Eu Te Amo mesmo assim... escrita por Siam Victor


Capítulo 8
Sem Rumo


Notas iniciais do capítulo

Nada a Declarar..

Por enquanto ;D



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Nivleck nem esperou sair do quintal de casa, passando pelo portal que dava acesso ao quintal, ele já retirou o celular do bolso e discou o numero que já sabia de cor.

- Alô? – era uma voz bem familiar, que soou como musica para o rapaz.

- Oi Yume. – sorria como se ela estivesse ao seu lado.

- Oi Nivleck, desculpe, nem reparei no ID.

- Yume, queria saber se você não quer sair comigo hoje, quer dizer... – se atrapalhou um pouco – sairmos juntos, pra ir a Coke Luxe.

- Ah desculpe Nivleck, mas... Eu...

- Já tem compromisso?

- Não! – apressou-se a dizer. – Só não to muito a fim de sair hoje, não leve a mal.

- Ah sim, tudo... Tudo bem. – estava visivelmente desapontado.

- Me desculpe.

- Ta, tchau. – essas ultimas palavras saíram quase inaudíveis.

Ele olhou para trás, pensou realmente em voltar para casa, antes de sair tinha esperança de sair com Yume. O rapaz respirou fundo, retrocedeu um passo e depois avançou fielmente para a rua, estava disposto a sair e se divertir, mesmo sem Yume ao seu lado.

           *                     *                           *

Danny observava o irmão pela janela, o sorriso havia desaparecido de seu rosto, que agora se mostrava rígido. Ela perceberá com quem ele falava apenas pelos gestos que fazia, até por que da onde estava não conseguia ouvir nada da conversa. Embora estivesse muito curiosa sobre o que seu irmão dizia, um nome não saia de sua mente, então o pronunciou como se jogasse algo, que não prestava, fora.

- Yume... Sua vadia! O que ela tem de tão especial Nii-chan? O que ela tem que...

          *                        *                                *

Demitri tentava desesperadamente escutar o dialogo entre os personagens da novela que acompanhava, mas, mesmo a televisão estando no ultimo volume, ele não conseguia escutar nada, pois seus pais não paravam de discutir. O garoto nada podia fazer, pensará em gritar que gostaria de escutar a novela, mas tentava esconder ao Maximo de seu pai, que assistia novelas.

Os pais do garoto aumentavam o timbre de suas vozes a cada palavra, a situação estava se tornando insuportável.

-Você é um inútil! Sai daqui dizendo que vai trabalhar e volta mais bêbado do que a própria garrafa de cachaça! – dizia mãe do garoto.

-Bêbado? E eu por acaso estou bêbado? Me respeite! – gritava o homem que, de longe, se via a alteração.

- Pare de gritar que o MEU filho esta dormindo!

- Seu filho? Agora ele é seu filho?

- Ele sempre foi meu filho, e sempre tentei ser uma boa mãe, ao contrario de você!

- Boa mãe?! Pra você ser uma boa mãe é largar o menino com o irmão mais velho o dia inteiro?

- Eu confio mais no Demitri do que em você, vai saber o que um cara como você pode fazer com o garoto!

- Escute aqui sua piranha desgraçada! – pegou violentamente a moça pelo braço – Eu nunca faria nenhum mal a meus filhos!

- Assim como você jurou em nosso casamento que me faria feliz e que nunca me faria mal? Isso que você está fazendo é bom por acaso?

Ele a apertou mais forte...

- Escuta aqui...

- Você esta me machucando seu covarde!

- O que está acontecendo aqui? – Demitri havia levantado de sua cama e estava parado em frente a cena.

- Não te interessa, vai dormir moleque.

- Eu tenho um nome pai, e, embora não seja um nome muito bonito, me orgulho dele, pois foi minha mãe quem me deu.

- Vai dormir, já disse. Sua mãe e eu só estamos conversando.

- Não estou com sono, e mesmo que estivesse, quem consegue dormir com o senhores discutindo a noite toda, não sei como o Pedrinho esta dormindo.

- Vá se deitar, nossas discussões não são da sua conta!

- É assim que você trata seus filhos? O garoto se preocupa conosco e você o trata como um cavalo! Alias, é isto mesmo que você é, um cavalo bruto e nojento.

- Escuta aqui você... – ele sacudiu violentamente o mulher.

- Escuta aqui o senhor. – disse Demitri o segurando pelo ombro. – Não e assim que se trata uma dama, agora tenho certeza de que não herdei meu sangue azul do senhor.

- Vai dormir! – disse empurrando o garoto. E se voltando para a moça, agora segurando ela pelos ombros. – E você... Você come por que eu compro comida, dorme por que eu pago aluguel...

- Eu posso me virar muito bem sem você, já te mandei embora inúmeras vezes!

- Se eu for embora a onde você vai morar com nosso filhos?

- Na casa de meu pai, pois pelo menos tenho um pai para contar, e não um velho bêbado que ensinou o filho a ser igual!

- Seu pai não agüentaria você durante um mês, nem você nem os moleques.

- Pelo contrario, meu vô nos ama! – Demitri se envolveu mais uma vez – Por que o senhor é tão... assim, nos deixe em pás, por favor. Eu amo o senhor, mais assim... Como posso amar alguém que maltrata minha mãe, que maltrata a pessoa que me pois no mundo?

- Eu também te coloquei neste mundo, você deve me amar independente de minhas atitudes!

- Não, o senhor não me colocou no mundo, o senhor simplesmente fecundou minha mãe, ela sim me pôs no mundo, ela foi quem sentiu as dores do parto, ela sentiu as dores quanto eu mamava no peito e já tinha alguns dentes.

- É, você deve adora-lá mesmo, ela te colocou uma roupinha de menina quando era pequeno, por isso que você é assim.

- Assim como?! Me fala! Como sou?! O fato de ser gentil, bondoso, carinhoso e vários outros adjetivos que ele tem e você não torna ele o que?! Me diz!

- Não tenho mais nada para dizer. – disse soltando a moça e indo se deitar na cama.

- Espere ai! – era Demitri mais uma vez. – Hoje quem dorme nesta cama é minha mãe, o senhor... Me desculpe, mais o senhor não merece ter conforto.

O homem mesmo assim se deitou, oi garoto o virou para que fitasse seu rosto.

- Eu estou falando com o sem...

A frase não foi terminada, o garoto foi recebido pelo pai com um soco no estomago. Caindo de dor, Demitri sentia cada músculo de seu abdômen se contrair.

- Demitri! Meu filho, você está bem? – ela fitou o homem deitado na cama – Seu crápula, fora da minha casa!

- Esta casa também em minha, e não saio.

O garoto sentia o sangue subir e ferver, estava prestes se levantar e bater em seu pai, mas não o fez. Se levantou entre lagrimas, segurando a barriga, fitou o homem que teria de chamar de pai para o resto da vida, e saiu da casa, sem falar nada.

- A onde você vai meu filho, fique aqui, esta de noite e é perigoso lá fora.

- Deixe ele ir...

- Você fique calado!

Demitri saiu da casa ainda chorando, não sabia pra onde ir, nem o que fazer, mas não queria ficar ali, não por aquele momento, não por aquele instante.

*                 *                      *


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Notas finais do capítulo

Pessoal, o que esto prestes a dizer, ou escrever,
É muito serio, se vc gosta da fic, mande reviews,
Pois daqui por diante, só vou postar novos caapitulos
caso os que sussedem tais novos capitulos recebem ao
menos um review. Exemplo:
Só postarei o proximo caso este aqui tenha, pelo menos
um reviw. É muito deprimente não receber nehum =(

Mas, mesmo assim, obrigado por lerem n (=



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