O Diário de Keissy escrita por dulcelunatica


Capítulo 18
Capítulo 15 – Harry Potter


Notas iniciais do capítulo

Algumas falas são de HPPF
vou tentar ajeitar a parte dos diarios :D

desculpem a demora


pra ajudar:
letra normal - narração
Itálico - cartas e musicas
negrito - diario



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Todos na’ Toca estavam de pé logo cedo em primeiro de setembro. Chegaram à estação King’ s Cross ás 10h30minh. Gina e Sra. Weasley foram à frente:

-... Cheio de trouxas, é claro...

-Agora, qual é o número da plataforma? –perguntou a Sra. Weasley.

-Nove e meia –respondeu Gina- Mamãe, não posso ir...

-Você ainda não tem idade, Gina, agora fique quieta. Está bem, Percy você primeiro –Percy correu e atravessou a barreira- Fred, você agora.

-Eu não sou Fred, sou Jorge –retrucou o gêmeo- Francamente, mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o Jorge?

-Desculpe Jorge querido.

-É brincadeira, eu sou o Fred – retrucou Fred, que correu e atravessou a barreira, seguido por Jorge.

-Keissy pode ir – falou Sra. Weasley para a garota. Keissy assentiu, e atravessou a barreira.

-Com licença – pediu um garoto muito pequeno e magro para a idade, ele tinha um rosto magro, joelhos ossudos, cabelos negros e olhos muito verdes. Usava óculos redondos, remendados com uma fita adesiva.

-Olá, querido. É a primeira vez que vai a Hogwarts? O Rony é novo também – disse Sra. Weasley apontando para Rony.

-É –respondeu o garoto- A coisa é... A coisa é que não sei como...

-Como chegar à plataforma? –perguntou Sra. Weasley. O garoto concordou com a cabeça – Não se preocupe. Basta caminhar diretamente para a barreira entre as plataformas nove e dez. Não pare e não tenha medo de bater nela, isto é muito importante. Melhor fazer isso meio correndo se estiver nervoso. Vá, vá antes de Rony.

-Hum... Ok. –respondeu o garoto que saiu correndo e atravessou a barreira entre as plataformas nove e dez.

Do outro lado da barreira, Keissy, Fred e Jorge embarcavam os malões no trem. Eles esperavam pela mãe para se despedirem. O garoto moreno passou pela barreira...

-Que estranho... Aquele garoto atravessou a barreira, mas Rony ainda não apareceu – comentou Keissy.

-Estranho mesmo... –começou Fred, enquanto Jorge se afastava em direção ao garoto moreno – ei, Jorge o que...

-Quer ajuda? –perguntou Jorge ao garoto que tentava colocar o malão no trem.

-Por favor – o garoto ofegou.

-Ei, Fred! Vem dar uma ajuda aqui! –chamou Jorge, Fred foi até lá enquanto Keissy colocava a coruja do garoto dentro do trem.

-Bela coruja! –elogiou Keissy, apontando para a ave branca dentro da gaiola. Os três colocaram a mala do garoto para dentro do compartimento.

-Vou ver se já chegaram – falou Keissy por fim, apontando para a barreira fora do trem, e saindo.

-Obrigado – disse o garoto, afastando os cabelos suados dos olhos.

-Que é isso? –pergunto de repente Jorge apontando para a testa do garoto, havia ali uma cicatriz em forma de raio.

-Caramba –disse Fred- Você é...?

-Ele é –disse Jorge- Não é? –acrescentou para o garoto.

-O que? –indagou o garoto.

-Harry Potter – disseram os gêmeos em coro.

-Ah, ele –disse Harry- Quero dizer, é, sou.

Fred e Jorge se entreolharam boquiabertos. Harry estava corando, mas para seu alívio uma voz chamou:

-Fred? Jorge? Vocês estão ai? –chamou Sra. Weasley.

-Estamos indo, mamãe – responderam os dois e saíram do trem. Sra. Weasley estava limpando com um lenço alguma coisa no nariz de Rony.

-Mamãe, sai para lá – falou Rony.

-Aaaah, o Roniquinho está com uma coisa no nariz – caçoou Jorge.

-Cale a boca – disse Rony.

-Onde está o Percy? –perguntou Sra. Weasley.

-Está vindo aí – respondeu Keissy, olhando Percy que já vestia as vestes de Hogwarts.

-Não posso demorar, mãe –falou Percy- Estou lá na frente, os monitores tem dois vagões separados...

-Ah, você é monitor, Percy –perguntou Fred com ar de surpresa- Devia ter avisado, não fazíamos idéia.

-Espere ai, acho que me lembro de ter ouvido ele dizer alguma coisa –disse Jorge –Uma vez...

-Ou duas...

-Um minuto...

-O verão todo.

-Ah, calem a boca – disse Percy.

-Afinal por que foi que o Percy ganhou vestes novas? –perguntou Fred.

-Porque é monitor –disse Sra. Weasley com carinho- Está bem, querido, tenha um bom ano letivo – mande-me uma coruja quando chegar - ela beijou Percy no rosto e ele foi embora e virou-se para os gêmeos - Agora vocês dois: este ano, se comportem. Se receber mais uma coruja dizendo que vocês... Vocês explodiram um banheiro ou...

-Explodiram um banheiro?Nunca explodimos um banheiro.

-Mas é uma grande idéia, obrigado, mamãe. –Keissy, Gina e Rony riram.

-Não tem graça. E cuidem do Rony.

-Não se preocupe, Roniquinho está seguro com a gente.

-Cale a boca – mandou Rony.

-Ei, mãe advinha? Advinha quem acabamos de encontrar no trem? –falou Fred, olhando para Keissy como se estivesse falando com ela.

-Sabe aquele menino de cabelos pretos que estava perto da gente na estação? –Keissy que estava bebendo suco de abobora e assentiu- Sabe quem é ele?

-Quem? –perguntou Gina.

-Harry Potter! –quando Fred falou o nome, Keissy cuspiu o suco com o susto e se engasgou- Keissy você está bem? –ela só assentiu.

-Ah, mamãe posso subir no trem para ver ele, mamãe, ah, por favor... –pediu Gina, apesar de todos saberem que era para ela conseguir ficar no trem, e ir para Hogwarts.

-Você já o viu, Gina, e o coitado não é um bicho de zoológico para você ficar olhando. É ele mesmo Fred? Como é que você sabe? –perguntou Sra. Weasley.

-Perguntei a ele. Vi a cicatriz. Esta lá mesmo, parece um raio.

-A cicatriz... –murmurou Keissy para si mesma- em forma de raio, que Dumbledore havia falado...

-Coitadinho. Não admira que esteja sozinho. Foi tão educado quando me perguntou como entrar na plataforma - falou Sra. Weasley.

-Deixa para lá, você acha que ele se lembra como era Voce-Sabe-Quem? –perguntou Jorge, Keissy o fuzilou com um olhar maligno.

-Proíbo-lhe de perguntar a ele, Jorge. Não, não se atreva. Como se ele precisasse de alguém para lhe lembrar uma coisa dessas no primeiro dia de escola – respondeu Sra. Weasley com uma voz séria, Keissy estava com cara de quem estava magoada, cada vez mais encolhida. Ai que ele se tocaram que isso também a machucava, talvez mais do que a Harry.

-Desculpe Keissy – acrescentaram os dois. Ouviu-se um apito.

-Depressa! –disse Sra. Weasley. Todos subiram a bordo e se debruçaram para dar um beijo de despedida na mãe. Gina começou a chorar.

-Não chore Gina, vamos lhe mandar um monte de corujas – falou Keissy.

-Vamos lhe mandar uma tampa de vaso de Hogwarts.

-Jorge!

-Estou só brincando, mamãe – e eles continuaram a acenar até não se poder ver mais a estação, foram avançando pelo trem...

-Vou procurar as garotas – disse Keissy

-Ei, Keissy você não vai conhecer o Harry? –perguntou Rony.

-Não –respondeu ela depressa- Dumbledore me disse que ele deveria ficar sabendo somente na hora certa. Não contem nada a ele. –Acrescentou. Os três assentiram.

Harry estava sentado sozinho na cabine. Quando a porta da cabine se abriu e Rony entrou:

-Tem gente sentado aqui? –perguntou, apontando para o banco- O resto do trem está cheio - Harry respondeu que não e então Rony se sentou.

-Oi, Rony –Os gêmeos estavam de volta- Escuta aqui, vamos para o meio do trem. Lino Jordan trouxe uma tarântula gigante.

-Certo – resmungou Rony.

-Harry –disse o Fred- nos já nos apresentamos? Fred e Jorge Weasley. E este é o Rony, nosso irmão. Vejo vocês mais tarde, então.

-Tchau – disseram os dois. Rony e Harry começaram a conversar, Harry estava muito interessado no mundo bruxo, e Rony na história dele, só tinha que tomar cuidado para não mencionar Keissy, como ela os pedira. Rony lhe falou sobre a família Weasley, e o mostrou seu rato Perebas que vive dormindo no bolso das vestes dele.

Um garoto chamado Neville havia perdido seu sapo no trem e foi duas vezes na cabine deles para procurar o sapo, em uma dessas vezes estava acompanhado de Hermione Granger, uma garota que já estava com as vestes de Hogwarts.

Um tempo depois aparece na porta da cabine três garotos, o garoto do meio era pálido e tinha os cabelos loiros até os ombros fixados com gel.

-É verdade? –perguntou- Estão dizendo no trem que Harry Potter está nesta cabine. Então é você?

-Sou – respondeu Harry.

-Ah, este é Crabbe e este outro, Goyle –apresentou o garoto pálido- E meu nome é Draco Malfoy –Rony deu uma risadinha, Malfoy olhou para ele- Acha o meu nome engraçado, é? Nem preciso perguntar qual o seu. Meu pai me contou que na família Weasley todos tem cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar –Virou-se para Harry- Você não  vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras, Harry. E eu posso ajudá-lo nisso – ele estendeu a mão a Harry.

-Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado – respondeu sem apertá-la.

-Eu teria mais cuidado se fosse você, Harry. A não ser que seja mais educado, vai acabar como seus pais. Eles também não tinham juízo. Você se mistura com gentinha como os Weasley e aquele Rúbeo e vai acabar se contaminando.

-Repete isso.

-Ah, você vai brigar com a gente, vai?

-A não ser que você se retire agora – disse Harry.

-Mas não estamos com vontade de nos retirar, estamos garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa – Goyle apanhou os sapos de chocolate que sobraram ao lado de Rony, mas antes que eles pudessem atacar, ele gritou e Perebas o rato estava pendurado e seu dedo. Draco lançou um olhar a Harry e concluiu antes de desaparecerem pela porta:

-Você é metido como a sua irmã, Potter!

Um tempo se passou até Harry dizer alguma coisa:

-Rony, o que o Malfoy quis dizer sobre: metido como a sua irmã?

-ah, você sabe como ele é, sempre querendo arranjar confusão...

Os alunos chegaram à estação e se dirigiram ao castelo. Todos se sentaram as mesas no salão principal, esperando os alunos novatos. Ouviram uma batida na porta do salão, o que indica que todos estavam a espera. Os alunos do primeiro ano entram no salão principal olhavam para todos os lados, uns calmos, outros assustados, nervosos, ansiosos, surpresos... Era difícil saber o que sentiam, a professora McGonagall coloca o chapéu seletor no banquinho e esse começa a cantar:

-ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha Corvinal,

A casa dos que tem a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele vez uma reverencia para cada uma das mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez. A professora McGonagall se adiantou segurando um longo pergaminho e chamou:

-

Ana Abbott!-a garota se adiantou até a frente do salão colocou o chapéu e- Lufa-Lufa! –a garota seguiu em direção a mesa da direita onde os alunos davam vivas e batiam palmas. -Susana Bones!

-Teo Boot!

-Corvinal!

-Mádi Brocklehurst!

-Corvinal!

-Lilá Brown!

-Grifinória! –Lilá se dirigiu a mesa da Grifinória, os gêmeos Weasleys assobiavam.

-Mila Bulstrode!

-Sonserina!

-Justino Finch-Fletchley!

-Lufa-Lufa!

-Simas Finnigan!

-Grifinória!

-Hermione

Granger

!

-Grifinória!

-Neville Longbottom!

-Grifinória!

-Draco Malfoy!

-Sonserina!

Uns cinco alunos depois:

-Harry Potter!

-Grifinória! –a mesa da Grifinória explodiu em aplausos e Harry se encaminhava em direção a eles, Percy apertou a mão dele com entusiasmo, Keissy estava paralisada, os gêmeos berravam “Ganhamos o Potter! Ganhamos o Potter!” Keissy olhou em direção a Dumbledore no mesmo instante que Harry e ele ergueu a taça em homenagem aos dois.

-Lisa Turpin!

-Corvinal!

-Ronald Weasley!

-Grifinória! –novamente Grifinória deu viva, principalmente os Weasleys – Muito bem, Rony, excelente – falou Percy.

-Blás Zabini!

-Sonserina! –a professora McGonagall recolheu o baquinho e o chapéu e o salão silenciou, Dumbledore se levantara:

-

Todos aproveitaram o grande banquete e logo em seguida Dumbledore encerrou o banquete com um novo discurso. Todos se dirigiram para seus devidos dormitórios na Grifinória.


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Notas finais do capítulo

gente
deu problemas no final da narração por causa da fonte
mas é tudo narração no capitulo



espero que gostem



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