O dia, haviam dito no rádio, estava lindissimo, pena eu não ter a devida coragem de abrir os olhos e constatar por mim mesma. Espreguiçei-me longamente a fim de relaxar os musculos dormentes. Estava quase voltando a dormir, quando de repente a campanhia tocou.

Droga!

Levantei aos tropeções, passei pela sala e abri a porta. Ainda tentando enxergar algo entre as palpebras fechadas.

-- Dorminhoca com sempre né amor? Aquela voz! Eu me recordava vagamente sobre a tonalidade rouca e quente daquela magnifica voz masculina.

-- Edward? – Perguntei arregalando os olhos levemente.

-- E quem mais seria? – Perguntou ele com sarcasmo – Estava esperando alguém? Um lento sorriso distendeu meus lábios.

-- É você – Disse chegando mais perto, erguendo a mão para tocar-lhe o rosto, desenhando com a ponta dos dedos seus lábios e sobrancelhas... Toda a extensão de seu rosto – Você voltou... Voltou pra mim.

Edward pegou-me a mão e colocou sobre o próprio coração.

-- Como eu havia dito antes de partir, sempre voltarei... Não importa aonde você estiver, é lá que eu estarei.

-- Oh Edward – Enlaçei seu pescoço com meus braços avidos, era bom demais sentir sua pele outra vez em contato com a minha – Senti tanto a sua falta.

-- Eu também amor... Eu também – Sussurrou em meu ouvido.

Me distanciei o suficiente para adimirar sua incrivel beleza. E quando olhei em seus olhos, os dele estão fixos em minha boca. Aproximamo-nos hesitantes. Eu podia sentir sua respiração em contato com a minha, dava até para sentir o sabor doce que seus lábios tinham.

Edward. Meu querido amigo! O homem da minha vida! Ele estava de volta. Havia voltado por mim e ninguém poderia mudar tal fato. O beijo foi calmo a principio, mas logo a urgência tomou de conta de nossos sentidos. Dei um pequeno pulo e enrosquei minhas pernas em sua cintura. Ele segurou-me junto ao corpo sem deixar de me beijar, e fomos em direção ao quarto. Fui depositada com extrema delicadeza no centro da cama, Edward retirou minha roupa e a dele, antes de deitar-se por cima de mim. Beijou toda a minha barriga, subindo gradativamente, até alcançar um de meus seios. Um gemido de surpresa e deleite saiu vagorasamente de minha garganta.

-- Senti tanta falta do seu corpo, docinho – Edward murmurrou dessa vez beijando meu pescoço.

Sorri.

Suas mãos subiram de minha coxa até minha cintura, agarrando-a com força. E tão impetuosamente quanto foi o nosso encontro, a penetração também foi rápida e profunda. O ápice foi intenso e delirante. Caimos exaustos na cama, depois daquele magnifico ato de amor. Edward caiu de lado e agachegou-me em seu peito, mantendo-me protegida... Apanhou os lénçois e nos cobriu.

-- Foi divino – Suspirei quando ele beijou minha testa e entrelaçou nossos dedos.

-- Foi sim.