Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly
4 de julho de 2026 * sábado
Casa de Marcelo Scarpari – 09:10 da manhã
Trim Trim Trim...
Ela se mexeu no sofá. Suas costas doloridas eram conseqüência de uma noite passada errada. Abriu os olhos e viu onde estava. Na casa de Marcelo que dormia em cima das suas pernas.
Trim Trim Trim...
Ela resmungou algo insignificante e virou-se pegando o telefone, tentando parar com aquele barulho irritante que emanava dele.
- Sim?
- Oi, quem fala?
- Rose Weasley, quem fala e com quem gostaria de falar? – perguntou ela direta. Nunca gostou daquela embolação toda no telefone.
- Aqui é a Rafaela e eu gostaria de falar com o Marcelo. Ele se encontra?
- Um minuto. – pediu Rose. – Marcelo, acorde. Acorde seu preguiçoso.
- Hun... – resmungou Marcelo se espreguiçando. – Bom dia.
- Bom dia dorminhoco. – ela respondeu e ele viu o telefone na mão dela. - Para você. É a Rafaela.
Rapidamente Marcelo pega o telefone e dá um pulo para sair do colo de Rose.
- Rafa? Bom dia. Uma amiga. Venha aqui e eu ti apresento para ela. Sério? Tudo bem. Ok. Prepararei um café da manhã enorme para a sua fome. Eu sei que sou. Beijos. Tchau. – disse ele desligando o telefone e colocando-o no gancho.
- Então... – começou Rose erguendo as sobrancelhas. Ele deu um sorriso sem graça.
- Fique para o café da manhã. Você é como uma irmã para mim e eu quero que você conheça uma pessoa.
- Três motivos que me convençam a conhecer a Rafaela. – pediu Rose erguendo três dedos.
- Um: Ela é muito, digamos que especial para mim. – disse Marcelo. Rose abaixou um dedo. – Dois: Você é parte da família. – ela abaixou outro dedo, dando um sorrisinho.
- E três... – incentivou Rose a um Marcelo vermelho.
- É irrelevante. – disse Marcelo indo para a cozinha. Rose riu pelo nariz do amigo e foi atrás dele.
- Não no meu caso. Diga-me a terceira.
- Não. – teimou ele.
- Então ta. Tenha um bom café da manhã. – disse ela saindo da cozinha e indo para a porta, ameaçando sair. Marcelo correu atrás dela e segurou seu braço.
- Pelo amor de Merlin. Não vá. – pediu Marcelo. Rose olhou para ele.
- Me diga. – pediu ela. Ele respirou fundo.
- Eu acho que vai rolar algo entre nós. Algo mais do que amizade.
- Por que você acha isso?
- Primeiro: eu vi uma visão em que ela aparece ao meu lado. Uma não. Várias. E segundo: eu sinto. – respondeu ele se sentando no sofá, sendo acompanhado por ela. Ela o abraçou.
- Eu fico para o café da manhã. – disse ela. Ele sorriu.
- Obrigado. – agradeceu ele apertando mais ainda ela.
Minutos se passaram e nada da Rafaela aparecer.
- Será que ela mudou de idéia? –perguntou Marcelo que andava de um lado para outro, para Rose que estava sentada. Rose começou a rir. – Qual é a graça?
- Não se preocupe, a noiva já está chegando. – brincou Rose. Marcelo riu pelo nariz.
Trim Trim Trim...
- Engraçadinha. – murmurou Marcelo atendendo o telefone. – Sim? Ah! E aí como vai? Bem tudo bem. Não foi nada. Sim, um minuto. – ele esticou o braço dando o telefone para Rose. – O engraçadinha, sua mãe quer falar com você. – Rose pegou o telefone, pulou do sofá e deu um beijo na bochecha dele, rindo ela foi para um canto da sala.
- Sim?
- Oi querida.
- Oi mãe. Como vai?
- Bem e você? – perguntou Hermione.
- Tudo bem. Mas, por que você me ligou?
- Uma mãe não pode ligar para a sua filha?
- Não foi essa a questão, mãe.
- Ontem você ficou de vir aqui. Precisamos conversar.
- Agora?
- Sim. É importante, tanto para mim quanto para você. – disse Hermione. Rose respirou fundo, olhou para os lados e falou com uma voz cansada.
- Estou indo. Tchau.
- Tchau. – se despediu Hermione. Rose fechou o celular.
- Marcelo, eu tenho que ir. – disse ela vendo Marcelo a olhar triste.
- Mas, você disse que iria ficar. – disse ele fazendo beiço.
- Eu sei o que eu disse, mas mamãe precisa de mim. Eu preciso ir. Vamos marcar de almoçar. Lá em casa. – disse Rose animada.
- Rose, a Rafa é trouxa. – disse Marcelo. Rose o encarava fixamente. Não movimentava um músculo, suas pálpebras não se movimentavam, sua boca levemente aberta e parada. Nada em Rose Weasley se movimentava, a não ser o sangue, que estava mais lento. Marcelo se aproximou da morena. – Rose? – ele o chamou, mas os olhos dela ainda estavam fixos num ponto no chão. Ela não respondeu. Segundos depois, quando o desespero pareceu tomar conta de Marcelo, Rose se mexe. Respirava ofegante e olhava para Marcelo.
- Eu tive uma visão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Que visão ela teve?? Agora as coisas começam a melhorar... Comentem! Bjks