Down Goes Another One escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 7
Capítulo 5 - Explicação


Notas iniciais do capítulo

OOOOI PESSOAL *-----*
Fiquei toda animada hoje e decidi postar.

Obrigada a "brunamielli" pela recomendação! *---*

Não sei se vai ser legal, mas... aqui está *-*



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-Mas que droga você está fazendo? – perguntei, enquanto o empurrava para longe de mim.

-Jessica – ele falou, enquanto colava nossos corpos.

Não estou gostando dessa aproximação. Sério, não estou. Meu corpo está arrepiado, e estou sentindo calafrios... Tentei empurrá-lo, mas ele era mais forte que eu, obviamente que era. Apenas consegui virar meu rosto.

-Por que fez isso? – perguntei – Por quê, Lucas?

-Sinceramente eu não sei – disse. Senti seu hálito no meu pescoço.

-Me solta – implorei.

-Jess – falou.

-Olha, Lucas. Só me solta. OK?

-Não posso – ele falou, puxando meu queixo para podermos nos encarar – Não sei porque fiz isso, mas... Eu gostei – admitiu – Eu...

Lucas se aproximou para me beijar de novo. Dessa vez, não desviei meu rosto. Senti seus lábios quentes se apertarem sobre os meus. Nunca imaginara ter uma sensação como essa antes... Tirei as mãos do peito dele e as enrolei em torno do seu pescoço, aprofundando o beijo. Lucas pos as suas nas minhas costas, subindo e descendo. Comecei a mexer no seu cabelo. Pequenas carícias, apenas. Ele estava estranhamente gentil, acredito. Com um ultimo lapso de consciência, me afastei dele.

-Desculpe – falei – Não devia ter feito isso.

-Mas gostou? – ele perguntou, zombando. Dei um tapa no rosto dele. Ah, como eu queria ter feito aquilo antes. Minha mão formigou e começou a doer, mas eu me sentia tão... bem.

-Pare de ser desse jeito – falei – É irritante.

-Mas você gosta, não é? – zombou.

-Você não me conhece – murmurei, enquanto voltava a arrumar minha cama – Espero que não faça isso nunca mais?

-Fazer o que? – ele perguntou no meu ouvido – Isso?

Lucas começou a beijar meu pescoço. Me virei para empurrá-lo para longe, mas ele me beijou novamente. Esse foi diferente dos outros. Era... selvagem, por assim dizer. Não tinha nada do de antes... Pisei com força no pé dele e isso o fez me soltar. Lucas praguejou baixinho, enquanto se escorava em uma cadeira.

-Por favor, vá embora – falei, empurrando-o para porta. Antes de sair, ele tentou me beijar novamente, mas eu fechei a porta na cara dele.

Depois de Lucas sair, me escorrei na porta e fui escorregando, até ficar sentado ao chão, abraçando minhas pernas. Senti as lágrimas começarem a escorrer pelos meus olhos. Por que eu me sentia desse jeito? O que ele fazia comigo? Lucas era só mais um idiota, na minha opinião. Rapidamente troquei minhas roupas e fui correndo até o refeitório. Era quase hora do almoço, mas a comida já era servida. Enchi meu prato com alguns legumes, carne e outros grãos. Joguei no fogo um pedaço de carne para Apolo. “Obrigada”, pensei. E uns legumes para minha mãe. Quando voltei para minha mesa, tive que passar pela mesa dele.

Apenas olhei para frente, e enquanto caminhava eu ouvi Lucas chamando meu nome baixinho, mas fingi não ter escutado. Sentei na minha mesa, ignorando Nico que também estava me chamando. Pus as mãos no meu rosto, encarando a comida sem ter coragem de comê-la. Deixei o prato ainda cheio na mesa e corria para fora do refeitório. Algumas pessoas olhavam para mim, mas eu não podia ver nada mais. Corri até não poder mais e quando me dei por si, estava novamente na praia. Tirei meus sapatos e os deixei na areia, enquanto caminhava em direção do oceano. Quando a água tocou meus pés, senti um leve desconforto com ela. Estava gelada.

Caminhei devagar até ela estar na minha cintura, então mergulhei. No inicio, a sensação da água fria em minha pele foi desconcertante. Ardia, mas no fim, acabei me acostumando. Fiquei submersa por alguns segundos, até que retornei a superfície, respirando com dificuldade.

-Jessica – gritou uma voz.

-Droga – murmurei baixinho enquanto tirava os cabelos dos olhos para poder ver quem estava me chamando, embora já soubesse quem.

-Jessica – ele falou novamente e a água começou a espirrar em ambos enquanto ele corria até o ponto onde eu estava – Espere. Quero falar com você.

-Bem Lucas, eu não quero falar com você – falei, enquanto começava a caminhar para longe dele.

-Espere – ele disse de novo – Jessica, por favor. Me dê uma chance.

-Por que te daria uma? – perguntei – Você foi grosso comigo desde o início...

-Desculpa, OK? Já pedi desculpas. É que é complicado...

-Complicado como? – perguntei novamente, enquanto abraçava meu corpo.

-Bem, já senti atração por outras garotas, mas nenhum tipo foi como com você...

-Mas você devia saber se as garotas estão atraídas por você também antes de beijá-las a força – o interrompi irritada e ele me observou.

-Desculpe – falou se aproximando mais um passo de mim. Recuei dois. Ele deu mais um e se igualou a mim, colando nossos corpos novamente naquele dia. Observei seus lábios e naquele momento eles pareciam tão... beijáveis.

 Lucas deu um sorriso, enquanto tirava os cabelos do meu rosto, para poder me encarar nos olhos.

-Me desculpe por tudo – repetiu, tocando nossas testas.

-Não pensei que filhos de Ares pudessem ser gentis – zombei tentando me afastar.

-Olhe quem está provocando agora – ele disse com um sorriso e lentamente aproximou nossos lábios novamente. Desta vez, não recuei. Apenas aproveitei o momento. Aqueles lábios doces tocando os meus... Ah, estou parecendo uma filha de Afrodite agora. Tirei  esse pensamento da minha mente e voltei a beija-lo. Eu sentia algo diferente, sim, mas ainda era estranho... Esses beijos foram os primeiros que tive e bem, foram... Como eu esperava. Foram bons, sinceramente. Descolei nossos lábios, mas mantive nossas testas coladas, enquanto me perdia nos olhos dele. “Eu estou bem? Tenho que conferir se não estou com febre”, pensei desesperada. Toquei sua face rapidamente, enquanto procurava seus lábios novamente. Ele deu uma risadinha, e usou seus braços para puxar minha cintura para mais perto dele. Alguém pigarreou. Nos soltamos rapidamente e nos afastamos alguns passos, só para ver um Nico sorridente na areia. Rindo.

-Garoto – disse Lucas e eu lancei aquele olhar para ele: “Lembra o que te falei? Fica aí quietinho”.

Nico ainda estava rindo.

-Essa foi demais – disse, então me aproximei dele.

-Se falar alguma coisa...

-Me mata? – caçoou, com um sorriso zombeteiro.

-Nico di Angelo – ameaçou Lucas, mostrando os punhos fechados – Saia daqui. Agora.

***

Depois do momento constrangedor na praia, dei uma desculpa de precisar trocar minhas roupas para voltar para meu chalé e poder pensar a respeito do que havia acontecido naquela tarde. Meus pensamentos giravam a mil, e embora eu quisesse compreender, ao mesmo tempo não queria. Tirei minhas roupas e me enfiei embaixo do chuveiro. A água gelada pareceu esfriar minha cabeça, literalmente. Depois do banho deitei na cama e adormeci quase instantaneamente.


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Notas finais do capítulo

OOOI! Comentem e Recomendem *-----*

Brigada *-*

Sei que não ficou muito grande nem muito legal. Mas achei que não ficou muito meloso, e nem era pra ficar porque eu sempre faço coisas muito melosas as vezes, ahhh... esqueça
HAUEHAUEHUAE

Deixem review *-*