A Profetisa - Heroes Series escrita por AliceCriis


Capítulo 60
56




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/100606/chapter/60

56 – Ark não é tãããão inofensivo

As horas dentro do trem, não foram legais – acredite, eu sei beeem diferenciar. Melanie estava completamente atormentada com a presença do fauno/sátiro, e Sharon não parava de criticar o vestido trançado da ninfa. Hope comprou um enorme saco de batata frita explosiva, e começou a devorá-lo – explosões de gordura por toda a cabine… nada bom para minha pele. Joe e eu – lê-se eu – preferíamos evitar contato visual… Não é exatamente confortável trabalhar em conjunto com seu ex… nada confortável – mesmo.

- E então… você está com o Tyler não é? – Hope indagou para Sharon. Eu continuei a brincar com minha espada/anel.

- Não sei o que quer dizer.

- Quero dizer, juntos. – concluiu Hoo enquanto uma de suas batatas explodia alto.

- Acho que se pode dizer que sim. – cochichou Sharon, com tom de superioridade. – E você e o Laster, Melanie?

- Deixa isso prá lá. – resmungou Melanie, analisando o seu mapa.

- Qual o problema em admitir… Está na cara!

- Então por que está perguntando?! – retrucou uma Melanie irritadiça, levantando-se e saindo da cabine.

- Parabéns, vadia Louis, aumentar a tensão na nossa situação é o que mais precisamos. – comentei sarcástica seguindo Melanie, e guardando minha espada. – Woow, Melanie… sabe que não precisa se estressar por isso…

Mel, tinha ido para o ultimo vagão, onde uma velha com as vestes rasgadas dormia profundamente.

- Quem é ela? – perguntou-me, ao ver a velha.

- Ah, todos sempre me perguntam essas coisas… COMO SE EU SOUBESSE!

- Olha o braço dela tem uma – mas eu puxei-a de lá, antes que ela falasse.

- Uma tatuagem, sim! – falei em um resmungo irritado. – Sei bem o que isso significa, são os Fiéis de Hades!

- Os o quê…? – ela envesgou os olhos.

- Escuta aqui, cabeça oca, não podemos ficar nos preocupando com outra coisa á não ser sobreviver! – guinchei.

- PARADA QUATRO: FLORESTA DE WINDINGLE! – exclamou o sátiro passando por nós; - Seus bilhetes senhoritas…

O Expresso-Olimpus desapareceu pelo céu, enquanto desmarcávamos em terrenos úmidos e nada atraentes.

- O que vamos fazer á partir daqui, Gallatea? – Cornélia me perguntou.

Pense. Pense.

- Vamos armar acampamento aqui. Até que tenhamos um plano certo para seguir… Betty e Laster,podem fazer a patrulha sul? Observar se há militares cercando a floresta… ou qualquer outra coisa?

Eles assentiram. – Levem as espadas! – avisei – Nunca se sabe o que podemos encontrar… Lucy e Aaron, podem fazer o perímetro norte?

Eles concordaram pegaram as espadas e se embrenharam na mata.

- Joe e Melanie, ficam com o perímetro leste; Marco e Nora ficam com o oeste. – e assim, oito de nós, se dissiparam para a mata.

- Kent? – tentei sorrir – Pode arranjar algumas barracas?

Sempre gostei muito de Kent – fortão, com cérebro e sempre muito cavalheiro, hãn… é… ele sempre carrega a minha bagagem…

  - Acho que posso… Mas provavelmente eu vá ficar inconsciente por uma meia hora. – ele fez uma careta e sorriu.

  - Não há necessidade de uma barraca muito grande. – Malice caminhou em nossa direção – Tenho aqui, em algum lugar… - ela começou a remexer em sua bolsa rasgada, até que enfiou o braço todo dentro da bolsa, eu já mencionei que naquela bolsa não cabe um braço? – Ah, aqui. – ela pegou um frasquinho verde musgo fechado com uma rolha. – Poção de Expanção. Uso isso nos meus bolsos e na mochila. – estendeu a bolsa para eu olhar dentro dela, e era inacreditável: a bolsa tinham pilhas de livros, frascos, saquinhos e saches de sei-lá-o-que, e quando estalei os dedos, um eco se prolongou por lá.

- Isso é… - não consegui falar nada que pudesse descrever o quão bizarro era aquilo.

- Maneiro, não é? – sorriu ela pressurosa – Então, vai fazer a barraca?

Kent assentiu perturbado, e começou a dedilhar o ar, e em segundos, uma caixa grande apareceu do nada, e o garoto que a tinha conjurado pendeu de joelho.

- Kent! – gemi, enquanto apoiava-o.

- Eu estou legal… Só preciso de uns segundos. – ele falou caindo de costas e sua respiração regularizou.

- Apagou. – comentou Malice, dando chutinhos no joelho dele.

Levantei-me e remexi os dedos, enquanto o ar á volta de Kent o erguia e o deitava em cima de um monte de malas.

- É, você leva jeito pra coisa. – comentou Malice, enquanto desembrulhava a cabana e separava as peças.

Durante horas, Hope derramava – desconfiada – na boca de Kent, um frasquinho que Malice deu á ela, com o objetivo de renovar as forças dele. Fred, Annalice, Sharon, Tyler e Mandy tentavam ajudar á mim e á Malice, montar a barraca, que enfim, estava montada.

- Agora, o toque final. – a garota de cabelos quase azuis, e derramou o vidrinho verde musgo em cima do toldo da barraca. – E então, vamos, entrem!

E assim, todos nós entramos na barraca – que parecia um apartamento, contendo divisórias, cômodos e muito espaço.

- Garota, você é um gênio! – Mandy elogiou Malice, que voltou a remexer a bolsa e abriu um livro rasgado e cheio de ácaros.

- Onde está aquele maldito feitiço…? – ela folheou o livro mais depressa, e logo estendeu o pulso e disse: - Imobiliatus!

E naquele instante, a barraca se encheu de luz, cores e cheiros.

- Agora sim, eu sou meso um gênio. – ela disse sorrindo.

Sofás, mesas, um fogão, uma pia e camas, estavam esparramadas por todo o espaço.

- Você vive dentro de uma dessas? – retorquiu Sharon.

Malice sacudiu a cabeça, com a expressão divertida. – Gosto de dormir nas árvores, é mais seguro quando se viaja sozinha, sem falar que muitas vezes, se tem uma visão bem mais privilegiada.

Como eu sou Claire Bennett, não consegui compreender o que ela tentava explicar, como não preferir um lindo apartamento-móvel quando se tem de dormir nas árvores? Sim, eu medito em árvores, mas isso é uma coisa beeeem diferente, capiche?

Depois de mais algum tempo explorando a barraca, um som de baque caiu na porta as cabana.

- Ark! – gemi, quando vi meu Hyperion deitado no chão, com a aparência cansada.

- Você tem um Hyperion! – exclamou Malice voltando á procurar em sua mochila alguma coisa.

- Ah, meu menino, desculpe não ter trazido você comigo. – falei enquanto alisava as médias asas que ele tinha. – O que Éphira disse da carta?

Ele chiou baixinho e me mostrou um pergaminho amarrado á sua coleira. Retirei-o e li. Éphira dizia que eu tinha algo diferente á fazer, algo que mudasse a vida de todos, não me esconder como era o plano. Mostrar minha espada e lutar. Ah, é tããão fácil falar. E me tirando de meus pensamentos sarcásticos, Malice me deu um outro frasquinho.

- Qual é a transformação preferida dele?

- Hã? – abri o frasco e derramei onde era para ser a boca de meu Ark. – Ark não se transforma em nada.

- Ah, vai dizer que não sabe que Hyperions são transformistas? – ela estreitou os olhos. – Deixe-me tentar…

Ark já estava em pé, se aninhando em meus pés.

- Hey, Ark – chamou ela – mostre pra gente no que mais gosta de parecer, garoto!

E incrivelmente, funcionou!

Ele se remexeu e em segundo, a aparência fofa e amistosa, tinha crescido mais de três metros, e seus pêlos eram grandes escamas, as asas duplicado de tamanho, e sua coloração era de um azul celeste. Em suma, um dragão. Meu Ark... um dragão!

- É, eles sempre gostam de dragões. – disse Malice, contemplando o grande dragão que a pouco era um minúsculo Hyperion. – Posso dar uma volta nele?!

E estupefaça, assenti. Malice subiu nas costas do Ark/dragão, e batendo as asas, ele sumiu pelo céu, com uma garota em suas costas.

- Vocês viram isso?! – perguntei para meus amigos que olhavam tão assustados quanto eu, o lugar em que o dragão sumiu. Todos assentiram, sem nem mesmo piscar.

56 – Ark não é tãããão inofensivo As horas dentro do trem, não foram legais – acredite, eu sei beeem diferenciar. Melanie estava completamente atormentada com a presença do fauno/sátiro, e Sharon não parava de criticar o vestido trançado da ninfa. Hope comprou um enorme saco de batata frita explosiva, e começou a devorá-lo – explosões de gordura por toda a cabine… nada bom para minha pele. Joe e eu – lê-se eu – preferíamos evitar contato visual… Não é exatamente confortável trabalhar em conjunto com seu ex… nada confortável – mesmo. - E então… você está com o Tyler não é? – Hope indagou para Sharon. Eu continuei a brincar com minha espada/anel. - Não sei o que quer dizer. - Quero dizer, juntos. – concluiu Hoo enquanto uma de suas batatas explodia alto. - Acho que se pode dizer que sim. – cochichou Sharon, com tom de superioridade. – E você e o Laster, Melanie? - Deixa isso prá lá. – resmungou Melanie, analisando o seu mapa. - Qual o problema em admitir… Está na cara! - Então por que está perguntando?! – retrucou uma Melanie irritadiça, levantando-se e saindo da cabine. - Parabéns, vadia Louis, aumentar a tensão na nossa situação é o que mais precisamos. – comentei sarcástica seguindo Melanie, e guardando minha espada. – Woow, Melanie… sabe que não precisa se estressar por isso… Mel, tinha ido para o ultimo vagão, onde uma velha com as vestes rasgadas dormia profundamente. - Quem é ela? – perguntou-me, ao ver a velha. - Ah, todos sempre me perguntam essas coisas… COMO SE EU SOUBESSE! - Olha o braço dela tem uma – mas eu puxei-a de lá, antes que ela falasse. - Uma tatuagem, sim! – falei em um resmungo irritado. – Sei bem o que isso significa, são os Fiéis de Hades! - Os o quê…? – ela envesgou os olhos. - Escuta aqui, cabeça oca, não podemos ficar nos preocupando com outra coisa á não ser sobreviver! – guinchei. - PARADA QUATRO: FLORESTA DE WINDINGLE! – exclamou o sátiro passando por nós; - Seus bilhetes senhoritas… O Expresso-Olimpus desapareceu pelo céu, enquanto desmarcávamos em terrenos úmidos e nada atraentes. - O que vamos fazer á partir daqui, Gallatea? – Cornélia me perguntou. Pense. Pense. - Vamos armar acampamento aqui. Até que tenhamos um plano certo para seguir… Betty e Laster,podem fazer a patrulha sul? Observar se há militares cercando a floresta… ou qualquer outra coisa? Eles assentiram. – Levem as espadas! – avisei – Nunca se sabe o que podemos encontrar… Lucy e Aaron, podem fazer o perímetro norte? Eles concordaram pegaram as espadas e se embrenharam na mata. - Joe e Melanie, ficam com o perímetro leste; Marco e Nora ficam com o oeste. – e assim, oito de nós, se dissiparam para a mata. - Kent? – tentei sorrir – Pode arranjar algumas barracas? Sempre gostei muito de Kent – fortão, com cérebro e sempre muito cavalheiro, hãn… é… ele sempre carrega a minha bagagem… - Acho que posso… Mas provavelmente eu vá ficar inconsciente por uma meia hora. – ele fez uma careta e sorriu. - Não há necessidade de uma barraca muito grande. – Malice caminhou em nossa direção – Tenho aqui, em algum lugar… - ela começou a remexer em sua bolsa rasgada, até que enfiou o braço todo dentro da bolsa, eu já mencionei que naquela bolsa não cabe um braço? – Ah, aqui. – ela pegou um frasquinho verde musgo fechado com uma rolha. – Poção de Expanção. Uso isso nos meus bolsos e na mochila. – estendeu a bolsa para eu olhar dentro dela, e era inacreditável: a bolsa tinham pilhas de livros, frascos, saquinhos e saches de sei-lá-o-que, e quando estalei os dedos, um eco se prolongou por lá. - Isso é… - não consegui falar nada que pudesse descrever o quão bizarro era aquilo. - Maneiro, não é? – sorriu ela pressurosa – Então, vai fazer a barraca? Kent assentiu perturbado, e começou a dedilhar o ar, e em segundos, uma caixa grande apareceu do nada, e o garoto que a tinha conjurado pendeu de joelho. - Kent! – gemi, enquanto apoiava-o. - Eu estou legal… Só preciso de uns segundos. – ele falou caindo de costas e sua respiração regularizou. - Apagou. – comentou Malice, dando chutinhos no joelho dele. Levantei-me e remexi os dedos, enquanto o ar á volta de Kent o erguia e o deitava em cima de um monte de malas. - É, você leva jeito pra coisa. – comentou Malice, enquanto desembrulhava a cabana e separava as peças. Durante horas, Hope derramava – desconfiada – na boca de Kent, um frasquinho que Malice deu á ela, com o objetivo de renovar as forças dele. Fred, Annalice, Sharon, Tyler e Mandy tentavam ajudar á mim e á Malice, montar a barraca, que enfim, estava montada. - Agora, o toque final. – a garota de cabelos quase azuis, e derramou o vidrinho verde musgo em cima do toldo da barraca. – E então, vamos, entrem! E assim, todos nós entramos na barraca – que parecia um apartamento, contendo divisórias, cômodos e muito espaço. - Garota, você é um gênio! – Mandy elogiou Malice, que voltou a remexer a bolsa e abriu um livro rasgado e cheio de ácaros. - Onde está aquele maldito feitiço…? – ela folheou o livro mais depressa, e logo estendeu o pulso e disse: - Imobiliatus! E naquele instante, a barraca se encheu de luz, cores e cheiros. - Agora sim, eu sou meso um gênio. – ela disse sorrindo. Sofás, mesas, um fogão, uma pia e camas, estavam esparramadas por todo o espaço. - Você vive dentro de uma dessas? – retorquiu Sharon. Malice sacudiu a cabeça, com a expressão divertida. – Gosto de dormir nas árvores, é mais seguro quando se viaja sozinha, sem falar que muitas vezes, se tem uma visão bem mais privilegiada. Como eu sou Claire Bennett, não consegui compreender o que ela tentava explicar, como não preferir um lindo apartamento-móvel quando se tem de dormir nas árvores? Sim, eu medito em árvores, mas isso é uma coisa beeeem diferente, capiche? Depois de mais algum tempo explorando a barraca, um som de baque caiu na porta as cabana. - Ark! – gemi, quando vi meu Hyperion deitado no chão, com a aparência cansada. - Você tem um Hyperion! – exclamou Malice voltando á procurar em sua mochila alguma coisa. - Ah, meu menino, desculpe não ter trazido você comigo. – falei enquanto alisava as médias asas que ele tinha. – O que Éphira disse da carta? Ele chiou baixinho e me mostrou um pergaminho amarrado á sua coleira. Retirei-o e li. Éphira dizia que eu tinha algo diferente á fazer, algo que mudasse a vida de todos, não me esconder como era o plano. Mostrar minha espada e lutar. Ah, é tããão fácil falar. E me tirando de meus pensamentos sarcásticos, Malice me deu um outro frasquinho. - Qual é a transformação preferida dele? - Hã? – abri o frasco e derramei onde era para ser a boca de meu Ark. – Ark não se transforma em nada. - Ah, vai dizer que não sabe que Hyperions são transformistas? – ela estreitou os olhos. – Deixe-me tentar… Ark já estava em pé, se aninhando em meus pés. - Hey, Ark – chamou ela – mostre pra gente no que mais gosta de parecer, garoto! E incrivelmente, funcionou! Ele se remexeu e em segundo, a aparência fofa e amistosa, tinha crescido mais de três metros, e seus pêlos eram grandes escamas, as asas duplicado de tamanho, e sua coloração era de um azul celeste. Em suma, um dragão. Meu Ark... um dragão! - É, eles sempre gostam de dragões. – disse Malice, contemplando o grande dragão que a pouco era um minúsculo Hyperion. – Posso dar uma volta nele?! E estupefaça, assenti. Malice subiu nas costas do Ark/dragão, e batendo as asas, ele sumiu pelo céu, com uma garota em suas costas. - Vocês viram isso?! – perguntei para meus amigos que olhavam tão assustados quanto eu, o lugar em que o dragão sumiu. Todos assentiram, sem nem mesmo piscar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Profetisa - Heroes Series" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.