Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 23
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal...não vou falar agora..leiam o capítulo primeiro..aviso importante lá no final..



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Bella PDV

“Qual é gente? Agora eu quero saber. Vão ficar e lutar, ou vão embora para o conforto e a segurança da casa de vocês?” – Harry perguntou novamente.

Todo mundo encarava o Harry com hesitação nos olhos. O medo também era muito visível, mas quem não teria? Não era um bruxo qualquer. O bruxo do mal mais poderoso, ia vir aqui na escola, sabe-se lá quando e porque, e nós teríamos que lutar contra ele. Era totalmente insano!

Mas ao mesmo tempo eu sabia que não podíamos deixar o Harry sozinho nessa. Se até o próprio diretor acreditava em nosso potencial, que mal haveríamos de temer? Agarrei-me ás únicas coisas que me ajudariam nessa hora: a esperança, força e mais do que tudo a vontade de vencer. Sem ela, o que eu faria a seguir não adiantaria nada. Seria isso o que me impulsionaria a fazer o que estava prestes a fazer.

“Eu estou com você, Harry! – exclamei dando um passo e ficando no centro junto com o Harry – Se nós não ajudarmos a quem colocou tanta confiança na gente – apontei para o Salão onde os professores se encontravam – quem mais vai nos dar tanto crédito? Seremos sempre conhecidos como orgulhosos, por pensar só na gente e como medrosos!”

Assim que eu pronunciei estas palavras, Alice veio para o meu lado e o Jasper a seguiu.

“É isso aí, Bellita! Crazy League!!” – Alice disse, empolgada.

Edward se moveu rapidamente, se pondo ao meu lado e passando um braço pela minha cintura. Logo a hesitação foi se dissipando dos olhares e o medo foi dando lugar á determinação. Aos poucos todos ficaram relaxados e a Alice disse.

“Isso! Muito bem, gostei dessa atitude. Só não vamos relaxar demais porque a guerra ainda está por vir. Precisamos estar alertas.” – ela falou, com convicção.

Entramos no salão de rostos iluminados pela nova verdade que se passava ali: vamos vencer! A cena era maravilhosa de se ver. Todos os professores se voltaram para nós e assim que nos viram foram contagiados por nossa determinação e coragem.

“Muito bem! Vejo que já se decidiram – Dumbledore perguntou e depois falou sério – Mas antes eu quero perguntar a vocês: estão realmente preparados para enfrentar o que está por vir? Quero dizer, eles não são alunos...são Comensais da Morte e os feitiços que eles usarão são bem mais poderosos do que se pode imaginar.”

Engoli em seco.

Eu sabia que ia ser difícil.

“Nós estamos cientes dos riscos, diretor. Mas será que não teríamos tempo para...sei lá, treinar um pouco?” – Gina perguntou, com sua voz doce.

“Bom...eu não sei quanto tempo temos até Voldemort achar que está forte o suficiente para vir aqui...”

“Mas então não vamos perder tempo...vamos começar já!” – Jessy falou altiva e absolutamente certa.

Até que enfim a Gina tirou uma idéia boa daquela cabeça de girico.

É isso aí, Jessy! Assim que se fala garota!

Atitude.

“Então me sigam...eu sei um ótimo lugar.” – Dumbledore falou, abrindo caminho e saindo porta a fora.

Acompanhamos ele em silêncio. Edward andava sempre ao meu lado. Peguei em sua mão, ele se arrepiou ao toque da minha mão gelada. Segurei com força, temendo pelo tempo que ainda teríamos juntos.

Quem poderia dizer o que vai acontecer? Eu mal tinha aceitado seu pedido de namoro, quando começamos a ouvir os malditos dos estrondos. Sequer eu tinha falado alguma coisa. Será que eu ainda teria chance de falar?

Achei melhor falar antes que tudo começasse a acontecer e eu me arrependesse depois.

“Edward...obrigada.” – falei.

Edward PDV

As mãos da Bella soavam frio. Esfreguei meus dedos lentamente tentando aquecê-la. Apesar dela se mostrar forte, ela estava nervosa, todos estavam e não era para menos. Me assustei quando Bella falou, do nada.

“Edward...obrigada.”

Pensei um pouco antes de responder.

“Pelo quê?” – perguntei.

“Por me salvar...por dizer aquelas lindas palavras..por você existir e não ser só um sonho..obrigada por me amar, porque eu também...” – ela falava emocionada até o diretor falar, interrompendo-a

“É aqui.” – ele falou.

Eu continuava a encará-la com lágrimas nos olhos. Já estava pronto para dizer para ela continuar, quando sinto uma mão em meu ombro.

“Agora não é hora para isso, Edward. Eu sinto muito, mas não sabemos quanto tempo ainda temos...precisamos nos apressar.” – a voz do diretor era urgente e arrastada.

Parece que ele não estava descansando á décadas!

Acordei um pouco do devaneio e percebi a enorme porta que havia aparecido no que antes era uma parede normal. A porta dava para uma ampla sala, mal iluminada e que eu logo reparei tinha vários bonecos enfileirados. Entrei na sala e vi que os bonecos tinham tamanho real e seguravam uma varinha na mão.

Percebi que todo mundo já tinha se posicionado na frente de um boneco. O diretor, que estava á nossa frente, indicou os dois bonecos que restavam, onde eu e a Bella nos posicionamos. Pouco depois a porta se fechou atrás de nós, e a parede novamente se materializou no seu lugar.

“Muito bem. Vamos ver o que eu posso ensinar a vocês. Quero que ergam a varinha de vocês e agitem uma vez murmurando Estupefaça.” – Dumbledore ordenou.

Esse era fichinha. Eu já o tinha executado uma vez enquanto meus pais me ensinavam. Eles começaram a ensinar desde cedo. Eu não tinha uma varinha própria, e também não podia executar em frente aos trouxas, por isso treinávamos dentro do porão.

“Estupefaça!” – falei, e vi o boneco voar para trás e bater na parede, fazendo um barulho enorme.

Nesse gesto, eu lembrei da forma como o Malfoy caiu, e a forma como a Alice entrou saltitante na caverna. Sorri enquanto via ela própria derrubar o seu boneco depois de mim. Assim que todos conseguiram executar seus feitiços, o diretor começou a andar e falou.

“Muito bem. Agora..vejamos....ah! sim, tentem esse: Reducto.”

Esse eu nunca tinha ouvido falar. Mas assim que eu vi a Hermione fazer o seu boneco virar pó, soube o porque. Levantei a minha varinha e cinco minutos depois de muitas tentativas, eu vi meu boneco virar pó e ser substituído por outro num instante.

Era possível sentir a exultação começando a crescer. O silêncio foi quebrado por conversas animadas e até risos. O diretor continuava a andar sério atrás de nós, de um lado para o outro.

“Alguém conhece o feitiço Oppugno?” – Dumbledore perguntou.

“Eu conheço! – Hermione levantou a mão - É um feitiço que faz qualquer coisa que esteja perto de você ataque o seu alvo.”

“Isso mesmo. Então mostre aos seus amigos, Srta Granger.”

Hermione vasculhou a sala e logo apontou sua varinha para o seu boneco e murmurou – “Oppugno!” – fazendo com que algumas tábuas que estavam presas na parede se soltassem e cravassem nos bonecos como se fossem lanças.

Fiquei levemente surpreso, mas assim que todo mundo começou a atacar seus bonecos também comecei a me mexer. Assim que terminamos Dumbledore falou outra vez.

“Agora tentem formar duplas. Os próximos feitiços vocês vão aplicar em si mesmos.”

Fiquei surpreso com a mudança de atitude. Que feitiços será que iríamos usar?

Todos formaram duplas e eu acabei ficando com a Bella. Tomara que esses feitiços sejam simples, não gostaria nada da idéia de ter que machucar ela. Assim que as duplas estavam formadas, Dumbledore falou.

“Esse feitiço é bem simples, quero que um parceiro da dupla fique se movimentando, e outro vai aplicar o feitiço Impedimenta. Ele vai paralisar o seu alvo. Podem começar.”

Olhei para a Bella, e guardei a minha varinha. Logo que comecei a andar ela falou.

“Não, Edward, eu não consigo...”

“Você consegue sim Bella. Anda...eu não vou conseguir lançar um feitiço em você..então, por favor, acaba logo com isso.”

Ela então se preparou, e mirou a varinha na minha direção. Recomecei a andar devagar, para que ela não pudesse errar, e fechei meus olhos. Esperei pelo ataque, mas a única coisa que senti foi uma letargia tomar conta do meu corpo. Minhas pernas pararam, e depois eu não consegui pensar em mais nada.

Bella PDV

AAAAHHH Meu Deus!! Eu matei o Edward! Eu matei o Edward!

Ele estava andando, de olhos fechados provavelmente esperando pelo feitiço, e segundos depois ele endureceu e caiu no chão. Olhei para o professor que olhava a situação com um sorriso nos lábios.

“O que é engraçado? Me fala que eu também quero rir...e agora? O que eu faço?” – perguntei.

Ele se aproximou e apenas tocou o Edward com a varinha, sem ao menos murmurar nada. Ele deve ser muito poderoso, somente um bruxo com tal poder conjuraria feitiços com a mente.

Em minutos o Edward estava se levantando do chão. Ele balançou a cabeça de um lado pro outro e Dumbledore o ajudou a levantar do chão.

Não sei o que fez meu coração saltar mais... o Edward ser tão lindo ou por ele ser totalmente Meu!

Meu íntimo jubilava, enquanto ele vinha na minha direção e eu o puxava para um beijo.

Harry PDV

Até que os feitiços eram bons. Mas será que bastariam? Por que o professor não nos ensinava feitiços mais poderosos?

“Certo. O próximo feitiço, também é bastante simples, mas pode ajudar bastante. Agora quero que o parceiro que fez o feitiço anterior, pense em alguma coisa que queira fazer e faça, e o outro vai apontar a varinha e girar uma vez dizendo Confundus. Está bem?”

Fiz que sim com a cabeça e engoli em seco. Droga. Agora é a minha vez de jogar um feitiço na Gina. Eu não sei se conseguiria. Meu coração pulava feito touro em meu peito e minha respiração já estava ofegante.

Gina olhou para mim, e começou a andar lentamente em direção ao seu boneco. Tentei conjurar o feitiço uma vez, mas não consegui. Tentei novamente e saiu apenas faíscas. Suspirei.

Ela vendo minha frustração veio até mim e falou.

“Você consegue Harry..”

Me olhou bem fundo nos olhos e voltou ao lugar original e recomeçou a andar em direção ao boneco.

“Confundus” – murmurei, mas nada saiu.

“Confundus!!” – murmurei com mais vontade, e milagrosamente uma luz vermelha saiu da minha varinha e atingiu a Gina.

Ela, que andava em linha reta, começou a dar voltas e mais voltas, mas nunca ia ao lugar que queria ir antes.

“Que máximo!” – exclamei, vendo o diretor se aproximar de mim.

“Muito bem Harry.” – ele olhou para a Gina e apontou a varinha na direção dela, fazendo-a parar de rodar.

“Mas professor..esses feitiços...eles não me parecem forte o bastante para enfrentar o que temos pela frente. Será que o senhor não poderia nos ensinar alguns feitiços mais fortes...”

“O que está tentando me pedir, Harry? Não está querendo aprender alguma das Maldições Imperdoáveis né?” – Dumbledore perguntou, sério.

“Eu...o que? Maldições imperdoáveis? Não,  eu nem sei o que são.”

“São Maldições que o bruxo que as conjura é preso e levado para Azkaban. Por que ela são imperdoáveis.  Somente os seguidores de Voldemort que se permitem usá-las, porque ele não tem coração e são desprovidos de piedade.”

“Mas que Maldições são essas?” – perguntei, curioso.

Dumbledore suspirou.

“São três. A maldição Imperius, que você controla a mente de quem quer que você queira. A maldição Cruciatus, por meio dela eles torturam você, podendo até levá-lo á loucura. E por último, a maldição da morte. Avada Kedavra.”

Eu olhei fixamente para o professor, pensando na possibilidade de algum dos Comensais usar algum desses feitiços em algum de nós. Simplesmente não haveria o que fazer. Olhei para todos ali na sala, e todos escutavam a conversa com bastante atenção.

“Diretor...uma coisa ainda me deixa inquieta...”

“O quê Hermione?”

“O quê, exatamente, Voldemort quer aqui na escola?” – ela perguntou.

Dumbledore fitou-a por um momento e depois de rodar a sala, ele se virou para mim. Seus olhos azuis agora tinham um brilho bastante peculiar, que eu não reconheci o que era. Simplesmente, fiquei com medo. O que quer que ele ia falar ali, iria alterar todo o rumo da história.

Engoli em seco esperando pela resposta.

“Ele quer se vingar...”

“Como assim? Se vingar de quê?” – perguntei, já não agüentando mais de nervosismo.

“Ele quer você, Harry. Ele que se vingar de você...”

............... – pensei.


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Notas finais do capítulo

olha...eu..err..
eu vou ficar off por um tempo...eu não estou muito bem e estou precisando um tempo para mim mesma. Um tempo para eu poder me achar novamente. Um tempo para reencontrar a Larissa...eu sinceramente já nem sei quem eu sou mais...eu estou passando por uma época muito difícil e espero que vocês entendam.
Eu não vou abandonar a fic...eu só preciso de um tempo sem ter que me procupar com nada, entendem? Então é isso...eu postei esse capítulo porque ele já estava escrito..nem sei se ficou bom, na verdade, eu achei que ficou uma porcaria. Mas quando eu voltar eu compenso, ok? Prometo que eu vou voltar com muito mais gás. Espero que não me abandonem.
E quero ver os comentários de vocês, hein? Eles é que vão me dar forças...
beijos..e desculpem por isso..mas eu volto logo..
Larissa.



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