Avvenire escrita por addie


Capítulo 22
Capítulo 22. Away from world.


Notas iniciais do capítulo

ENJOY!



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Capitulo 21. Away from world.

- Não adianta se esconder Isabella Swan! - Edward gritou. 

Ouvi os passos de Edward mais próximos, e me encolhi atrás da arvore que eu estava escondida, mais então os passos silenciaram, e eu pude soltar o ar, que havia prendido. Eu estava tentando fugir do Edward depois de ter esfregado todo o meu sorvete na cara dele, durante o nosso piquenique no parque. Eu sai correndo, antes que ele pudesse fazer algo comigo, mas agora ele estava me perseguindo e provavelmente querendo me melar com sorvete também.  

Agachei-me, e olhei em volta, não o vi.

- Ok, ele desistiu - disse baixinho para mim.

Levantei-me lentamente, e fiquei atrás da arvore para não ser pega de surpresa. Olhei em volta, nada.

- Acho que já posso sair! - mordi o lábio.

Andei lentamente por entre as arvores, mas então fui surpreendida, por uma mão tapando minha boca, impedindo que eu gritasse, e fui imprensada numa arvore. Por um momento fiquei apavorada, podia ser um tarado do parque ou algo assim.

- Achou que ia se safar assim? - a voz que causava arrepios em mim sussurrou no meu ouvido.

Soltei um suspiro aliviado, e ele riu.

Ele virou meu corpo para ele, e me imprensou ainda mais na arvore, ficamos com o rosto perto do outro, e eu percebi, que o sorvete de chocolate, ainda estava todo no rosto dele.

Gargalhei alto, e passei as mãos para seu pescoço e dei um beijinho na ponta do nariz dele.

- Parece uma criança! - falei enquanto distribuía beijinhos pelo rosto dele.

Ele me olhou com a sobrancelha arqueada, e com uma cara não muito simpática.

- Ok - ri - Mas, foi engraçado! 

Então ele riu também. 

- Vamos deixar você engraçada também! - e quando eu vi, meu rosto estava sendo amassado por uma grande bola de sorvete de chocolate.

...

- Ei isso não foi justo! - esperneei - O seu foi bem menos.

Estava com um lencinho, limpando toda aquela sujeira, que estava no meu cabelo, e no meu rosto. Ja estávamos na nossa toalha no parque de novo, e limpando nosso rosto, que parecia o de uma criança que nunca tomou sorvete na vida.

Ele riu, e jogou um pouco de água de uma garrafinha nas mãos e esfregou no rosto.

- E quem disse que a vida é justa? - ele riu.

E depois repetiu o mesmo ritual, e por ultimo jogou toda a garrafa de água no cabelo, e no rosto, se fosse passado em câmera lenta, diria que parecia um anjo, o MEU anjo. 

Quando ele abriu os olhos, percebi que a cabeça dele, e a blusa, estavam toda molhada. E pude notar minha boca se abrir num “O”.

Ele riu, de como eu babava por ele.

- Quer um paninho? - ele perguntou.

Gargalhei e ele também.

- Já tenho um, seu bobo convencido! - estendi o paninho todo melado de sorvete. 

Então ele riu.

Fiz um biquinho.

- Biquinho melado de sorvete eu não resisto! - então aquele sorriso de parar corações.

Então ele engatinhou na toalha para me dar um beijo, mas eu cruzei os braços, e virei o rosto.

- Decreto minha greve de beijos! - falei emburrada.

Ele gargalhou.

- E o que eu posso fazer para me redimir? - ele perguntou.

E então começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

Como protesto, minha pele se arrepiou.

- Isso não é justo Edward - Falei empurrando ele.

Ele riu novamente.

- Só paro quando ganhar um beijo - ele falou.

E então, começou a distribuir beijos de novo. E o seu cabelo molhado, começou a pingar em mim.

- Não vou dar! - disse cruzando os braços.

- Ah, não? - ele perguntou.

- Não! - murmurei.

Então, ele começou a esfregar o cabelo molhado dele, no meu rosto, e fazer cócegas em mim.

Gargalhei alto, e ele também.

- Ah Edward, para! - falei começando a ficar sem ar.

Ele parou, e eu respirei.

- Vai me dar beijo? - ele falou convencido.

- De jeito nenhum - falei firme.

Ele riu.

- Você pediu - E então começou a fazer mais cócegas, eu gargalhava alto, e comecei a ficar sem ar.

Quando vi, já estava deitada encolhida na toalha.

- Para - respirei - Edward! - falei sem força.

Ele gargalhava, junto comigo.

- Vai dar? - ele perguntou.

Respirei naquela pequena pausa.

- Não mesmo! 

Então ele começou a fazer mais cócegas.

- Por... - implorei sem ar - Favor...

Ele riu do meu desespero.

- Vai dar? - ele perguntou.

- Ok, ok, eu dou... - falei vencida.

Ele riu.

- Sabia que ia ganhar! - ele falou.

Então ele se aproximou de mim, que estava deitada na toalha, e depositou um selinho delicado.

Toquei o seu rosto, e fiquei desenhando nele com os dedos.

Me permiti sentir isso, e por um momento me veio quando tudo isso acabasse, quando eu voltasse para a Califórnia, e ele fosse para a Itália, o que aconteceria?

- Se eu ficar dependente de você, é culpa sua! - ele falou rindo.

- Sou sua droga? - perguntei.

- Meu tipo de droga preferida! - Ele falou.

E caiu ao meu lado na toalha, que estava estendida na grama.

Ele deitou, e eu coloquei minha cabeça sobre o seu peito.

Ficamos deitados olhando o céu, e as nuvens.

...

- Parece um peixe! - falei apontando para a nuvem que estava no céu.

Ele riu.

- Não mesmo, parece uma sereia! 

Fiz uma careta, e ele riu ainda mais.

- Um peixe! - resmunguei. - Um grande tubarão talvez...

- Não esta vendo os grandes cabelos? - ele perguntou.

Gargalhei, e depositei um beijo na bochecha dele.

- Não, é um tubarão - rebati.

Ele fez uma careta.

- Você é mesmo impossível não é? - ele perguntou.

Gargalhei.

- Demais... 

Esses eram um dos poucos momentos que eu me sentia tão bem, que era possível até me conter, sobre o vazio que estaria aqui comigo, quando ele fosse embora, as coisas com Edward eram tão normais, que chegavam a ser tranquilizantes. 

Ele enrolava as mechas do meu cabelo.

- Eu posso fazer uma pergunta a você... - ele perguntou.

- Claro que pode... O que há?

- Só uma curiosidade minha... - ele pausou por uns segundos - No dia que dormi na sua casa, dos Paparazzi, você lembra?

- Claro que sim... O que tem ele? 

- Eu vi umas anotações suas... Uma espécie de diário... - ele falou hesitante.

Ele se referia a uma velha agenda, que eu possuía, era uma espécie de lugar que eu guardava as coisas especiais. 

- Você leu minha agenda? - perguntei.

- Não toda... Desculpe-me...

- Tudo bem, não é um diário, então, o que achou de tão interessante nela..

- Possuía um guardanapo nela... Com vários nomes... O que era aquilo?

Eu corei me lembrando daquele dia.

Flash Back - on:

Estávamos eu, Alice e Rosalie no pequeno café da cidade, tomando café da manhã.

- Vocês acreditam que ontem, quando eu e Emmett estávamos no Parque, e vimos um casal com um bebê, ele perguntou se eu pretendia ter filhos...

- Ah, que fofo Rose! - Alice falou.

- O que você respondeu? - perguntei enquanto comia um pedaço do meu croissant.

- Que obvio que sim... Qual mulher não quer ter filhos, casar? - ela riu.

- Pretendo ter muitos filhos com o Jasper... - Alice falou.

Rose e eu gargalhamos.

- Não quero ter mais que dois! - Rosalie falou.

- E você Bella? - Alice perguntou.

- Estaria satisfeita com dois, como fui criada só, eu quero que meus filhos tenham irmãos para brincar... Mas não me incomodo se vier mais... - falei.

- Eu quero ter 3, porque se for mais, acaba com o corpo, mas quero adotar muitos... - Alice falou.

- Quais nomes você sugere para o time de futebol dela Bella? - Rose perguntou.

- Ah, não acredito, vamos anotar isso...

Alice pegou um guardanapo, e distribuiu um para cada.

- Okay, três nomes de meninos!

- Eu gosto de Michael... - Rose falou.

- Michael? Urgh. - falei - Me lembra um ex-namorado... Não quero esse nome para o meu sobrinho.

- Okay, Risca Michael...

- Lucas? - Alice perguntou. - É um bonito nome, na minha opinião...

- Eu gosto! - falei.

- Eu também! - Rose concordou.

- Então Lucas, está na lista! - Alice comemorou anotando no papel.

- Sua vez Bella... - Rose falou.

- Hm - pensei por um momento - Gosto de Anthony... - falei.

Rose e Alice riram.

- Gosto de Anthony também... - Rose falou.

- O Segundo nome de Edward sabia? - ela perguntou. - Edward Anthony Masen...

- Não sabia... Mas é um bonito nome...

- Lucas, Anthony, qual mais? - ela perguntou.

- Eu gosto de Nathaniel - Rose falou - Nate, para encurtar!

- Amei! - Alice falou. - Meus três queridos filhos. Já os sinto em mim... Lucas, Anthony e Nathaniel....

Gargalhamos.

- E garotas? Só pretende ter meninos? - Rose perguntou.

- Boa, vamos lá, três nomes de garotinhas para mim...

- Jenny! - falei instintivamente - Eu acho lindo...

- Eu gosto! - Rose falou.

- Ok, resolvido, Jenny é minha primeira filha... - ela riu.

- Sua vez Rose... - Alice falou.

- Eu gosto de Samara! - Rose falou.

- Não! - gritei - Não quero ter uma sobrinha com esse nome... urgh... Lembra-me aquele filme...

Elas riram.

- Sem Samara então... Qual mais? - ela perguntou - Gostam de Carolline? 

- Eu gosto - falei.

- Gosto também. - Rose concordou.

- Jenny, Carolline o que mais? - ela perguntou.

- Lana! - Rose falou.

- Gostei! - Alice exclamou.

- Vou ter sobrinhos lindos! - gargalhei.

Flash Back - off.

Ele gargalhou quando contei a história.

- Estavam escolhendo nomes para os seus futuros filhos? - ele perguntou.

- Ah, qual é... Nunca planejou ter filhos? - perguntei - Vamos lá, qual nome você colocaria num filho? - perguntei.

- Anthony! - ele disse.

Sorri para ele.

- É um nome muito bonito! - falei.

- Obrigada! - ele riu.

- E se fosse uma filha? - perguntei.

- Sophie! 

- Vou confessar que tem bom gosto Sr. Masen.

- Sei que tenho Sra. Swan! 

Era impossível acreditar, que eu havia me envolvido tanto com Edward, em tão pouco tempo.

- Bella, posso te fazer uma pergunta? 

- Mais uma? - perguntei.

- Você é misteriosa, nunca sei tudo sobre você...

- Faz parte da coisa, se você sabe tudo, perde a graça! - falei.

Ele riu.

- Você pretende ir para a faculdade? - ele perguntou.

- Nunca pensei muito nisso... Nem sou a mais esforçada para isso... Gostaria de ter as notas de alguém que entraria em umas das faculdades da Ivy League*, ou de Cambridge*... Mas talvez eu vá para a Columbia, em NY... Sabe... Sempre sonhei em ir morar em NY... É a minha cidade preferida em todo mundo, e olha que eu já conheci boa parte do mundo... Gostaria de ir para a Oxford também... Longe de tudo e todos... Não sei, ainda tenho mais esse ano para pensar... Dá para acreditar, esse é meu ultimo ano?

NOTAS*:

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Ivy League
* : É um grupo de oito universidades privadas dos estados unidos e de mais prestigio, compostas pela Brown, Columbia, Cornell, Dartmouth, Havard, Universidade da Pensilvânia, Princeton, Yale.

Cambridge
*: É uma tradicional rede de universidades do Reino Unido, e mais antigas do mundo, muito prestigiada, foi tida como a melhor faculdade do mundo em 2010, ganhando para Havard.

Oxford
*: A mais antiga universidade da língua inglesa, e considerada umas das 10 melhores universidades do mundo.
____________________________________________

Ele riu e concordou.

- Columbia é uma boa faculdade, e Oxford... Digamos altamente sonhável..

- É... Quem sabe eu não vou para bem perto de você? - perguntei.

Ele riu.

- Eu adoraria! - ele falou dando um leve beijo nos lábios

- O que Carlisle falou ontem? - ele perguntou.

Ele estava se referindo, a nós termos saído de tarde, e só termos voltado as 11 da noite, quando chegamos em casa, estavam todos preocupado, e começaram a nos abraçar, como se tivéssemos feito a pior coisa do mundo, é só que eles ainda não sabiam do nosso envolvimento.

- Nada, ele só perguntou por que não demos notícias... - dei de ombros. - E a sua mãe? - perguntei.

- O mesmo. Ela pediu explicações, ficou meio cismada, mas não disse nada...

- O que você contou a ela? - perguntei.

- Que nós formos tomar sorvetes, e que de repente os paparazzis começaram a nos seguir, e que nós passamos o dia fugindo deles, e formos parar do outro lado da cidade - ele riu.

- Com fome, frio... - completei.

Ele riu do meu drama.

- Alice não acreditou! - falei preocupada - Ela tem o dom de ver quando algo tá errado...

Ele riu.

- Eu sempre desconfiei que ela pudesse ver o futuro... - ele riu. - Ela falou algo? 

Entrelaçamos nossas mãos, e ele brincava com meus dedos.

- Não, só ficou fazendo inúmeras perguntas, acredita que ela perguntou que cor era a blusa do paparazzi? - gargalhei me lembrando da cena.

Ele riu.

- O que você respondeu? - ele perguntou.

- Que não sabia, obvio... E ela disse que eu estava distraída de mais, para observar isso...

Ele gargalhou.

- De certa forma, estávamos.

Gargalhamos.

Então meu celular começou a tocar freneticamente, na minha bolsa.

Edward bufou.

Levantei-me num pulo, e tateei meu celular dentro da bolsa.

- As pessoas têm o dom de nos atrapalhar, SEMPRE! - ele bufou.

Devia ser a Alice, querendo saber onde eu estava.

- Deve ser apenas Alice... - pisquei.

Quando finalmente encontrei meu celular, não olhei o visor, e atendi rapidamente.

Sabia que Alice comeria meu fígado, e faria mil perguntas sobre onde eu estava.

- Alô? - disse.

- Bella? - A voz masculina e rouca, falou do outro lado da linha.

Respirei fundo, e meu coração parou, eu sabia muito bem de quem era aquela voz.

Olhei para o Edward, que estava com uma expressão de duvida.

- Ja-a-a-ke? - perguntei na esperança de que não fosse.

Senti a figura de Edward endurecer na minha frente.

E o nosso breve momento longe de todos, ir para o espaço.



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Notas finais do capítulo

Eu to sendo tão boazinha com vocês, e o que vocês tão dando em troca? Esse tempo todo, eu to aqui postando todo dia, e os comentários? Qual é gente, ver 23 pessoas sendo avisadas do novo capitulo e 10 comentando.To ficando irritada já, se quiserem mais capitulos.vão ter que comentar.Quando a fic desaparecer de uma hora para outra, já sabem. EXCLUI. sem aviso prévio.