Avvenire escrita por addie


Capítulo 14
Capítulo 13. A clareira


Notas iniciais do capítulo

ENJOY IT.



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Capitulo 13. A clareira.

- Não tire a venda dos olhos agora! - Edward brigou.

- Já falei que não vou tirar... - resmunguei - Onde você me trouxe heim? - perguntei.

- Tenha um pouco de calma, que já estamos chegando! - ele brigou.

Já fazia sete dias desde o almoço na casa de Edward, Alice tinha razão, Elizabeth era extremamente doce e amável, além de linda, a fiz prometer que ia decorar meu quarto em Los Angeles, e ela disse que ia até lá só para isso.Eu e o Edward nos aproximamos bastantes nesses últimos dias, Nós conversávamos sem parar, era incrível nunca nos faltava assunto, fui muito na casa do Edward, e fiquei até mais próxima de Elizabeth, ela me adorava, o Edward tocou para mim certo dia, eu até fotografei ele tocando piano, sem dúvidas era compreensível porque ele entrou para a Volturi. E agora, eu estava aqui, o Edward estava me levando para o lugar onde ele prometeu me levar para tirar as minhas fotos, ele prometeu que eu ia amar, acontece que ele me vendou, e me fez andar quilômetros, sem ver nada, ele ia me segurando e me guiando, eu ia caindo diversas vezes, mas ele sempre me segurava.

- Falta muito? - perguntei.

Nós paramos.

- Não, pode tirar a venda agora! - ele falou.

Eu obedeci, e tirei.

Então minha boca, se abriu num grande O, eu estava pasma, era o lugar mais lindo que eu já estive em toda minha vida, era uma clareira, no meio da floresta, havia flores por todo o chão, e no final, havia uma cachoeira, era simplesmente, demasiadamente perfeito.

- Edward... - falei sem ar.

Ele ficou olhando minha reação sorrindo.

- É o lugar mais lindo que já estive em toda minha vida! - falei admirando aquele lugar, ainda parada. - Como descobriu isso aqui?

- Eu estava fazendo trilha, e por acaso encontrei! - ele explicou - Desde então, esse virou o meu lugar, eu sempre venho aqui, quando não quero ser encontrado.

- Nossa, a Tanya deve ter adorado isso aqui...  - falei pegando minha câmera, e batendo todas as fotos que eu conseguia. Me virei para ele e tirei uma foto dele.  - Se é que ela gosta de mato... - zombei

- Eu nunca a trouxe aqui Bella! - ele falou ríspido - Eu nunca trouxe ninguém aqui!

Meus olhos se arregalaram.

- Você foi a primeira pessoa! - ele falou baixinho.

- Eu... - pausei - Sou a primeira? - perguntei.

- Sim...

- Nossa! - arfei - Obrigada... - falei.

Comecei a andar, e tirar fotos de todos os lugares, de todos os ângulos. Ele me deixou tirando as fotos, e se sentou em cima de uma pedra na cachoeira, e ficou olhando para o nada.

Achei bonito, e comecei a bater fotos dele, muitas, os olhos esmeraldas dele brilhavam naquele vazio, as fotos estavam ficando lindas, me aproximei mais dele, e comecei a mudar os ângulos e tirar mais fotos, então, ele fechou os olhos e sorriu, tirei mais fotos.

Ele abriu os olhos novamente, e se virou para mim!

Sorri para ele, e tirei mais uma foto, dessa vez mostrando totalmente seu rosto, e toda a bela paisagem a sua volta.

- Quando sua exposição for montada, eu vou querer essa foto nela, ok?

Gargalhei.

- Por mim, você me trouxe num dos lugares mais belos que eu já visitei... Merece isso! - falei soltando a câmera deixando ela pendurada no meu pescoço.

Ele sorriu, e se levantou vindo em minha direção. Quando chegou até mim, ele pegou a cordinha que segurava a câmera, e estava no meu pescoço.

- Posso? - ele perguntou.

- Claro! - falei ajudando ele a tirar a câmera do meu pescoço.

Entreguei a ele, e ele começou a tirar fotos de todo o espaço.

Ri comigo, e fui até a pedra que ele estava sentado, me sentei também, sem duvidas era o lugar mais lindo que eu já estivera até agora, fechei meus olhos, e sorri, e o vento bateu no meu rosto, fazendo meus cabelos voarem.

Ouvi um som de um click, e então Edward falou.

- Essa ficou bonita!

Abri os olhos, me virei, e sorri para ele.

E ele tirou outra.

- Vou querer essas duas para mim! - ele disse.

- Eu devia ser a fotografa, não você! - falei.

- Promete que vai revelar, e me dar? - ele perguntou.

- Para que você quer? - perguntei.

- Relembrar meu curto momento Voyeur...

Gargalhei suavemente.

- Ok, assim que eu revelar, eu te dou! - falei

- Vou cobrar! - ele disse por fim

(...)

- Amanhã mesmo eu vou revelar algumas fotos, quero deixar, fotos minhas com todos, aqui, e te dou a sua! - disse enquanto Edward dirigia.

Já estávamos no final do dia e o crepúsculo, já dominava o céu, eu tinha ficado toda a tarde com Edward na clareira, e por incrível que pareça nossa conversa parecia não ter fim, ele era divertido, e assunto não nos faltava, era revezado em tirar fotos e conversar, ele me contou histórias suas de criança, contou de suas namoradas, de como sempre as meninas davam em cima dele, contou de sua paixão pela musica, entre outras coisas.

- Eu posso ir com você? - ele perguntou.

- Claro você me pega que horas? - perguntei.

- Pode ser pela manhã? - disse ele - Podemos ir a Port Angeles e revelar as fotos por lá, depois podemos almoçar em algum restaurante não sei...

- Então, perfeito! - falei

- Te pego as 10 Ok? - ele falou.

- Vou esperar heim? - gargalhei.

- Como poderia deixar uma gatinha dessas esperando por mim? - Ironizou.

Nós gargalhamos.

- Quando vai para a Itália? - perguntei.

- Final das férias de verão...

- Nossa, caramba, você vai morar na Itália...

Ele riu.

- Não estou mais tão animado para isso... - ele falou seriamente.

- Porque? - perguntei - Não é seu sonho? - perguntei.

- Sim, quer dizer...

Olhei para ele com a sobrancelha arqueada.

Então, ele virou a direção bruscamente, e parou o carro no acostamento da rodovia.

Fiquei sem entender. Nós ficamos em silencio por muito tempo, e ele falou.

- Se você me perguntasse a um ano atrás, qual era meu maior sonho, eu diria, entrar para a Volturi, e sair de lá famoso, como um dos maiores músicos do mundo, mais isso mudou, desde que... - ele parou.

- Seu pai morreu! - sussurrei.

Ele engoliu seco e olhou para mim.

- Sim, desde... - ele respirou - isso... - ele respirou de novo - Os valores que pareciam os únicos para mim mudaram, meu pai apoiava minha paixão pela musica, e isso parecia certo, era o certo a se fazer, mais ai, quando... - ele pausou -  aconteceu, eu perdi meus ideais junto com ele... Agora eu só quero ir para a Volturi porque eu não consigo ficar aqui, e ver minha mãe sofrendo, e ver o Emmett sofrendo, mesmo que eles não demonstrem... Eu sei como isso dói para eles... Eu não suporto mais as pessoas me perguntando se eu estou bem, como eu me sinto, e que não devo mais sentir falta dele, porque tinha que acontecer... - ele pausou, e respirou - Tudo nesse ultimo ano é voltado para como eu me sinto, mas quando eles perguntam como você se sente, eles não querem realmente saber a resposta. Eles não entendem porque eu estou com a Tanya, mas é justamente porque ela é egoísta demais para só falar dela própria, e não ficar me perguntando se eu estou bem, como todos eles fazem, por momentos eu quero apenas esquecer isso, e ser eu mesmo, eu quero voltar no tempo, e mudar tudo - ele pausou e colocou as mãos na cabeça - Mudar aquela noite! - ele falou num fio de voz.

Eu estava branca, e de olhos arregalados, eu não sabia o que dizer, tirei meu cinto de segurança, e dei um abraço apertado nele, sem dizer nada, ele apenas afagou meus cabelos, e continuamos naquele abraço por cerca de dez minutos, quando finalmente consegui me recuperar para dizer algo, ele falou.

- Mas eu não poderia estar mais errado... Eu pensei que poderia sorrir e aguentar o resto do dia, apenas fingindo... Magoei as pessoas que eu amo, como meus próprios amigos, por puro egoísmo, me afastei deles porque não queria ouvir coisas que poderiam me fortalecer, me afastei deles porque não queria essa felicidade passada para mim, quando eu estava sofrendo por dentro, porque eu sabia que eles me conheciam o suficiente, para saber toda a dor que eu sentia, eu queria ser alguém novo, sem toda a dor, mas não foi fácil, porque não importa quanto você lute, as coisas ruins vão sempre continuar com você...

- Não tem como fugir Edward, por mais que você queira... As coisas ruins vão te seguir...

- Eu quero ser alguém novo... - ele pausou - Não quero ser mais o cara que perdeu os pais... Mas dessa vez sem erros, e com as únicas pessoas que se importam comigo!

Sorri para ele.

- Você vai conseguir! - falei firmemente

- Você vai estar aqui? - ele perguntou.

Dessa vez me encarando.

- Sempre que você precisar! - falei sorrindo.

Ele pegou a minha mão e entrelaçou na sua.

- Obrigada! - sussurrou.

Então ele ligou o carro, e dirigiu calmamente até minha casa, mãos continuaram entrelaçadas, e era até estranho a reconfortante sensação de estar em casa. Estávamos chegando perto de casa, e vi muita gente, na frente da casa.

- Será que aconteceu alguma coisa? - ele perguntou preocupado.

E então eu vi, o que eles estavam fazendo ali?

- Merda, merda, merda, como eles descobriram? - esbravejei.


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Notas finais do capítulo

Oi coisas fofasBom, já desconfiam quem está ali? kkkkkkkAcho que sim, espero que tenham gostado do capitulo.Mas enfim, se gostaram ou odiaram. COMENTEM!xoxo.