The Second Life Of Fred escrita por rafaaela_leite


Capítulo 11
Remorso


Notas iniciais do capítulo

Meninas peço desculpas nao ter atualizado a fic ontem. um caminhão arrancou o fio e eu fiquei sem internet até hj de manha. Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/101838/chapter/11

Eu não sei realmente o que aconteceu, só sei que consegui não sugar todo seu sangue, segundos depois de ter me afastado ela começou a gritar de dor, Olivia achou melhor levá-la para o porão, seus gritos cessavam de vez em quando, seu corpo tremia, então me lembrei de quando acordei, estava morrendo de sede, acho que se ela estivesse mesmo se transformando também precisaria. Perguntei à Olivia onde ficava o hospital mais próximo e ela me indicou o caminho. Não ficava muito longe, umas seis quadras segundo Olivia. A noite já havia caído, seria mais fácil de me esconder. Mas como ia pegar o sangue? Isso eu não sabia.

Fui o mais rápido que podia, me escondendo nas sombras. Logo avistei o hospital, ele era bem grande. Se precisava de sangue, acho que o lugar certo era a UTI.

A recepção era agradável para um hospital, poltronas brancas ficavam agrupadas no fundo da sala, ao centro uma mesa de vidro com um vaso de flores e várias revistas e jornais espalhados.

Fui até a primeira recepcionista que vi e perguntei onde ficava a UTI. Ela gentilmente disse.

“Próximo corredor á direita.”

Seu olhar me incomodou um pouco, mas resolvi não ligar. Segui o caminho indicado, entrei numa sala onde parecia que ficavam as bolsas de sangue, haviam geladeiras lá e várias seringas e frascos de remédios. Por sorte não havia ninguém na sala, abri a primeira geladeira, nela haviam vários frascos de remédios mas nada de sangue, a segunda estava repleta de bolsas de sangue. Peguei várias e coloquei dentro da bolsa que Olivia me dera, acho que seria suficiente para Margareth. Quando me virei, uma moça que aparentava ter seus vinte e cinco anos me encarava de braços cruzados.

“O que você quer aqui?” disse ela.

“Eu... hã...” eu devia ter pensado em algo.

“Vou chamar a segurança.”

“NÃO! Eu... Bom... Eu Vim buscar... umas seringas! É umas seringas minha irmã é diabética, e... Hum... acabaram as seringas, e ela tem que tomar a insulina daqui cinco minutos... Então acho qu vou indo...” Senti vontade de rir de mim mesmo.

“Você acha que eu sou idiota? Eu vi você pegando as bolsas de sangue, o que você quer?”

Droga. Aproximei-me dela, e olhei bem no fundo de seus olhos.

“Olha eu preciso desse sangue. Por favor não me impeça de levá-lo.”

Sua pupilas dilataram um pouco.

“Tudo bem pode ir.”

“Como?”

“Pode ir, vá antes que alguém o veja.”

Será que estava acontecendo o que eu estava pensando? Resolvi testar.

“Beije-me.” Eu disse olhando em seus olhos.

Suas pupilas dilataram novamente e ela se aproximou de mim. Eu conseguia controlar pessoas também? Ela se aproximou mais e eu levemente a empurrei.

“Tudo bem, não precisa. Aliás pode não contar a ninguém que eu estive aqui?”

“Tudo bem, agora vá, antes que alguém apareça.”

Acenei levemente com a cabeça e sai. Incrível! Então alem de afastar as pessoas, eu podia também controlá-las? Sai do hospital rapidamente e segui para a casa de Olivia.

Quando cheguei, estava tudo quieto, desci até o porão e vi Olivia lendo um livro. Margareth imóvel, parecia que estava dormindo. Coloquei a bolsa com o sangue encima da mesa de madeira, haviam muitos litros de sangue. Isso daria para ela se alimentar durante uma semana somente.

Olivia fechou o livro e me encarou.

“Aconteceu algo?” perguntei.

“Recebi a pouco um telefonema do meu marido, ele voltará mais cedo da viagem. Isso quer dizer que você e Margareth terão que sair daqui assim que ela completar a transformação.”

“Tudo bem. Vou pensar no que fazer. Olívia porque você havia dito que Margareth não podia morrer?”

Ela arrumou-se na cadeira antes de começar a falar.

“Bom, eu conheço Margareth desde eu ela nasceu, a um ano atrás seus pais morreram em um acidente, e eu passei a cuidar dela, como se fosse minha filha, mas ela morava com o tio, o homem que á esfaqueou. Não esperava que ele chegasse a esse ponto, eu sabia que ele bebia, mas nunca imaginei que faria mal a ela. Ela só tem 17 anos, tem uma vida pela frente, e como não posso ter filhos, o segredo de Jane passou para ela, por isso ela sabia o que você era.”

“Agora eu me arrependo do que fiz. Olivia essa ‘vida’ não é boa, temos que matar pessoas e viver escondidos. Se eu pudesse ter escolhido, jamais me tornaria isso.”

“Margareth queria isso... Bom vou deitar-me estou a muito tempo sem dormir. Qualquer coisa me chame.”

“tudo bem, bons sonhos.”

Margareth parecia estar em coma, não se mexia, nem gritava mais. Coloquei as bolsas de sangue na geladeira da cozinha e voltei para o porão. Peguei o livro que Olivia estava lendo, e comecei a folheá-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Os dias em que postarei a fic serão:
Segunda, Terça, Quinta e Sexta.
caso eu nao post será por algum imprevisto ou problemas com a internet. opinem e divulguem. obrigada =)