3 de julho de 2026 * sexta-feira

Casa de Marcelo Scarpari – 7:30 da tarde

Din Dom. A campainha tocou e Marcelo foi atender.

- Oi. – disse Rose. Marcelo não respondeu nada. Apenas abraçou Rose que retribuiu. A morena fechou a porta e se sentou no sofá. – O que houve?

- Meu pai... Ele morreu. – disse Marcelo abraçando novamente a morena. Começou a chorar copiosamente. Rose começou a fazer carinho na cabeça do rapaz.

- Calma. Eu estou aqui. – disse Rose se afastando dele. Segurou suas mãos e o olhou. Sentiu pena dele. Tão forte e seguro de si, chorando. – Conte-me. O que aconteceu?

- Meu pai sofreu um acidente. Ele faleceu hoje.

- E a sua mãe, como ela está? – perguntou Rose tentando tirar aquele clima.

- Faleceu também. – disse ele chorando mais ainda. Rose o abraçou.

- Desculpe. Eu sinto muito. – disse Rose tentando pensar em algo para ajudar o amigo.

- Obrigado por ter vindo. – disse ele soltando ela de um abraço sufocador.

- Imagina. – disse ela. – Tem algo que eu possa fazer para ti ajudar?

- Acredito que não. Passe o resto da tarde comigo? – pediu ele olhando para ela.

- Por que?

- Por que eu quero alguém ao meu lado. – murmurou ele cuja cabeça estava pousada nas pernas de Rose. – Hun... – murmurou ele se deliciando com os carinhos que Rose fazia nele. Rose sentiu os olhos doerem. Encostou sua cabeça no ombro do amigo e sentiu tudo escurecer.