Ubl Unreachable escrita por JoongGuSeong


Capítulo 19
Lágrimas Inocentes


Notas iniciais do capítulo

Aleluia *_*



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Unreachable
19 – Lágrimas Inocentes

Dia Seguinte...
Minha história até aqui pareceu mais uma revolução, onde tudo pode acontecer. E quer saber?  Ainda existem coisas malucas aqui que nunca vimos antes, nem mesmo em um cinema. A aceitação imediata e o carinho dos Allen para mim foi essencial para a nossa relação. Foi magnífico. Tenho mais forças e agora sei que posso contar com mais pessoas.

Pude ver a luz solar atravessar pelo vidro da janela. Já estava acordado muito antes, mas quem não gosta de ficar enrolando na cama? Principalmente se estiver dormindo ao lado da pessoa que ama! Tem coisa melhor?

O aspecto negativo daquele dia era pelo fato de ser Segunda-Feira! Que ódio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Escola – AAAAAAAAAAAAAAA.

Abraçado a Nicky, ele dormia tranquilamente e de modo fofo. Respirava profundamente e com a barriga para cima (sim, ele estava sem camisa e short). Meu corpo coberto pela camisa e bermuda estava de encontro com o seu seminu. Como ainda estava muito cedo, resolvi ficar esperando o mesmo acordar. Então, coloquei a mão em seu peito e deitei sobre ele. Ahhh, estava quentinho! (Lógico, né? Não estou abraçado a um cadáver em decomposição. Heheheheh).

Seu perfume me atraia para a essência de seus cabelos macios e pouco úmidos pelo calor. Poderia ficar observando-o durante todo o dia...

“Poderia estar o seu lado para sempre

Aos níveis de minha felicidade estariam de encontro com as estrelas

Meus olhos teriam uma visão glamorosa toda vez que o vir

E meus lábios teriam motivos para sorrir

Como eu ria...

Nuvens se afastariam de minha vida

Barreiras seriam quebradas e tempestades virariam lenda

Ao som da meia-noite, cantaria com você e subiríamos juntos

Uma bela ida

Climatologistas querem nos matar

Pois previsões de sol seriam eternas

E os empregos perderiam

Não existirão temporais o suficiente

Para quebrar nossa corrente

O que nos une de verdade

É o puro sentimento chamado ‘amor”

— Isso... é para mim? — Nicky perguntava feliz.

Todas essas palavras ditas em formato de poema eram para ele.

— Sim! — Respondi.

Tendo seu sorriso como resposta, deu a entender que aquilo foi mais uma demonstração de amor. Ele inundou meu coração e assim prevalecerá para sempre!

Agora, estávamos em mais um beijo super-quente! Olha o que aconteceu! Nicky massageava meus cabelos durante nosso carinho, logo depois foi escorregando sua mão até as minhas pernas fazendo movimentos circulares. Ele juntou mais seu corpo até o meu e fiz o mesmo.
— O que você está fazendo? — Perguntei suspirando pelos seus beijos no meu pescoço.

— Eu quero você! — Respondeu ele me dando mais um beijo.

— Em que sentido?

Nicky sorriu e resolveu responder isso de forma física. Senti seu membro tocando o meu pela bermuda. Suas mãos foram passando por baixo de minha calça pela minha perna. Foram se aproximando da cueca lentamente.

Eu estava nervoso. Sabia o que ele queria fazer, mas... ainda não estava pronto para isso. Queria esperar até o momento em que ambos estivessem relaxados. Ele estava naquela hora, mas não era o mesmo comigo.

Enquanto eu pensava nisso, sentia sua boca na minha barriga e quando vi já estava sem camisa igual a ele. Aos poucos, minhas pernas foram se separando e ele entrando no meio delas com o objetivo de tirar-me mais uma peça de roupa.

Pela minha cara de espanto, ele percebeu o meu desconforto repentino e resolveu parar o que pretendia fazer com todo aquele carinho.

— Gui... me desculpe. — Ele falou enquanto descansava em cima de mim.

— Ehr... — Não tinha palavras para dizer. Senti um aperto no coração e por algum motivo no corpo todo.

— Sabe... acho que estou indo rápido demais e talvez você não esteja preparado.

Ele continuava falando enquanto eu me sentia horrível.

— Eu te amo muito. E... Fale alguma coisa! — Esperneou ele.

— Ehr... você está me esmagando. Socorro. — Brinquei.

— Hahahahahaha.

— Era brincadeira, eu estava adorando ver você fazendo aquilo, mas ainda não estou preparado.

[(Ding-Dong!)]

Ouvi a campainha tocar e o vento soprar. Já estava na hora mesmo de tomar café-da-manhã. Como eu estava com vontade de abraçar os pais do Nicky. Eles são tão legais! Provavelmente, eles atenderam ao chamado, o som da campainha não persistiu durante muito tempo. Resolvemos nos vestir com um pouco de pressa. Recoloquei a roupa que estava dormindo e a dele – sim, eu comecei a vesti-lo.

Primeiro, peguei o short que ele tinha tirado minutos antes de dormir e o pus.

— Gui, não precisa vestir-me! — Disse ele sorrindo.

— Quieto, senão o bebê vai apanhar. Olha que minha mão é pesada, heim! — Falei fazendo “Shhh”.

— Mas...

— Cale a boca, senão morre! Muahahahahaha.

— Como quiser, lindo. — E Nicky me beijou.

Depois de vesti-lo, fomos descendo até a cozinha. A cena que vimos não foi agradável:

— Mas o que aconteceu? — Perguntei a todos ali presentes. Corri.

O que a gente viu: a mãe de Thales e o próprio estavam desesperado contando o que tinha acontecido a Átila aos pais de Nicky que estavam chocados e sem palavras.

Relembrando que Thales e Átilas são namorados e a mãe de cada um são melhores amigas.

— O que aconteceu, senhora Allen? O que ela tem? — Perguntei. Nicky estava abraçado a mim por trás com a cabeça apoiada no meu ombro. Lindo, lindo.

— Filhinho... Deixe que conte ela mesma.

— Oh, Guillermo! — A mãe de Thales pegou minha mão. — Átilas foi atropelado agora pouco. Sua mãe o acompanhou de ambulância até o hospital. Está em um estado gravíssimo!

Gelei. Nem precisa dizer a reação de Nicky também.

Eu vi o pobre Thales isolado na porta lamentando o acidente ocorrido com o menino que ele mais ama nesse mundo. Ele não demonstrava muita agonia, mas aquelas lágrimas caindo de seu rosto inocente foram a prova do seu sofrimento inexplicável. Parecia uma dor que ninguém conseguiria entender.

— Será que ele poderia ficar aqui com vocês? Preciso ir ao hospital, ele não pode ir, ao menos por enquanto.

— Claro que pode. — Todos responderam em harmonia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Amo vocês