Hereditary escrita por almightymag


Capítulo 2
Almost there


Notas iniciais do capítulo

Estou insegura >.< Juuuro! Sério!!! DE VERDADE! É poorque eu estou mais acostumada a escrever livros, então os capítulos não são menos de seis páginas. Só que para o Nyah! eu resolvi escrever um capítulo... pequeno(?), resumido(?), sem enchimento de linguiça, ou detalhes mínimos que podem ser facilmente ignorados, e até mesmo uma "conversa furada". Estou apenas escrevendo os fatos importantes que levam a alguma coisa, mas não sei se isso está dando certo >.< Por favor, eu PRECISO das reviews de vocês *----*



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– Jasen, pára! – gritei enquanto ele abraçava minhas pernas e me erguia do chão fazendo com que meu corpo caísse sobre seu ombro largo. Ele gargalhava – Jasen, me põe no chão agora!

Ok, eu também estava rindo. A despeito de estar com um cansaço infernal e com o meu típico mau-humor matinal.

Jasen já havia saído do meu quarto e agora estava descendo as escadas. Eu socava as suas costas e balançava minhas pernas, meus pés batiam no seu abdômen, queria eu se fosse um pouco mais abaixo, ele me colocaria no chão em menos de um segundo. Apesar de tudo ele parecia não sentir nada, eu também havia acabado de acordar, estava sonolenta e sem forças o suficiente para ferir moscas, que dirá o meu irmão.

Eu desisti de agredi-lo enquanto ele atravessava a sala de estar. Finalmente a cozinha.

– Aqui está a Cinderela! – anunciou Jasen para Polleni, nossa empregada que estava lavando a louça do café, enquanto me colocava no chão.

Polleni riu.

– É Bela Adormecida seu idiota! – disse para Jasen. – E bom dia Poll. – Abri a geladeira.

– Bom dia. Está tudo sobre a mesa, Zoey.

Eu olhei para a mesa que estava farta de pães, frutas, sucos, leite... E sorri. Meu nível de sonolência estava tão alto que eu não vi, juro que não vi, a mesa ali. Eu me sentei e comi tudo que meu estomago me permitiu. Afinal, Jasen me acordou, ou melhor, me jogou da cama cedo hoje porque teríamos treinamento de dengen com o papai no caramanchão, e eu queria adquirir o máximo de energia que eu pudesse.

Jasen sempre foi melhor que eu em... na maioria as coisas. Já eu sou meio que a ovelha negra da família. Não estava me preparando apenas fisicamente, mas também psicologicamente para ouvir papai dizer Você não foi tão bem quanto seu irmão. Parabéns Jasen, estou orgulhoso de você!  e logo depois me lançar um olhar de desaprovação. Embora eu realmente ame meu irmão, isso me incomoda muito. Poderia dar a desculpa de que ele é três anos mais velho que eu, no entanto mais forte que eu e mais experiente. Mas meu irmão aprendeu a controlar o dengen aos oito anos! Vou completar 15 e ainda não sei como fazer essa merda direito! 

Por isso eu gastava todo o meu tempo livre para treinar sozinha, passava noite adentro no caramanchão, todas as noites, e durante semana era insuportável ter de acordar cedo para ir para escola. 

Sabia todos os movimentos, só precisava me concentrar mais. “Domine seus chakras”, dizia papai, e repetia, e repetia, “Você não está fazendo direito, Zoey”, e repetia, e repetia. Todas as suas críticas latejavam em minha cabeça enquanto eu tentava fazer isso sozinha.

Eu ia conseguir.

Algumas faíscas saíram da palma de minha mão.

Mas foi só isso. Algumas faíscas. Eu abaixei as mãos frustrada.

– Você chegou bem perto – ouvi a voz masculina e familiar falar atrás de mim.

Eu me virei e lá estava Jasen encostado em uma pilastra de braços cruzados, usando um casaco largo de moletom, e uma calça jeans surrada. Parecia que estava ali já há um bom tempo.

– Você se deixa levar pela ligeira felicidade quando vê as primeiras faíscas saírem de suas mãos – disse ele sorrindo – Você precisa ambicionar.

Eu franzi o cenho, senti na mesma hora um “como assim?” brotar na minha testa.

– Com o dengen você não vai até o seu limite, você tem que querer mais do que pode. 

Eu achava aquilo impossível!

– Mas... Jasen...

– É como abrir uma conserva, você precisa fazer bastante força no início, depois fica fácil de abrir. Você nunca abriu a sua conserva, Zo.

Ele deixou essas palavras pairando no ar. Seus olhos negros me encaravam curiosamente, seus lábios esbossavam um sorriso tênue.

– Agora, vamos entrar?

Assenti devagar e fui até ele. Jasen ergueu um braço e passou por sobre meu ombro. Eu não sabia que a noite estava tão fria até sentir o calor de seu meio-abraço. Levei meus braços para envolta de sua cintura e ele aninhou um pouco mais.


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Notas finais do capítulo

Se chegou até aqui é porque leu alguma coisa, então... rola ou num rola :9 kkkkkk' review, né? *o*



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