Mistery - Um Outro Mundo. escrita por itsloveland


Capítulo 9
Perturbada


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por ficar todo esse tempo sem postar, mas algumas coisas me impossibilitaram de continuar escrevendo. Espero que estejam gostando da história, e espero que continuem postando reviews,pois isso me incentiva a escrever. :)



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Acordei na manhã com o som do despertador,estranhando por não ter minha mãe na porta do quarto me chamando como sempre. Já era o meu 5º dia na cidade e sempre que acordava para ir a escola lá estava ela me chamando para tomar o café.

Me troquei como habitualmente,peguei minhas coisas e desci a escada. Me deparei com minha mãe deitada no sofá, ainda com o canal da TV ligado.

- Mãe... acorda. Você dormiu na sala hoje. – disse, a sacudindo.

- Mas o... – ela levantou-se do sofá. – ah...dormi no sofá. Esqueci de programar a televisão. – disse ela, sonolenta. – que bom que acordou sem mim hoje.

- É, eu estranhei por não estar lá quando o despertador tocou. Vou tomar um suco para ir a escola.

- Vou chamar alyssa, já era para ela ter acordado... – minha mãe disse,subindo as escadas.

Tomei rapidamente um copo de suco,e preparei meus materiais. Chamei minha irmã que como eu esperava já havia acordado, e estava comendo cereais. Meu irmão veio logo atrás de minha mãe, descendo, e sentou-se na cadeira com seu prato decorado a frente.

Chamei minha irmã e saímos andando em direção a escola, e, como o que eu já havia pensado, começou a dizer sobre o que havíamos conversado.

- Vai conversar com seu namorado hoje, lili? – disse alyssa, pisando em folhas.

- Eu...não sou namorada dele. – pensei, e realmente, eu não era. – acho que já te expliquei isso,não?

- É,eu sei...mais é que,é que... – disse ela, hesitando.

- O que é? Esqueceu alguma coisa?

- Não. É que me contaram um segredo muito importante, eu não posso falar pra ninguém. Nem pra você, sabia?

- Legal...então tudo bem. Se não pode,não faço questão. – disse, sabendo que era alguma coisa da idade dela.

- Mais...eu tenho que contar pra alguém. – ela disse, angustiada. – eu...tenho um amigo imaginário. Promete que não conta pra ninguém? Eu te explico depois da escola...

- Tudo bem,não tem problema. Eu prometo que não conto pra ninguém. – disse, indiferente. Sabia que era algo assim...ela tinha 8 anos, afinal.

Chegamos um pouco antes do sinal,então fiquei na entrada, perto da escada. Alyssa foi com suas amiguinhas, e avistei Beatriz vindo na minha direção.

- Oi, anne. Como foi ontem, no trabalho? Precisei sair antes da fila da inauguração porque meu pai havia me ligado. – ela fez uma expressão de tédio.

- Ah, foi bem legal. Tiveram muitas pessoas e essas coisas...

- Derek realmente trabalha lá agora?

- É...Sim. Meu pai o contratou, sabe, porque viu que tinha muitas pessoas interessadas. – tentei me fazer indiferente, dando de ombros e relembrando o que havia acontecido ontem.

- Claro. Agora eu entendi. – disse ela dando um sorriso,pensando que eu não iria perceber que nele havia malícia.

O sinal bateu, então entramos na nossa sala. Sentei no mesmo lugar do outro dia, com Beatriz do meu lado e Derek no fundo da sala.

Um professor novo entrou,logo fiquei sabendo que ele dava aulas de química. Como já não me dava bem com a matéria, resolvi ficar quieta antes que arrumasse mais alguma confusão, até que passados 2 horários o sinal do intervalo soou.

Achei estranho tudo aquilo, porque desde o inicio da aula Derek ainda não havia vindo falar comigo. Decidi puxar papo.

- Oi. – disse, pegando minha bandeja com uma maçã e suco e me sentando na sua mesa, que estava vazia a não ser por ele.

- Oi. – ele respondeu,sem vontade.

- É...por que saiu de repente ontem da lanchonete?

- Já disse...precisei fechar o posto. Nada importante.

- Mas...você vai hoje a lanchonete, não? – perguntei,já impaciente.

- Brook,porque quer saber tanto? – disse ele,perdendo a paciência. – e se eu não for? Vai fazer muita falta a você?

- Só achei que devíamos explicações um ao outro depois da conversa de ontem. – disse, decepcionada e um tanto quanto triste,levantando da mesa para o outro canto do pátio onde estava sentada minha amiga.

- O que aconteceu? Te procurei por tudo isso aqui e não te encontrei. – disse Beatriz, comendo sua maçã.

- Nada. Não havia achado sua mesa. – respondi um pouco perturbada ainda.

- Tudo bem então.

Foi quando o sinal para a entrada tocou, e eu sem vontade segui para a sala,onde não consegui prestar atenção em nada apenas com a expectativa de Derek não estar cansado de mim.


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