Ruby escrita por Neline


Capítulo 7
Propuestas indecentes


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/95900/chapter/7

- Sabe, primo, tem tantas coisas que eu quero que mal posso escolher apenas uma. - Carten falou colocando a mão sob o queixo, enquanto seu olhar pousava em mim.

- Espere, primo? - Pedi, exasperada. 

- Esqueceu de mencionar que nossas mães eram irmãs. Chuck? Falando nisso, sinto muito por Elisabeth. Boa mulher, ao contrário de você. - Chuck brincou com um sorriso por alguns segundo.

- É. Diferente de você eu não costumo seu uma boa mulher. Costumo ser um bom homem. - Carten também sorriu, e por um minuto, percebi algumas semelhanças em suas faces, mas provavelmente era apenas a minha imaginação fértil brincando com meu cérebro.

- A questão, Charles, é que eu preciso de uma esposa. - Meu marido gargalhou, ruidosamente. Ele chegava a tremer. Mordi os lábio inferior. Era difícil não rir vendo Chuck assim, tão a vontade, tão alegre.

- E o que eu tenho a ver com isso, Baizen? Sempre soube que você tinha uma queda por mim, mas casar? Já estou muito bem comprometido, desculpe. - Carten revirou os olhos, mas ele não deixará de sorrir. 

-Ah, vejo que sim. Mas e sua esposa, está tão bem comprometida quanto você? - Eu pisquei, incrédula, dissolvendo as palavras. Chuck irrigecer o maxilar. Ele havia entendido mais rápido do que eu, enquanto me sentia uma completa retardada, analisando lentamente, letra após letra. 

- Sem brincadeira, Carten. - Chuck murmurou, com os olhos ardendo.

- Não estou brincando, Charles. A encantadora Blair Waldorf não passou despercebida pelos meus olhos. Eu a quero. - Ele falou, olhando diretamente para mim. Foi então que, finalmente, minha ficha caiu. Senti minha boca se entreabrir, em choque, mas eu não consegui falar nada. 

- Escute, Carten. Eu sempre aceitei sua obcessão pela minha família, pelos meus brinquedos, meus carros, minhas roupas, até mesmo minhas prostitutas. Agora, se você pense que sua porcaria de orgulho vai me fazer ceder e lhe entregar minha esposa, a mulher que eu amo, a única pessoa com quem eu me importo agora, fique sabendo que não vai acontecer. - Eu sorri, por um momento. Há quanto tempo ele não falava que me ama? Então eu o encarei, sua face contorcida por uma fúria atordoante. Pensei que ele fosse esganar Carten.

- Não podes decidir por ela. Blair, a senhora sabe que será bem tratada no meu castelo. O meu reino é ótimo, temos boas acomodações e o povo lhe receberá bem. Sua mãe poderá ficar conosco, se desejar, e ela sairá ilesa. - Então eu voltei a realidade. Minha mãe. Minha doce e frágil Eleanor, rebelde e desprotegida nas mãos daquele homem visivelmente inescrupuloso. Como eu a deixaria? Com que direito eu permitiria que minha mãe ficasse ali? Que preço eu seria capaz de pagar por sua liberdade?

- O que o senhor fez com a minha mãe? Eu exijo que a liberte! - eu gritei, dando alguns passos, mas as mãos de Chuck na minha cintura me conteram.

- Ela está bem, por enquanto. Desculpe, querida, não poso a entregar. A considere prisioneira de guerra. 

- Não estamos em guerra declarada, ou batalha de exércitos. Um prisioneiro de guerra não é aceitável. - Chuck disse, com rispidez na voz, embora eu percebesse (e soubesse) o quão controlado ele estava se mantendo. 

- Mas estaremos em guerra caso Blair saia por aquela porta, sem me dar a promessa de sua mão em casamento. - Olhei para meu marido, e sua face rígida ao meu lado. Imaginei novamente minha mãe, sozinha e apavorada em um cômodo escuro. E o meu povo, inocente. Familias em guerra, gente morrendo, por um mero capricho meu. 

- Eu ficarei, Carten. E lhe consedei minha mão se permitir que minha mãe parte em segurança, assim como Chuck. Também exijo que assine um documento solene que impede a você e seu exercito de invadir as terras da corte Bourbon. - Falei em um só folêgo. Chuck apertou meu braço.

- Ela não ficará. fale para seu exército que se prepare, e que a guerra comece. - Chuck começou a puxar meu braço. Seu aperto era tão forte que chegava a machucar. Ninguém nos deteu, ninguém nos barrou. Carten nos seguiu, mantendo certa distancia, com um sorriso perverso. Eu poderia tê-lo achado incrivelmente atraente, sexy talvez. Mas ele era perverso, mal. 

Já estavamos fora do castelo. Chuck ainda me puxava pelo braço.

- Está me machucando, Chuck, me largue! - Eu gritei, tentando inutilmente me soltar de sua mão. Ele não falou nada. Eu pisei no seu é, com toda a minha força;. Ele soltou meu braço, mas acho que foi mais por surpresa do que eu realmente ter o machucado.

- Entre logo. - Ele falou, apontando para a carruagem. Eu não queria o obedecer, mas para onde iria? De volta para o castelo, sem a proteção de Chuck? O que me garantiria que Carten não iria me prender sem assinar nada? - Você jamais se colocará como moeda de troca. Entendeu? Eu não quero mais que você aja daquela maneira. - Sua voz era séria, um pouco trêmula, ainda afetada pela discussão.

- Por que, Chuck? Porque você se importa tanto? Porque você me ama, de fato, ou por orgulho? Por não querer me perder para o Carten? - ele não olhou para mim enquanto falava.

- Porque eu te amo e jamais vou te perder para ele. - A tensão em sua voz se desfez em um sorriso torto. - E porque uma guerra contra esse idiota vai ser extremamente divertida. 

¿Por qué perderseríamás dolorosoque lamuerte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, atenção: estou demorando para atualizar pq tenho um projeto particular (um livro, cof, *------*) a caminho, que está tomando todo meu tempo!
Mas não pretendo abandonar minhas fics, ok?

XOXO; Neli ;*