Capítulo I – Minha infância

POV Bella

Eu estou muito feliz, finalmente completei 11 anos e estava indo para Hogwarts, já havia comprado todos os livros de magia e já havia lido todos também, cof, cof... Mas enfim estou tão feliz que esqueci de me apresentar... Sou Isabella Swan uma aprediz de bruxa, sempre fui muito alegre e curiosa, graças a isso conheço muitos feitiços e poções, mas eu estava louca para aprender mais, queria ir logo para a escola de magia e bruxaria Hogwarts.

[...]

Fui a ultima a ser chamada para a escolha da casa, me sentei na banqueta e o professor Dumbledore pois o chapéu que fala em minha cabeça.

- Humm... Interessante... – começou o chapéu, eu balançava minhas pernas no ar em quanto ele pensava, olhei com curiosidade para todos aqueles rostos de alunos que olhavam para mim... Passei o olhar por cada um, alguns sorriam outros faziam careta até que olhei para um garoto de cabelos escuros, senti um calafrio e uma sensação horrivel como se tudo a minha volta estivesse morto. – Você esta bem garota? – perguntou o chapéu me tirando dos meus devaneios, sacudi a cabeça para esquecer e sorri. Assenti dizendo que sim. O chapeu ficava se enrolando dizendo huns e hans e ohs!

- Ei chapeu vai demorar muito? Estou ficando com sono... – perguntei impaciente, os alunos que antes me olhavam curiosos agora riram da minha pergunta, o que foi? Falei algo errado? Por que justo comigo é que tinha que demorar mais? Os professores olhavam para mim com uma expressão curiosa, eles não eram os unicos... Cara já fazia quase 10 minutos que o chapeu não falava nada.

- Professor será que ele não dormiu? – peruntei para Dumbledore que riu assim como todos, suspirei e o chapeu finalmente se pronunciou.

- Alma mater, ex-voto ex corde alii, ex adverso, in articulo mortis, coendi in actu, vita – disse o chapéu em latim... Mas o que significa isso? Os alunos começaram com um burburinho e eu olhei para os professores que estavam espantados... Mas o que ele disse? – Você tem um coração puro garota... Grifinória! – continuou ele e o pessoal bateu palmas ainda meio sem entender.

Dumbledore retirou-o da minha cabeça, me virei para ele e perguntei.

- O que significa? – os professores ficaram mudos e então o chapéu se pronunciou.

- É um pressagio que existe há muito tempo e ele envolve você... Mãe criadora, por força de uma promessa de coração, outros do lado contrário, no momento próximo a morte, conceberá no ato, vida. – ele explicou e depois traduziu.

- Apesar de não ter entendido nada, obrigada pela explicação. – agradeci a ele sorrindo que sorriu em resposta e então fui me sentar à mesa de minha casa. Mas antes o chapéu gritou.

- Nunca se esqueça, In fini amor omnia vinciti – ok né. Sorri e me sentei.

[...]

Apesar de estar sempre sorrindo, eu era muito tímida e tinha dificuldade para fazer amizades, mas aquelas que eu encontrava eram verdadeiras... Sophia e Philip foram meus amigos por toda minha vida estudantil, nós nos envolvíamos em muitas encrencas estávamos sempre no lugar errado na hora errada... Acabei fazendo amizade com os professores... Eles me viam freqüentemente já que sempre que acontecia algo eu estava envolvida... Nunca fizemos mal a ninguém, nunca prejudicamos ninguém, nós apenas éramos curiosos e acabávamos descobrindo coisas que não eram para serem descobertas.

[...]

Nunca me esqueço de uma aula que tive sobre vampiros.

- Quem sabe algo sobre vampiros? – perguntou a professora. Muitos alunos ergueram a mão.

- Eles são maus. – disse uma garota.

- Eles têm presas. – disse um garoto colocando os dedos na boca imitando os caninos.

- Eles bebem sangue. – disse outra garota e depois se arrepiou.

- Vocês estão certos. – disse a professora. – Vampiros são mortos vivos, seu coração não bate e em suas veias corre veneno ao invés de sangue, eles são fortes e ágeis, nunca os subestimem, nunca os traia, vampiros são altamente vingativos e matam sem escrúpulos, é muito difícil lutar contra um vampiro e mais ainda matá-lo... Eles possuem os olhos vermelhos, porém tem uma beleza impressionante... Quando eles estão com fome eles gostam de brincar com a vítima, eles as seduzem para depois beber seu sangue, sem dó nem piedade, são monstros... Por isso tomem muito cuidado antes de convidar alguém para entrar em sua casa. – explicou a professora e depois dispensou os alunos.

Quem dera na época eu tivesse dado ouvidos para a professora.

[...]

Algumas coisas estranhas aconteceram na escola, porém tudo acabou bem, e eu me formei finalmente.

Eu era uma das poucas bruxas que não precisavam de varinha para usar magia, na verdade, eu odiava aquele pedaço de madeira. Ô coisinha chata, você balançava um pouco rápido e o feitiço saia super forte, balançava meio torto e acertava a estatua que estava atrás de você.

Após alguns treinos, (leia-se muitos, mas muitos treinos) eu consegui aprender a utilizar a varinha, porém não a usava, até o dia que descobri que o problema não era eu usando a varinha e sim as varinhas. Então eu mesma fiz uma varinha para mim, confesso que fiquei extremamente cansada, mas o resultado foi perfeito. Uma varinha branca com um pequeno cristal na ponta... Muito mais pratica.

Conforme o tempo foi passando eu fui me tornando cada vez melhor, uma bruxa realmente poderosa e me tornei uma auror,nenhum bruxo das trevas passava por mim, mandei todos para Azkaban, na verdade eles meio que imploravam para ir para lá, acho que meus métodos são meio que... Sei lá... Talvez... Eficientes?

Sophia e Philip se casaram... Quem diria? Aqueles dois viviam discutindo, acho que era amor reprimido, mas eles se acertaram e formaram um casal lindo, eram meus melhores amigos, eles me ajudaram muito quando meus pais faleceram, me deram todo o apoio do mundo.

Eu gostava da minha vida, mas tinha algo errado comigo, eu não envelhecia, tudo bem que os bruxos envelhecem mais lentamente, mas minha aparência não mudou nada dês dos meus 17 anos e agora eu tinha mais de 200... Sim eu me machuco, sim podem me matar, mas eu não envelheço. Acho que consegui realizar o sonho de qualquer mulher: Manter-se jovem para sempre.

Fiquei famosa entre os bruxos das trevas, eles meio que fugiam de mim... Isso me deixou um pouco entediada, então resolvi trabalhar em Hogwarts, conversei com Dumbledore e fui encarregada de dar aula de defesa contra as artes das trevas, o que era a minha especialidade... O problema é que muitas vezes me confundiam com uma aluna, o que era realmente engraçado.

Nesse tempo de professora, acabei fazendo amizades com um grupo de alunos... Thiago, Lilian, Sirius e Severo, que era muito zoado por todos. Era um grupo que também se meteu muito em encrencas, talvez isso tenha feitou eu me indentificar com eles.

Thiago e Lilian fizeram eu e Sirius prometermos que nós iriamos ser a madrinha e o padrinho de seu filho quando eles tivessem um. Aqueles dois namoravam des de crianças e assim que sairam da escola começaram a planejar o casamento.

[...]

Eu e Sirius sempre fomos grandes amigos, então após um tempo decidimos ir morar com os trouxas, sempre achei esse termo estranho. Eu simplesmente amava essa vida, era tão sossegada, nós iamos em festas, dançar se divertir. Como disfarce, ele se tornou professor de história em um colégio, como ele aparentava ser mais velho que eu, nós combinamos que ele seria o meu tio e eu seria uma aluna do ensino médio.

- Quem era aquele? – perguntou meu amigo erguendo uma sobrancelha, olhando para o cara que eu acabara de ficar em uma festa.

- Sei lá. – respondi dando de ombros e tomando um gole do meu drink.

- Um dia irá se apaixonar e vai parar de passar o rodo em festas. – disse ele roubando o meu drink e acabando com ele.

- Ei! – reclamei. – Olha, eu tenho mais de dois séculos de vida, já andei por diversos lugares, já conheci diversas pessoas. Não vai ser agora que eu vou me apaixonar por aguém. – disse de saco cheio e voltei a dançar, ainda pude ouvir a gargalhada de Sirius.

Odeio quando ele fala assim, como se profetizasse, ou melhor, jogasse praga, isso sim!

Fim do Capítulo.