Os Marotos e os Mistérios de Hogwarts escrita por daghda


Capítulo 15
recepção surpreendente.


Notas iniciais do capítulo

os marotos enfim encontraram o que tanto procuravam,e sabiam que tinham certas providências a tomar e uma importante satisfação a dar. Ainda atordoados por todas as experiências incomuns que tiveram no decorrer da madrugada, conseguem ter sobriedade para traçarem passo a passo o que deveriam fazer, mas tem uma outra surpresinha...



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_Realmente, devemos levar isso para o diretor Dumbledore, mas antes temos que nos preocupar em como sair daqui, se a porta vai ou não estar trancada, se encontraremos algum obstáculo, como Filch, por exemplo, no caminho. Então pessoal, é melhor vestirmos as capas de invisibilidade de novo.

_Você está maluco Tiago? – disse, divertido, Sirius - Nós já estamos com nossas capas. Pare de olhar para os espelhos por um minuto e vai ver que apesar de eles estarem nos refletindo e dos fundadores nos ter visto, nunca chegamos a tirá-las.

Muito sem graça, Pontas admite ter se distraído com os espelhos e propõe então que eles se apressem, mas no fundo ele sabia que tinha no mínimo três motivos para estar desatento e meio atordoado. E todos os três motivos vieram dos espelhos. Afinal eles viram o desejo mais profundo de seus corações e também do coração dos outros, e isso incluía o casamento dele com Lílian e o casamento do Frank e da Alice. Era sensacional, e mesmo que, depois da clara explicação sobre o funcionamento do espelho, ele compreendesse que o espelho mostrasse um desejo profundo do coração e não um futuro real, decidira e estava firmemente disposto a fazer o que ele vira acontecer. Já o segundo espelho mostrou o ataque vitorioso de Voldemort, e isso significava que este era o maior medo que os seis amigos compartilhavam. E mais uma vez ele tomava para si a decisão de nunca permitir que isso chegue a acontecer. Já aquela pequena caixinha que ele carregava no bolso, que fora minutos atrás do tamanho de uma mala de viagem, e que fora entregue em suas mão diretamente das mãos dos seis fundadores de Hogwarts, era o que mais gerava questionamentos. E estes questionamentos aumentavam a cada passo que ele dava se distanciando aos poucos dos fabulosos espelhos.

Então os fundadores eram na verdade seis, mas então porque só existem quatro casas? Tudo bem que dois deles eram irmãos gêmeos, mas então ao menos mais uma casa tinha que existir não?! Ao menos a casa de Dumbledore. Merlin! Como pode conversar com aqueles dois bruxos que esbanjavam sabedoria, com aqueles olhos azuis, com aquelas barbas e cabelos extremamente brancos e não liga-los ao atual diretor de Hogwarts? Claro que ele notara de cara a semelhança e, claro novamente, ele racionalizara que era o mesmo sobrenome e provavelmente eram ancestrais do Professor, mas então tudo isso significava que atualmente Hogwarts estava sendo dirigida por ninguém menos do que o sucessor de Hector e Merlin Hogwarts Dumbledore, e mais. Que Hogwarts carregava o penúltimo nome da família ancestral de Dumbledore.

Quantas descobertas e quantos questionamentos giravam agora em redemoinhos em sua mente. Notara enfim que estavam andando bem lentamente, mas sem nenhuma cautela, e que assim como ele, os outros marotos estavam devaneando, envoltos em questionamentos e estupefação.

Sabia que na qualidade de Presidente da Sociedade dos Marotos de Hogwarts, e talvez ainda mais, na qualidade que ele instintivamente assumira de líder nessa aventura, (não essa palavra é demasiado fraca para o intento que acabavam de realizar, missão se aplica melhor) precisava por um fim aos devaneios. Olhou discreta e rapidamente para o relógio que ganhara em decorrência ao seu aniversário de dezessete anos, e disse em um tom de voz levemente alterado para não correr o risco de não ser ouvido:

_Faltam agora quinze minutos para as cinco horas da madrugada. Eu sugestiono que a gente vá até a sala precisa e deixe lá a caixa que ganhamos. Não discutiremos muito hoje sobre isso porque não é o momento. Temos providências urgentes a tomar. Depois tomaremos mais uma dose da poção de restauração que nossas marotas fizeram e depois iremos até Dumbledore.

_Mas não levaremos a caixa com as relíquias para Dumbledore examinar?

_Não. Faremos diferente, corujão. Levaremos Dumbledore até a sala precisa e o mostraremos tudo lá. Definitivamente será mais seguro.

_E se ele não puder nos acompanhar?

_Isso não será problema, Aluado, se nós não nos demorarmos a busca-lo. Claro que é de se supor que em plenas cinco horas da manhã o Diretor esteja dormindo sua mais agradável parcela do sono, mas conhecendo Dumbledore como nós conhecemos, sabemos que a essa hora ele está andando de um lado para o outro em seu gabinete com mais da metade da história que temos pra contar adivinhada.

_Verdade – disse Lily, enquanto todos os outros davam risadinhas.

_Mas agora é melhor caminharmos mais atenta e rapidamente, e rezarmos para a porta ali adiante não se ter trancado definitivamente nos deixando aqui presos para sempre.

_Nesse caso abrimos a caixa de Hector, pegamos a espada de Griffindor e derrubamos a porta. Seria incrível experimentar uma das relíquias agora, não acha?

_Claro Almofadinhas, mais incrível ainda acordar toda a escola, principalmente os alunos da Lufa-lufa, para virem testemunhar a façanha.

_Nossa, Pontas, achei que estava curioso também.

_Claro que estou, mas não se esqueça das insistentes orientações de Dumbledore quanto à discrição.

E quando se depararam com a porta fechada diante dos seis, eles novamente permitiram que o silêncio inquisidor se restabelecesse por vários minutos até que Lupin se adiantou aos outros, e disse bem sucedido, pela segunda vez naquela madrugada, “inclinoroto”, ao que se seguiu o mesmo ruído de porta se destravando, movendo-se lentamente e deixando o caminho livre para seis alunos totalmente invisíveis passarem.

Caminharam o mais rápida e silenciosamente que puderam, conseguiram não se sentir tentados a invadir mais nenhuma sala comunal, nem vasculhar mais nenhum recanto de Hogwarts. Foram direto para diante da parede do sétimo andar. Sem muita demora estavam todos dentro da sala precisa, mas esta se comportou de maneira diferente das outras vezes. Estava completamente diferente do que eles realmente desejaram. Estava totalmente enfeitada com seis bandeiras, de seis colorações diferentes, contendo seis animais: serpente, texugo, águia, leão, fênix e unicórnio. Havia uma mesa repleta de comida e bebidas das mais variadas, o que fez os seis companheiros perceberem a fome que sentiam. Mais adiante havia um armário com cadeado e uma pequena mesinha ao lado contendo sete chaves idênticas. E logo, da extremidade oposta à sala que estava inclusive um pouco maior que o habitual, surgia sorridente e aplaudindo diante deles, ninguém menos do que Alvo Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.... muita coisa ainda vai acontecer nesses ultimos capítulos.... não deixem de comentar, é bem mais importante do que um leitor pode supor (ao menos pra mim, mas acredito que para qualquer escritor seja igual).
obrigado por lerem
abraços
daghda