Amigos - a Melhor Aliança escrita por camila_guime


Capítulo 45
O sábio jogo do amor.




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Vickie chegou às arquibancadas e reparou a movimentação no campo. Chegou a tempo de ver Rachel e Danilo se afastado um do outro. Avistou o primeiro conhecido que podia e se aproximou.

— Alan?

O moreno olhou para ela e deu um sorriso.

— Oi Vi!

— O que está havendo?

— A Rachel vai jogar contra o Danilo! – Uma terceira voz disse. Vanessa se se encostou ao ferro ao lado de Alan e Vickie.

— COMO? – A loira quase surtou.

— É o que parece... – Alan concordou. — Mas vamos ver onde isso vai dar...

— Eu não sei não... – Vickie hesitou.

— Por quê? Eles estão de rixa? – Vanessa perguntou ingenuamente.

— Digamos que... – Alan olhou para Vickie e de volta para Vanessa.– É quase isso!

***

Alanis passeava pelo jardim da escola calmamente quando topou com alguém. Ergueu os olhos do livro que lia, absorta, e deu de cara com o olhar debochado e o sorriso canalha de Eric Natan.

— Você nunca aprende a olhar por onde anda, não é?

— É da sua conta?

— Enquanto for em mim que você fica esbarrando...

— Por que não cuida um pouco mais da sua vida? – Alanis desconversou tentando passar por ele, mas sendo impedida. — Ah, esqueci! Sua vidinha idiota não deve ter graça, não é?

— E você deve se achar muito interessante, não?

— Mais que seu mundinho – Alanis apontou com desdém para ele, — SIM!

— Há coisas mais interessantes nesse meu “mundinho” do que você pensa!

— HAHA! Jura?

— Sabe realmente o que eu acho?

— Não, e não me interessa. Com licença...

Alanis estava se afastando quando Eric falou:

— Acho que seu problema é falta de amor! É. Você é uma má amada!

Isto certamente fez a morena estancar e voltar para ele parecendo um furacão.

— Má amada? ORA, você não se enxerga? Olha no espelho antes de vim falar de mim!

— Ah, deixa disso... Você só deve ser mal compreendida... – Eric desdenhou.

— E você deve ser um reprimido sexual! – Alanis largou antes que pudesse se conter. Logo alguém que passava por perto parou. Ela percebeu ser a mesma garota do grupinho de Eric de cabelo longo e liso. Alanis sorriu marota e acrescentou: — Ah, olha quem chegou pra festa!

— Ainda se trocando com gentinha, Eric?

— AH, esse é o nome do primata! – Alanis ironizou.

— Fique de fora, Safira!

— Safira? – Alanis riu. — Esse é seu nome? Não é o dragão do Eragon? CÉUS EU ENTENDI!

— Dragão é a sua...

— Entendeu o que? – Eric interrompeu Safira.

— Ela é então tipo... Seu bichinho de estimação? Faz sentido: o primata alfa, e seus betas... – Alanis riu, o que fez Safira ficar fula.

— OLHA AQUI, SUA GAROTA ORDINÁRIA...

— Não, Safira! Não se mistura com essa daí não! – Eric segurou a morena de cabelos compridos pela cintura. — Eu já disse: essa daqui é minha?

Safira pareceu ficar ainda mais brava que antes, e Alanis também.

— SUA? – Ambas perguntaram, porém, uma terceira voz soou no mesmo uníssono. Um segundo garoto.

Alanis olhou para trás e reconheceu Jam. Vindo de outra parte do jardim, Luana também se aproximava.

— Algum problema por aqui? – Jam perguntou.

— Nada. Não precisa se incomodar! – Alanis respondeu orgulhosa.

— Olha veja só! – Eric prosseguiu com seu sarcasmo. — A intrometida e o guardião da intrometida! Você não tinha me falado dele ainda!

— Vá pro quinto dos infernos garoto! – Alanis respondeu. — Não mantenho diálogos com energúmenos pra ter falado ou não do Jam pra você!

— Chega Eric! – Safira interveio de novo. — Não tem por que ficar por aqui!

— Não, não... Tenho sim. Pode ir você! – O garoto falou sem dar a mínima para a outra morena, que, furiosa, bufou e deu meia-volta insultando tudo e todos.

— Nossa! Que obediente! Como treinou ela, com um chicotinho? – Alanis não se conteve.

— Tenho métodos mais sensuais que esse! – Eric provocou.

Jam pegou o braço de Alanis, que pareceu ter ficado por um momento sem resposta.

— Chega, Alanis! Vamos... Vem comigo! – O francês tentou puxá-la. E Alanis só cedeu por que ficou perturbada com a aproximação de Jam depois de tantos dias sem se falar.

— Até mais Intrometida! Ou melhor,... Alanis! – Eric acenou por cima do ombro seguindo outra direção.

Alanis quis responder mais naquele momento só conseguiu ficar chocada com a atenção de Jam.

— O que foi? O que está fazendo? – Perguntou.

— Eu é que pergunto! Não ouviu o jeito que aquele cara te tratou? – Jam parecia indignado.

— Mas o que você tem com isso? Por que interferiu? Eu poderia ter...

— Dado conta? Desculpa, mas não... Existem pessoas que se importam com as outras sabia? – Disse ele de repente, o que fez Alanis se calar.

Foi o tempo em que Luana chegava até eles.

— Que barraco foi aquele? – Falou a ruiva tentando parecer natural.

— Vocês não... Não precisam se preocupar comigo. Eu sei me virar! – Alanis se soltou de Jam e olhou meio embaraçada para Luana.

— Ah, vimos como você sabe! – Luana brincou parecendo até que era amiga de Alanis ainda.

— E por que vocês estão aqui? Eu não chamei vocês!

Alanis só retrucou por que não conseguia se adequar a ter pessoas por perto dela, ainda mais depois de tudo o que houve com aqueles dois.

— Mas precisou! – Jam respondeu. — Alanis, acho que já demos tempo demais para a poeira baixar. Não precisamos ficar...

— De mal! – Luana concluiu sem achar um termo melhor.

— É. De mal. – Jam concordou sorrido. — Você anda meio sozinha. Eu ando meio sozinho...

— Até eu! Mesmo com as meninas... Grazi, Bela... Não é a mesma coisa... – Luana disse se pondo ao lado do Jam.

Alanis olhou de canto para os dois se sentindo esquisita. Era como se alguma coisa despertasse nela. Quase a mesma sensação que tinha com Danilo.

— Não precisa ficar desconfiada assim! – Jam prosseguiu. — Não temos pretensões...

O tom dele pareceu tão sincero que fez Alanis pensar... Qualquer pessoa naquela escola podia ser pretensiosa, menos aquele garoto! Além do que, ela sabia ser pretensiosa, e sabia reconhecer isto. Olhou logo para Luana.

— Não me julgue mal! Também estou de bandeira branca!

Jam sorriu para a ruiva, que assumiu nas bochechas a mesma cor de cabelo.

— Vocês querem exatamente o que? – Alanis ainda desconfiou.

— Pode parecer a coisa mais esquisita do mundo pra você... – Luana disse.

— E pode soar muito clichê também, mas...

— Acho que você está pensando o mesmo que eu... – Luana comentou com Jam.

— Concordo! – O francês respondeu.

— DÁ PRA RESPONDER!? – Alanis exigiu.

— Podemos... – Luana hesitou.

— Voltar a ser a companhia um do outro? – Jam completou.

Alanis deu um passo pra trás com o impacto. ALGUÉM PEDINDO AMIZADE A ELA?

— V-vocês não sabem com quem estão se metendo! Eu não presto, lembram? – Ela tentou se proteger da proposta. Porém os outros dois riram. — Sério! Eu sou uma cobra! Lembra, Luana?

— E eu sou uma traíra! – Luana continuou rindo e deixando Alanis confusa.

— E eu o hippie! – Jam prosseguiu. — Acha que não sabemos com quem estamos nos metendo?

Alanis piscou atordoada com os dois à sua frente.

— Sério: não precisa ficar receosa... – Luana disse.

— Podemos começar tudo de novo! – Jam estendeu a mão à frente.

Alanis estremeceu e engoliu em seco. Queria dizer não, queria ser a rocha sólida e segura que sempre foi, mas, alguma coisa no brilho mágico dos olhos de Jam a fazia hesitar. Ao mesmo tempo em que o rosto límpido de Luana a fazia cogitar a possibilidade de... Tentar ter amigos de novo.

Enfim, Alanis hesitou erguendo a mão para Jam, que logo a tomou.

— Valeu pela confiança! Você vai ver que ter amigos não é assim tão ruim... – O francês brincou.

— Minha vez? – Luana disse chamando atenção.

Alanis se virou para ela estendendo a mão também, porém, foi surpreendida quando Luana pulou em sua frente e a abraçou forte.

Não dava para entender a mudança repentina no comportamento daqueles dois. Mas não havia muito que pensar. Foi o momento inspirando que eles se desfizessem de obstáculos. Logo, lágrimas estranhamente aliviadas romperam pelos olhos de Alanis, sem que ela mesma esperasse.

Embaraçada, ela tentou esconder, porém, acabou rindo da cara que os outros dois fizeram ao vê-la chorar.

— Parece bizarro, não é? – Ela falou.

— Mas podemos nos acostumar... – Jam disse sendo o segundo a abraçar Alanis.

Nem mesmo Danilo a abraçava, mesmo que conversassem. E já faziam meses demais que isso não acontecia. Se, depois de muito tempo, a amizade com Danilo fazia Alanis se sentir quase restaurada, pode se dizer agora que, desta vez, a restauração pode ter sido concluída.

***

Rachel saiu com a posse da bola. Não gostava de começar com a posse... Preferiria roubar e sair e disparada para o gol, mas... Teve que ser assim. Danilo foi que não perdeu tempo: fechou o cerco e correu rente a ela. Rachel driblou pra trás e mandou um longo chute para Jéssyca.

Danilo não gostou nada de ela ter se livrado, e lhe lançou um olhar que a fez realmente se sentir intimidada. Porém, os dois não trocaram nenhuma palavra e seguiram o jogo.

Lucas interceptou Jéssyca, que estava cercada por dois garotos do “time” oposto naquela divisão de Danilo, que deixavam a garota numa saia justa. Lucas estava sendo bloqueado e Jéssyca não conseguia mandar a bola para ele. Foi quando Patrícia surpreendeu pela esquerda e deixou os outros bobos enquanto, com uma cortada, prosseguia com a bola pra longe da confusão.

Lucas, que estava na extremidade, tratou de abrir espaço e logo estava livre para receber a bola de Patrícia. Ele conseguiu penetrar no campo do “time oposto” e driblou uns colegas. Não era como se eles deixassem caminho fácil só por que pertenciam ao mesmo time e estavam “brincando”, Lucas realmente se esforçava pondo todo seu potencial em campo.

Rachel pareou o garoto quando um amigo de Danilo começou a pressionar Lucas. Ele tentou passar a bola para Rachel, mas, no caminho, outro garoto interceptou e cortou o trajeto da bola com um chute extenso, quase cruzando todo o campo. Do outro lado, Danilo amorteceu a bola no peito e estava praticamente livre para o gol delas, que estava sendo defendido por um de seus amigos.

— AI droga! – Alan vibrou da arquibancada. Ele sabia que se Danilo conseguisse, aquilo ia piorar em número e grau o estresse de Rachel.

— Que parada é essa? – Uma voz zombeteira falou fazendo Vickie olhar para trás. Stark vinha chegando. — Não sabia que tinha jogo hoje...

— E não tem. – Informou a loira. — Dá uma olhada!

Stark seguiu para onde Vickie apontou e viu uma cabeleira castanha correndo pelo campo, parecendo competitiva e enfurecida.

— Rae?! – Ele ficou de boca aberta.

— Contra Danilo... – Vickie emendou.

— QUE MASSA!

— Massa? Eles vão se matar! – Vickie estremeceu e Stark riu.

— Pense: eles não se falam há muito tempo! E agora estão interagindo!

— Ou duelando! – Alan disse.

— Que seja! – Stark parecia muito feliz com o que via. — Pelo menos agora vão ter o que falar! E estão falando a língua que eles têm em comum!

Vickie, Alan e Vanessa olharam para Stark com os olhos arregalados.

— Cara, que profundo! – Alan se admirou.

— Foi lindo! – Vanessa ironizou fazendo Stark se sentir levemente corado.

— Eu sei... Sou quase um Shakespeare!

— HAHA! Sonha! – Vickie riu e eles voltaram a prestar atenção em campo.

Rachel corria o máximo que seu corpo permitia, mas era um pouco difícil acompanhar os garotos. Eles estavam treinando mais frequentemente e tinham a vantagem de não ter coisas com que se preocupar, como o fato de o sutiã quase estar sufocando (pior seria se estivesse frouxo) ou o cabelo, mesmo preso, ainda com alguns fios soltos, perturbando a paciência.

Um garoto que estava jogando com Rachel conseguiu chegar primeiro perto de Danilo. Porém, Rachel notou que ele não estava se esforçando pra impedir o gol do capitão deles, e foi o que aconteceu. Por mais que o goleiro realmente tivesse tentado, a bola entrou no canto, quase tocando no alto da trave. Foi um chute reto de Danilo, enquadrado e preciso.

O moreno comemorou com uns caras rapidamente e logo se afastaram. Rachel bufou enfurecida, e viu Danilo vim em sua direção.

— Está gostando do treino? – Zombou.

— Ele ainda nem começou! – A morena respondeu simplesmente, virando a costa e correndo para continuar o jogo.

“O que estamos fazendo?” – Danilo pensou tenso.

Ele viu Rachel indo com vontade atrás da bola que um de seus colegas pegara, mas não se preocupou em fechar o cerco. Corria de longe apenas olhando, como ela era boa e como poderia ter chegado a esse ponto com a garota que mais gostava! Deu uma breve olhada para a arquibancada e reparou que o número de pessoas ali aumentara, mas não eram muitas. Contudo, reparou num loiro que parecia olhá-lo nos olhos, mesmo naquela distância. Era incrível como Stark conseguia notar tudo! E estava quase para bater naquele loiro intrometido se ele insistisse em dizer que Danilo estava sendo teimoso e orgulhoso!

“Nossa Rae gosta demais de você!” – A voz de Stark ecoou pela cabeça de Danilo, que a sacudiu tentando afastar os conselhos românticos de Stark.

Danilo decidiu se focar e retornou ao ataque. Jéssyca conseguiu posse de bola, e Danilo chegou por trás, tentando passagem. Estava perigosamente perto, e a garota, no pique da corrida, acabou acertando uma cotovelada no diafragma de Danilo, que fraquejou e, na mesma hora em que Jéssyca chutava, ele vacilou e caiu no chão.

Rachel não teve muito tempo, e não viu o que aconteceu atrás de si. Apenas alcançou a bola, driblando uns garotos e meteu com tudo a bola no fundo da trave. Virou-se para comemorar e percebeu que os demais pararam do nada.

Danilo sentiu uma dor pontiaguda enquanto sentava no chão, sem ar. Sabia que não tinha sido culpa da garota, mas praguejava silenciosamente por conta da dor. Enquanto os demais se aproximavam dele, ele deitou de peito pra cima tentando puxar o ar. Praticamente todo o time masculino já tinha formado uma roda, porém, Rachel chegou fazendo todos saírem da sua frente.

― O que foi? O que foi? – Perguntou desesperada sentando ao lado do garoto, que só protegia o corpo com os braços.

― Foi sem querer! – Jéssyca estava aflita. ― Foi uma cotovelada eu acho.

― M-mas... Você ACHA? – Rachel preferiu deixar de falar com Jéssyca pra não culpá-la, e tentou se concentrar em Danilo. “Alan talvez tenha razão... Talvez eu devesse falar com ele... Não estaríamos nos matando agora!”. — Danilo! Danilo é sério, seu bobo, tenta respirar!

Danilo tentava, realmente, mas era muito difícil. Como se o golpe tivesse o deixado vácuo, e comprimido a passagem de ar. Alguma coisa precisava voltar pro lugar, seu pulmão precisava de ar urgente!

Rachel não sabia muito que fazer. Qualquer aula de primeiros-socorros fugia de sua cabeça, e realmente só fez o que fez por que achou que pudesse aliviar, era o que achava que deveriam fazer, se fosse ela:

Puxou Danilo pelos braços, fazendo sentar e, rapidamente, passou os seus em volta das costelas dele, que pareciam normais. Então, abraçou o garoto, atônito, com força, pressionando todo o corpo de Danilo no seu, e dando uma forte apertada em volta dele, e rapidamente o soltando em seguida. O ar entrou nos pulmões Danilo como um jato, assim que ele tossiu o ar que havia ficado preso.

Danilo caiu de costas no gramado inspirando e expirando como se tivesse corrido uma maratona. Rachel, por sua vez, só conseguia pensar que havia agido por impulso, e que aquilo poderia ter pegado mal para ela. Logo, os meninos do time de Danilo começaram a bater palminhas surpresas e zombeteiras ao mesmo tempo, enquanto Jéssyca aplaudia aliviada, e Patrícia totalmente extasiada. Lucas estava quase emocionado, e logo os garotos mais assanhados começaram a assobiar, gaiatos.

Rachel corou até a raiz dos cabelos e se pôs de pé num salto. Danilo, não gostando da gracinha, fez o mesmo, um pouco tonto, e somente lançou um olhar severo para os palhaços, e todo mundo de calou. Ele olhou para Rachel que, no momento, parecia prestes a cair durinha de tão pálida. Engoliu em seco e disse:

— O treino acabou! – Danilo lançou só mais um olhar para Rachel antes de sair de perto de tomo mundo e marchar, confuso, para o mais longe dali possível.

O olhar dele, meio bravo, meio perdido, ficou repassando pela cabeça de Rachel enquanto os outros iam embora. Jéssyca ainda pediu mil desculpas, que Rachel tentou dispensar até que, logo, se viu no campo sozinha.

Da arquibancada, Stark saiu correndo para as escadas que levavam até o vestiário masculino, enquanto Vickie seguiu para o campo. Alan tomou impulso para ir para o campo também, mas Vanessa o impediu, puxando-o pela mão.

— Não é boa hora, playboy! – Disse ela num tom misturado de preocupação e graça.

Alan não sabia se deveria deixar Rachel, mas alguma coisa o fez desistir da ideia de ir até lá. Vanessa sorriu o persuadindo a ficar e o levou de perto do campo para o jardim. Do pouco que ela conhecia de sua capitã, não era uma boa ideia mexer com ela depois de uma confusão daquelas


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Notas finais do capítulo

Se queserem perguntar a algum personagem, sintam-se à vontade!