A Profetisa - Heroes Series escrita por AliceCriis


Capítulo 45
42


Notas iniciais do capítulo

Provavelmente não irá ter postagem até quarta feira.
E... cade meus comentários? D:



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42 – Prismaball é arte – e fritar vadias, faz parte...

Jogar prismaball, é uma das coisas mais divertidas que fazemos no campus. É uma competição para pessoas poderosas e um esporte completamente brutal. O campo de prisma, nada mais é que um campo enooorme de grama, composto por três postes altíssimos com um círculo vazio no topo. Dois nas pontas, não tão altos, e um no meio, realmente altíssimo. São seis jogadores de cada time. Se pode usar seus poderes? PFFT! É essa a graça! Você pode soltar seus poderes em qualquer um! O objetivo, é conseguir lançar o prisma por entre os aros no alto, os dois aros das laterais, são como no futebol, o time adversário deve tentar chegar até ele, e o aro central, é o mais caçado: os dois times tentam lançar a bola nele, o que é um trabalho dificílimo! Além de a altura ser muita, o número de adversário lançando bombas em você, é completamente grande! O jogo é executado com um prisma de esmeralda ou diamante – únicos elementos que nós, super poderosíssimos, não conseguimos destruir. Yeep, companheiros, eu adoro esse jogo!

Naquele dia, estávamos jogando para decidir qual o time representaria os calouros, no jogo contra os segundanistas.

Estava vestida com um calção e uma camiseta dos Krokops – meu time favorito de prismaball profissional – todos os jogadores do time jogavam representando Apollo, como não amá-los?!

De meu time Joe, Hope, Melanie, Frederich, Cornélia, Kent e Lucy, faziam parte. Do meu adversário, Tyler, Sharon, Aaron, Mandy, Annalice, Marco, Betty e Nora.

Estávamos no campo, nos aquecendo, e como são apenas seis jogadores em campo, só eu, Melanie, Cornélia, Frederich, Kent e Lucy estávamos em campo.

- Eu ataco a Nora. – Cornélia sorriu, para mim, enquanto esticava os braços. Cornélia, era a garota da natureza. Ela fazia qualquer coisa crescer em qualquer lugar... e além disso, mantinha seu visual em dia, mesmo que sua cara tivesse muuuuitas sardas.

- Sharon, pra mim. – assenti, olhando para o outro lado do campo.

Steban se precipitou e entrou no meio do campo. As arquibancadas sempre estavam cheias: formandos, segundanistas, terceiranistas e quartanistas se reuniam para assistir.

- PEÇO QUE TODOS NO CAMPO, JOGUEM LIMPO, E DE ACORDO COM AS REGRAS! NADA DE MATAR OU ALEIJAR, FORA ISTO, SEUS PODERES ESTÃO LIBERADOS! E QUE O JOGO COMEÇE! – Steban berrou, e lançou o prisma para cima.

Sem nem pensar, olhei para bola, e Frederich sorria com o primas nos braços, correndo sobre o aro central – contrariando a gravidade... Yeah, para Dots, leis são apenas... ah, deixa pra lá...

Logo vi Betty tentando derrubar Fred com pequenos lótirus – pequenas bolas permitidas no jogo, para derrubar ou atrapalhar o adversário, também válidas como dez pontos, se jogadas no aro do seu concorrente.

Cornélia, já estava avançando como louca para o outro campo, com um lótirus. Deixei que ela fizesse o que era melhor. Tyler voava sobre uma pedra enorme, e atirava pedriscos em nosso deslocador, Fred. Saltei do chão, e voando, atirei um raio contra Betty, que tombou como uma barata bêbada. Logo lancei uma corrente de ar contra Tyler que saiu de rumo e deixou Fred em paz.

- PEEEGA! – mandou Fred, enquanto o prisma voava em minha direção... Só mais alguns metrinhos e...

Uma labareda engoliu minha perna. SHARON VADIA LOUIS – EU ODEEEEEIO VOCÊ!

Olhei para baixo enquanto minha perna queimava, pelas queimaduras de fogo, e lá estava Sharon me olhando maldosa. Lancei o prisma, na tentativa de que ele passasse o arco central, mas – NÃO. Eu NÃO acertei. O prisma ricocheteou, e voltou a cair, enquanto Lucy abriu suas asas e voou. Esse é o grande poder dela: voar. Ela pegou o prisma no ar, e foi detida por uma pedra lançada por Tyler.

Segundos depois, Kent materializou uma pistola de paintbal, e atirou em todo mundo, deixando todos confusos. É POR ISSO QUE O JOGO É LEGAL... PORQUE NADA FAZ SENTIDO!

Lucy tentou acertar o prisma no aro, mas Betty lançou um de seus espinhos contra o prisma, alterando seu curso, e fazendo-o perder a direção.

Sharon, continuava a lançar bolas de fogo contra mim, enquanto seu corpo era apenas fogo. Minhas pernas estavam praticamente torradas. A raiva me tomava. ISSO ERA ILEGAL! Ela não poderia me atacar... EU NEM ESTAVA COM O PRISMA!

Mas não pensei, e lancei um raio contra ela, que atravessou seu corpo de fogo. Droga. Ela tentou lançar mais uma bola de fogo enorme, mas eu voei mais alto, tocando as nuvens. Os outros jogadores era como pulgas no campo...

Sharon me seguiu.

- Fugindo, Bennett? – ela riu, e me lançou uma bomba.

Tive pouco tempo para pensar. As nuvens se condensavam em minha volta, como imã e aço. O céu era meu. Todo meu.

“Use-o bem, minha neta.” Escutei uma voz grossa e experiente soando em minha cabeça. Mas não parecia á do meu avô.

Sharon me mandava bolas de fogo enormes e eu me esquivava com dificuldade. Eu respirava com dificuldade, o céu me dava forças... mas mesmo assim, eu estava me esgotando...

Eu podia usar o céu, hã? Então vamos lá.

- RAIOS! – gritei, apontando para Sharon vadia Louis, enquanto um pequeno tornado deixava- a confusa. Um clarão do céu, forte e com o cheiro concentrado de ozônio atingiu o centro do tornado que eu tinha feito. Sharon gritou alto e perdeu o controle e começou a cair.

Voei e segurei seu braço. E levei-a para o chão.

Steban se aproximou de nós duas, e estreitou os olhos: - SHARON E GALLATEA, EXPULSAS!

Olhei para ele com descrença. – Mas ela me atacou!

- Você não agiu com prelúdio. – ele disse. – Estão fora dos jogos. Sem substituição.

- O que?! – grunhi.

- Vestiário. – ele disse para mim, dando á Sharon um copo de acorda-na-hora. – As duas.

Sharon se levantou com a cara chamuscada. – Eu não vou sair do jogo...

- NÃO ME FAÇAM DAR DETENÇÕES Á VOCÊS, GAROTAS. – berrou Steban.

Estreitei os olhos para ele e sai do campo. Com meus companheiros gritando com o técnico, me despedi do jogo. Que grande porcaria.

- A culpa foi toda sua! – eu e Sharon gritamos na mesma, hora. – Minha culpa?! Foi você que me atacou! Eu?! Calada!

Eu bufava de raiva.

- Por que você não pode jogar limpo?!

- Por que você não pode diminuir um pouco o seu ego?!

- O que eu fiz pra você afinal, Sharon?!

- É a ordem natural das coisas, idiota. – ela exasperou, enquanto abria seu armário.

- De que, diabos, você está falando?

- Yeah, eu subestimei meus instintos. Você é mais idiota como eu imaginava. – ela rolou os olhos.

- Eu não sou idiota.

- Não é o que parece. – ela entrou em um boxe. – Você não entende o por que temos que nos detestar? É tão obvio!

- O quê é obvio?!

- Pense Bennett... Quem são as duas garotas com pais importantes nessa escola?

- Eu e... você;

- Quem são os jovens mais promissões da academia?

- Você venceu os jogos inter APE’s... Eu tenho dois dons... – pensei.

- Quais foram os únicos Dots, em anos, á ouvir e á se despedir dos seus dons?

- Você também...?

- Sim, Bennett. – ela grasnou, saindo do boxe. – Eu sempre estive no ápice daqui, sempre fui a melhor. E... Você surgiu. É de a nossa natureza nos odiar, mesmo eu tendo sido sua protetora por uns dias... Mas nada me impediu de odiar você.

- Faz sentido. – estreitei os olhos para ela.

- Yeah, é instintivo. Vamos nos odiar para sempre. E vamos tentar nos superar, sempre que pudermos. Seus pais podem ser deuses, mas não indica que você é melhor que eu. Eu sou filha dos Consortes, daqueles caras que você dançou na frente deles, junto com seu pai...

- Eu sei quem são os consortes.

- É por isso que nos detestamos, spaz.

- E, se você não tivesse feito nos expulsar, eu venceria você, otária.

- Vai sonhando. – ela sorriu maldosa.

- Nos vemos no próximo jogo, idiota.

- Feito. – ela disse colocando sua mochila nas costas.

Ah, eu esqueci de avisar... eu coloquei um saco de mirtilos corredores lá... Que pena, não é companheiro?


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