Eram nove horas da manhã quando ouviram um barulho de porta de carro. Era o tão esperado professor que em alguns, deixava muitos calafrios.

—Sou o único, que ta totalmente tranquilo? – perguntou Bielskyly, com a incerteza estampada na cara.

—Eu também estou... – disse Nathália, com a mesma incerteza.

—E se ele for um bandido? – perguntou Bruh, assustado.

—Vamos vê-lo, depois tomaremos essa conclusão. –disse Bielskyly

A porta se abriu, e só se via um homem de chapéu, terno branco, óculos escuros. Típica aparência de mafioso de filme.

—Olá, alunos! – cumprimentou, com a maior animação.

—Olá... – a turma, em coro.

—Vamos lá gente, animação! – disse, numa tentativa de animar os alunos – o dia irá ser muito legal. Podem confiar!

—Se você diz... – disse a turma, em coro, visivelmente assustada.

O professor foi preparar seu material para poder iniciar a sua aula, enquanto Bielskyly estava suando frio.

—Olha a aparência dele... – disse Bielskyly, muito assustado – esse cara concerteza, vai fazer um mal pra gente...

—Para, Biel. Ta me assustando! – disse bem baixinho Nathália.

—Ele tem razão, Nathália. – disse Bruh, concordando com o amigo – olha só essa aparência. Não dá tanto medo, mas dá muito receio do que ele poderá fazer conosco.

O professor tinha terminado de preparar a aula. Agora era começar o seu trabalho, mas, o sinal do recreio tocou.

—Ok, crianças. No próximo tempo começaremos a aula.

Os alunos correram da sala para o pátio, com medo do novo professor. Só Bielskyly, Bruh e Nathália ficaram na sala.

—Qual dos dois vão examinar a mochila? – perguntou Bruh.

—Deixa que eu vou. – ofereceu-se, Bielskyly

Nathália trancou a porta, e Bielskyly começou a examinar a mochila. Passou-se cinco minutos e nada suspeito dentro dela, mas Bielskyly conseguiu achar um bolso extra e abriu-o. E achou uma coisa surpreendente.

—Gente, olhem isso... – disse Bielskyly, perplexo.

—Meu Deus... – disse Nathália, verdadeiramente assustada.

—Que canalha... – disse Bruh.

—O nosso novo professor... é um pedófilo... – disse Bielskyly, temendo o que poderia acontecer.

Eles saíram da sala, para avisar a todos sobre a verdade do professor, mas o sinal toca e todos voltam para a sala.

—É, gente. Acho que só amanhã... – disse Bielskyly.

O professor volta e ele inicia a sua primeira aula no seu novo colégio.