Talismã escrita por ALima


Capítulo 5
Capítulo 5 - Mais visões e uma lenda atormentadora


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Eu ia postar apenas quinta, mas como sou uma autora boazinha e com tanta insistência de algumas pessoas (Leia-se Gabriel Franklin), eu resolvi postar hoje.
O que Amber é começa a ser revelado, mas os detalhes todos estão no próximo capítulo (que já está pronto).
Enjoy,

Mandyh



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Previamente em Talismã:

Então tudo desapareceu, e eu me levantei assustada. Eram sete da manhã de sexta-feira, e eu me apressei pra me levantar. Não queria sonhar com mais seres que me assustavam. Por incrível que pareça, eles ainda estavam na sala, conversando. Eu dei meus cumprimentos a todos e fui caçar ficar na floresta um pouco e ler um livro. Aquele seria um longo dia.

Talismã 5: Mais visões e uma lenda atormentadora.

Era segunda-feira, e eu me sentia completamente bem (ou nem tanto assim), pra ir à escola. Felizmente, acho que por minha transformação tardia, eu não sofria danos ao ficar exposta à luz do sol. Mas não era a coisa mais confortável do mundo. Eu sentia uma dor de cabeça forte, e tinha a sensação de algo estar me queimando por dentro, mas não era nada de mais.

Todos os meus amigos, e o meu namorado me recepcionaram calorosamente assim que eu cheguei à escola. Ness me chamou pra sair à tarde pra comprar um vestido pra formatura. Céus, a formatura. Eu estava tão preocupada com tudo o que estava acontecendo comigo, que nem percebi que estávamos a três semanas da formatura. Concordei com ela, e fomos entrando, fingindo estarmos falando sobre roupas de marca pra deixar os garotos fulos atrás de nós.

Srta. Clark, a secretária do diretor me chamou.

- Srta. Amber Adams? – eu me virei. – O diretor Kanne quer falar com você um pouco. Pode ser?

Engoli seco e dei um sorriso amarelo pra ela.

- Claro. Estou indo.

Pensei que seria uma advertência por tantas faltas ou blá blá blá, mas na verdade era um convite pra ser oradora da turma na formatura.

Eu era boa com a escrita, mas falar em público não era meu forte. Mesmo assim, aceitei, tentando passar a imagem de boa moça pra que não me enchessem depois por ter faltando tanto às aulas.

Depois da aula, Ness e eu fomos ao centro da cidade, procurar vestidos. Eu não estava com humor pra compras, então apenas Ness comprou algumas coisas.

Fui direto pra casa, alegando estar cansada, algo que não era verdade, pois eu simplesmente estava com fome. De sangue. Fui caçar, e depois me deitei pra ler um pouco, e aquela sonolência que eu não sabia de onde vinha, invadiu minha mente novamente, e ele invadiu minha mente novamente.

Dessa vez, estávamos em um Palácio, que eu não sei onde é. Eu estava sentada em um trono, com uma bufante roupa de princesa, e com aquele mesmo amuleto em meu pescoço. Ele entrou com um manto preto cobrindo-lhe a face, e se aproximou de mim, me reverenciando.

- Ora, ora. Não é que nós nos encontramos novamente? –ele disse com um sorriso de canto.

- Ah, para. Eu sei muito bem que você invade minha mente, e me traz pra esses lugares. Eu não sei o que você é, mas não é normal, muito menos são.

- Querida Clarisse, não gaste seus nervos com coisas tão banais. Eu estou apenas lhe contando a verdade.

- Verdade do que? Por que não contou antes, então? Faz 17 anos que eu estou viva.

- Bom, não adiantaria nada antes. Por que os poderosos são sempre burros? Como você ainda não percebeu algo diferente em você, Clarisse?

- Eu já disse que não me chamo Clarisse, seu idiota.

- Eu sei que a verdade dói, baby, mas o que você sabe sobre seu passado? Só que foi encontrada em uma lata de lixo depois de morder sua mãe humana em busca de sangue, e que felizmente, lobinhos idiotas te encontraram e sua mamãe adotiva fez festa? Poupe-me.

Mesmo aquilo não sendo real, conseguia sentir as lágrimas se formando nos meus olhos. Engoli o choro, e tentei soar firme.

- E por que eu deveria saber sobre meu passado? Eu sou muito feliz sendo quem eu sou agora, e não acho necessário.

- Se você soubesse quem você é de verdade, jamais diria isso, Clarisse. Pense sobre isso, apenas pense.

Pense... Pense. Essas palavras ecoaram em minha mente, até eu acordar assustada novamente, e ver que meus pais estavam olhando pra mim o tempo todo.

- Amber, querida, você está bem? –perguntou minha mãe meio aflita.

- Uh, to sim mãe. –eu disse ainda confusa.

- O que aconteceu, filha? –perguntou meu pai.

Eu lhes expliquei tudo o que houvera até aquele dia, todas as visões, tudo o que o misterioso Carl me dissera, etc.

- Sinto muito dizer isso, mas teremos que investigar seu passado. –disse minha mãe.

Eu assenti, e nós subimos pro meu quarto. Primeiramente, tentamos uma busca no Google, o que é extremamente clichê, mas resolve mais rapidamente as dúvidas. Lembrei-me de que ele me dissera uma vez, que meu nome era Clarisse Swank, então procuramos por Maldição dos Swank, e nada que fizesse algum sentido. Optamos por procurar por Lenda dos Swank, e um site bem interessante apareceu. O texto dizia o seguinte:

Lenda dos Swank:

Existe uma lenda sobre a dinastia Swank, uma das mais antigas já descoberta na Terra, que de acordo com pesquisa, teve seu precursor, Admudstah Swank, vivo há mais de três mil anos. De acordo com a lenda, Admudstah, que vivia nas localidades do rio Tigre, começou a pesquisar sobre a existência de seres sobrenaturais depois de ouvir muitos relatos, e em uma das suas pesquisas, encontrou-se com um demônio, que possuíra o corpo de um jovem. Admudstah, com medo, implorou pra que não morresse, e um anjo, desceu até ele, e disse, que já que ele descobrira sobre os demônios, a partir de agora, ele teria que combatê-los, assim como suas gerações futuras, em troco de ser protegido pelos anjos e viver durante mil anos. Admudstah, sem ter noção do que significaria tudo aquilo, aceitou, e recebeu um medalhão, conhecido como um talismã, que seria dourado, e teria uma pedra de cristal em forma de gota no meio. Desde então, a dinastia Swank sofreu algumas modificações, tendo por vampiros seus sucessores. Admudstah morreu apenas mil anos depois, como o combinado, e desde então, a cada mil anos, os demônios retornam à Terra, causando destruição total, à menos que o escolhido salve o mundo. De acordo com a lenda, provavelmente nos próximos anos, nascerá (se já não nasceu) o escolhido, que, para usufruir de seus poderes, terá que encontrar o Talismã perdido e aceitar até mesmo trocar sua vida pela sobrevivência da espécie humana no nosso planeta. Os exércitos de demônios estão cada vez mais poderosos e revoltados, tentando recrutar o escolhido para seu time, e então dominar o planeta que conhecemos.

Mito apenas? Não sei, mas eu não gostaria nem um pouco de ser o escolhido. Se alguém souber mais alguma informação, mande pra nós aqui do blog.

Encarei aquela página, lendo e relendo tudo o que estava escrito. Minha mãe olhou furtivamente pra meu pai, e eles tentaram parecer esperançosos, mas o medo estava estampado na cara deles.

- Acho que está na hora de pesquisarmos seu passado, bebê. –disse minha mãe.

- E eu sei exatamente quem pode nos ajudar. Vou ligar na escola. Você vai faltar amanhã. –disse meu pai.

Enquanto meu pai ligava, minha mãe comprava nossas passagens. Alabama que nos aguarde. Precisaremos fazer uma visitinha aos Cherokee.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei que está pequeno, mas eu não podia colocar tudo nesse capítulo. O próximo está bem maior.
Gostaram? Amaram? Odiaram?
5 REVIEWS PRA CAPÍTULO QUINTA-FEIRA! (caso contrário, só sábado).

Beijos



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