Garoto Veneno escrita por Automatic


Capítulo 2
Capítulo 1- Reencontro de amigos


Notas iniciais do capítulo

Gente...eu não tive tempo de betar o capitulo, então por favor, se houver erros me avisem... Bjos*-*



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Eu já desembarcava no aeroporto de Berlin , quando de longe pude ver Itachi, ele estava um pouco mais velho e com corpo de fazer inveja, mas ainda era o mesmo.

Os mesmos olhos vermelhos, não sei por que ele usava aquelas lentes, as mesmas tatuagens e o mesmo sorriso bobo. Ao vê-lo meus olhos automaticamente se encheram de lagrimas, embora ainda dentro do avião, eu jurasse a mim mesma que não ia chorar e que ia ficar calma, porém, ao vê-lo, finalmente depois de 3 anos, soltei minha mala e me lancei em seus braços, enlaçando meus braços em seu pescoço, enfim, comecei a chorar.
- Itachi! O abracei o mais forte que pude. Ele sorriu e também me apertou:

- Senti sua falta. Aquela voz sempre tão gentil fez com que minha raiva ascendesse, então, de momento afastei-me dele fechando a mão em punho e mandando um soco muito dos bem dados em sua fuça.

- MENTIROSO! QUE TIPO DE AMIGO É VOCÊ QUE SOME ASSIM DO NADA...EU ACHEI QUE TINHA TE MAGOADO, PASSEI TODO ESTE TEMPO TENTANDO ENTENDER POR QUE VOCÊ FOI EMBORA SEM ME DIZER PELO MENOS UM ATÉ LOGO..EU FIQUEI DEZ VEZES MAIS DESASTRADA DO QUE ANTES, E EU PASSEI ESSES TRÊS ULTIMOS ANOS DE FACULDADE CAINDO NAQUELAS MALDITAS ESCADAS DO REFEITORIO POR QUE VOCÊ NÃO ESTAVA MAIS LÁ PARA ME SEGURAR... – eu despejava as palavras, fazendo gestos exagerados e chamando a atenção de todos do local, Itachi apenas levou à mão ao corte em sua boca e me observou em silencio, mais minha raiva aumentava - ...você podia pelo menos ter ligado para me desejar um Feliz Natal, ou até mesmo um Feliz Aniversario, mas não...eu fiquei plantada ao lado do telefone em todas essas datas e muito maior era a dor e a solidão que eu sentia quando me dava conta de que você não ligaria... E AGORA... – eu levantei os olhos para ele o encarando com o que eu acreditava ser raiva, ele estava serio, apenas me encarando. - ...agora nós nos reencontramos e você me mostrou aquele sorriso lindo que de novo amoleceu meu coração...isso é muito cruel Itachi, não importava quantas pessoas estivessem ao meu lado, depois que você foi embora...eu...eu nunca me senti tão sozinha. Eu já estava com ódio de mim por não conseguir cumprir uma única promessa, por mais que me esforçasse não conseguia conter as lagrimas que invadiam meus olhos embaçando minhas vistas. Levei a mão à minha testa respirando fundo e tentando me acalmar. – Eu esperei muito pra te encontrar...e quando...quando esse dia finalmente chegou...tudo o que tenho vontade de fazer é te arrebentar, te bater tanto a ponto de te deixar uns três anos numa UTI entre a vida e a morte. (Não levem a serio, eu não sabia o que estava dizendo). Depois de desabafar e descarregar toda minha raiva, eu levei as duas mãos ao rosto escondendo o mesmo entre elas, e então, chorei. Chorei com soluços desesperados, eu parecia estar sozinha de novo, que sensação horrível, depois de passar um tempo em silencio apenas me observando, Itachi caminhou até mim, então senti meu pulso ser puxado com uma força alem do normal, porem gentil, e senti meu corpo colar-se ao de Itachi, fiquei imóvel, completamente sem ação, apenas arregalei os olhos e mantive as mãos estendidas em seu peito, ele então entrelaçou os dedos em meus cabelos apoiando minha cabeça carinhosamente em seu ombro, com a outra mão ele me segurou forte pela cintura, seu rosto estava colado no meu e sua testa estava apoiada em meu ombro

- Você também é muito importante pra mim... Konan. Ouvi-lo sussurrar meu nome assim tão gentilmente foi muito cruel, apertei sua blusa amarrotando-a em seu peito, enfim passei meus braços por sua cintura e o abracei com a mesma força, ele realmente conseguia me entender, mesmo que eu expressasse o que sentia da maneira mais incomum do mundo; meu coração já estava se acalmando mais me surpreendi novamente quando senti uma lagrima de Itachi molhar meu rosto, arregalei os olhos e tentei encara-lo mas ele mantinha a mão em minha cabeça, impedindo-me de tirar o rosto de seu ombro.

- Konan...é uma promessa, eu nunca, nunca mais...farei você chorar. Ao ouvir as palavras de Itachi, fechei meus olhos e voltei a abraça-lo.

- Está perdoado...velho amigo. Eu realmente estava aliviada, meu coração podia bater tranqüilo agora, pois meu precioso amigo estava comigo novamente. Depois de um bom tempo abraçados e em silencio, nós nos dirigimos ao estacionamento do aeroporto, ainda em silencio, percebi que Itachi me fitava durante todo o caminho, mas não dizia nada.

- O que foi? Perguntei com um meio sorriso.

- Você mudou! Ele exclamou colocando minha mala no porta malas do carro – Você não tinha este estilo. Ele riu e eu apenas acenei a cabeça negativamente. Eu estava mesmo diferente, ao invés dos longos cabelos castanhos claros eu estava com um cabelo curto, despontado e azuis, minhas maquiagens tinham tornado-se mais escuras e as roupas eram muito mais estilosas, sem falar na flor que sempre adornava meus cabelos .

- Preparei um jantar de boas vindas para você, te apresentarei meus companheiros de banda, pelo seu estilo você vai adorar o Deidara. Ele riu e retribui o sorriso. Entramos no carro e fomos direto para um hotel. Eu poderia ter ficado na republica com os garotos mais optei pelo hotel, pelo menos por enquanto. Terminei de arrumar minhas coisas com Itachi me contando tudo em detalhes desses três anos que ele passou longe, em minutos já sabia mais sobre Sasori, Deidara e Pain do que eles mesmos. Após arrumar tudo fomos ao encontro dos garotos que eu estava curiosíssima para conhecer. Saímos do hotel por volta das 19:30 da noite, Itachi dirigiu por uma meia hora até chegar à republica. Descemos do carro ao mesmo tempo e eu já estava começando a ter um “ataque de cuzice”, isso sempre acontecia comigo quando eu ia conhecer novas pessoas.
- Itachi... segurei sua mão o parando.
- Sim...virou-se para trás e me olhou.
- não sei se é uma boa idéia. Meu nervosismo estava imensamente visível. –Será que eles vão gostar de mim? E se me odiarem? Segurei seu braço mais forte e o tom que falei o fez rir.
- Para com isso eles vão te adorar, e estão te esperando. Ele me olhou com aquele sorriso que me obrigava a fazer qualquer coisa que ele quisesse , eu respirei fundo entrando na bela casa de dois andares. Ao entrar notei um dos garotos jogado no sofá, com uma calça maior que ele e uma camiseta branca um pouco colada, uma faixa branca da cor da camiseta adornando sua testa e cabelos arrepiados em um tom vermelho escuro, o garoto tinha lindos olhos castanhos avermelhados. Ele se levantou e me estendeu a mão:
- Olá! Bem vinda eu sou o Sasori. Apertei sua mão e retribui o gentil sorriso:
- Onde está o Deidara? Itachi interrompeu a apresentação:
- Se arrumando, você sabe que aquele lá leva anos no banheiro. O ruivo sorriu fazendo Itachi também sorrir e me deixando confusa. É, eu tinha o péssimo habito de não entender piadas e ficar moscando com a maior cara de retardada.
Notei a porta abrir e um homem muito bem vestido adentrou na sala onde estávamos, fui apresentada e o cumprimentei educadamente sabendo em seguida que este era o produtor da banda.
- Itachi, conseguiu falar com seu amigo sobre a vaga que temos?
- Sim, mas senhor, não é um amigo é uma ....amiga. Itachi disse sem graça, mas nem me olhou. O outro ficou um pouco bravo, fazendo com que Sasori e eu nos olhássemos confusos.
- Itachi eu pedi um profissional masculino, mulheres cometem muitos erros e se cansam muito rápido, uma mulher não vai acompanhar o ritmo da banda e eu não tenho tempo para errar, arrume um garoto, com urgência. “Cuméquié”?? Eu entendi bem? O projeto de pingüim inacabado me taxou de incompetente?

Eu o olhei indignada, será que esse idiota não percebeu que EU era a candidata a vaga? E como assim uma garota não é boa o suficiente?Lancei um olhar fulminante para Itachi, o fazendo notar que se não fizesse algo, e bem rápido eu soltaria os cachorros, os leões os papagaios e o diabo à quatro em cima do machista a minha frente. O homem se despediu de mim com um beijo na mão, lancei o sorriso mais falso que consegui, cínico, se desfez de mim na maior ‘peroba’ e ainda quis dar uma de educado. Ao vê-lo sair voltei o olhar novamente para Itachi, nem posso imaginar como estava minha cara.

- Itachi, “vamos bater um particular” ali fora? Eu disse puxando seu braço, me despedi

de Sasori inventando qualquer desculpa para cancelarmos o jantar, em seguida fui arrastada por Itachi para fora.

- Itachi seu produtor tem seguro de vida? Eu perguntei seria fazendo ele me olhar.

-Não sei ...por que? Ele me olhou.

- POR QUE EU VOU MATAR ESSE FILHOTE DE CRUZ CREDO.  Eu estava muito fula da vida, quis ir em direção ao produtor mais fui impedida por Itachi, ele sempre estragava toda graça, acabou aquele homem miserável foi embora e eu nem consegui acertar uma pedra em seu carro importado.

-Olhe aqui...-fiz uma pausa fechando os olhos- eu preciso desse emprego, eu não posso simplesmente voltar. O encarei novamente um tanto preocupada:

- Só tem um jeito. Ele me olhou com aquela expressão que eu já conhecia, vinha merda por aí, e não era aquelas merdinhas não...era merda da brava mesmo.

- Que jeito Itachi? Perguntei com medo da resposta,o  olhando preocupada.

- Se eles querem um menino, vamos te transformar em um menino. E o filho da mãe falou isso na maior calma.
- O QUE?Não pude conter o grito, e ele levou a mão em minha boca quase que instantaneamente, em seguida me jogou dentro do carro, deu partida e seguimos para o hotel.

- Itachi...- eu tentava ficar calma -... eu não vou me vestir de MOLEQUE E-N-T-E-N-D-E-U? olhei em seus olhos.

- Vai dar tudo certo, apenas confie em mim. Ele me olhou enquanto dirigia.

- Não...nem vem, eu lembro muito bem o que aconteceu da ultima vez que você veio com esse ‘confia em mim’. Fiz sinal de aspas com os dedos.

- Aquela vez foi um pequeno acidente...

- PEQUENO??? Itachi, você olhou para mim que estava encima de uma arvore de uns três metros de altura e me disse ‘pode pular, confie em mim’ e o que aconteceu? A idiota aqui pulou caiu de fuça no chão, quase matei o gato que me deu um puta trabalho para tirar de cima da arvore e além de tudo isso, AINDA FUI PRO BAILE DE FINAL DE ANO COM UM DENTE FALTANDOO. Eu gritei e ele já estava roxo por prender o riso. – Itachi se você dar risada eu juro que te mato. Eu estava seria, e ele engoliu o riso.

- Apenas tente, não quero ficar longe de você de novo. Novamente ele sorriu, que ódio, aquele sorriso era jogo sujo. Mais eu estava decidida:

- Não, não vou me vestir de menino e ponto final, NUNCA.



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Notas finais do capítulo

E aí me digam, ficou bom???? mereço review's?? HAUSHAUSHUAH'

Amo vc's ♥