Um Intenso Desejo escrita por JPessanhaCullen


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Coloquem pra carregar, esses dois videos, vai dar um clima a mais no momento deles, quando for pra dar play, eu aviso.

http://www.youtube.com/watch?v=c23jsrsOExM - Marc Broussard - Gavin's Song

http://www.youtube.com/watch?v=Ss0kFNUP4P4 - I Don't Wanna Miss a Thing

Nos vemos lá em baixo :)



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Depois de ficar um pouco no jardim com Edward, a gente resolveu entrar e fazer uma social, afinal, o aniversário é da mãe de Edward, ele tinha que mostrar um pouquinho de simpatia com os familiares e eu fui meio que obrigada a acompanha-lo, já que ele não me soltava.

- Achei vocês! – a mesma mulher que nós encontramos no shopping estava parada na nossa frente e dando pulinhos, exatamente igual à Alice.

- Oi, tia. – Edward cumprimentou dando um abraço meio de lado, porque o outro braço dele estava na minha cintura, se eu dissesse que não estava gostando, estaria mentindo, mas de certa forma, eu estava um pouco incomodada, não estou acostumando com esse tipo de situação.

- Bella, minha querida, como está linda nesse vestido, você tem um ótimo gosto, já vi que meu sobrinho se deu bem – falou Zafrina, acho que o nome dela é esse. Antes que eu pudesse agradecer o elogio, Edward me deu um beijo na bochecha e fez um comentário que me fez corar dos pés a cabeça:

- Ela sempre está linda, tia.  – Logico que ele deu aquele meio sorriso quando me viu totalmente envergonhada.

- Own, que gracinha. Segura esse menino se não eu pego pra mim, Bella – ela comentou, fazendo piada. As pessoas realmente achavam que nós estávamos namorando, uma prima distante de Edward tinha dito que nós estávamos apaixonados, pois a nossa linguagem corporal mostrava isso. Hãn. Até parece!  – Há quanto tempo estão juntos? – perguntou ela casualmente, olhando pra mim e eu gelei na hora. O que eu iria responder? Um dia? Nenhum? Olhei pra Ed esperando que ele me ajudasse.

- Annnh... – ele também estava sem saber o que responder e pra deixar ele ainda mais envergonhada, insisti:

- É, Ed? Há quanto tempo ? – Zafrina riu, entendo errado o que eu disse, certamente ela achava que eu estava o deixando responder pra testa-lo e ver se ele sabia. Coitada, ela que não sabia de nada.

- Há pouco tempo, né amor? – Edward deu um aperto na minha cintura, esperando que eu desse cobertura a ele. Tenho que confessar que passou pela minha cabeça deixar ele se enrolar na resposta e acabar falando a verdade pra tia dele, mas depois eu lembrei que seria sacanagem, eu tinha prometido e apesar de tudo eu cumpro minhas promessas, por isso passei o braço na cintura dele também e sorri respondendo.

- A gente não tá contando, estamos deixando as coisas rolarem, sou nova na cidade e certamente as pessoas iriam estranhar se no primeiro dia de aula eu aparecesse solteira e no dia seguinte já namorando o garoto mais cobiçado do colégio. Fazer o que, Zafrina, se eu me apaixonei por essa criatura no momento em que ele me soltou uma cantada barata? – Depois que eu falei, foi que eu percebi que aquilo pareceu uma declaração, Zafrina provavelmente achava que eu estava falando do primeiro dia de aula há muitas semanas atrás, ela não sabia que eu tinha entrado atrasada no colégio e que eu estava falando de dois dias atrás. Edward olhou pra mim pelo cantou do olho e deu uma risadinha, com toda certeza ele ia me zoar depois, a tia dele achou a minha resposta a coisa mais romântica do mundo e, achando que Edward queria algum momento a sós comigo, nos chamou de fofos e mais alguns adjetivos parecidos e saiu me deixando com um olhar implorativo, eu não queria que ela saísse e me largasse naquele deplorável situação vergonhosa.

 Droga! Eu e minha boca grande.

Antes que Edward falasse algo, eu já o impedi.

- Não quero ouvir nada.

- Apaixonou na cantada barata? Hãn? – Ele estava rindo, e eu percebi que ele tinha covinha, que coisa mais fofa. Afastando esse pensamento traíra, olhei friamente pra ele.

- Não quero nenhum comentário sobre isso, eu falei aquilo só pra te tirar da forca, portanto, não tem nenhum pingo de verdade naquela frase – afirmei, torcendo pra que ele não tocasse mais no assunto. Ele olhou pra mim e acho que percebeu minha angustia e falou:

- Ok! Depois eu descubro a verdade.

- Essa é a verdade, Cullen.

Ele não disse nada, por que nesse momento, uma musica lenta começou a tocar e ele olhou pra mim estendendo uma mão, já havia vários casais pela pista, e eu realmente não queria dançar, mas por algum motivo, eu não consegui dizer não pra ele, segurei a mão dele e deixei ele me guiar até o meio da pista.

 Edward dançava bem e eu já tinha feito umas aulas de dança quando era criança, então foi fácil pra a gente entrar no ritmo, ele me encarava de uma de uma forma muito intensa, como se pudesse ver a minha alma e de repente, eu me encontrei perdida naquele olhar, ficamos nos encarando e dançando lentamente até que a música mudou e começou a tocar uma música que eu conhecia como a palma da minha mão, era a música que meu pai tocava pra mim quando eu ia dormir, logico que há muito tempo que eu não ouvia, acho que a última vez que eu tinha ouvido foi na noite do meu aniversário de 6 anos, mas eu amava aquela música, ela tinha o som da minha infância.

Música: Marc Broussard - Gavin's Song

Normalmente, quando eu lembrava da época que ainda havia felicidade na minha vida, eu ficava triste e tentava de toda forma esquecer essas lembranças, mas por incrível que pareça, não foi isso que aconteceu. Senti que imediatamente meus olhos ficaram marejados, Edward, como não deixava nada passar percebeu, só que mais uma vez ele me surpreendeu e não fez nenhuma pergunta, ele me puxou pra mais perto dele e eu deitei minha cabeça no seu ombro. Naquele momento, eu entendi que Edward era como o meu porto seguro, eu não sabia o porquê, mas eu percebi que perto dele eu me sentia protegida, era como se ele fosse meu anjo da guarda. Eu não estava apaixonada por ele, mas eu sabia que eu podia confiar nele e isso bastava.

Não sei quanto tempo nós ficamos ali, no meio da pista de dança, abraçados e balançando no ritmo da música, poderiam ter sido horas ou segundos, eu não sabia dizer. Fui tirada do transe quando eu senti Edward se afastar um pouco de mim, ele segurou minha mão e me guiou para passar entre as pessoas, antes que eu pudesse perguntar algo ele estava me puxando para o segundo andar, logo percebi que ele estava me levando pra uns dos quartos, já ia chama-lo de safado e vários outros xingamentos que passaram pela minha cabeça, mas quando olhei pra ele não vi segundas intenções, eu só vi preocupação e carinho estampado no seu rosto. Não falei nada e esperei que ele dissesse alguma coisa. Rapidamente a gente chegou em um quarto todo azul claro e branco, Edward abriu os braços, como quem apresenta algo e falou:

- Bem vida ao meu quarto, Bella.

- U.A.U! – soletrei e olhei ao redor, o quarto era muito serio para alguém como Edward – Eu imaginava o seu quarto todo bagunçado ou cheio de posters de modelos ou com varias revistas de mulher pelada espalhadas, enfim, eu imaginava tudo, menos isso. Seu quarto é lindo, Ed. – completei

- Ahh, então quer dizer que você ficou imaginando o meu quarto? – perguntou debochado mas percebi que ele só estava fazendo piada, a preocupação ainda estava presente no olhar dele, em resposta eu só ri e dei um tapa no ombro dele.

- Idiota!

                Ele não respondeu nada, mas fingiu uma cara de dor que só me fez rir ainda mais. Continuei a observar o quarto, apesar da arrumação impecável, em cada canto você percebia que aquele era o canto de Edward, cada objeto naquele lugar gritava o nome dele, dei um sorriso de lado ao perceber que mais uma vez ele me surpreendeu, ele é mais maduro do que eu pensava.

                Mesmo lá em cima e com a porta fechada, ainda dava pra escutar a musica que estava tocando na festa.

Música: I Don't Wanna Miss a Thing

                Edward sentou numa poltrona que esta ali e me puxou pra sentar no colo dele, com certeza sentar na poltrona era melhor do que na cama, mas ainda assim eu não achava certo esse tipo de liberdade e já ia levantar, ele me impediu e me abraçou deitando minha cabeça no peito dele. Eu não sei o que aconteceu, mas eu comecei a chorar, não aquele choro silencioso, eu comecei a chorar de verdade, como há muito tempo eu não fazia, eu estava soluçando. Em um simples gesto Edward me fez liberar toda aquela tristeza que há muito tempo eu escondia, eu estava vulnerável. Eu não gosto de me sentir fraca, mas ali, naquele momento, com os braços de Edward ao meu redor, eu não estava ligando, eu me permiti extravasar um pouco toda angustia que exista em mim.

                Edward me abraçava como se pudesse me proteger de tudo e de todos, ele me ninava como um pai faz com um bebê recém-nascido e ficava dizendo varias vezes:

                - Vai ficar tudo bem, Bella, eu vou estar sempre com você.

Aquelas palavras me aqueceram, eu sentia que ele não estava mentindo, eu precisava acreditar que eu teria alguém comigo, eu precisava disso pra me sentir melhor, e de alguma forma ele tinha percebido isso. A forma como Edward conseguia me ler, me assustava, a forma como em pouco tempo ele já parecia me conhecer, mas o que realmente me deixa pasma é que eu também consigo ver os sentimentos dele só ao olhar pra ele, parecia que a gente se conhecia há anos e não há apenas alguns dias.

Depois de chorar tudo aquilo que estava preso, eu me acalmei um pouco e me permiti olhar pra Edward, ele estava me encarando, fiquei sem saber o que falar, eu nunca tinha chorado na frente de ninguém e apesar de parecer que nós nos conhecemos há muito tempo, a gente só se conhece a 2 dias e eu me sentia envergonhada.

- Quer conversar sobre isso? – Ele já tinha me feito essa pergunta antes, quando eu tinha sido grossa com Alice e eu na mesma hora neguei, mas agora eu já não sabia, com certeza ele ia me achar louca por ter começado a chorar do nada, ele merecia alguma explicação, só que eu não sabia o quer dizer, eu não tinha certeza se ia conseguir falar alguma coisa. Vendo que eu não ia responder, ele fez outra pergunta – Por que a música te deixou triste?

- Meu pai cantava aquela música pra mim. Era o único momento que ele mostrava algum afeto por mim, era o único momento que havia a relação pai e filha entre a gente.

- O que aconteceu com o seu pai? – Eu percebia que Edward estava sendo o mais delicado possível, e eu não o culpei por me fazer lembrar daquela época, no lugar dele eu estaria fazendo as mesmas perguntas.

- Quando eu era mais nova eu percebia que ele quase nunca estava presente, e que sempre que ele chegava em casa, ele e minha mãe discutiam, mas eu nunca me envolvi nisso, eu percebia, mas não entendia, sabe? Eu ainda era ingênua na época – dei uma risada sem humor e continuei – Sempre quando ele aparecia eu percebia que tinha alguma coisa errada, mas quando ele me via tratava de disfarçar, só que ele sabia que eu estranhava a relação dele com a família, eu meio que sofria ao ver os pais das minhas amigas acompanhando elas em tudo e meu pai nunca estava presente, então, sempre que podia e estava em casa, ele me puxava pro colo dele, me abraçava, assim como você está fazendo agora, e cantava pra mim. Era uns dos momentos mais felizes e todo dia eu torcia pra ele chegar em casa logo e cantar pra mim de novo. A cada dia que passava eu percebia que ele estava se afastando, antes ele vinha em casa todos dias, depois , uma dia sim outro não, passou mais um tempo e ele só aparecia 1 vez por semana e quando dei por mim ele não aparecia mais. A última vez que eu o vi foi no meu aniversário de 6 anos. – Eu estava olhando pro nada, enquanto relembrava da época em que tudo mudou. Edward ficou um tempo calado, estudando as minhas reações, eu acho.

- E sua mãe? Como ela reagiu? – Minha mãe era o meu ponto-fraco, com certeza ele não sabia disso, ainda.

- Ela entrou em depressão e eu não pude ajudar – respondi, fingindo pouco caso.

Antes que Edward perguntasse mais alguma coisa eu tratei de mudar o assunto e tentar não pensar muito nos meus pais.

- Você não precisava ficar aqui, me ouvindo chorar, você não merece isso.

   - Claro que eu precisava. Você é minha namorada, é a minha função estar sempre com você, na alegria ou na tristeza. – Ele falou tentando fazer piada, mas eu não achei graça. Levantei e o encarei, mesmo achando que ele não ia me levar a seria por causa da cara de choro eu tentei parecer firme

     - Não, Edward. É por isso que nunca vai dar certo.

     - O que não vai dar certo? – ele perguntou confuso.

     - Isso! – gesticulei no espaço entre nós – Nós dois. Você é uma pessoa maravilhosa, Ed, e não merece ter que aguentar alguém como eu.

     - Você está dizendo isso só pra me fazer sentir melhor, né? Você não quer ter nada comigo, pelo que você disse lá no jardim, por causa daquele maldito negocio de estupidez, certo? – a voz dele demonstrava um pouco de raiva, mais o que eu vi foi tristeza.

    - Claro que não, Edward. Eu falei aquilo sem pensar, falei por que estava brava com você por ter invadido minha privacidade. Me desculpa, eu não queria te ofender, quer dizer, não de verdade, como eu já disse, só falei aquilo por que estava brava com você e... – percebendo que eu não estava chegando a lugar nenhum, respirei fundo – Desculpa! Eu não quis te machucar.

    Ele levantou da cadeira e parou na minha frente, segurando meu rosto entre as mãos e olhando nos meus olhos.

     - Eu te desculpo. – Falou sinceramente e involuntariamente eu senti que um peso foi tirado da minha consciência. – Mas se não é por causa disso, por que você acha que eu não te mereço?

      - Pelo amor de Deus, Edward. Você ainda não percebeu? – ele não respondeu, só continuou me encarando, me afastei dele bruscamente e continuei – Eu sou cheia de problemas, eu gosto de você, Edward, mas não acho que daríamos certo, nós somos completamente diferentes. Você mercece algum que seja normal, sabe? Me diz a verdade, Ed, o que você viu em mim ? Ou você só está agindo assim comigo de brincadeira? É algum tipo de aposta entre você e seus amigos?

     Ele me olhou como se não acreditasse naquilo que eu estava falando e de repente ele gritou me assustando

     - CLARO QUE NÃO, BELLA! – eu estava olhando pra ele assustada, ele respirou fundo e continuou mais calmo – Não existe aposta nenhuma, não é brincadeira. Você não se vê com muita clareza, né? Eu gostei de você desde o momento em que você saiu do carro no estacionamento da escola, naquele momento eu senti que eu precisava estar lá por você, entende? Você pode confiar em mim, Bella. Nunca duvide disso.

      Eu o encarei por mais um minuto e depois concordei, por que eu sabia que era verdade, eu sabia que eu poderia confiar nele, eu não sei por que, mas eu notei que ele, agora, era parte da minha vida. Como se lesse meus pensamentos, ele se aproximou de mim até ficar milímetros do meu rosto e sussurrou:

    - Eu estou entrando na sua vida agora, e estou adorando, você não vai me tirar dela. Você não vai conseguir me afastar de você.

    Depois disso ele me beijou. Era incrível como ele me entendia, como parecia que nós já nos conhecíamos há anos.

    Edward não tentou outras coisas, acho que ele percebeu meus limites e não tentou forçar nada, uma parte de mim ficou grata com isso, mas aquele pensamento traíra ficou um pouco decepcionado. Ele falou que ia lá em baixo rapidinho e voltou com uma garrafa de champanhe e duas taças.

Ficamos mais um tempo ali, conversando, bebendo e nos beijando um pouco, ele não falou muita sobre nossa conversa ou sobre minha crise de choro e eu também não comentei mais nada. Não sei quanto tempo passou, mas eu acabei pegando no sono.

Acordei assustada, e percebi que eu estava deitada na cama com a roupa da festa ainda mas sem os sapatos, olhei ao meu redor e reconheci o quarto de Edward, ele estava deitado do meu lado com a mão na minha cintura. Por um momento passou pela minha cabeça a hipótese de ter rolado alguma coisa entre a gente, mas depois descartei essa ideia, além dos dois estarem vestidos, eu não tinha bebido a ponto de fazer uma loucura dessas.

Procurei meu celular e assim que peguei percebi que tinham 13 ligações perdidas de Rosalie, ao olhar a hora fiquei nervosa , eram quase 6 horas da manhã. Como que passou esse tempo todo e eu não percebi? Procurei escutar alguma música e eu não ouvi nada, logico que a festa já tinha acabado.

- OMG! Esme vai me matar. – Dei um pulo da cama e Edward acordou no mesmo instante. – eu estava rodando igual uma louca pelo quarto procurando meu sapato e eu não achava de jeito nenhum, já estava entrando em desespero, precisava dar sinal de vida a Esme. Com toda certeza ela ia me matar, não que eu me importasse muito, mas ainda sim, eu fiquei com pena dela, da última vez ela parecia mesma preocupada.

 Edward levantou e segurou meu braços. Ele estava bonitinho com cara de sono, mas na hora eu só pensava no sermão que eu ia ouvir, sem contar que tem aula hoje, e eu não podia faltar, já tinha perdido muita matéria.

- Minha mãe veio aqui ontem a noite, viu que você estava dormindo, você estava tão linda dormindo que eu fiquei com pena de te acordar, então pedi pra ela ligar pra Esme e avisar que você estava aqui. Relaxa. – Ele falou calmamente e depois se jogou na cama.

- É? E por que tem esse monte de ligação perdida de Rosalie? – perguntei ainda preocupada.

- Rose estava mais bêbada que todo mundo da festa junto, ela deve ter ligado pra pedir que você a acobertasse em casa e ela pudesse dormir aqui em casa com o Emmett, já que ele passou a noite aqui também, mas não se preocupe, minha mãe também avisou a Esme, na verdade, ela falou que você duas estavam conversando com Alice e acabaram pegando no sono. – respondeu ele ainda calmo e deu um meio sorriso, sorri aliviada e me joguei na cama ao lado dele.

- Bom dia. – sorri sem graça, eu acordei gritando e acabei assustando o coitado.

- Bom dia, Bella. – respondeu sorrindo e virou de frente pra mim. Ficamos nos encarando num silêncio agradável  - Vai querer passar na sua casa pra mudar de roupa, ou vai com esse vestidinho curto pra escola? – perguntou sorrindo malicioso e depois olhou para as minhas pernas, dei um tapa naquele idiota e levantei rapidamente ajeitando o meu vestido.

- Estamos com tempo. Eu espero você tomar banho e se arrumar pra escola, aí a gente passa na casa de Esme, eu me arrumo enquanto você faz o café e depois vamos juntos pra escola, o que acha? – perguntei na inocência, eu gostava da companhia de Edward e a gente ainda tinha 2h até ter que ir pra escola. Ele ficou me olhando por alguns segundos e logo concordou.

- Ok! Vou tomar um banho, nada de ir me espiar, hein? – ele falou rindo, mas ainda com aquele olhar malicioso, enquanto ia entrando no banheiro. Joguei um travesseiro nele, mas infelizmente ele fechou a porta do banheiro antes.

- Idiota! – gritei e ouvi a risada dele vindo lá de dentro, o que me fez gargalhar. Assustada com a minha felicidade, parei de rir na mesma hora. Edward estava me fazendo feliz. A nossa amizade me deixava feliz. Na mesma hora voltei a rir, ontem eu e Edward decidimos que iriamos deixar as coisas rolarem, sem forçar nada, mas sem reprimir alguns pensamentos também. Foi a melhor solução pra nossa situação.

Voltei a deitar na cama, e fiquei olhando pro teto enquanto esperava Edward sair do banho, quem visse nossa situação do lado de fora, com certeza ia acha que nós éramos namorados de verdade.

Bem que você queria isso, né Bella? – novamente o meu pensamento me traiu.

- Ahhh, cala a boca! – respondi involuntariamente.

Otímo! agora estou discutindo comigo mesma.


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Notas finais do capítulo

Eu ia postar ontem,mas o nyah tava em manutenção :// ainda assim, desta vez eu nem demorei muito hhaahahaha Brigada pelos comentarios, eles me deixam mtmtmt feliz hahahah Tá aí o cap. 10, espero que vcs gostem.. Continuem comentando =)Beijoooooos ;*