Ubl Unreachable escrita por JoongGuSeong


Capítulo 9
Seguir o Coração... Melhor Opção?


Notas iniciais do capítulo

Gente, quero pedir desculpas sinceras pela demora. Estava em período de provas e não pude escrever tanto. Notem que o capítulo não está as mil maravilhas, mas por favor me entendam...



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Unreachable

09 – Seguir o Coração... Melhor Opção?

Um laço que nos unia era mágico. Parecia ter se convertido de pano para aço, pois aquela minha atitude mudou muita coisa. Nossas línguas se encontraram em um beijo muito desejado. Sentia o gosto de sua boca e ele da minha. Meu coração batia forte, para mim nada mais importava. Mas o que eu estava fazendo? Quando percebi que estava beijando meu amigo, deixei seus lábios carnudos, carinhosos e quentes para trás; eu me afastei.

O que foi, Guillermo? – Perguntou Nicky, abrindo os olhos. Parecia ter gostado do beijo.

Não devíamos ter feito isso. – Respondi, cobrindo a boca com as mãos. – Nicky, nós somos amigos... E... – Fiquei sem fala.

Ah sim! Claro, claro! – Ele se levantou. – Foi só um... impulso.

O que houve comigo? O que eu fiz foi um absurdo! Daqui por diante, não tentarei seguir meus instintos. Isso pode me prejudicar bastante.

Por causa dessa minha atitude mal pensada, tirei a conclusão de que meus sentimentos por Nicky fossem algo mais fortes. Mas o quê? Passei todo o dia pensando nisso. Fiquei me autoavaliando diante da situação. Não podia ser verdade... não pode... não será verdade!

Eram cinco horas da tarde e eu estava espreitando o horizonte do céu alaranjado e cintilante sobre minha janela. O vento batia consistentemente em meu rosto pálido pela preocupação de desentendimentos posteriores.

Eu sabia o que era, mas não queria aceitar. Já me disseram para sempre seguir o que o coração diz sem se importar com o que poderá vir depois. Simplesmente deixe-se guiar pelo o que ele diz. O destino poderá ser feliz ou não. Mais vale tentar do que perder a chance de ser feliz. Já vi muitos casos assim em seriados, filmes, mas nunca pensei que isso pudesse fazer algum sentido na vida real também. Não sei o que é amor... Ainda não descobri. Me sinto desolado em meu canto sem saber o que o mundo pode me trazer, se irei sofrer, se irei ser feliz... Gostaria de poder prever os acontecimentos, para então ter a certeza de que quero. Lágrimas são o meu auxílio, a maneira de me expressar, de dizer o quanto estou triste, enquanto minha felicidade está tão perto. Tão perto e ao mesmo tempo inalcançável.

Fui cessado de meus altos pensamentos pelas batidas de porta frequentes. Era meu pai. Enxuguei as lágrimas que percorriam pelo meu rosto cansado, destranquei a porta – antes suspirando – e a abri de uma só vez. Aparentemente meu pai notou meu desespero através do olhar.

Brent Pancho Giacomet é o nome do meu pai. Ele é um senhor de cinquenta anos de idade. Seus cabelos são curtos e um pouco dourados – algumas partes tinham fios grisalhos –. Olhos verdes parecidos com os meus. Um corpo um pouco a cima do peso e sua pele morena. Ele vestia-se como empresário, pois trabalha em uma empresa de refrigerantes.

Guillermo? Está tudo bem? Parece tristonho. – Observou o empresário.

Não é nada, pai, fica tranquilo. – Tentei disfarçar a tristeza.

Eu vim aqui, pois um amigo seu chamado Nicky está no telefone.

Não estou muito bem para atender, diga que não estou.

Ele assentiu com a cabeça e se retirou rapidamente.

Por Que Nicky não me ligou para o celular? Sinal de que estava um pé atrás comigo por causa do episódio ocorrido pela manhã. Não tiro suas razões, pois como ele e eu estamos confusos. Me joguei, literalmente, em minha cama. Sentia vontade de voltar a chorar, quando de repente ouço meu celular tocar. Levantei da cama rapidamente, atropelando tudo o que vinha pela frente, e atendi:

Nicky?

Guii! – Fiquei vermelho! – Eu liguei pra sua casa, mas seu pai me disse que não estava.

Era mentira, Nicky. – Afirmei com toda a sinceridade.

Como mentira? Por Que não quis falar comigo? Eu te fiz alguma coisa? – Interrogou meu amigo todo desesperado.

Eu estou triste. – Respondi, murmurando.

Então eu te fiz algo. – Sugeriu ele, sem sucesso.

NÃO! – Eu não deixei terminar a frase.

Queria saber se quer ir ao cinema comigo...!

Quase que um “não!” saiu instantaneamente de meus lábios. Seria de puro desespero. Eu estava muito confuso. Não poderia deixá-lo na mão.

Eu... – Não sabia o que responder. A essa altura, meus olhos estavam cobertos de lágrimas.

Eu preciso de você... – Afirmou Nicky com uma voz melancólica.

Fiquei estático ao ouvir suas palavras ditas de maneira cautelosa e ingênua. Como? Escutei direito? Ele precisa de mim... assim como preciso dele.

Voltei a si e minha resposta foi...

Eu vou.

Uma noite no cinema... será ótima para esclarecer os fatos. Talvez seja bom para eu conhecer mais os meus sentimentos. Eles são um enigma, e sempre conseguem me atingir sem que eu ao menos perceba. É incrível como tudo muda... há uns tempos atrás eramos inimigos, e agora... acho que super-hiper-amigos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Meus super leitores estão presentes? rsrsrs
Próximo capítulo haverá um pouco de comédia. Farei o possível. Vamos abrir aquele sorriso!

Agradeço sua leitura! P.S.: Alguém pode recomendar minha história >.<' ?