Mein Kleines Katzchen escrita por MayMay_Miau


Capítulo 3
Aussichtspunkte


Notas iniciais do capítulo

Voltei!! Mais um cap de MKK!!! Viva eu e descupem pela demora.
Enjoy e Reviews!!!



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                                   Tom PoV

Eu estava no total e completo tédio.

Bill estava no shopping, comprando roupas, – porque eu fui nascer gêmeo de uma menina? – Gustav estava atacando a porcaria da geladeira e Georg estava de nheco-nheco com a namorada no meio da sala de estar. Só podiam estar de brincadeira com a minha cara! Eu sou Tom Kaulitz!! O Sex-gott alemão!! Tenham respeito pela minha pessoa!!

Cansado de aturar aquele fim de mundo, coloquei um casaco e um óculos escuro, para esconder quem eu era. Hoje não estava afim de aturar fãs histéricas me agarrando e pedindo autógrafos. Eu precisava de um pouco de diversão.

Sai da enorme e chamativa casa, dirigindo meu Cadillac. Parei em uma praça qualquer e comecei a caminhar, alheio a tudo. Enfiei as mãos nos bolsos do meu casaco e da minha calça, procurando um cigarro. Não achei nenhum. Irritado, fui até um mercado próximo, para comprar uma caixa.

Quando cheguei, após 5 minutos caminhando, comprei a droga do cigarro e traguei um fortemente. Comecei a observar em volta. Tinha uma loirinha muito gostosa comprando frutas e talvez ela pudesse me dar um pouco de diversão. Desisti no mesmo momento quando a vi segurar um pivete no colo, que a chamava incessantemente de mamãe. Casada ou com filhos, to fora! Sempre davam muito trabalho.

Mas foi uma pirralha que me chamou a atenção. Ela não devia ter mais de 18 anos, e o corpo dela era um estouro!! Seios fartos, bunda empinada e cara de gata. O problema, a garota se vestia igual a uma indigente! Calça, blusa e sapatos mais velhos que o papa e ela parecia suja. O cabelo dela era enorme e branco!! Branco!! Com certeza ela se daria bem com o Bill. Cada um com um cabelo mais feio.

Desisti da pirralha no momento que a vi pegar uma sacola e colocar certas coisas dentro e sair correndo do mercado. O dono percebeu e gritou:

- Volte aqui sua ladra!! – ele berrou. A pirralha correu muito. Tanto que cogitei na idéia de ela ser uma atleta falida.

Bufei, frustrado. Será que eu não conseguiria ninguém para me distrair um pouco?!? As mulheres andavam em falta??

Caminhei novamente até o parque, sentando-me em um banco, esperando uma mulher descente aparecer, para eu finalmente poder fazer alguma coisa.

Eu odiava o tédio.

                                   Luke PoV

- Corra seu porco imundo!! Está me fazendo perder tempo!! – Argh!! Será que eu bati a cabeça? Por que diabos eu trouxe um Humanali porco comigo?!?!? Já tinha bocas o suficiente pra Alle alimentar e eu ainda levava um dos animais mais comilões?? Eu devia ter perdido alguns parafusos nas correntezas do Pacifico. Só podia ser isso.

- Vamos parar um pouco!! Estou cansado... – CLARO! Es um porco, um bicho não muito atlético penso eu. Teria que me redimir com Alle mais tarde. Talvez algumas latinhas de sardinha e ela ficaria satisfeita.

Para quem não percebeu, sim! Eu estou apaixonado por Alle Hoffmeinster. Eu a tinha encontrado, eu cuidei dela, eu expliquei o que éramos, eu a acolhi! O que ela me dava em troca? Seu sorriso. E o idiota aqui, ficava totalmente abobado de vê-la curvar os lábios carnudos para cima.

Argh!! Eu quero sumir, ou simplesmente, chutar esse porco para a Rússia, onde seria devorado antes de perceber.

- Já estamos chegando seu porco!!! Eu não posso viver sem água, então, como estamos no rio Reno, ao chegarmos à cidade de Mannheim, entramos em seus esgotos e vamos até Hamburgo.

- Ainda??? – ele gritou, parando de correr, olhando para mim com incredulidade.

-Isso mesmo!! Agora... VOLTE A CORRER!! Quero chegar ainda hoje, e você não está me ajudando com isso!

Eu queria me chutar, mas Alle faria isso por mim.

                                   Alle PoV

Já era noite e todos estavam dormindo, menos eu. Sou um animal naturalmente noturno, e queria sair. Fui até a pequena cômoda que guardava nossas poucas roupas e coloquei a mais nova que eu tinha, e também a mais confortável. Um vestido azul escuro, que ia colado na cintura e se soltava em camadas até os joelhos. Pensando bem, seria uma boa hora de tomar um banho. Peguei roupas intimas novas e sai. Preferi não colocar sapatos, eles eram muito inconvenientes quando se pulava de telhado a telhado. Algumas quadras depois, achei uma casa que achei perfeita. Era grande e parecia não haver ninguém, já que as luzes estavam todas apagadas.

Entrei pela janela da cozinha e subi. O banheiro era enorme e possuía uma banheira gigante. Um banho de espumas não faria mal. Despi-me e deitei. Senti toda aquela maldita sujeira acumulada ir saindo do meu corpo, e o alivio surgiu. Eu não deveria gostar de tomar banho, era uma gata, mas eu amava. Viver nos esgotos era extremamente nojento!

Quando terminei, vesti minha roupa e resolvi fuçar um pouco a casa. Entrei em um quarto, e mexi nos armários. As roupas eram claramente muiiito largas e de maneira alguma caberiam em mim, mesmo assim, peguei uma ou duas peças. Também tinha um monte de guitarras. A pessoa devia ser musica.

Entrei em outros dois quartos, um com uma bateria e outro com um baixo. Lá não tinha nada de demais e apesar de me sentir tentada a levar a chapinha que estava na cômoda, não o fiz. Não tinham tomadas nos esgotos. O ultimo quarto que bisbilhotei era o mais bem decorado. Podia ser uma mulher que morava nele, já que tinha muita maquiagem na escrivaninha. Mas ao ver as roupas, percebi que eram de um homem!! Que homem alto!! Suas calças eram maiores que minhas pernas e metade do meu tronco!! Peguei algumas emprestadas, assim como umas blusas e maquiagem!

Desci e fui para a cozinha. Achei algumas sacolas e pus as coisas que tinha pegado dentro. Aproveitei para pegar comida. E acredite, aquela casa tinha comida para dar, vender, comer e sobrar. Enchi até a boca duas sacolas e sai. Tinha dado sorte hoje. Não é sempre que consigo pegar tanta coisa! Irei voltar mais vezes aqui! Voltei animadamente para casa.

Quando cheguei, dei de cara com todo mundo acordado, e duas figuras que não deviam estar ali. Luke e outro homem.

- Luk!!! – eu gritei, correndo em sua direção. Não pude abraçá-lo, ele estava molhado, como sempre. Mas mesmo assim, sorri. O amava como um irmão mais velho super ciumento. Voltei minha atenção para o rapaz ao seu lado – Quem é esse? – olhei atentamente o cara na minha frente. Alto, olhos verdes... Orelhinhas de porco.

- Ahhh... Essa coisa é o Johnny. O achei perto de Bensheim há uma semana atrás. Prometi a ele que o traria pra cá.  Fui hoje de madrugada pega-lo e acabei de chegar. – ele começou a me olhar nos olhos, e entendi. Ele moraria aqui. Um porco. Um comilão. Mais uma boca pra alimentar.

- Vou chutar essa sua bunda molhada Luke – falei com toda calma que me restava. – Você!! – chamei o porco, puxando-o para onde as camas ficavam. Fucei tudo, pegando umas cobertas e jogando no chão. – Vai dormir aqui até eu conseguir arranjar outra coisa.

- T-tá – ele falou pela primeira vez, ainda olhando pra mim com uma cara meio assustada. Acho que o assustei um pouco. Tentei suavizar minha expressão.

- Você vai me ajudar a roubar as coisas tá bom? – não foi uma pergunta exatamente, mas mesmo assim, ele assentiu com a cabeça. Todos foram deitar novamente. Menos eu e Gabbe.

- Que foi Gabbe? – eu perguntei, vendo-a pegar umas roupas.

- Vou sair com você – ela respondeu. No inicio não entendi direito. Gabbe querendo sair?? O que estava acontecendo?? O mundo ia desabar debaixo de minha cabeça!!

- Gabriella Leich!! Tá doente?? Você querendo sair??  - indaguei a ela, pondo a mão em sua testa, para verificar se não estava com febre. Normal.

- Não. Só cansei daqui! – ela exclamou, terminando de colocar uma calça saia rodada vermelha e uma blusinha básica preta, puídas, claro. Estava descalça assim como eu. – Não precisamos de boinas?? – ela perguntou, colocando a que eu usava mais cedo.

- Não. Não andamos na rua – eu sorri, bem ao meu estilo.

- Andamos onde?? – ela perguntou confusa.

- Nos telhados! – peguei sua mão e a levei comigo para fora daquele lugar. As minhas “compras” ficaram no chão. Alguém hora ou outra sentiria o cheiro.

- Venha, vamos conhecer Hamburgo, ao meu jeito!! – falei animada. Ela sorriu marota e começou a correr junto comigo. A noite ia ser ótima!!


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Notas finais do capítulo

Todos os dereitos do Johnny-porco para a Vlayk, que me emprestou ^^
EU QUERO REVIEWS!!!
Não doi e faz bem pra todo mundo!!



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