Girls Of Summer escrita por bbaccola


Capítulo 2
O2 La Push, baby, La Push


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, é que eu fiquei seriamente ocupada com o show do Green Day, então me perdoem :P
mas aqui está um novo cap., pra vocês curtirem com a Rôs e a Bells.
bjoks e boa leitura ;*



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Rosalie e Jacob assobiaram entusiasmados com a minha saída. Desci as escadas normalmente, percebendo que andava tão bem de salto, quando com meu all-star.

- É tudo questão de confiança, gata. Agora sobe na caranga que a festa já começou. – disse Jacob, colocando os óculos escuros e acelerando o carro.

Entrei nele, e percebi que Rosalie tinha uma garrafa em mãos.

- Cara, aonde você esconde tanta bebida? – perguntei, indo mais para perto dela. Jake olhou para o lado e riu.

- Bom, tenho meus truques... Agora, o quê você falou pro velho?

- Falei a verdade. – disse, simplesmente. Ela arregalou o olhar e bebeu mais um gole de uísque.

- Está tudo bem contigo? – perguntou Jake, olhando para mim agora. Eu olhei para a estrada com medo do seu desvio de olhar e ele soltou aquela risada macia novamente.

- Hey, relaxa. Eu sei dirigir, sou corredor, lembra?

- Certo. – falei, corando que nem uma criança. Rosalie percebeu e virou-se para mim.

- Você tem uma queda pelo índio? Nãão!!! – debochou ela, rindo alto.

Eu corei ainda mais, não sabendo como responder.

- Rôs, para de encher a menina... Se ela tem uma queda por mim, sorte a dela, não é mesmo? – falou ele, virando-se para mim e piscando.

- Ok, mas se vocês se pegarem, não me deixem ver. Tenho um ciúmes mortal da Bells... – comentou ela, dando um soquinho no irmão.

- O Jazz vai estar lá, sabia disso? Ele perguntou por você. – Jacob disse, pegando o uísque da mão da irmã.

- Aquele emo? Deus que me livre! Sabe quem daria um bom par com ele? Sua ex-namorada, a Emily. Aquela menina é um pé no saco de tão deprê.

Jake riu, dando uma curva rápida na estrada. Em alguns segundos, estávamos passando pelo arco que dizia "Bem-vindos à La Push".

- Emily era legal... Mas o Sammy gostava dela mais do que eu, Rôs. – disse ele, abaixando os óculos escuros para falar com o guarda local, que abriu um sorriso assim que o viu.

- Hey Fred, como vai? Estou levando minhas gatas pra festa do Paul...

- Claro, garanhão. Como vai, Rosalie? – perguntou sorridente, e Rôs apenas deu-lhe um meio sorriso.

Dito isso, ele deixou que nós passassemos. A casa de Paul não era imensa, mas dava para praia. Haviam tochas, buffets com comidas e uma fogueira no meio da praia, ao som de uma música alta que eu desconhecia. O que parecia ser o anfitrião da festa nos avistou assim que Jake estacionou o carro junto aos outros.

- Jake, chegou na hora certa! – falou o imenso moreno de sorriso cativante, que parecia ser irmão de Jacob.

Jacob lhe deu um abraço, e nos apresentou.

- Esta é minha irmã mais velha, Rosalie... E esta é Bella Swan.

Paul nos olhou de cima até embaixo, e fiquei com uma raiva interna por Rosalie ter me feito usar saltos, quando a festa era em plena praia. Mas ele apenas deu um sorriso interessado e nos levou até onde estava rolando a festa.

-Vou apresentar vocês a algumas pessoas... Que vão se interessar. Aliás, Jazz está aqui Rose.

-Mas porque todo mundo fica me dizendo isso? Já falei que não to interessada no emo, meu negócio aqui é a Bells, certo gatinha? – ela disse piscando para mim.

-Hmm... Certo, ga-gatinha. – disse fazendo Rôs rolar os olhos.

-Hey, Paul, cadê a bebida, parece que a garota tá precisando de bebida, é do interior sabe?

-Interior? – ele perguntou surpreso. –Sério? Minha avó é do interior, dizem que são lugares calmos, e bons de se viver.

-Ah... É... Calmos até demais. – falei, tentando me soltar. Ele riu.

-É, pode-se dizer isso também.

Chegamos à uma espécie de bar, todo feito de madeira, que abrigava todos os tipos diferentes de bebidas que você pudesse imaginar. Tinha Rum, Tequila, Uísque, Gim, Vodka e tantos outros que eu nem ao menos sabia o nome. Rose logo pegou quatro copos e algumas garrafas coloridas e começou a misturar tudo, como se aquilo fosse uma reação imediata. Jake riu, mas pegou uma das batidas que ela deixou no bar e virou de uma vez só.

Céus, como é que eu ia beber na frente de toda aquela gente? Eles todos já deviam estar acostumados a virar copo atrás de copo sem sentir nada, eu, por experiência própria, não podia virar uma garrafa de vinho tinto sem ficar tão alegre que começava a cantar toda a coletânea de músicas que minha avó me fazia ouvir quando era pequena. Mas, mesmo assim, pensei no pacto e não me deixei por vencida, bebi o copinho que Rose me ofereceu de uma vez só, fazendo com que todos gargalhassem.

Olhei confusa para Rosalie.

- Calma aê, caubói. Você tá tomando coisa forte, sabia? Hey Paul, me faz uma Sex on the Beach? – pediu ela, se acomodando no balcão.

Paul lhe deu um sorriso calmo, e começou a fazer a batida. Eu me mexi desconfortavelmente com os scarpins cheios de areia já.

- Hm, Paul? Nossa caipira aqui precisa de outra, pode fazer? – disse ela, sorrindo para mim.

- É do interior? – perguntou ele, indo para mais perto de mim. Seu perfume amadeirado encheu minhas narinas como uma rachada de vento, me embriagando de repente.

- Sou sim.

- Minha avó é do Texas. – disse ele, servindo a batida para Rose e outra mais colorida para mim.

- Hm... eu sou do Tenesse. – falei, envergonhada.

Ele sorriu, tentando me enfartar com seus dentes incrivelmente brancos e seu hálito fresco. Bebi o copinho rápido novamente e senti a bebida descer quente em meu esôfago. Uma leve tontura tomou meu corpo, fazendo-me bambear.

- Você costuma beber? – perguntou ele, rindo. Eu neguei com a cabeça, sorrindo para ele. De repente tudo parecia tão desconexo...

- Hm, então toma mais essa, linda.

Paul me deu uma bebida mais trabalhada, com um daqueles guarda-chuvinhas coloridos e muito gelo. Como eu já não obedecia mais minha mente que me alertava de que aquilo não era tão bem-vindo no meu organismo, bebi tudo de uma vez só.

Agora eu escutava as vozes de fundo e a risada das pessoas. Não sabia se aquilo era normal, mas eu me sentia em outra realidade. Me sentia... como dizem? Livre leve e solta. Podia fazer qualquer coisa desde que tivesse um copo de bebida na mão, e Paul ou Rose ao meu lado.

Eu tinha tirado os scarpins, e os deixado em algum canto do bar, então Paul me arrastou para a pista de dança, que era na verdade um pedaço da praia rodeado de tochas de fogo. Fomos para lá, e nos colocamos no meio de todas as pessoas que dançavam adoidadas. Ele se mexia como se seu corpo já fosse velho conhecido da música, como se cada passo fosse apenas mais uma arfada de ar. Eu tentava me equilibrar em meu corpo dopado de álcool em vão, já que quando Paul se mexia com leveza, eu apenas cambaleava de um lado para o outro.

Ele riu de mim, e se aproximou mais de meu corpo, me embriagando de seu perfume masculino mais uma vez. Me enlaçou pela cintura, e me encaixou em seu corpo. Eu apenas ri da sensação... Era quente. Ele me olhou bem nos olhos e disse:

-Não se preocupe Bella, se você cair eu te seguro. – ele falou, dando uma piscadinha logo em seguida.

Eu apenas assenti, hipnotizada por seus dentes afiados e brancos. Dançamos coladinhos por mais alguns minutos. Era bom sentir seu corpo no meu, por mais que eu não tivesse a mínima ideia do que estava fazendo. Até que ele começou a tentar descer a mão da minha cintura. À princípio me assustei. O que é que ele estava querendo fazer? Então notei seu sorriso malicioso para cima de mim.

-O que você está fazendo Paul? – perguntei, tentando controlar a voz.

-Nada gata. Você vai descobrir como as coisas são assim daqui à pouco. – ele falou, se aproximando mais de mim.

Eu o afastei com as mãos, tentando o fazer sair de cima de mim, mas ele era muito forte. Eu não o tiraria dali nem em sonhos.

-Paul... Sai daqui... Paul! – gritei, tentando fazê-lo parar de se esfrengar em mim.

-Relaxa Bells... – ele falava. Tentei me mexer para o lado, mas seu braço prendeu meu corpo todo e ele se aproximou mais de mim, rindo da cena.

Eu mordi seu braço, sentindo o efeito que a bebida estivera causando em mim. Agora eu estava nos braços de um desconhecido que provavelmente queria me ver nua. Ele gritou com a mordida, e me derrubou no chão. Alguns garotos se aproximaram, mas estavam bêbados demais para qualquer atitude.

- Mas que tipo de garota você é, hein? – disse ele, irritado. Me levantei cambaleando, mas ele me prendeu em seus braços novamente.

- Sai daqui, Paul. – disse, entre os dentes.

Ele sorriu, com aquele sorriso cretino que diria que eu estava prestes à me dar mal. Tentei novamente me livrar dali, mas seus músculos estavam bem mais fortes em mim, e agora sua mão agarrava meu seio direito com aquela força toda.

- Eu não vou entrar na sua casa, idiota. – cuspi, tentando lhe chutar. Procurei rapidamente Rose, mas não a vi. Ele estava me levando agora para dentro de sua casa.

Na sala, alguns meninos mais novos bebiam e jogavam pôquer. Ele entrou comigo no ombro, e eu provavelmente estava mostrando minha calcinha inteira nessa posição, mas eu só me importava em sair dali. Ele riu alto, se abaixando para pegar uma bebida, mas foi arremessado para trás. Eu caí com tudo no chão, me machucando com alguma coisa pesada.

Era Jacob. Ele não esperou que Paul se levantasse para se recompor e lhe encheu a cara com um soco forte. Paul gritou de dor, mas conseguiu se recuperar, indo para cima de Jake.

- O quê você tem, moleque? – perguntou, irado.

Jake olhou para mim e depois para ele novamente.

- Desde quando você estrupa garotinhas? Quer dar uma de machão, então vem brigar comigo. – desafiou Jacob, empurrando o peito dele com força. Paul cambaleou mais uma vez para trás, se desequilibrando e caindo.

- Você está bêbado, mas se não tivesse, eu quebrava tua cara, seu bosta. (n/a: uuh meda) – falou e foi até mim, carregando-me. Só depois de algum tempo percebi que tinha cortado a minha perna em algum lugar e ela sangrava.

Ele me levou para um quarto grande, e fechou a porta atrás de si, com raiva. Deixou-me na cama e abriu uma porta, saindo de lá com alguns medicamentos minutos depois. Eu não conseguia ficar em pé, por causa do choque, e ainda mais por causa do efeito do álcool. Minha cabeça girava e eu não tinha a mínima vontade de falar nada. Estava enojada, assustada, e queria que aquilo tudo nunca tivesse realmente acontecido.

Jake começou a fazer um curativo em minha perna, fazendo o corte arder mais do que já ardia. Mas era bom ter alguém se importando e cuidando de mim. Onde estava Rose?, eu me perguntava querendo saber da minha melhor amiga. Jacob pôs o bandaid e então se sentou ao meu lado, ainda tentando se recompor.

-Obrigada Jacob. – falei baixinho, ainda com a cabeça baixa.

-Não tem que me agradecer Bells, aquele filho da mãe devia ter levado umas porradas, não acredito que tentou fazer isso com você, não acredito que ele teve a audacia de tentar fazer isso com você. – ele disse, explodindo novamente.

Por mais estranho que você possa achar, eu achei aquele pequeno ato dele... A coisa mais linda que alguém já me fez. Por que... Meus pais não ligavam para mim, e até um tempo, eu achava que não teria amigos também, então Rose e Jake apareceram, e me mostraram que nem tudo é tão ruim quanto eu achava. Agora ele estava ali, cuidando de mim quando eu mais precisava dele. Os Hale eram a melhor família que eu poderia ter conhecido.

-Hey Jake. – falei, calando seus protestos. – Eu estou bem agora, graças à você, ele não pode mais me atingir. Obrigada por cuidar de mim.

Ele sorriu ternamente para mim e, para surpresa geral, me abraçou. Seus braços morenos eram incrivelmente fortes, e foi como se as peças de um quebra-cabeças se encontrassem. Encaixei-me ao seu corpo perfeitmente, e descansei a cabeça em seu ombro, curtindo a sensação de conforto que aquilo me passava.

Ele me apertou mais contra seu corpo, fazendo com que eu sentisse algo diferente... Talvez desejo por ele. Eu não sabia. Mas sabia que era algo bom.

-Prometo que nunca mais vou deixar ninguém chegar perto de você, Bells. – ele falou em meu ouvido, causando-me arrepios.

-Porquê?

Eu sabia que era uma pergunta boba, mas tinha que saber. Porque Jacob Hale iria se importar comigo?

-Porque você é maravilhosa Bells. E não merece nenhum aproveitadorzinho como Paul em cima de você. Precisa de um cara que te proteja – ele disse, se afastando e sorrindo maliciosamente para mim. – assim como eu. – dito isso, ele piscou para mim.

Dei um sorriso divertido. Como é que ele podia fazer piada disso? Era coisa séria! Mas era isso o que eu mais gostava no Jake: Pra tudo ele tinha uma melhora, pra tudo ele tinha uma piada. Mas... Alguma coisa no modo como ele me olhou, me fez sentir que aquilo não era de um todo uma piada. Ele falava sério.

-Você Jacob? Você diria que é o cara perfeito para mim? – perguntei, brincando com ele.

-Sim Bells. Quem melhor do que eu? Te conheço desde que chegou a cidade, sei que devo ir devagar com você, e sei que ninguém pode te ferir... Você é como uma bonequinha de cristal. E sei que tem uma quedinha por mim.

Eu corei com está última frase dele.

-Não fique vermelha. É a mais pura verdade, e você sabe disso. Aliás, sei que você seria incrível ao meu lado, quer dizer, teriamos uma química inimaginável. – ele disse, colando meu corpo ao seu mais uma vez, fazendo com que nossas bocas ficassem separadas apenas por alguns míseros centímetros.

-Sabe Jake, - tomei corajem, sabendo que talvez estragasse todo o clima entre nós naquele momento. – Você não é muito diferente do Paul. Quer a mesma coisa que ele.

Ao contrário do que pensei que aconteceria, ele sorriu galantemente, e demorou alguns segundos em meus olhos.

-A única diferença Bells, é que você quer também.

Então ele juntou nossos lábios, e eu senti um choque elétrico percorrendo meu corpo. Jacob estava me beijando de modo lento e gostoso. Aquilo despertou algo de dentro do meu coração, algo que me fez explodir de vontade de tê-lo. Afinal, à muito tempo eu achava Jacob atraente, e agora descobria que ele gostava de verdade de mim.

Dei passagem para sua língua, e começamos um beijo desengonçado e babado. Fazia muito tempo que eu não beijava, portanto estava tentando desesperadamente acertar aquela babação toda e senti que estava apenas fazendo tudo errado. Ele me afastou gentilmente, e tirou uma mecha de cabelo do meu rosto.

- Minha irmã sempre te fala isso, e até bêbada você esquece? Relaxa, Bells... Relaxa. – sussurrou, virando sua cabeça para o lado e se aproximando lentamente de meu rosto.

Uma parte de mim gritava de uma dor insaciável que eu não sabia como calar, e a outra só tentava não estragar tudo novamente. Eu ainda não tinha domínio do que estava fazendo, mas era Jacob Hale quem me beijava e me tocava, então por quê negar? Queria ser por um dia Cherry Bomb, Rosalie, e todas as outras que eu vivia idolatrando.

Por isso o beijei, mas desta vez, eu sabia exatamente o que estava fazendo. "É só ter confiança, gata", não foi o que ele dissera? Beijei sua boca, passei a língua por seu pescoço, mordisquei seu queixo, acariciei seu peito musculoso, criando em mim uma espécie de mulher fatal que nem ele sabia que eu escondia. Jake me deitou na cama e começou a trilhar beijos de minha boca, até o começo do decote do vestido, investindo mais quando arrepios densos subiam pelo meu corpo. Em um dado momento ele apalpou minha bunda com aquela mão macia, não sendo vulgar nem rude. Ele sabia o que estava fazendo. Girei meu corpo e fiquei encima dele, soltando o grampo que prendia meu cabelo atrás.

Ele perdeu o fôlego por alguns segundos e segurou em meus quadris, enquanto eu espalmava minhas mãos em seu peitoral, ficando à centimetros de sua boca vermelha.

- Sabe de uma coisa? Você até que é gostosa demais, Isabella. – disse ele, transpirando malícia em sua voz rouca.

Eu apenas sorri, e o beijei em seguida. Ele me virou, ficando por cima e arrancando de vez sua blusa branca, mostrando aquilo que alguns chamavam de músculos, mas para mim era mais como uma visão de um deus grego de bronze. Seu abdômem definido encostou em minha pele que estava por baixo do maldito vestido, fazendo com que eu gemesse baixinho.

- Shhh... ainda falta muito, Bells... – sussurrou ele, calando-me com um beijo.

Apalpava seu peito enquanto ele lambia meu pescoço freneticamente e descia sua mão até meus seios, que estavam rígidos pelo prazer que eu estava sentindo. Ele gostou do que sentiu ali, pois sorriu e começou a acariciá-los com mais atenção. Rastejou até que ficasse na altura deles e olhou para mim, fazendo-me fechar os olhos de tesão. Desceu um pouco mais, e eu gemi baixo, até que ele me levantou da cama. Olhando para mim, Jacob tirou o vestido colado de meu corpo, deixando-me nua enfim. Restavam apenas o sutiã e a calcinha de renda que Rose me fez colocar.

Ele espiou aquela visão e assobiou, enlaçando-me nele novamente. Mordiscou minha orelha e olhou nos meus olhos.

- Deita, Bella. Agora é a minha vez.

Obedeci, mortificada pelo prazer. Ele abaixou a jeans, tirou a boxer preta e retirou da calça uma camisinha. Colocou-a rapidamente e se deitou ao meu lado. Começou então a traçar uma trilha de beijos e carinhos e se posicionou entre minhas pernas, arracando e rasgando minha calcinha. Ele me penetrou sem ao menos eu ter um tempo para digerir o que acontecia, e meu grito de dor ecoou no quarto. Ninguém veio ver o que havia acontecido, e ele parou no mesmo instante, dentro de mim.

- Você era virgem?! – perguntou, atônito.

Eu assenti, envergonhada. O que poderíamos fazer, se eu já não era mais? Engoli o instinto de gritar mais um pouco e relaxei, me abrindo um pouco mais. Ele gostou da minha atitude e começou a movimentação. Gemi tantas vezes que parecia uma gazela, mas a sensação era o maior deleite possível. Ele entrava e saia com tanta força quanto havia entrado em mim, e seus movimentos eram tão rápidos, que por um instante achei que iria desmontar.

Jake agarrou meus seios enquanto continuava a se movimentar em mim, e eu comecei a me movimentar também.

- Isso, gatinha... Quer ficar encima? – perguntou, de olhos fechados.

Eu sorri e deixei que ele me virasse com cuidado, para não sair de mim. Rebolei meus quadris o quanto pude, e a minha única motivação eram seus gemidos de prazer. Jacob se agarrou em mim, como se estivesse prestes a desmaiar ou algo do tipo e arfou de prazer. Depois parou de se mexer.

Ele me acariciou e me fez deitar nele, enquanto o calor de nossos corpos diminuía.

Naquela noite, não tive prazer, nem soube o que era sexo realmente. O resto da noite inteira fiquei pensando em toda a minha vida, e como eu tinha sido uma idiota de me manter quieta e boazinha por tanto tempo. Eu era gostosa, era bonita e tinha tanto conteúdo quanto Rosalie, então poderia ter o cara que eu quisesse para me dar prazer. Ao invés de ficar sonhando que nem uma caipira com as coisas que mudariam minha vida, eu tinha que ir atrás do que eu queria e essa era a diferença. Sexo não era nada além de dois corpos se roçando na busca de um prazer momentâneo e amor não existia, nem pros poetas e nem muito menos para as pessoas normais. Amar deveria ser alguma coisa cafona que um corno havia inventado pela dor de cotovelo que sentiu algum dia.

Eu não era amada. Nem pelos meus pais, nem por ninguém que eu idolatrava, e apenas Rose sabia como me apoiar. Ela saberia como me mostrar o caminho para a vida boa que eu tanto sonhava de uma maneira inútil.

Escorrei para fora da cama, tomando cuidado para que Jake não acordasse. Vesti meu vestido lentamente, mas deixei minha calcinha ali onde estava, já que não dava para usá-la completamente rasgada. Abri a porta do quarto querendo ser rápida e saí, a fechando atrás de mim. Não havia mais ninguém na sala.

Saí procurando pelos meus saltos, e encontrei Rosalie sentada no colo de um rockeiro de olhos verdes. Ela me avistou e me puxou para lá também. Ambas caímos, e o garoto apenas olhava pacientemente.

- Onde você estava, Bells? - ela perguntou, arrancando a garrafa de cerveja da mão do rockeiro misterioso.

- Hmmm... com Jake. - respondi, cruzando minhas pernas.

Ela olhou para mim incrédula e deixou a garrafa de lado. Segurou-me pelos braços e por um instante, pareceu estar completamente sóbria.

- Bella, vocês transaram?

- Sim. - disse, tentando arrumar meu cabelo para trás, fazendo uma trança.

- Mas você era virgem, não era? - ela perguntou, olhando para mim com desconfiança.

- Era... mas não sou mais. Parece que seu irmão foi o... sortudo? - respondi, com insegurança.

Apoiei as mãos em minhas pernas e minha cabeça na parede da casa, deixando que Rose caísse em meu colo.

- Bells, você perdeu com o meu irmão! Tem noção do quanto isso é nojento?

Eu assenti, lembrando-me da cena. Ela riu e o rockeiro veio para perto dela, roubando de volta sua garrafa.

- Hey Bells, esse é meu amigo Jasper. Conheça ele por Jazz, o emo. - apresentou ela, puxando o garoto perigosamente para perto dela. Ele caiu em meu colo também, e encostou sua cabeça na de Rose.

- Bella, não é? Bom, eu sou o Jazz. E não ligue para a mexicana, tem muita coisa que ela não sabe sobre mim.

- Mexicana? - perguntei, olhando para Rose. Ela apenas rolou os olhos.

- É, conheci ela em um bar, e ela me disse que era mexicana e que sabia fazer coisas... como você disse mesmo? "Quientes". Aí eu percebi que era uma farsa, mas eu queria tanto conhecê-la, que acabei caindo na dela. - contou Jasper, olhando para Rose com os olhos brilhando.

- Pois é, aí ele me contou que tinha uma banda e daí você já sabe o resto, né gata? Tenho uma tara por rockeiros. Bom, acabou que meu irmão conhecia ele e acabou com a fita do coitado... - comentou Rose, com a voz sonolenta.

- Hey, você ainda gosta de mim, sei disso. E parece que vocês precisam de uma carona, não é mesmo? Para onde eu levo as duas?

Eu olhei para Rose, me lembrando vagamente que tinha uma casa e um pai que era policial, mas não liguei muito para este pensamento. Ela piscou para mim e começou a se levantar.

- Leva a gente pra Port Angeles. Vamos beber um pouco, que tal? - pediu ela, me levantando.

- Beber mais? Rôs, você vai desmaiar desse jeito. Mas quer saber? Não tô afim de voltar pra casa mesmo... - comentei, cambaleando até os meus perdidos scarpins.

Tirei a areia deles e deu tempo de Jazz voltar com o sua Ranger e Rosalie dentro dela. Os dois eram só risinhos, e por um minuto eu pensei se não era melhor ficar na festa idiota de Paul. Não, qualquer coisa que me levasse para bem longe dali era melhor, mesmo que eu fosse pagar de vela. Sai correndo em direção à picape e abri a porta de trás, quando escutei a voz de Jacob de longe. Ele estava na porta da casa, só de jeans.

- Hey Bella, o quê você está fazendo? - perguntou, vindo em minha direção.

- Fugindo de você, Hale. - respondi, e entrei na Ranger sem nem pensar duas vezes.

Não precisei pedir também, Jazz acelerou e se mandou de La Push.


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Notas finais do capítulo

Comentem se gostarem, se odiarem, se quiserem matar alguém kkk' , mas eu preciso saber se vocês estão curtindo!
beijoes.



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