Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 19
Câmara Secreta


Notas iniciais do capítulo

gentteeeeeee..
peço mil desculpas por ter demorado tanto a postar. Sorry!!
É que eu fiquei a semana passada inteira sem pc...tive que mandar pro técnico...ele formatou, e acreditem ou não, eu perdi todos os meus arquivos..tudoooo!! Eu tô tão triste..vocês não tem noção..aí esse final de semana eu tive provas do vestibular, e só hoje é que eu tive tempo para postar!!
Me desculpem mesmo...prometo que o próximo capítulo sai ainda essa semana, ok?

Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/93152/chapter/19

Harry PDV

Todos os meus temores se concretizaram no segundo em que eu vi a mensagem escrita na parede. Logo depois de ouvir o Neville falar que a Luna tinha sumido, eu dei o fora dali.

Todo mundo estava lá, a Hermione, o Rony, Edward, Jessy, Bella, Jacob, Alice, mas ninguém acreditava em mim. Acho que se algum dia essa Crazy League teve algum objetivo, ninguém estava disposto a enfrentar nada para cumpri-lo.

Mas não temos prova! Quem garante que eles não estão só brincando? Harry...se eu fosse você eu não arriscaria nada...não pode colocar todos nós em perigo, sem ao menos ter a certeza que alguém foi mesmo pego. suspirei me lembrando das duras, mas verdadeiras palavras da Bella.

Pensa, Harry. Mesmo que isso fosse verdade, o que a gente ia fazer? Ninguém aqui sabe duelar. Não temos chance. – disse a Jessy.

Em partes elas tinham razão. Ninguém sabia duelar. E o que faríamos? Quer dizer, o que eu faria? Porque do jeito que as coisas vão, eu terei de fazer alguma coisa sozinho.

Fui até a sala comunal, todo mundo estava lá fora, então ninguém me perturbaria. Tomei um banho para relaxar e depois me joguei na cama esperando o sono apagar essas últimas lembranças. E que talvez, me trouxesse alguma idéia brilhante para tentar salvar a garota que foi pega. Se é que ainda vai dar tempo...

E foi nesse ritmo de pensamento que adormeci.

[...]

Acordei bem cedo pela manhã e notei que o Edward já estava fora da cama. Ele me fitava, sentado perto da minha janela e quando me viu acordar se virou para olhar o céu nublado e cinzento.

“Você vai fazer alguma coisa, não vai?” – perguntou ele com a voz fraca.

Nossa, está tão óbvio assim?

É, ele deve me conhecer o bastante para saber.

“Eu..err, como é que você sabe?” – perguntei na defensiva.

“Eu..haha..é que você ficou a noite toda resmungando algo como: ‘Eu vou te salvar...’ , ‘Malfoy eu te pego’, ‘Luna, agüenta firme..’ ...” – ele relembrava sorrindo.

“Ahh... – é, ele não me conhecia não – é...eu planejo sim fazer alguma coisa...só ainda não sei como.”

“Eu te ajudo” – ele falou de súbito, me pegando de surpresa.

“Hã?”

“É isso mesmo que você ouviu. Além do mais eu posso ser mais útil do que você pensa.”

“Humm..sei não Edward. Eu não quero meter mais ninguém nisso, eu já...”

“Eu vou te ajudar e ponto final. E aí, qual vai ser o plano?”

“Bom, eu ainda não sei bem. Mas eu já sei como começar.”

Contei tudo o que eu já tinha em mente. Era mais como jogar tudo nas mãos do destino. Era um agir conforme as circunstâncias.

Um chute no escuro.

Edward PDV

As aulas da manhã haviam se passado e nada do Malfoy. O Harry falou que a melhor maneira seria achar ele e o seguir aonde quer que fosse. Mas até agora eu não tinha visto nem sinal do infeliz. Fui até o banheiro interditado para encontrar o Harry como tínhamos combinado.

No caminho sou barrado pela pessoa mais linda do mundo, que roubou meu coração.

“Aonde vai dr. Apressado?” – perguntou ela.

“Eu..é, eu vou ali..”

“Mas é hora do almoço, vamos pro salão.” – disse ela, tentando me puxar pelo braço.

“Não, Bella. Eu não estou com fome...eu tenho que ir ali.”

“Então tá. A gente se vê.” – disse ela, saindo com um biquinho no rosto.

Peguei seu braço, e a puxei de volta. Dei um selinho, sentindo meu corpo tremer. Depois a deixei ir, e continuei meu caminho até o banheiro.

Bella PDV

Que estranho.

O Edward está me escondendo alguma coisa.

Andei pelo corredor vazio até o salão. Parei ao ouvir um barulho de conversa num corredor próximo à minha direita.

“Olha aqui, Malfoy, pára de brincar e acaba logo com isso tá me ouvindo? Já está levando tempo demais.” – ouvi uma voz irritante falar.

Quando ouvi o nome do Malfoy, me encostei na parede mais próxima para ouvir. Se tratando dele eu precisava saber o que era.

“Aii...tá me machucando...eu não preciso de você, Snape!”

Snape?!

Será que ele estava ajudando o Draco?

“Ahh precisa sim. Mas agora acabe logo com essa palhaçada, ou eu mesmo vou lá e acabo com todo mundo.” – disse Snape com sua voz irritante.

“Eu to tentando...mas não consigo achar o monstro”

“Não quero saber. Vai logo!”

Silêncio.

Escondi-me atrás da coluna mais próxima, caso um deles passassem por onde eu estava. Ninguém veio. Resolvi checar se a barra estava limpa. Saí do meu esconderijo e fitei o corredor vazio. Rapidamente corri até o salão e encontrei a Alice me procurando.

“Onde você estava, Bella? Eu a deixo por cinco minutos e você some!”

“Eu.. – pensei em contar o que tinha acabado de ouvir, mas resolvi não deixá-la preocupada – eu encontrei o Edward, foi isso.” – falei dando um meio sorriso.

“Humm. Então vem, anda logo. O almoço já foi servido.”

Almocei com a Alice e o Jasper, sempre olhando furtivamente para os lados, para ver algum sinal do Snape ou do Malfoy. Até que quando olho para a porta do salão vejo o professor passando quase correndo.

Levantei-me da mesa, pronta para segui-lo, mas incrivelmente prendi meu pé no banco e caí para trás. Logo ouvi as gargalhadas.

“Aiii....merda!!” – resmunguei.

“Bellinha você está bem?” – perguntou a Alice.

“Estou...estou. eu preciso ir ali..” – falei me levantando e saindo em disparada para fora do salão.

Não fiquei para ouvir o que a Alice falou depois. Tinha alguma coisa estranha acontecendo. O Edward agindo comigo daquele jeito, ele estava me escondendo alguma coisa. Depois a ‘conversinha’ do professor Snape com o Malfoy. Será que ele estava mesmo ajudando o Malfoy?

Corri pelo corredor a tempo de ver o professor virando á esquerda. Corri mais rápido e diminuí o passo antes de virar no corredor. Fui surpreendida por alguém me segurando e tapando a minha boca, num movimento único e rápido.

“Está me seguindo, Srta. Swan?” – perguntou Snape, com sua voz inconfundivelmente irritante.

Balancei a cabeça negativamente e ele falou.

“Ahhh...a senhorita vai se arrepender diss.”

E depois disso eu não ouvi mais nada. Minha cabeça começou a pesar e minhas pálpebras se fecharam involuntariamente. Senti meu corpo desfalecer, e logo fui sugada para a escuridão.

Edward PDV

“Então ficamos na estaca zero.” – falei, desanimado.

“É. Estaca zero. Mas só porque não sabemos onde ele está, não quer dizer que não podemos fazer nada. Aliás...” – Harry começou a falar mas parou quando ouvimos um barulho do lado de fora da porta.

“Cala a boca, Victória. Alguém pode nos ouvir. Eu já estou cheio de ouvir você reclamar.” – disse uma voz masculina, adentrando a porta.

Eu e o Harry já tínhamos nos escondido dentro dos boxes. Me ajoelhei no chão e fiquei observando a movimentação por baixo da porta. Três pares de pés se moviam lentamente, e pararam em frente á enorme pia no meio do banheiro.

“Abra” – ouvi um assovio estranho. Parecia outra língua. E então me lembrei de uma vez, quando meu pai me falou sobre a língua das cobras. Falou que poucos bruxos possuíam esse dom. Se é que podia se chamar de dom.

Logo depois a pia começou a se mover, e abriu passagem para um enorme buraco debaixo dela. Os três pés pararam em frente ao buraco.

“Vai primeiro, Jane.” – falou a voz masculina, que eu acabei reconhecendo. Era o Malfoy.

Instantes depois, alguém pulou e desapareceu.

“Agora vai, Victória.”

“Mas..”

“Shiii...anda..”

Um par de pés começou a se mover, mas parou antes do buraco. Hesitou.

“ANDA!!” – ouvi o Malfoy gritou.

Os pés, junto com o corpo passaram como um vulto, seguidos de um grito estridente e ensurdecedor.

Logo depois, Malfoy pulou.

Caraca.

Não sei se isso foi sorte ou azar. Descobrimos onde o Malfoy está, mas logo depois dele pular a pia se fechou. Saí do box, e vi o Harry parado dentro do box com a porta aberta, olhando fixamente para a frente.

“O que foi Harry?” – perguntei.

“Essa...essa é a entrada da câmara secreta..” – ele falou.

“É. Eu acho que é. Só tem um problema. Como a gente vai entrar??” – falei o óbvio.

“É só a gente falar ‘abra’...a mesma coisa que o Malfoy falou..”

Olhei pra ele surpreso. Então, isso significava que a língua em que o Malfoy falou, o Harry falava também.

“Então...você é ofidioglota..” – falei.

“O que? Ofidioglota? Mas o que é isso?”

“É o dom de falar a língua das cobras. Mas não é um dom que se vê todo dia...aliás, nem sei se pode se chamar de dom.. – falei. Pelo que eu sabia só bruxos das trevas tinham esse poder. E Voldemort era um deles. - ...você fala a língua das cobras Harry, é isso. Agora, será que você podia falar alguma coisa, pra gente poder ir logo?”

“O que? Não...mas ele falou na nossa língua..normal.” – ele ainda estava surpreso.

“Não, não foi normal. Tenta falar alguma coisa.” – pedi.

“Mas eu não sei como..”

“Eu também não..tenta.”

Ele olhou um tempo para a pia, com os olhos fixos e murmurou: “Abra.”

“Não. – falei, balançando a cabeça – foi na nossa língua.”

Ele suspirou e andou até a pia. Examinou por um tempo, e ficou passando a mão ao lado de uma torneira. O rosto dele ficou sombrio e inexpressivo e então eu ouço um assovio parecido com o do Malfoy.

Estremeci.

Por um momento eu fiquei com medo do Harry. Nem percebi que a pia já tinha aberto. Continuei paralisado, olhando o rosto dele. Por ele passavam várias emoções como medo, surpresa, confusão e depois decisão. Foi aí que ele olhou para mim.

“O que foi, Edward? Quer desistir?” – perguntou.

“Err...nada não. Vamos logo acabar com isso.” – falei tendo um idéia.

“Está bem.” – ele olhou pra mim mais uma vez e depois pulou.

Esperei alguns segundos e peguei minha varinha. Apontei na direção da PI e murmurei.

“Bombarda.”

A pia se desfez em pedaços na minha frente. Deixando assim o buraco aberto.

Respirei fundo e pulei no buraco torcendo para que nada de ruim acontecesse. Mas alguma coisa dentro de mim já dizia que coisas ruins já estavam acontecendo. A primeira coisa que me veio na cabeça foi a Bella, e eu me perguntei se ela estava bem.

Escorreguei por um cano, com muitas voltas até chegar num espaço, parecido com uma caverna, bem amplo. Levantei e vi que era bem maior do que eu esperava.

“Anda, Edward, não temos tempo para perder.” – ouvi o Harry falar.

Voltei-me para onde vinha o eco da voz dele. Ele já estava em frente a uma passagem, mais parecida com um enorme cano. O que será que devia passar ali?

Seguimos seu curso, por uns dez minutos até chegar á outra caverna. Só que dessa vez era muito maior em extensão. Não havia sinal de ninguém. Ficamos dentro do buraco tentando ouvir algum som.

Depois de algum tempo eu e o Harry sentamos no chão, ficando um de frente para o outro. O silêncio já estava me incomodando, e meu coração estava apertado, como se alguma coisa de ruim fosse acontecer.

“Onde será que eles estão?” – Harry perguntou, baixinho.

“Não faço idéia – falei, rendido – Harry...por que você quer tanto acabar com o Malfoy?” – perguntei.

“Eu não sei exatamente. Mas...é que eu vejo a oportunidade de mostrar que o meu pai não estava errado nem maluco, e que realmente existe essa Câmara Secreta.” – ele declarou.

“Humm.. – murmurei, pensativo – e se não conseguirmos sair daqui vivos, pra contar a história..?” – falei e minha voz falhou no final.

“É mais uma oportunidade de provar minha teoria.” – ele murmurou.

“MAS QUE MERDAA!!! SUA INÚTEIS!!” – ouvimos um grito.

“A culpa não é nossa. É o que estava escrito nos livros!” – uma menina falou chorosa.

“É mesmo? Não me diga...e vocês leram até o final?” – Malfoy berrava.

Eu e o Harry nos encostamos na parede onde eles não pudessem nos ver. Logo os três apareceram em cena por detrás das pedras. Malfoy vinha na frente empunhando um livro na mão. Harry fez menção de ir lá, mas eu o detive pelo braço antes que ele estragasse tudo.

“Agora não. Calma, Harry.” – sussurrei.

“Acho que isso é um não né? Suas imprestáveis! E agora?! Hein?! Me digam o que vamos fazer com um monstro que agora é só pele e osso?” – Malfoy falou, virando para as meninas.

O que quer que tenha acontecido, deve ter arruinado seu plano.

“Eu..eu não sei, Draco.” – falou a menina ruiva. Victória.

Porque ela sempre era a que estava com mais receio? Como se não estivesse tão afim de ajudar o Malfoy nesse plano maluco dele. Não tanto quanto a outra, Jane. Essa eu acho que daria a vida para salvar aquele miserável.

Puff – bufei.

Como se aquele imprestável merecesse alguma coisa de alguém. Muito menos uma lealdade incondicional.

“Por que você mesmo não mata a garota, Draco?” – perguntou Jane.

Porque você mesmo não mata a garota, Draco?” – ele imitou numa voz afeminada.

Credo.

Estou começando a pensar se ele não é uma bicha.

Ele parou por um instante. Mesmo de longe eu pude ver o começo de um sorriso brotar em seus lábios. Ele olhava para o nada, quando de repente solta uma gargalhada estridente.

“Jane..Jane..você é um gênio!”

“Obrigada!”

“Até então essa possibilidade não tinha passado pela minha cabeça, mas agora que você falou..”

“NÃÃOOOO!!!” – Harry gritou, produzindo um enorme eco, na caverna imensa.

Só quando o ouvi gritar foi que me lembrei que ele estava lá. Estava tão concentrado na conversa deles que me esquecei completamente. Harry tinha ido até o meio da caverna onde eles estavam e olhava furioso para o Malfoy.

Continuei parado no mesmo lugar, ainda paralisado de surpresa.

Que merda!

E agora?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gente, o que acharam?
Espero ver seus reviews hein?

Beijokas



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hogwarts...onde Tudo Começou" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.