Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 22
O retorno


Notas iniciais do capítulo

Capítulo que vai explicar o que está acontecendo!! E depois nos próximos vai haver muita ação! Me aguardem!

Boa leitura!



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Capítulo 22 – O retorno

Lôyane PDV

“Sectumsempra!” – joguei o feitiço, mas algum idiota esbarrou em mim, e o feitiço acabou atingindo outra pessoa.

“NÃÃAAAOOOOOOOOOOO!!!!!” – Edward gritou no mesmo momento em que a Bella caiu no chão.

Que droga! O que foi que eu fiz?

“O que você fez?” – Jacob sussurrou, olhando a Bella.

“Euu...err..” – perdi a fala.

“Eu pensei que te conhecia.” – Jacob falou num tom amargurado que cortou meu coração.

Como assim eu pensei que te conhecia?

Eu nunca seria capaz de machucar alguém! Ninguém, muito menos a quem eu não tenho nada contra. Eu até teria, se a Bella tivesse escolhido ficar com o meu Jacob, aí sim seria merecido. Mas ela não estava com ele. Eu estava. E mesmo apesar de ainda não estarmos juntos oficialmente ele já era meu. Eu não tinha motivos para machucar ela.

Eu sabia que tinha feito merda. E agora eu teria que concertar. Eu precisava concertar...o Jacob não podia falar comigo daquele jeito!

Quando me dei conta, o Edward acabara de passar por mim carregando a Bella e o Jacob em seu encalço.

“Jacob espera...” – falei, mas ele não me ouviu.

Comecei a andar atrás dele, mas alguém me impediu antes de eu dar sequer o primeiro passo.

“Aonde pensa que você vai?” – alguém falou e eu me virei para me deparar com uma baixinha.

“Alice...calma..” – Alguém falou atrás dela.

“Calma nada, Harry! Como você quer que eu fique calma? Essa louca machucou a minha amiga! – ela falou para o Harry e depois se virou para mim. Ela continuava a segurar o meu braço, suas unhas estavam quase fincando em minha pele. – O que você pensa que fez, hein? Você deve ser louca só pode...”

Tentei me soltar de sua mão que apertava meu braço cada vez mais.

“Me solta! Eu não fiz por mal!” – falei, entrando em pânico.

Que baixinha mais louca!

“Não fez por mal é? Então aquilo era para o bem dela? Aaaiii, você não sabe a vontade que eu tô de te matar agorinha mesmo! Sua...sua..mal-amada!” – ela gritou.

“Calma, Alice. Se a garota está dizendo que não foi por mal, é porque não foi. Conte o que aconteceu...” – o diretor Dumbledore falou, entrando na caverna com a professora MacCgonagol e a Hermione.

“Eu..e-eu..”

“Pode ficar calma. Ninguém está aqui pra te julgar sem antes sabermos o que aconteceu.” – MacCgonagol falou, reconfortante.

“Eu mirei o feitiço no professor Snape...mas alguém esbarrou em mim e o feitiço acabou atingindo a Bella..foi isso..” – falei.

“Mentira! Essa louca estava era tentando matar a Bella! Essa psicopata!” – Alice falou, furiosa.

“As coisas não são assim Alice..” – Dumbledore começou.

“É verdade professor..fui eu quem esbarrei nela sem querer. É que eu tropecei em uma pedra e me desequilibrei.” – uma menina falou atrás de mim. Acho que era a Jessy.

“Jess, você não tem que ficar acobertando ela..pode falar a verda...” – Alice falou, jogando pedras em mim.

“Não. É verdade.”

“Então já que o assunto foi esclarecido..temos que levar esses corpos e deixá-los em algum lugar até os aurores chegarem para levá-los para Azkaban.” – Dumbledore falou.

“Azkaban? Eu é que não quero estar na pele deles...aquela prisão é...”

Alice começou a falar, mas eu a interrompi.

“Diretor, eu posso ir? É que eu tenho que resolver alguns assuntos.”

“É claro”

Apenas assenti com a cabeça e saí daquela caverna o mais rápido possível. Quando cheguei até a entrada, havia uma escada pendurada pelo buraco. Subi e corri até chegar na enfermaria. Andei a passos lentos e pude ouvir a conversa nada amistosa lá dentro.

“Sectumsempra...” – Jacob falou, com sua voz rouca.

“Foi você?” – Edward perguntou, com raiva na voz.

“Não..é claro que não foi eu..” – Jacob tratou logo de responder, mas eu resolvi interceder e ajudá-lo nesse sufoco.

“Foi eu... – falei, entrando na enfermaria. Todo mundo olhou pra mim, no instante em que minha voz se fez ouvir – Mas foi sem querer. O feitiço era para atingir o Snape.”

“E quem é você, posso saber? E porque atacou a Bella?” – Edward perguntou, com raiva.

“Como assim era pra atingir o Snape? Gente...eu não estou entendendo mais nada. Eu exijo que me expliquem isso agora!” – O médico perguntou, visivelmente atordoado. Ele estava de pé ao lado do Jacob, olhando furiosamente para o Edward.

E lá se foi uma longa conversa até o Edward explicar tudo para o Médico que eu acabei descobrindo que era seu pai. Em todo esse tempo eu fitava o Jacob que me encarava, calculista. Depois que o Edward pediu para ficar sozinho com a Bella, eu fui arrastada pelo Jacob para fora da enfermaria.

“O que você está fazendo, hein? Porque contou que foi você? Aliás...porque você está aqui?” – Jacob perguntou, extremamente nervoso.

“Jacob, calma. Eu já disse que não foi minha culpa. Por favor, acredita em mim..” – falei, começando a ficar nervosa.

“Eu não sei como...ainda mais depois de você...”

“Jacob...eu não fiz nada! Ela tinha você nas mãos, ela que não quis. Eu não fiz nada além de pegar você pra mim. O que não significa que eu te roubei dela. Eu não a atingi por raiva ou remorso...já disse que foi sem querer.”

“Olha...eu não sei se confio totalmente em você.” – falei, inseguro.

“Confia..confia, porque eu confio em você com toda a minha vida!” –pedi, esperando que ele tivesse um mínimo de confiança em mim.

“Lô...”

“Jake! Porque é tão difícil? Se eu estou dizendo que foi sem querer, porque não acredita em mim? Eu não seria capaz de machucar ela...eu não sou capaz de machucar ninguém!”

“E como você aprendeu aquele feitiço? Não está em qualquer livro..”

“Não, não está. Eu aprendi em um velho livro de poções...alguém escrevia anotações no caderno e um dia eu vi esse feitiço..e resolvi tentar..” – falei, me lembrando do velho livro, lotado de anotações nos rodapés, e em toda parte do livro.

“O quê? Você nunca tinha tentado? Isso é totalmente uma falta de responsabilidade! Caraca. Poderia ter acontecido coisa muito pior...” – falou, e eu o silenciei colocando um dedo em sua boca.

“Calma Jacob... olha, me desculpa, tá bom?”

Ele tinha que acreditar em mim. Ele não podia falar comigo daquele jeito, eu não sou uma assassina psicopata. Eu sou uma simples bruxa, humana, que está sujeita a cometer erros nessa vida seja quantos for para um dia aprender a acertar.

Continuei o encarando esperando por uma resposta, enquanto ele me examinava. Por fim, o seu suspiro foi mais do que palavras ditas, ele tinha se rendido. Toquei seus lábios de leve, sentindo a sua textura e a sua maciez, experimentando todas as sensações boas que isso me trazia.

Foi bom enquanto durou, até a Hermione aparecer no corredor e avisar que o diretor estava chamando todos para o Salão Principal. Suspirei. Ai que saco, o que será dessa vez? Estava pronta para dar outro beijo no Jacob quando a gente ouve um estrondo.

“É melhor chamarmos o Edward e irmos logo. Deve ser importante.” – Jacob falou, alerta.

Ele colocou a cabeça para dentro da enfermaria e falou algo. Ele voltou pra mim e disse.

“Me desculpa tá. Eu fui grosso com você...”

“Não precisa pedir desculpas, Jacob.” – falei, dando-lhe um selinho.

Ai que pecado! Mas como eu desejava aquele homem!

Ele chamou o Edward novamente porque ele estava demorando. E não levou muito tempo estávamos no salão.

Edward PDV

“Anda logo, Edward. É pra já!” – Jacob chamou mais uma vez.

Bella olhou pra mim, um pouco nervosa e eu pensei que fosso por ela estar com medo do que quer que estivesse acontecendo.

“Bella, você não precisa ir. Você tem que descansar. Fica aqui, ok?” – falei.

“Não. Eu quero ir, Edward.” – ela falou se levantando.

Bella PDV

“Eu quero ir, Edward.” – falei, me pondo de pé.

Eu não conseguiria ficar aqui sozinha sem saber de nada. Eu não suportaria ficar longe do meu mais novo namorado.

Acompanhei eles, e enquanto saía da enfermaria ouvimos outro estrondo. Jacob começou a correr e eu e o Edward o acompanhamos. Ele corria em direção ao Salão Principal. Chegando lá, tinha vários professores, inclusive os pais do Edward, e alguns alunos. Alguns não né, a Crazy League inteira estava lá. Com a adição de mais alguns...

Jasper..e a menina que quase me matou á pouco tempo atrás.

“O que está acontecendo, diretor?” – Jacob perguntou, com urgência na voz.

“Já eu explico. Estão todos aqui?” – ele perguntou á Hermione.

“Todos” – Hermione respondeu, simplesmente.

“Então eu já posso contar” - o diretor examinou cada um de nós, por cima dos oclínios de meia-lua.

“Pelo amor de Deus...conta logo o que está havendo!” – Harry pediu, implorando.

“Temo que a maior batalha está prestes a começar – ele pausou, admirando nossa expressão de espanto. Aaahhh, essa enrolação dele só me deixava mais nervosa ainda. – Ao que me parece, um grande bruxo das trevas retornou.”

“O que? Como assim? Explica isso direito professor.” – Harry pediu, perturbado.

“Lord Voldemort está vivo novamente.” – Dumbledore falou com um pesar enorme na voz.

“Mas como? Isso não é possível!” – Edward falou, exaltado.

G-Zuis!

O bruxão do mal está de volta!  Caraaaacaaaa!

Eu simplesmente coloquei a maior cara de funeral da minha vida, e fiquei observando a conversa...

“Eu peço que fiquem calmos. O que aconteceu é o seguinte... – ele respirou fundo – O Lord das trevas retornou. Ele conseguiu um antigo anel, que continha uma parte da sua alma, e com esse anel ele conseguiu voltar á forma humana.”

O bicho lá do mal voltou á vida e ele pede que a gente fique calmo?!

Affe.

“Uma parte da alma? E como ele conseguiu fazer essa proeza?” – perguntei, estática.

“Isso não é proeza, Srta Swan. É uma tragédia. Antes de Voldemort morrer, ele dividiu a sua alma, e colocou uma parte dela nesse anel. Mas quando ele morreu, somente um sacrifício o traria de volta á forma humana. E para isso, ele também precisaria do anel.”

“Mas que coisa monstruosa! E que anel é esse mesmo, hein?” – Alice perguntou, com a mão na boca.

“É um anel que até ontem, seus pais mantinham em segurança...” – Dumbledore falou, pesaroso.

“O que? Como assim meus pais? Eles nunca me falaram nada!” – Alice exclamou, cruzando o braço no peito.

Só ela pra se preocupar com isso numa hora dessas.

“Sem piti Alice. O negócio é sério, muito sério. Se eles não falaram nada é porque foi para o seu bem.” – Falei, autoritária.

Aprendi a ser assim com a minha mãe. Ela sempre impôs a sua opinião sobre a minha, até mesmo quando eu já entendia as coisas. A mim não restava nada a não ser, obedecer.

Eu aqui querendo dar uma de mandona...mas eu é que to cagando de medo.

“Houve uma guerra, antes...e eu consegui obter o anel e alguém teria que ficar com ele e guardá-lo em segurança. E seus pais se ofereceram.” – Dumbledore, explicou.

“Mas então, deixa eu ver se entendi direito: Alguém  fez um sacrifício e usou o anel para trazer Voldemort de volta, é isso?” – Harry perguntou, e Dumbledore balançou a cabeça afirmativamente.

“Mas o quê exatamente ele quer? O que foram aqueles estrondos no castelo?” – Edward perguntou, com a voz arrastada.

“Aqueles estrondos foram os Comensais da morte, alguns deles...Eles estão cercando todo o castelo...”

“Mas...cadê os outros alunos? Porque o senhor está contando isso só pra gente? O que Voldemort quer com a escola?” – Edward bombardeou o diretor com  as perguntas.

“Calma, calma. Todos os alunos já estão em segurança em suas casas agora. Já tem algum tempo que ficamos sabendo e tomamos essa decisão na mesma hora. – ele pausou, enquanto isso, eu olhei pela janela que mostrava o céu já escuro da noite – Eu estou contando pra vocês porque eu sei o que vocês fizeram para pegar o Malfoy, e achei que se vocês se empenhassem e lutassem da mesma forma podemos derrotar o Voldemort...” – outro estrondo ecoou na sala antiga do Salão Principal.

Eu estava ainda sob um efeito de letargia...ou talvez fosse só lerdeza mesmo, e ainda não conseguia acreditar no que acabava de captar. Então, o Lord das Trevas está vivo, e está querendo alguma coisa no castelo e o diretor está pedindo pra gente lutar contra ele...

O quê? É isso mesmo que eu entendi?

Ele quer que eu lute contra o bruxo mais perverso e maligno de todos?

“Hahahahaha...kakakaka – dei uma crise de riso, mas acho que todo mundo ouviu... – Hahaha...haha...ha..ha – meu riso murchou e eu senti o sangue correr para o meu rosto – É que eu acho que só pode ser brincadeira né...você quer que a gente...a gente – apontei para todos ali no salão para dar mais ênfase – lute contra Voldemort? É isso mesmo? Por que se for...” – levantei as mãos em rendição.

“Porque se for verdade você vai desistir, Srta Swan?” – Dumbledore perguntou, me encarando.

“Não, é claro que não. Eu só não acho que a gente tenha chance de vencer...eu..eu...” – fiquei sem palavras.

“Se eu não achasse que vocês seriam capazes eu não teria chamado. Vocês estão aqui porque acredito em seu potencial, além do mais, vocês não vão estar sozinhos. Eu chamei alguns amigos meus que se dispuseram a ajudar. Agora eu só preciso saber, se vocês estão comigo ou não.” – Dumbledore discursou.

“É claro que vamos...não é pessoal? – Harry perguntou, e como não ouviu nenhuma resposta, olhou no rosto de cada um, vendo o medo e a hesitação claramente estampados em nossos rostos. Ele olhou para o professor e falou, numa voz mansa – Err...nos dê licencinha só um minuto professor, vamos ter uma reuniãozinha ali.”

Ele se voltou para nós, e fez sinal para todos seguirmos ele até a porta do salão. Chegando lá, ele esperou até todos estarmos parados e esperando ele falar.

“Qual é gente? Vocês vão abandonar mais essa também?” – Harry perguntou, monótono...sem vida.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Será que a Crazy League vai ajudar? Ou eles vão dar para trás novamente e deixar o Harry na mão?

Hummm...quero saber a opinião de vocês!

Té +..
Beijokas!



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