Broken escrita por broken_heartedg


Capítulo 23
That Moment


Notas iniciais do capítulo

Meio ano depois, aqui estou eu :D Peço mil desculpas pela demora t-t Com o inicio das aulas e tudo o mais tá ficando meio difícil entrar no PC, então nao consegui atualizar muito bem. Mas vou tentar retomar o ritmo de antes :D Bom, esse capitulo ficou meio "song-fic". Tentei fazer da melhor maneira que pude, não sei se vao gostar (: Depois mandem um review dizendo o que acharam :D Agora chega de enrolação e vamos ao que interessa x-x'



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            O som de Miami Bitch já ressoava em meus ouvidos enquanto eu – junto de Ashley, Livie e Lindsay – me aproximava do local da festa de aniversário de Jenna. Ela havia reservado uma boate e pessoas já dançavam perto da porta. Reconheci algumas, por estudarem na minha antiga escola.

            - Wow – Livie comemorou, se remexendo de acordo com o som – Amo essa musica! – e começou a tentar cantar o refrão, sem sucesso.

            - Ei, Livie, canta bem hein? – Ashley provocou. Livie olhou pra ela e pronunciou um “shiu” enquanto ria.

            Lindsay deu alguns passos a nossa frente e se inclinou para espiar pela entrada.

            - Hm. O lugar tá super bonito, com várias pessoas. Deve ter um bolo bom, então – murmurou mais para si mesma do que para a gente.

            Dei uma risada. A gula de Lindsay sempre falava mais alto.

            - Que bolo o que! Já tá pensando nisso? – brinquei. Lindsay deu de ombros e começou a avançar. Apertei o passo para alcançá-la. Ashley e Livie ficaram para trás, cumprimentando algumas pessoas. Eu já preferia ignorar meus conhecidos de uma vez.

            Entrei no lugar e subitamente fui cegada por várias luzes coloridas que atingiram meus olhos. Quando me acostumei com a claridade, pude perceber a decoração.

            Sabem aquelas festas de riquinhos, que se vê nas TVs e tudo o mais? Pois é, parecia que eu estava em uma.

            As paredes eram roxas, mas estavam parecendo mais pretas com as luzes apagadas. Apesar disso, os holofotes coloridos – azul, verde, vermelho e amarelo – e algumas pequenas luminárias pregadas nas paredes iluminavam a maior parte do local. Várias cadeirinhas almofadadas vermelhas estavam espalhadas pelo lugar, e haviam alguns sofás brancos também. Um DJ em uma plataforma mais elevada animava a festa, e no meio de tudo isso tinha uma grande pista de dança, com direito a um globo de cristal refletindo luzes.

            Senti meu queixo caindo diante das iluminações e tudo o mais. Como resultado, pensei que talvez o presente que eu havia comprado não era exatamente ao nível de uma festa como aquelas.

            Mas então pensei “foda-se”, e continuei de boa.

            Quando me acostumei com o lugar, olhei em volta à procura de Lindsay. Onde essa garota estava?

            Não demorei muito para encontrá-la debruçada em cima da mesa de doces. Bufei e fui pisando firme até lá.

            - Dá pra se segurar um pouco? – puxei-a pelas costas da jaqueta preta, fazendo-a derrubar um brigadeiro. Ela seguiu a trajetória da queda até o chão e então berrou para mim:

            - AH! Olha o que você fez! – e indicou o doce caído. Seu olhar era de pena. Revirei os olhos.

            - Tem milhares de brigadeiros ali, se você não percebeu. – apontei para a grande quantidade de bandejas com doces, e me inclinei para segurar seu braço a tempo, impedindo que ela pegasse um deles – Mas você não vai comer agora.

            Ela se desvencilhou da minha mão e virou-se para mim.
            - Por que não?!

            - Porque eu me importo com a sua saúde – sorri.
            - Sério? – ela arregalou os olhos.

            - Obvio que não. Só não quero que pensem que minha amiga é mais esfomeada do que aparenta – dei de ombros, e Lindsay semicerrou os olhos – Agora vamos sair daqui de perto.

            Empurrei ela para longe da mesa de doces e vi Ashley e Livie entrando na festa.

            - WOW – pude ouvir as duas exclamando, juntas. Lindsay e eu  fomos até elas.

            - Caramba! – Livie disse, passando os olhos pelo lugar.

            - AH, que legal! – Os olhos de Ashley brilhavam enquanto ela visualizava o local também.

            Assenti para elas, concordando, e Lindsay considerou:
            - É, não é tão feio. E os doces não são dos piores, também...

            Ashley bufou para ela e então alguém a puxou pelo braço.
            - E aí! – gritou Carter, enquanto segurava-a. Ashley revirou os olhos e se soltou do aperto, rindo.

            - A Jenna se superou, hein? – Drake comentou, chegando perto de nós. Concordei, comentando que tinha achado o lugar lindo.

            - Que lugar chique – Clark comentou, e eu virei para olhar para ele. Seu cabelo estava desgrenhado, como sempre, e ele vestia uma camisa preta com uma calça jeans e um tênis da Adidas. Sorri para ele.

            Seguimos para um lugar com sete cadeiras, agrupadas em forma de circulo, com uma pequena mesa branca no meio, e nos aconchegamos lá. Segundos depois, um garçom veio nos servir salgadinhos. Agradeci e comecei a comer um.

            - Será que tem alguma gatinha aqui que me interesse? – Drake perguntou, passando os olhos pela pista de dança. Livie riu.

            - Bom, o difícil é achar uma que se interesse por você – ela brincou, e todos riram – menos Drake, que jogou algumas migalhas de seu salgadinho nela.

            Fomos interrompidos por uma voz vinda de longe, gritando “Ashley”. Segundos depois, Jenna apareceu e pulou em cima da mesma, abraçando-a.

            - Ei! Parabéns! – Ashley saudou, segurando-a. Jenna sorriu. Era incrível como essa garota ficava alterada perto de Ashley. Deviam ser bem amigas mesmo. 

            - Obrigada, Ash – agradeceu, usando o apelido dela.
            - JENNA! – Clark gritou – PARABÉNS!

            Jenna riu, agradecendo. Aproveitamos e desejamos felicidades também.

            - Então, Jenna... – Carter começou, apoiando a perna em um dos joelhos – A Mary Stronp por acaso está aqui?

            Trinquei o maxilar. Até lá esse nome me atormentava. Não sabendo de meus problemas, Jenna sorriu e respondeu:

            - Sim. Está bem ali – e apontou para um grupo de garotas não muito longe. Segui com o olhar e vi Mary – que vestia uma saia preta e uma blusa branca - no mesmo instante que ela viu Clark. Ela parou o que estava fazendo e começou a acenar histericamente para ele. Clark acenou de volta, meio sem jeito.

            Desviei o olhar e me concentrei em minhas sandálias pretas.
            - Hein, Clark? – Jenna começou, e eu voltei minha atenção para ela – Soube que vocês estão se reconciliando...

            Subitamente, senti um tremor em meu peito. Virei para encarar Clark, com uma pontada de desespero crescendo dentro de mim.

            - Bem... Voltamos a nos falar... – ele respondeu, meio hesitante e constrangido. Algo me dizia que eles não haviam voltado apenas a se “falar”. Já comecei a pensar o pior.

            E, pela segunda vez, comecei a sentir como se o mundo estivesse desabando. Como eles podiam estar juntos de novo? Logo quando eu tinha pensado que estava tudo acabado!

            Então a verdade me voltou à tona novamente: Eu e ele não iríamos ficar juntos de modo algum. Eu não devia ligar para isso.

            Mas eu não conseguia. Não conseguia encarar o fato de que eu e ele não teríamos nossa chance. Não conseguia entender que Clark já tinha outro alguém e que eu devia desencanar e procurar outra pessoa.

            - Vocês estão juntos? De novo?! – Ashley perguntou, mordendo o lábio inferior. Ela lançou um olhar preocupado para mim. Dei-lhe um sorriso falso, tentando fingir que estava bem. Não queria que ela se preocupasse comigo. 

            - É... Não exatamente, também. Já ficamos, mas... – Clark falava, hesitante. Drake – que não percebia meu estado – provocou:
            - HMMM, Clark.

            Carter entrou na brincadeira, enquanto Ashley, Livie e Lindsay se viraram para mim. Movi a boca em um “estou bem”, tentando tranqüilizá-las.

            Livie prensou os lábios, e então sua atenção se desviou para duas garotas que começaram a gritar seu nome.

             - Bonnie? Melanie? – Livie murmurou mais para si mesma, e quando confirmou que eram as mesmas, levantou a voz: - OOOIII! – Ela saiu correndo, com os saltos de sua bota batendo no chão, e foi de encontro às garotas – Vocês por aqui? – pude ouvir ela falar. Deviam ser suas amigas.

            - Vou cumprimentar os outros convidados, ok? – Jenna avisou, e então saiu com seu vestido preto.

            - Cadê os salgadinhos? – Carter começou a olhar em volta. Lindsay avisou que ia ao banheiro e levantou.

            Ashley esperou ela se afastar até o banheiro – que na verdade era a mesa de doces – e se virou para Carter.

            - Como você saiu ileso da história do chiclete?
            Carter suspirou.

            - Nem me fale. O pessoal começou a me zoar, dizendo que eu era um mendigo enquanto pedia 25 centavos. Mas no fim eu consegui, gatinha! – e lhe lanço uma piscadela. Ashley deu um olhar mortal e eu segurei a risada, assim como os outros ali. Carter suspirou, mas continuou: - A Lindsay é um demônio.

            Ashley riu e tirou sua jaqueta, deixando a mostra sua blusa preta de alças. Ela também estava com uma calça jeans clara e uma sandália escura com um salto pequeno. Dobrou a jaqueta para colocar em cima da cadeira de Lindsay e então fixou o olhar em algo. Ela abriu a boca para me perguntar:

            - Aquele é o Joey?
            Olhei na mesma direção e vi um garoto que havia estudado comigo no ano passado.

            - É – confirmei – Vocês se conhecem? – perguntei, ignorando os sussurros preocupados de Carter para Drake, perguntando “Quem é Joey?”. 

            - Claro! – ela respondeu, se levantando – Estudei com ele por um grande tempo. Vou lá cumprimentar. EI, JOEY! – gritou, e o garoto de boné e cabelo bagunçado olhou-a. O reconhecimento passou por seus olhos e ele deu outro grito, chamando-a. Havia um garoto que aparentava ter nossa idade junto com ele, de cabelos pretos e olhos verdes. Ashley foi até lá e começou a conversar com os dois.

            Drake aproveitou e levantou-se também.
            - Vou catar uma mina – declarou.

            Eu ri:
            - Essa expressão “catar uma mina” é tão boba.

            - Deixe a expressão em paz – Drake brincou e chamou Carter pra ir junto.

            - Vem, Carter. Vamos ver se você desencalha, nem que seja com uma baranga.

            Carter fez cara de nojo.

            - Que baranga o que! – reclamou, mas foi atrás de Drake.

            Ficamos apenas eu e Clark, que estava estranhamente quieto. Senti o clima se tornar mais tenso. Eu não conseguia criar coragem para olhá-lo e ele, de algum modo, parecia estar com o mesmo problema.

            - É... Festa legal, não é? – ele falou, tentando acabar com o silencio. Dei um sorrisinho e assenti.

            - É.

            E ficamos de novo em silencio.
            Uma voz esganiçada começou a gritar “Clark”. Segui o som e vi Mary Stronp, balançando os braços acima da cabeça e fazendo sinal para que ele fosse até ela.

            - Eh... – Clark prensou os lábios e desviou os olhos dela, fingindo que não via.

            Sorri de lado para ele, mesmo aparentando ser um sorriso falso.
            - Clark! – Mary berrava.

            Tentei ignorar aquela voz.
            - Depois – ele respondeu para ela, que balançou a cabeça em “não”.

            - Vem aqui, amor! – ela chamava.
            Amor. Trinquei os dentes. A palavra me parecia um tanto irritante agora.

            - Clark! – berrou.
            Suspirei.

            - Por que você não vai lá com ela? – falei sem pensar, mas não me arrependi – Você não a ama tanto? – Meu tom era grosso.

            Clark voltou a atenção para mim.
            - O que você quer dizer com isso?

            Dei de ombros.

            - Vocês não estão juntos? Esperava que você tratasse melhor sua querida namoradinha.

            Ele franziu a testa.
            - Ela não é minha namorada!

            Suspirei novamente. Aquela dor em meu peito estava crescendo ainda mais. Eu sentia a necessidade de dizer tudo o que estava entalado em minha garganta por tanto tempo.

            A musica “Need You Now” começou a tocar naquele exato momento e sua melodia encheu meus ouvidos. Subitamente, eu senti um apoio para falar tudo. /N.A : botem need you now pra tocar o/ http://www.youtube.com/watch?v=1OfsZyYPLoI

Memórias perfeitas
Espalhadas por todo o chão
Alcançando o telefone porque
Eu não consigo lutar mais
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente
Para mim isso acontece o tempo todo


            - E daí? Vai lá. É assim que você trata as meninas que gostam de você? Ignorando elas? – Então arregalei ironicamente os olhos – Ah, me esqueci. É assim mesmo que você trata. Experiência própria – lancei-lhe um sorriso sarcástico, sem tentar esconder minha tristeza.

            - O que você queria que eu fizesse? Você sempre saiu por aí, dizendo que eu era um idiota. Eu sempre soube, mesmo que você pensasse que não. Mas mesmo assim não disse nada! Eu levei isso comigo, sempre achando que você realmente pensava isso. Esperava que eu te abraçasse, e dissesse que te amo também? – Ele me olhou de cima a baixo – Que amor você passou para mim?
           
São 1:15
Estou completamente só e preciso de você agora
Disse que eu não viria
Mas perdi todo o controle e preciso de você agora
E não sei como sobreviver
Só preciso de você agora
   

            - Esperava tudo de você, menos o que realmente fez. Nem olhou mais na minha cara! Parecia que fugia de mim.

            - Não fugi de você! Eu... nunca fui de falar muito com você na escola... – ele tentou se defender e arrumar desculpas. Mas percebi que até ele estava perdido enquanto procurava algo para dizer. Balancei a cabeça. Como nunca falava?

            - Vai dizer que encarou tudo normalmente? Agora vai me dizer, também, que não me bloqueou no MSN nem nada do tipo?

            Clark juntou as sobrancelhas.
            - Eu não entrei!
           
Outra dose de uísque
Não consigo parar de olhar para a porta
Desejando que você entrasse arrebentando
Da maneira que fazia antes
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente
Para mim isso acontece o tempo todo

           
            Balancei a cabeça, a raiva crescendo dentro de mim.

            - Você não pensa nos sentimentos dos outros. Só pensa em você mesmo e na sua reputação de merda. Não deve nem ter parado para pensar em como eu me sentia em relação a tudo isso.

            - Você não sabe de nada – ele levantou a voz, ficando irritado. Mary Stronp ainda gritava. Clark virou-se em sua direção - Pare, porra! Não tá vendo que eu to ocupado? - Ela ficou quieta na hora, assustada. Clark se voltou para mim. 

            Suspirei.

            - Sabe, eu realmente achei que você fosse legal. Mas me decepcionei. Você é uma pessoa totalmente esnobe e metida quando se trata de se achar para seus amigos e passar uma boa imagem – Fiz uma pausa, e então disse: - Não sei como pude me apaixonar por alguém como você – E era a mais pura verdade.  

           
São 1:15
Estou um pouco bêbado
E eu preciso de você agora
Disse que não ia ligar
Mas perdi todo o controle e preciso de você agora
E não sei como sobreviver
Eu só preciso de você agora

           
- Agora vem botar a culpa em mim por não termos dado certo? – ele fez uma pausa, hesitante, e então desviou o olhar – Eu... já senti algo por você.

            Nem preciso dizer que meu coração começou a pular loucamente em meu peito quando ouvi aquilo. Levantei o olhar para ele, sentindo uma ponta de esperança.

            - Mas você sempre aparentou me odiar tanto que eu até achei que fosse besteira! – ele completou, e essas palavras acabaram comigo.

            - T-Tudo bem... Não sinto mais nada por você também. Então é isso. Eu é que sou a errada aqui – murmurei – Você é que está sempre certo.

            - Devia ter pensado em me tratar melhor, se queria algo.

            - Ok, eu já entendi – gritei, não agüentando mais aquela conversa – Acabamos aqui então, sem amizade nem nada – E então me encolhi na poltrona, abaixando o olhar para não ver seu rosto novamente. Eu esperava que ele se levantasse e me deixasse de novo. Eu sabia que esse simples movimento acabaria comigo. Se bem que algo desse tipo não seria nada comparado ao que eu já havia sentido.         

           
                Oh ohhh...
                       
            
Mas então Clark suspirou. Foi um suspiro doloroso.
            
- Não dá – ele falou baixo, cansado.

             Levantei meus olhos e encontrei-o sentado novamente, com a cabeça em uma das mãos.

             - Não dá o que?
             Ele suspirou, e eu repeti.
             - O que?

             Clark levantou a cabeça e seu olhar encontrou o meu. Aqueles olhos castanho-amendoados que sempre me tiravam o ar. 

              - Não dá – ele sussurrou de novo e se inclinou levemente para mais perto de mim. Só aquela proximidade fez meu rosto corar .

              - Não consigo parar de falar com você – ele murmurou suavemente, enquanto ia se inclinando mais e mais. Seu hálito que já batia em meu rosto era quente – Simplesmente... Não quero. Apesar de tudo, Zoey... – ele dizia suavemente, e abaixou o olhar - Quando eu estou perto de você, sei que eu não preciso esconder quem eu sou realmente. É estranho... Eu tentei me afastar, mas... – Ele fez uma pausa, hesitante, como se não soubesse como continuar – Eu não entendo o que é isso. Por que com você? Por que com você?

             
- O que...? murmurei. Percebi que ele ficou embaraçado, e então começou a se afastar, murmurando um “esquece”, mas eu segurei sua mão e ele parou. Seu olhar voltou a encontrar o meu. Suspirei e tomei o ar.

              - Clark... – comecei, e o brilho do seu olhar agrupava várias emoções. Raiva, confusão, esperança... – Eu ainda te amo.
           
Sim, eu prefiro me magoar do que não sentir nada
São 1:15
Estou completamente só e preciso de você agora
Eu disse que não ligaria
Mas estou um pouco bêbado e preciso de você agora
E não sei como sobreviver
Eu só preciso de você agora
Eu só preciso de você agora
Oh, amor, eu preciso de você agora...
             
             
E então eu não conseguia pensar em mais nada. O batimento do meu coração e a sensação de sua respiração misturada com a minha haviam tomado conta de minha mente. Nossos rostos estavam a centímetros de distancia, e eu os presenciei se aproximando cada vez mais. Meus olhos se fecharam lentamente, junto com os dele, e eu podia sentir seu calor me confortando. Nossos lábios se encostaram, lenta e suavemente. Eu podia até sentir seu coração agitado. O meu não estava tão diferente. Senti sua mão subindo pelas minhas costas e parar na minha nuca, firmando-a. Clark pediu passagem, pronto pra aprofundar o beijo. O momento perfeito, com ele...

              - Zoey?             

              Mas quando ouvi aquela voz, senti como se toda a alegria houvesse acabado. Subitamente, me separei de Clark e segui o som com o olhar, assustada e chocada, até me deparar com um sorriso que faria qualquer garota sonhar. Não pude acreditar no que estava acontecendo. Só consegui sussurrar o nome da pessoa que eu menos esperava encontrar novamente em minha vida:

                - N-Nick?


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Notas finais do capítulo

TCHANANANAM. Minha tentativa de song-fic deve ter sido meio fail, mas tudo bem x-x' Personagem novo na historia :D Quer dizer, "novo" em partes, porque eu já citei ele em algum capitulo anterior. E o que esse Nick trará à historia? KAPSKSOA' Veremos :D