O resto do dia foi normal, topei varias vases com Rafa mas não nos falamos, ele só sorriu e pasava. Na hora da saida, tinhamos que esperar Any e Will, 15 minutos, Me sentei no meu carro, morrendo de preguisa, Alex dormia no banco de tras da picape de luxo emprestada de Leah, peguei meu livro “Halo- Os Anjos Descobrem O Desejo”. Mas quando ia ler, ouvi alguns suspiros vendo do lado do carro eu gemi e olhei para o lado, de londe algumas garotas, do fundamental suspiravam, junto com  outras em cima de Rafa que estava ajeitando sua moto preta, eu como nem gosto de mexer com elas...

-Rafa!- Chamei, ele se virou rapido e deu um sorriso de ponta para mim, andou até mim, as garotas me encararam.

-Sury?- Falou em sua voz respirada e balançou o cabelo, parecia incomodado.

-Você veio pela rua proncipal pra escola hoje? Digo, Viu um Porsche Gt laranja?- Ele sorriu e mostrou os dentes brancos, até demais.

-É, eu sei que era você, mas duas amigas.- Respirou, eu sorri.

-Por isso que veio falar comigo? Só por isso, certo?- Ele deu uma risada rapida e me encarou com os olhos... Azul-prateados.

-Não, foi por que gostei de você.

-Gostou de mim?- Eu semi cerrei os olhos, ele esticou a mão e segurou me rosto, como se já me conhecesse, mas que...

-Você que não percebe, mas não sou o único.- Tá depois dessa eu tive que rir, internamente, mas ri.

-Atá! Sou a pessoa mais comundo do mundo! Fora os meus pequenos... Probleminhas, mas fora a isso.- Dei de ombros.

-Você é muito inocente, quase vulneravel demais.- Ótimo! Agora eu era a fraca, ele tirou a mão do meu rosto, se encostando na porta do carro.

-Inocente? Quem hoje em dia é...- Ele virou para mim, os olhos me dando certo medo, brilhando com alguma coisa estranha.

-Não nesse sentido, mas no... Mais perigoso, devia tomar cuidado, alguem pode se aproveitar disso.- Falou com um sorriso crescendo. DEUS! MEDO!

- Pode deixar, eu cuido dela, Digory.- Will apareceu, Rafael levantou os olhou para ele, como se Will fosse um zero a esquerda virando a curva.

-Quem diria. William Colt!- Encarei os dois, Rafael, fico menos amigavel, o rosto ficou frio e cauculista.- Não se meta no meu caminho de novo, aquele cara não vai te salvar de novo.- O sussurro era uma ameaça pesada, como se ele tivesse uma arma no bolso pronta para atirar, Will deu um passo para atrás, sem peder a pose.- Sury, eu vou embora.Hmm... Tenho direito a um beijo de despedida?

Ri, gostava, também, desse tipo de abordagem.

-Quem sabe outro dia, me conquiste! Quem sabe?- Ele deu um sorriso de ponta de novo.

-Perfeito. Até logo... Alice, Anika.- E subiu na moto, Ninih me olhou.

-U.A.U!- Rimos e juntamos as mão.

-Como ele sabia seu nome?- Perguntei para Any.

-Topei com ele no caminho de uma aula, ele sorriu e me cortejou, falando “Desculpe,... Aham, seu nome?” falei ele sorriu e foi embora.

-Não gosto dele.- Falou Anik.

-Por que?- Perguntei.

-Ele me dá medo, parece perigoso... Não sei, viu como ele falou com Will?!

-Isso! Suh, não se mete com ele, esse cara, ele é muito... Perigoso.

-Perigoso?Ele só é atirado, ele não fez nada!- Defendi o garoto, ele tinha um ar de perigo mais nada que fosse assim!

-Suh, eu estudei com ele na 8ª... O irmão mais velho dele, Marco é super perigoso! Tem gente que diz que ele é assassino ou coisa parecida, não é uma cara legal!- Mordi o lábio, não sei se era burrice ou adrenalina, mas o perigo me atraia, de alguma forma.- Sury! Isso não é uma coisa boa!- Gritou tentando me alertar.

-Ai! Tá, eu só... Pensei, mas diz que não seria legal andar com um cara daquele em uma moto?- Any confirmou.

-Você poderia se matar.- Falou Alex com a voz seca.

-Ah! Tá, não falo mais nada, vamos pra casa.- Eu sei que eles só estavam preocupados, mas ele só era um garoto! E eu sabia cuidar de mim mesma, sempre cuidei desde que... Bom, desde que a minha mãe sumiu. Joguei as chaves para Ninih.- Não quero dirigir.-...

PDV: Alex Lewis

O que ela tinha na cabeça?! Will foi contando dobre ele no carro.

-Ele é muito estranho,  até o diretor não sabia quase nada sobre ele. Só que ele vivia com o irmão mais velho desde sempre, nada de mãe, pai, tios nada!- Nessa hora Leah subiu no carro, tinhamos ido buscar ela no emprego no shopping, contamos a historia.

-Ele é pirigosos assim?

-Ele se meteu em uma briga quando eu estudei com ele...

-Só uma? Ah nem é assim!

-Calma, mas o cara que ele brigou Clay O’Doneoll, era um dos jogarores do tinha de futebol americano. Clay apareceu com o braço quebrado e todo roxo e com pontos na sobrancelha, e Digory só com um corte na bocheca como quem se corta com papel!

-Meus Deus!-Gritou Anik, parecia a mais sensata das meninas que estava do meu lado.

-Mas como esse garoto se é magro fez isso?- Dividou Leah

-Perguntei ao Clay, ele disse que não lembra e nem que lembrasse queria falar sobre, eu sei que O’Doneoll sempre se afastava dele sempre que passava.- Desde disso todos fomos calado, Anik, de vez enquando me olhava, ela tinha notado que eu gostava de Sury, mas quando ela ia falar? Chegamos em casa o carro de Sury já estava lá, entreamos, Any estava fazendo o almoço e Sury estava sentada na sala, com um livro, um short e uma blusa larga o cabelo molhado ainda, ele nos olhos, não fez nada apenas virou o rosto para o livro.

-Ótimo, ele está com raiva de mim.- Resmunguei.- O que eu fiz?

-Ela não gosta de ser contariada.- Explicou Leah.- Não vai trocar uma palavra com vocês, se Any concordou com ela... Bom, se preparem para o gelo.- Ela saiu e  tentou falar com ela.

- Hey,Suh!- Falou para ela, Suh sorriu.

-Como foi o trabalho Lily?

-Bonzinho...- E foi para cozinha, passamos perto dela, sem ariscar. Anik foi mais coragosa.

-Oi Suh...- Meu anjo só olhou para ela, levantando uma sonbracelha e depois virou para o livro, Anik seupirou e foi para cozinha, como todos, me sentei no dofá do seu lado, ela supirou. Mesmo ela sendo uma cebça dura as vezes, ela ficava tão... Linda da forma dela

-Suh... Não fica assim, vai.- Pedi, ela se levantou e subiu as escadas, fui atrás dela, ela estava no sentada na janela do sejundo andar lendo.-Suh...

-Que foi?!- Esbravejou, dei um sorriso, era tão bom ouvir a voz dela...

-Não fica assim. Sabe que só queremos...

-Um tratamento de gelo?Conseguiram!- E se virou de novo para o livri, me aproximei, e fiquei do seu lado.

-Sabe que não isso, não seja cabeça-dura.- Ele me encarou, o rosto um pouco corado, me empurrou para longe.-Suh! Para!- Vi que ela ficou com raiva, eu só podia ter perdido a noção das coisas, ou simplesmente não surportava que ela ficasse sem falar comigo por que em seus olhos as chamas verdes de raiva me encataram.

-Para?! Pare você, Alex! Você é o meu melhor amigo, devia me apoiar não me criticar, conversar, tentar ver o meu lado! Não só o de vocês, Will é um ciumento, só por que o garoto não deu bola pra ele ele ficou todo cheio de coisa. Não, vocês que tem que parar.- Gritou e virou o rosto para fora, depois para o livro, respirei fundo. Ela gritava como uma criança, como um... Queribim raivoso, mas que não perdia sua beleza, mas machucava que el estivesse com raiva.

-É por isso que eu quero que preste atenção com quem se envolve...

-Você não conhece ele, nunca se deu o trabalho de conhecer nenhum garoto que eu gostasse!- Mordi o lábio.

-Você gosta dele?- Ele fez uma cara de “O que?Ficou doido?”

-Conheci ele hoje! Mas não é disso que eu estou falando!- Ela não ia me ouvir, dei o braço a torcer, se bem que queria mesmo fazer isso, não suportava brigar com ela.

-Tudo bem, anjo. Me desculpe, O.K?- Falei, levantando as mãos, ela não me olhou se voltou para o livro. Suspirei e peguei o livro de suas mãos, ela se virou para mim, com raiva.

-Me dá!

-Estou desculpado?- Perguntei sorrindo, ela  prendeu um sorriso.

-Não, me dá agora!- Gritou mais, tentando pegar o livro, não deixei, e me olhei em seus olhos, ela mordeu o lábio e virou um pouco o rosto.- Não vem com essa carinha de cachorrinho abandonado, não vai dar certo.

-Por favor anjo, por favor. Me perdoa?- Fiz como quando eramos crinaças, ele virou mais o rosto depois me olhou, sorri para seu rosto, ele suspirou e revirou os olhos, depois sorriu.

-Tá! Seu chato.- A abracei imediatemente, ela passou os brços pelo meu pencoço, apoiando seu rosto no meu ombro. Nossas brigas eram assim, coisas rapidas mais muito sentimentais, quando ela me soltou, sorriu mais.- Fui muito infantil, não fui?- Eu sorri.

-Não, você defendeu seu ponto de vista, apersar de não ser o certo.- Ela bateu no meu ombro eu ti e me sentei do seu lado.-  Tente ser mais cuidadosa... Por mim?

Ela abriu um sorriso lindo e colocou o braço em seu ombro, e deitou no meu ombro.

-Vou tentar, prometo.-...