Tudo Mudou escrita por Mandy
- Parabéns senhorita Dominique Vasconcelos,você ganhou nossa promoção.- Por favor,que o céu caia sobre minha cabeça.
Capitulo 03
- Deve está havendo um engano. Eu não entrei em promoção nenhuma.
- Mas é pelo número do ingresso e o seu foi sorteado.
- Passe para outra pessoa eu não quero.
- Mas você não pode recusar. O ingresso está comprado em seu nome, seu responsável assinou um contrato de compromisso conosco. Se você não for, além de seu responsável pagar uma multa será processado.
- Andressa o que significa isso?.
- Eu me inscrevi na promoção e minha mãe assinou os termos de responsabilidade por sermos menor. Mas eu não sabia que logo você,o que é uma pena iria ganhar.
- Não pode ser ela?. – Perguntei apontando para Andressa.
- Não,ele esta no seu nome.
- Mas foi comprado pela mesma pessoa.
- Não importa,os termos da promoção são claros. Só quem ganha é que pode ir.- Respirei fundo,eu não podia encrencar a mãe da Andressa. Não seria tão ruim passar algumas horinhas com aquela coisa.
- Tudo bem,acho que vou sobreviver.
- Amiga tira bastante fotos para mim,seja boazinha com ele ta.- Andressa me deu a câmera dela,e saiu.
- Agora que achamos a ganhadora,podemos ir.- Ele disse,e que Deus me ajuda não matá-lo.
- Olha vamos deixar bem claros,não toque em mim,não fale comigo,não olhe para mim e se for possível não respire.- Ele riu.
- Você é bem engraçada,mas me diz o motivo da sua revolta?.
- Olha, o que eu disse de não falar comigo?.
- Tá bom.- Ele parecia gostar da situação pós sorria o tempo todo. Fomos para um carro todo fume,para nenhuma fã ir atrás.
- Para onde vamos? – Perguntou o motorista?.
- Para onde quer ir?.- Olhei e revirei os olhos.- Desculpe esqueci,não posso falar com você. Mas como vou saber,nós temos que fazer alguma coisa.
- Me deixa em paz, não vamos fazer nada.
- Mas eu também assinei um contrato. Tenho que te agradar.
- Quer me agradar? Se mata!- Ele deu uma gargalhada.
- Pelo menos você ta falando. Ainda vou descobri o que tem contra mim.
- Que garoto chato.- Eu disse mas para mim do que para ele.
- Obrigado,mas ainda temos que ir a algum lugar.
- Espera ai rapidinho.- Peguei o celular e liguei para Andressa,eu e o Luan teríamos que nos diverti em um lugar qualquer e depois jantar. Pelo o que eu fiquei sabendo era o resto do dia,então seria o pior dia da vida dele.- Amiga,me diz uma coisa. Do que o Luan Santana tem medo?.
- Porque ta perguntando isso?.
- Responde.
- Ele tem medo de cobra.
- Outra coisa.
-Ele tem medo de parque de diversão,mais o que ele odeia mesmo é a montanha russa. Acho que não sobe nem amarrado..- Gostei dessa.
- E qual é a comida que ele mas odeia?.
- japonesa,principalmente se for sushi.
- Obrigado amiga,bye.
- Poderia ter perguntado a mim.- Ele falou.
- É, poderia,já sei onde quero ir.
- Que bom,onde?.
- Quero ir ao parque,o que tem montanha russa super grande e depois a um restaurante japonês comer sushi.
- Ta, você definitivamente me odeia.
- Descobriu isso sozinho?.
- Mas porque foi ao meu show?.
- Minha amiga me obrigou. Agora volta a regra de não falar comigo.
- Você quer me torturar,e nem sei o motivo. E ainda por cima não quer falar comigo.
- Me deixa em paz chato. Isso que você é CHATO. Olha que tipo de pessoa da o sol para namorada. Você quer o que? Matar ela queimada? Ou Afogada já que ela tem que guarda o mar dentro de casa. Pois você deu o mar a ela. Não tinha presente melhor?.- Ele caiu na gargalhada literalmente,ele riu tanto que teve que por a mão na barriga pós deveria esta doendo.- Já acabou a graça.
- Essa foi muito boa. Você ate que tem razão.
- Sempre tenho!.
- Dominique né?.
- Nick.
- Não gosta de Dominique?.
- Não.
- Então vou te chamar de Dominique.
- Você não é nem louco
- Sou sim.
- Tudo bem,é só mas um motivo para mim te odiar.
- Seu nome é bonito!.- Ele elogiou e virou para janela. Pela primeira vez ficou sem falar nada,estava pensativo. O que será que ele estava pensando?. Será que tinha se tocado de não falar comigo?. – Gostei de você!.- Disse depois de um tempo ainda olhando pela janela.
- Pena que não posso dizer o mesmo.- Ele sorriu de lado e olhou para mim.
- Você é sempre assim?.
- Assim como?.
- Fica sempre na defensiva? Por um acaso tem medo de se entrega totalmente a alguma coisa,ou de se magoar?.
- Virou psicólogo agora?.- Perguntei irritada,eu não queria que ele visse meus medos e inseguranças. Se eu ficava na defensiva era porque certamente tenho medo de me magoar com as coisas,mas ele não precisava saber disso.
- Está vendo? Entrou na defensiva novamente?.
- Esqueceu das regras que eu impões a você?.- Ele sorriu olhando em meus olhos.
- Desculpe!.- Ele disse,e em um gesto rápido e rasteiro me roubou um beijo no rosto.- Você estava me devendo essa.- Limpei o local que ele beijou sem dizer nada,ele sorriu e voltou sua atenção novamente para janela,mas não disso nada ate chegar ao parque.
- Você está bem?.- Perguntei preocupada,eu poderia odiá-lo,mas eu não sou nenhuma masoquista a ponto de desejar o mal de alguém,mesmo se eu o odeio.
- Sim.- Ele respondeu com uma insegurança iminente,ele encarava o parque com os olhos arregalados,sua coloração mudava constantemente. Era engraçado sua cara de pavor.
- Você realmente tem medo né? Nossa é só um parque.- Eu ri,acho que um pouco de medo não iria matar ninguém,iria ser muito engraçado.- Vamos.- Falei abrindo a porta para sair,ele botou um boné e um óculos maior que o rosto dele para não ser reconhecido.- Vamos logo.
- Agora você ta falando comigo?.- Ele falou sério,respirou fundo e saiu do carro.
- Só o que for necessário.
- Olha,por favor. Vamos a outro lugar.- Gargalhei,ele realmente estava implorando.
- Não.
- Mas em quantos brinquedos quer andar?.- Eu iria ser boazinha,não devia mas seria. Só iria andar na montanha russa.
- Só na montanha russa.- Ele arregalou os olhos. – E pelo contrato que você assinou,você tem que me agradar. Então vamos.
- Olha a fila estar enorme.
- Nós esperamos.
- Mas é tão chato ficar em fila.
- Sem mas,não adianta. Nós vamos e pronto.
- Você é má.
- Você não sabe o quanto.- Sorri.- Você não acha,que é muito grandinho para ter medinho de parque?.
- Não é isso é outra coisa.- Continuei sorrindo.
- Me conta,ai dependendo eu posso voltar atrás.
- Deixa.- Ficamos em silêncio,ate que chegou nossa vez.- Posso segurar sua mão?.- Gargalhei.
- Está de sacanagem né?.- Ele estava serio, e sua pergunta realmente era séria.- Não,você não pode.
- Tudo bem,eu sobrevivo.- Nós fomos devidamente trancados a cadeira,e o carrinho começou a subir. O rosto dele ficava cada vez mas apavorado.
- Está chegando na descida.- Falei.
- Percebi.- Ele disse com medo.- Ai meu Deus! Ai meu Deus!.- Ele gritou quando chegou na beira de descida. – Háaaa .- Ele gritou,pegou minha mão e apertou.
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