10 motivos que fazem com que Takao Kazunari seja um homem encantador.

Midorima encontra uma lista adjetivando seu colega de time e reflete sobre os pontos escritos pela garota relembrando momentos que viveram juntos.

~ Midorima parecia distante de Takao, porque não o convidar a dar uma volta?

Difícil mesmo é Hanamiya sentir amor às sete da manhã de uma segunda-feira.

Maldita hora em que resolvi deixar esse idiota beber.
— Hana-chan, como ele é pesado! — Kazuya reclamava, enquanto me ajudava a carregar Teppei escada a cima.
— Fica quieto e continua carregando! — eu disse, forçando aquele corpo desnecessariamente enorme a continuar subindo. Ao menos conseguia se manter de pé.
O corredor estreito dificultava ainda mais a passagem, considerando que nenhum de nós é pequeno e os degraus, por conta do peso extra, pareciam a cada momento ficarem mais altos. Que ótimo fim de noite, não?

Makoto se movimentou novamente, ele estava de costas para mim e parecia cada vez mais unir suas pernas ao próprio corpo. Já havia me acostumado com o orgulho colossal que tomava aquele rapaz. Mesmo após quatro anos juntos, ele jamais dava o primeiro passo. Sempre esperava que eu lesse sua movimentação e percebesse que precisava e queria uma ajudinha para lidar com aquele frio.

Olhei para o lado e lá estava ele, Makoto Hanamiya, em um silêncio que eu definitivamente não esperava. Nenhuma reclamação, nenhum deboche e nada de humor negro com ninguém que tivesse passado por nós no momento do check in. Isso era, definitivamente, muito raro.

Hanamiya não é bom em confortar pessoas, mas Kiyoshi não precisa de palavras.

Em meio à chuva, roupas pretas e show de rock, Nijimura pensa sobre aquele que se foi e sobre aquele que pode voltar.

Ele sorriu, sorvendo um pouco do seu chá, tornando a observar o outro, que ainda estava imerso na leitura.
Sim... era mais uma manhã comum de domingo.

Hyuga era rabugento e não gostava de nada fora de suas políticas rígidas. Mas no seu aniversário de 30 anos, ele acabou percebendo que estava muito velho para aquele tipo de comportamento. Graças à Kiyoshi, ele pode também fazer algo que já devia ter feito há muito tempo: quebrar a rotina. 「 KiyoHyu」

Eu sinto uma dor constantemente. Às vezes, ela apenas me incomoda um pouco: me permite sorrir para a vida e pensar que talvez, um dia, ela me deixe para sempre. Outras vezes, ela me consome: não me permite dormir, me desidrata de tanto chorar, me traz pesadelos... Infelizmente, para esse tipo de dor, não há remédio. Afinal, alguém já viu vender em farmácias a cura para um coração partido? Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas eu sou a prova viva de que isso não é verdade. Enquanto eu estiver ao lado dele, essa dor nunca passará. As drogas que uso... Bem... São uma mera distração. Talvez algum dia eu encontre um remédio definitivo para a minha eterna obsessão.