Speak Now escrita por mialler


Capítulo 7
especial HALLOWEEN


Notas iniciais do capítulo

YOO, LEITORES AMADOS *-* bom, não me aguentei e fiz um EH, e está aí. Espero que gostem. Desculpem os erros de português!

eu fiz o especial halloween contendo vários fantasmas; é uma coisa leve, não se compara com outros EH, mas eu fiz esse pra aterrorizar os personagens de nove anos ^-^

dedicado a minha amiga Juuh Gonçalves ^-^



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O vento soprava forte pelas ruas escuras de Konora. Abóboras, fantasmas, monstros; todos falsos enfeitando as casa. Em uma em especial, uma escola, para ser mais expecífica, completamente bem enfeitada, Smooth Criminal ecoava pelo local e se misturava com a música das outras casas.

Seis crianças conversavam animadamente, algumas dançando. Em um canto, uma garotinha de apenas nove anos, com cabelos azulados e curtos e de olhos perolados usava uma fantasia de bruxa. Tinha uma sacola cheia de doces e ria com uma outra garota. Essa menina tinha também nove anos; usava o cabelo laranja preso em um rabo de cavalo com a franja solta. Estava fantasiada de zumbi — olheiras desenhadas com maquiagem preta, a boca desenhada como se estivesse custurada (assim como algumas partes do rosto ) e com maquiagem avermelhada fingindo ser sangue. A roupa aparentava ser suja e rasgada — e tinha nas mãos duas sacolas cheias de doces.

Em outro canto, uma garota de nove anos com cabelos róseos soltos, fantasiada múmia, reclama sobre qualquer coisa com um loiro da mesma idade, que trajava uma fantasia de fantasma. Perto deles, um garotinho ruivo, obrigado a ir fantasiado de Neko, como a garota loira ao seu lado.

A festa fora um fracasso; nenhuma criança aceitara o convite de ir para a escola na noite de Halloween. Depois de um tempo, nem mesmo os professores, diretores e coordenadores permaneceram.

— Por que eu estou aqui mesmo, Ino? — Perguntou o ruivo, encarando friamente a loira.

— Porque você me ama — Riu divertida e o puxou até as duas garotas perto dali. — Hina-chan, Misa-chan! Eu tive uma ideia — Sorriu.

— Qual? — Perguntaram as duas garotas juntas.

— Vamos jogar o jogo do copo? — Perguntou fazendo uma cara assustadora.

— Jogo do copo não funciona — A ruiva disse. — A gente pode jogar o jogo do compasso, eu já joguei.

— Tanto faz, qualquer um desses pra animar a festa! — Sorriu a loira.

— Ta bom, mas eu tenho um pouco de medo — Hinata se encolheu.

— Não tem porque, a gente faz com a luz acesa mesmo — Ino agarrou o braço do namorado e foi chamar Sakura e Naruto.

Chegou e avisou. Todos sentaram-se, fazendo uma roda. Hinata acendeu a luz e Misa fez o tabuleiro — pegando um papel e escrevendo um círculo com “sim” e “não” e pegou o compasso. A ponta do compasso ficou no papel, e Misa rodou a ponta que tem o grafiti.

— Posso participar? — O compasso parou no sim.

E assim fizeram. Todos puderam entrar, até mesmo Hinata, que enventada desculpas dizendo que tinha parado no meio e era para parar no não. Com a insistencia de Naruto, não se conteve e aceitou participar. Já tinha passado dez minutos, todos fazendo perguntas bobas, que paravam no sim ou no não. Gaara rodou o compasso e, com o jeito frio e indiferente, perguntou:

— Tem algum espírito aqui?

Foi o suficiente para Hinata se encolher e todos ali presentes se arrepiarem. O compasso rodou, rodou até parar no “sim”. O silêncio pairou. Ninguém se mecheu, apenas Misawo e Gaara não aparentavam medo e até chegaram a rir da situação. A luz piscou, piscou e apagou.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH — Ino, Sakura e Hinata gritaram aterrorizadas, com Naruto rodando no chão gritando junto.

— Por Kami-sama! — Gaara botou as mãos no rosto.

— Vamos procurar a caixa de força — Misa pegou uma lanterna do bolso e acendeu. — Vamos juntos, está bem?

Assentiram com a cabeça e todos levantaram. Os responsáveis por cuidar das crianças eram as empregadas da mansão Hyuuga, já que Hiashi, Neji e Hanabi saíram para buscar doces. Mas elas haviam saído pra passear um pouco, então estavam sozinhos. Caminharam, caminharam, a mansão parecia não ter fim, até Naruto, meio envergonhado, parou de andar.

— Ér, gente, estou com vontade de ir no banheiro — Sorriu amarelo.

— Não acredito! — Sakura disse.

— Está bem, vamos todos juntos — Misa disse procurando o banheiro.

— O QUE? — Naruto berrou.

— A luz está apagada! Nem que eu quisesse eu veria você no banheiro — Deu um tapa na própria testa.

— Está bem — Disse o loiro vencido. — Vamos logo, antes que eu faça nas calças.

Alguns risos ecoaram pela casa e todos caminharam um pouco, até encontrarem o banheiro. Naruto correu tateado as paredes até encontrar o vaso sanitário. O silêncio continuava, até Naruto dar a descarga e lavar as mãos.

— Hanako-san? — Misa perguntou ligando a luz.

— TA LOUCA? — Hinata se desesperava. — TAMO SEM LUZ E VOCÊ QUER CHAMAR UM ESPÍRITO DO BANHEIRO NO BANHEIRO?

— O que? Ah, sim! Eu vou chamar um espírito do banheiro na sala — Disse irônica.

Sou eu. Querem brincar comigo? — A voz fina e infantil chamou a atenção de todo mundo.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, É A HANAKO!

Misa e Gaara olhavam para todos os outros que corriam pra longe. Correrram para alcançá-los e encontraram todos parados observando um papelzinho no chão. Abriram passagem e examinaram a foto. Era uma moça muito bonita, sorrindo, e com a mão levantada, fazendo um “V” com dois dedos.

— É só uma foto, gente — Gaara olhou o terror nos olhos das outras crianças.

— Não é só uma foto — Hinata segurava o choro. — É AQUELA FOTO DAQUELA MULHER QUE MOSTRA DOIS DEDOS E VAI FAZER COM QUE A GENTE MORRA PRA QUANDO A PRÓXIMA VÍTIMA VER, TERÁ O NÚMERO DE MORTES CONTANDO NOS DEDOS!

E todos voltaram a berrar e a correr pelo grande colégio vazio. Gaara corria o mais rápido possível para poder acompanhar todo mundo, assim como a ruiva. Todos pararam numa janela, para poderem respirar um pouco.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH — A voz de Ino ecoou por toda a mansão.

— O que foi agora? — Misawo perguntou entediada botando as mãos na testa.

— Em frente à nossa escola, não tem um cruzamento? — Perguntou tremendo enquanto olhava para Hinata, que assentiu com a cabeça. — Conhecem a lenda da mulher do cruzamento? É a história de uma mulher que morreu atropelada por um táxi, e vaga pelo cruzamento. Então, o que é aquilo? — Apontou discretamente para o cruzamento, enquanto tremia.

Onde a loira apontava, havia o cruzamento. Nele, estava uma mulher vestida de branco, e seu corpo era azulado, esvoaçante. Hinata desmaiou, já cheia de toda aquela adrenalina. Naruto a pegou no colo, enquanto tremia e todos se voltaram para Gaara.

— Bom, acho melhor a gente achar logo essa caixa de força — Olhou para Hinata. — A única que saberia dizer onde está essa meleca era a Hyuuga, mas ela ta desmaiada. E agora? Ela que vivia vasculhando a escola...

— Sakura — Misa encarou as esmeraldas que transmetiam medo. — Você vive junto à Hina-chan, onde é a caixa de força?

Sakura pensou um pouco, sem deixar de tremer pelos acontecimentos da noite. Um sorriso amarelo se formou e o rosto ficou meio avermelhado, reparado por todos pela luz da lanterna que era direcionada na direção de seu rosto.

— Eu não lembro — Abaixou a cabeça. — Acho melhor esperarmos a Hinata acordar.

— Está bem — Disse Gaara. — Vou pegar água na cozinha. Vocês fiquem aqui.

O ruivo saiu do corredor onde as crianças estavam e foi buscar sua água ou algo para beber. Misa levantou-se, dizendo que iria no banheiro e era para todos continuarem no local. Hinata acordou, meio atordoada, e se levantou tremendo, ao ver que dois de seus colegas não estavam mais ali.

— Água e banheiro — Ino disse, parecendo ler os pensamentos da garota.

— Ah, sim — Sorriu fraco.

Um vento mais forte soprou, fazendo as quatro crianças se arrepiarem ainda mais. A única iluminação daquele corredor vinha de um poste da rua, e as vezes a lâmpada do mesmo piscava. E naquele momento, piscou violentamente, fazendo as crianças se abraçarem com medo. Um vulto negro passou, e as crianças forçaram o grito descer pela guela abaixo e não soltar nenhum som. Viram duas luzes vermelhas no finalzinho do extenso corredor. Cada vez mais perto. Quando a coisa chegou numa distância considerável e que dava para as crianças verem o que era, o grito aterrorizante ecoou por toda a rua.

— O FANTASMA DAS CRIANÇAS! FUJAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM — Naruto berrou, enquanto subia, atrapalhadamente, as escadas que levava para o segundo andar, seguido das três garotas.

Além de ter uma aparência assustadora e poder voar, carregava consigo uma foice gigantesca, na visão das crianças. Uma correria sem fim, gritos, lágrimas, tudo misturado. Parecia que aquele fantasma estava disposto a ir até o fim com aqueles pirralhos fantasiados.

Entraram numa sala e ficaram lá, sem fazer nenhum barulho. Sakura olhou pelo buraco da fechadura, procurando o monstro. Alguém sussurrou algo parecido com “Ele está aí?” e a rosada respondeu com um não, feito pelo movimento do dedo indicador. O silêncio parecia não ter fim. Olhou para os amigos, que a fitavam aterrorizados. Voltou seu olhar para a fechadura e viu algo preto tapando a visão. Forçou um pouco mais a vista e do nada, apareceu o orbe avermelhado do fantasma.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — Ela berrou e abriu a porta, correndo com os amigos indo atrás.

Já rezavam alto, pedindo a Kami-sama para saírem vivos daquele Halloween macabro. A pele alva do braço esquerdo da Hyuuga fora cortada pela foice afiada do monstro. O sangue começara a escorrer, e a dona dos orbes perolados levou a mão até o ferimento, enquanto descia as escadas rapidamente.

Se jogaram em cômodo, sem saber qual era; enquanto movidos pelo terror, aquela não seria a maior de todas as preocupações. Ino rasgou um pedaço da blusa e enlaçou o ferimento da amiga de cabelos azuis com o pano. Sakura procurava saber qual lugar estavam e Naruto chorava silenciosamente para não deixar que as amigas o verem.

Passos ecoaram pelo quarto onde estavam, e voltaram a ficar grudados, com medo. As lágrimas caíam livremente pelos rostos infantis daquelas crianças. A maçaneta girou, e a respiração de todos do cômodo fora segurada. O monstro apareceu, rindo agora. Quando iria cordar os pescoços dos pequninos, a porta fora aberta violentamente, surgindo duas crianças visivelmente irritadas.

— Onde vocês estavam? — Gaara e Misa falaram juntos, com uma cara demoníaca.

Naruto explicou detalhadamente, desde o momento que os dois saíram até o momento que reapareceram na sala. Contou que o fantasma o perseguia, machura a Hinata e que estava disposto à matar todos ali.

— Fantasma das Crianças? — O ruivo perguntou meio confuso.

— Você não conhece? — Ino perguntou em um canto da sala. — É um fantasma que persegue crianças que têm medo. Ele desapareceu quando vocês dois chegaram, pois vocês não têm medo, diferente de nós. Ele não aparece para crianças que não acreditam e para adultos.

— Tudo o que precisamos é ficar juntos — Naruto sorriu.

— É, Naruto-kun está certo — Hinata sorriu fraco. — Mas onde estamos mesmo?

Sakura pegou a lanterna das mãos da amiga ruiva e usou a luz para procurar alguma coisa que indicasse onde estavam. Um piano preto no canto da sala.

— Sala de música.

O vento sorprou forte, balançando a janela de vidro. O piano, que ainda estava sob a luz da lanterna segurada por Sakura, começou a se mecher. Uma figura fantasmagórica se formou sentado ao banco.

— É O FANTASMA DE BEETHOVEN! — Gritou Hinata começando a correr. — Vamos sair, antes que ele comece a tocar Für Elise!

Novamente a correria começou. Os gritos eram ignorados pelas pessoas de fora, achando que era apenas uma brincadeira de Halloween feita pelas crianças travessas daquela escola. Sem perceberem, estavam cercados dos mesmos fantasmas que os perseguiram durante a noite. Até mesmo Hanako, que aparentemente não queria fazer mal algum. Um raio iluminou por alguns segundos a sala. Os fantasmas estavam chegando perto o suficiente para mataram as pobres crianças.

— Crianças — Uma voz doce chamou. — Vamos pra casa? Acho que já ficaram tempo o suficiente.

Os olhares dos pirralhos amendrontados se voltaram para uma das empregadas dos Hyuugas. Hinata olhou para trás, mas os fantasmas simplesmente haviam desaparecido. Nada ali parecia fora do comum, até as luzes haviam voltado à funcionar. Thriller começara a tocar no aparelho de som que ligado devido a volta da luz.

As empregadas ajudaram a desligar e a arrumar a bagunça feita no pátio. Naruto já jurara que nunca mais botaria os pés naquela escola; numa noite uns dez fantasmas haviam o perseguido, imagina em um ano todo, já que provavelmente ficaria de castigo depois das aulas?

Perto dali, uma voz grossa e aterrorizante ria, enquanto estava andando em sua motocicleta. Andava pelas ruas desertas indo em direção ao mar.

— E é isso o que acontece no Halloween, crianças — Riu ainda mais alto. — Mas eles ainda não viram que realmente importa. Ainda não viram o Motoqueiro Sem Cabeça — Disse desaparecendo no mar, sem sua cabeça.

Reza a lenda que o Motoqueiro Sem Cabeça aparece no aniversário de sua morte e no Halloween, procurando alguém para lhe arrancar a cabeça e fazê-la sua. Quem o ver sem algo protegendo o pescoço, terá a cabeça arrancada. Então, cuidado!


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Notas finais do capítulo

achei kawaii fazer o EH com os personagens crianças, afinal, eu não acho que eles adultos iriam passar tantas coisas como passaram quando crianças.
todas as lendas que contém nessa história realmente existem, sendo usadas mais no Japão.
kisses :*

— as lendas contidas aqui nesse EH: Hanako, ( sobre a foto eu não lembro, mas já me contaram ), O fantasma das Estradas, O Fantasma das Crianças, Fantasma de Beethoven e Motoqueiro Sem Cabeça.



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