Oneshort de Eldarya, baseado no final do episódio 23 e teorias do começo do episódio 24.

Ezarel morreu para terra, nasceu em Eldarya. Mas sua alma gêmea continua presa nesse mundo até que se reencontrem novamente na próxima vida.

{ Sua alma gêmea está morta, e a única maneira de vocês dois poderem se ver novamente é em sonhos, e todos os dias, a sua alma gêmea tenta se certificar de que você saiba que ele te ama e sempre estará lá para você no momento em que você fechar os olhos AU }

(Curta | Ezarel x Oc | prompts)

Ahri é uma garota que teve o grande prazer, ou desprazer, de possuir duas vidas. Após sua morte na terra a jovem renasce em um outro mundo, com as memorias de sua vida passada intactas. Após renascer, ela encontra com duas belas mulheres que lhe dão a missão de procurar por uma flor magica e uma ilha batizada de Memória. Em meio a sua jornada ela acaba se envolvendo com o Quartel General de Eldarya. Levada pelo seu egoismo, ela se une a eles pensando em realizar duas das coisas mais desejadas por ela: Cumprir sua missão em Memoria e voltar para Terra em busca da vida em que nunca desejou ter sido tirada de si.

Vivendo seus dias longe daqueles que mais amou durante toda a sua vida, Annie achava que poderia se apegar àquelas pessoas que a acolheram quando ela não sabia mais o que fazer. Mas o sopro de nostalgia bate em seu rosto como uma lufada violenta quando ela percebe que está de volta à sua casa — quando percebe que poderá retomar a vida que deixou para trás. Mas será que ela seria capaz de abandonar as pessoas que mais a ajudaram quando ela precisou? Será que poderia abandonar a esperança daqueles que dependiam dela nos momentos de maior fraqueza? Será que poderia abandonar aquele que fazia seu coração palpitar e sua respiração falhar? Pois seu mundo, há muito tempo mudara de forma, e sua família, há muito tempo deixara de ser de sangue.

Leiftan acariciou as bochechas da garota e levantou o olhar dela para o seu novamente. Mergulhou profundamente naqueles olhos, por segundos que o tragaram para uma eternidade de lembranças.
Era ela, só podia ser.

Erika sabia que ela e os amigos não deviam ter ridicularizado desconhecidas tradições no ano anterior, agora, não adiantava se esconder...
Já estavam debaixo da maldição do dia das bruxas.

11:30 am.

— Aaa. Não. Não. Mataram meu bebê?! —

Eu pisco os olhos milhares de vezes, sem desgruda-los do PC. Foi difícil assimilar a nova informação, barra, spoiler que recebi.
Meu Mery, meu pequeno bebê– De consideração – foi assassinado. Não sabia se ficava com raiva da Beemov, ou feliz pela coragem deles, então, resolvi misturar os dois estados e transforma-los em um.

— Oh, pai, que horas são?! — Desviei meus olhos da tela para chamar meu querido pai. Sem respostas, eu levanto do banco.

— Pai? — Já que ele realmente me deu um vácuo, tirei a conclusão de que teria ido buscar minha irmãzinha na creche. Acabei por soltar um suspiro pesado.

″ Nem me avisou que ia sair. ″

Seria uma boa me aproveitar da situação e roubar alguns pedaços de galinha frita da panela, o que era exatamente o que eu ia fazer, até que algo me assustou.

Alguma coisa explodiu do lado de fora de casa. Próximo ao portão que ligava meu pátio ao pátio do vizinho. Instantaneamente, eu sai correndo pra ver o que tinha acontecido.

— Ah. É isso. — O portão tinha caído, de novo. Por ser um portão de lata, improvisado com madeira e cordas, ele se desprendia do apoio e caía facilmente, formando altos estrondos.

Ergui o portão, com a minha cara de tacho habitual. Antes de o por no lugar, encostei o pedaço de lata no muro, e resolvi dar uma olhada em algo curioso que vi no pátio do vizinho.

— Ow! Que legal, eu vou postar isso no amino! — Meus olhos brilharam de forma alegre ao se deepararem com um círculo de cogumelos, idênticos aos de Eldarya. Realmente, eu me achava extremamente sortuda naquele momento.

Retirei meu telefone do bolso, e já me preparei para tirar as fotos. Mas, antes, não resisti a fazer um teatrinho imitando a guardiã na cena em que conheceu Ykhar e Allie. É algo tão vergonhoso que não posso narrar sem manchar minha reputação de pessoa séria. Só posso dizer que estava rindo feito um pato, quando aqueles vagalumes me cercaram, distorcendo todas as imagens que se mesclavam com a luz, e quando reabri meus olhos, eu estava em meio a um bosque.

Que é certo? Que é errado? Que é bom? Que é mau? Que é justo? Que é injusto? Tudo nesse mundo fantástico se tornou nitidamente relativo após as guerras -ou, comumente chamadas de chacinas ou mesmo, como são chamadas de maneira corriqueira, “derramamento de sangue excessivo”- que foram iniciadas a partir de ideologias e modos de pensar distintos… Não há uma verdade absoluta, apenas existem…
...Pontos de vista diferentes.