Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly
13 de julho de 2026 * segunda-feira
Casa de Marcelo Scarpari – 12:30 da tarde
- Rafa! Cheguei! – gritou Marcelo. Silêncio. – Oi Átila. – cumprimentou o cachorro.
Átila era um labrador preto de 3 meses. Marcelo resolveu comprar um para a felicidade de Rafaela. Como Rafaela dizia, Átila era o filho deles.
- A mamãe está em casa? – perguntou Marcelo. Átila latiu. Marcelo resolveu tirar os sapatos e sentou no sofá. Sentiu seu corpo relaxar. – Átila! Volta aqui! – gritou Marcelo correndo atrás de Átila que estava com o sapato na boca. – Cachorro mau! Cachorro muito mau! – exclamava Marcelo. Sem pensar duas vezes se atirou sobre Átila que desabou no chão. Depois de muito custo, Marcelo conseguiu pegar o sapato de Átila.
Marcelo respirou fundo e se sentou no chão, apoiado na parede. Átila deitou ao seu lado recebendo carinho do dono.
- Marcelo? – chamou a loira. Marcelo olhou para cima. Rafaela usava um short e uma blusa. Seus cabelos amarrados num rabo de cavalo.
- Oi. – disse ele se levantando. – Estava dormindo? – perguntou ele se aproximando dela.
- Estava acordada. – respondeu ela olhando nos olhos dele. Por um instante se perdeu lá dentro. – Precisamos conversar. – disse ela puxando ele para o quarto.
Rafaela fez ele sentar na cama. Procurou algo no armário e se postou na frente dele. Mordia levemente o lábio inferior nervosa. Respirou fundo. Entregou uma caixinha para ele. Atônito, ele abre a caixinha e vê um par de sapatinhos para bebês.
Cuidadosamente, como se fosse frágil, ele retira os sapatos verdes e fica observando. As idéias sendo processadas lentamente. Então, num estalo a ficha cai.
- Eu vou ser pai. – disse ele olhando para Rafaela que tinha lágrimas rasas nos olhos.
- Vai. – disse ela. Ele colocou o sapato na caixinha e puxou Rafaela para um beijo.
- Eu te amo. – disse ele. Ela sentiu o coração desacelerar um pouco, mais aliviado.
- Eu também te amo. – disse ela sendo puxada para um abraço.
- Vamos jantar. Todos juntos. – disse Marcelo feliz. Rafaela sorriu para ele. – Como soube?
- Ontem. Por isso eu gritei. – explicou ela. Ele sorriu e beijou novamente.
- Precisamos ir num médico, fazer os exames para termos certeza. – disse ele. Ela assentiu e viu ele correr para a sala.
Suspirou e se sentou na cama. Sentiu um peso ao seu lado. Átila. Rafaela sorriu e o abraçou.
- Meu filho, você vai ganhar um irmãozinho. – disse Rafaela para o cachorro que balançava o rabo.
- Rafa, temos médico hoje as duas. – disse Marcelo sorrindo feito bobo. Sentou ao lado de Átila. – E aí amigão... Parece que vamos ter mais um aqui em casa. – disse Marcelo sacudindo a cabeça de Átila. – Vou ligar para o pessoal.
-//- Enquanto isso na Itália -//-
- Srta. Weasley, obrigada por aceitar almoçar comigo. – agradeceu Apollo Russo, ministro da magia italiana.
- Eu é que agradeço pelo convite. – disse Rose bebendo um pouco do vinho. – Espero que me perdoe por não ter vindo de manhã.
- Sem problemas. – disse ele. – O que pretende fazer?
- Quero analisar a casa. – disse Rose pensando no que ia fazer. – Deve ter algum indício lá. Nem que seja uma janela aberta. – disse Rose.
- E por que você acha que com uma janela aberta você acharia os suspeitos? – pergunto Apollo desafiando-a. Rose ergueu a sobrancelha como se tivesse aceitado o jogo.
- Rose? Rose! Amor, me responda! – pedia uma voz. Rose começou a mexer na bolsa apressadamente. Uma figura loira apareceu no espelho.
- Querido. Oi. – cumprimentou Rose bebendo um pouco do vinho.
- Bom dia. Onde a Srta. está? – perguntou ele. Ela olhou incrédula para ele.
- Eu estou na Itália. – disse Rose. – Almoçando com o Sr. Russo.
- E aí Apollo! – cumprimentou Scorpius. Apollo se aproximou de Rose e olhou para o espelho.
- E aí Malfoy. – cumprimentou Apollo. – Tudo bem contigo?
- Graças a Merlin e a Rose. – disse Scorpius enrubescendo Rose.
- Quer dizer que a Srta. Weasley é a mulher da sua vida que você tanto fala? – perguntou Apollo olhando para Rose enquanto Scorpius assentia com a cabeça.
- Por favor! – pediu Rose. – Scorpius, o que foi? Aconteceu alguma coisa?
- Sim. Eu acordei e você não estava. – falou ele emburrado.
- Eu pedi para a Rachel mandar um recado. Tudo bem... Você me já me achou. – disse ela.
- Vem para o jantar?- perguntou Scorpius. Rose pareceu pensar.
- Acredito que sim. – respondeu ela. Ele fez uma careta.
- Tudo bem. Vou deixar vocês terminarem o almoço. – disse Scorpius. – Ti amo Rose.
- Também ti amo. – disse ela.
- Tchau Russo.
- Tchau Malfoy. – disse Apollo vendo Scorpius desaparecer. – Tem sorte. Malfoy é um menino bom. – disse Apollo voltando a comer. Rose sorriu, concordou com a cabeça. Realmente tinha muita sorte.
- Marcelo, se acalme. – pediu Rafaela preocupada. Marcelo ficava andando de um lado para o outro. – Parece que você que vai ter um filho. – Marcelo olhou para Rafaela com um olhar significativo.
- E vou. – respondeu ele.
- Eu quis dizer “parece que você que está carregando um bebê”.
- Irei carregar. – disse ele sentando ao lado dela. – Quando ele nascer.
- Ele? – perguntou Rafaela erguendo a sobrancelha.
- Vai ser um menino. – disse ele.
- E se eu achar que vai ser menina? – perguntou ela desafiadoramente. Ele ficou quieto. Ela riu e se apoiou no ombro dele, recebendo um beijo no topo da sua cabeça e carinhos na mão.
- Sr. Scarpari e Srta. Broadmoor. – chamou a enfermeira com uma prancheta na mão. Marcelo levantou e estendeu a mão para ela. Ela aceitou e ele sentiu que ela suava. Deu um beijo no topo da cabeça e entraram na sala. – Primeira viagem?
- Como? – perguntou Marcelo enquanto Rafaela ia se trocar.
- Pais de primeira viagem? – repetiu ela sorrindo carinhosamente. Já vi esse sorriso em algum lugar...
- Você não conhece nenhuma Papoula, conhece? – perguntou ele desconfiado.
- Papoula Pomfrey? – perguntou a mulher abrindo um sorriso maior. Marcelo assentiu e ficou esperando ela continuar. – De Hogwarts? Ela é minha prima. – disse a enfermeira arrumando Rafaela para fazerem o ultra som. A enfermeira olhava, e olhava.
- Então? – perguntou Rafaela ansiosa. A enfermeira ficou muda.
- Por favor, eu vou chamar médico. – disse ela saindo.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Rafaela segurando a mão de Marcelo.
- Espero que não. – disse Marcelo.
A porta se abriu e vira um médico repetir os mesmos passos da enfermeira. Olhou novamente para a tela e passou a olhar para o casal preocupado na sua frente.
- O que houve? – perguntou Rafaela.
- Bom, eu não sei como dizer isso. – disse o médico pensando na melhor maneira de falar isso.
- Pelo início. – disse Rafaela irônica.
- Rafa. – repreendeu Marcelo. – Seja direto.
- Direto? – repetiu o médico, como que querendo que eles repetissem a afirmação. Eles assentiram com a cabeça.
- A Srta. Broadmoor... – começou o médico. – Ela não está grávida. E ela não pode engravidar.
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