A última Cartada escrita por daghda


Capítulo 24
Fidelius Realizado


Notas iniciais do capítulo

Esse é um capítulúsculo ponte. Daqueles curtinhos mas de importância relevante para o próximo. Tem detalhes que merece atenção.
Então, sem mais demoras, vamos a ele:



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Terminada a invocação do Fidelius sobre o novo abrigo dos senhores Potter, Evans, Charlessmonn e Longbotton, Dumbledore os abraçou longa e carinhosamente. Depois se despediu dos curandeiros de St. Mungus que permaneceriam ali cuidando dos enfermos e se dirigiu, como o planejado, para seu gabinete, onde deveria esperar por Hestia e Sirius, que aparatariam lá tão logo também terminassem o trabalho junto aos casais exilados e seus ameaçados filhos.

 

Em pouco tempo Hestia Jones surge, com o som de uma leve e divertida explosão diante do diretor que já esperava há alguns minutos em seu gabinete.

 

_Tudo ok, Professor. – ela diz animada – Frank e Alice já estão em segurança. Mandaram abraços e agradecimentos.

 

_Que bom Hestia. Que bom. Fico feliz e aliviado. Agora, como são as regras do Fidélius, você deve repetir o endereço ao meu ouvido. Caso contrário, mesmo que eu o saiba, e tente visitá-los, jamais encontrarei a casa.

 

Hestia então sussurra a Dumbledore o endereço da casa de Frank e Alice. Deixa escorrer uma lágrima de emoção, e se afasta devagarinho do diretor.

 

_Agora imagino que você gostaria de descansar um pouco. – Diz o diretor, o tom de gratidão exalando pelas palavras – Se quiser, Hestia, posso transformar uma de nossas salas vazias em um aconchegante dormitório para você.

 

_Agradeço a oferta, Professor Dumbledore, mas prefiro ir para casa. Estou realmente cansada. Uhf! Três noites sem dormir nenhum segundo. – Diz, recuperando o tom divertido na voz – A única coisa que desejo é um bom banho, minha cama e meus travesseiros. -

Os dois riem um pouco, gozando do parcial alívio que sentiam – Mas, por favor, professor. Dê-me notícia assim que Sirius voltar, ok?!

 

_Com certeza, Hestia. Fique sossegada.

 

Minutos intermináveis se passavam e Dumbledore começou a ficar irrequieto. Sirius demorava mais do que o esperado. Dumbledore sabia que não adiantaria ir atrás deles. Se o feitiço já tivesse sido conjurado ele jamais encontraria a casa antes de ouvir a localização diretamente da boca de Sirius ou lesse em um pergaminho escrito de Próprio punho por ele.

 

Sabia também que, nesse caso, não adiantaria tentar usar seus badulaques mágicos que lhe permitiam ver o que acontecia nos mais variados lugares. Essa atitude poderia interferir no feitiço, caso estivesse sendo conjurado no momento em que ativasse a engenhoca.

 

Só restava a ele a tortura da espera. E, até mesmo por falta de opção, foi o que fez, andando incessantemente ao redor da escrivaninha.

 

Mais minutos se passou, dando a impressão ao velho bruxo que várias eternidades estavam se demorando diante de suas barbas. Mas enfim, não sem causar um susto tremendo no professor de cabelos brancos, Sirius desaparata um tanto assustado enfim diante dele.

 

Apreensivo, Dumbledore respira antes de perguntar:

 

_Aconteceu algo errado, Sirius?

 

_Não, professor. Tudo correu bem – Respondeu Sirius, inexplicavelmente inseguro. Sou o fiel do segredo de Tiago e Lily. Aqui está o endereço.

 

Sirius ergue mãos trêmulas e entrega um bolinho de pergaminhos cuidadosamente partido em quadradinhos, todos escritos em letra apressada o endereço dos Potter.

 

_Mas porque escreveu? E porque tantas vezes? Sabe que foi imprudente. Se um desses pedaços de pergaminho se extraviasse...

 

_Ah! Professor. Por isso me demorei um pouco mais. Preferi fazer assim, pois dessa forma o senhor mesmo pode passar o segredo a quem julgar apropriado. Porque não acho seguro ficar dando sopa por aqui. Sou o fiel do mais perigoso segredo de um Fidélius e não posso ser capturado e morto por algum comensal da morte agora, principalmente se esse comensal trouxer o sobrenome ‘Black’. Então, vou sumir do mapa. Vou viajar. Não vou ficar duas semanas no mesmo lugar. Enquanto isso eu vou espionar para a ordem, se o senhor permitir. Manterei contato.

 

_Ah, claro. – concorda um tanto desconcertado, outro tanto desconfiado, o professor com as palavras de Sirius. - Compreendo. Sem dúvida, é uma atitude prudente. Então, tem minha permissão para espionar e, Sirius, já que está obstinado a empreender essa viajem, por favor, muito cuidado.

 

_Ok, professor. Então já vou. Passarei em casa para pegar algumas coisas. Depois passarei na minha antiga casa. A mansão dos Black, para guardar outras. E enfim, partirei sem deixar vestígio.

 

E depois de um abraço breve, mas significativo no querido professor, gira em torno de si e some, pretendendo assim permanecer no mínimo pelos próximos dezessete anos, ou até Voldemort ser destruído.


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Notas finais do capítulo

Então, esse foi o capítulo dos detalhes...
Obrigado mais uma vez por tudo...
Abração
Daghda Mac Bel



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