Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 18
Declarações, declarações...problemas á parte


Notas iniciais do capítulo

Capítulo grande pra compensar a demoraa...

Boa leitura!!!



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Bella PDV

Eu e a Alice continuávamos encarando a mensagem na parede, como se fosse a nossa condenação escrita ali, para todo mundo ver. Todo mundo estava alvoroçado. Muita conversa. Muito barulho. E logo depois, uma menina gritando.

“Calma, calma. Sou eu. Desculpe por isso. Eu vim ver o que está acontecendo.” – falou o professor Dumbledore após aparecer ao lado da menina, dando-lhe um susto.

Enquanto ela ainda arfava com a mão no peito, apontou para a parede, onde a frase escrita em vermelho ainda brilhava. O professor se aproximou e passou um dedo pela tinta. Levou o dedo ao nariz, e murmurou algo para si mesmo.

“Quem foi o responsável por isso?!” – perguntou ele olhando no rosto de cada aluno que estava ali.

Todo mundo ficou em silêncio enquanto o professor esquadrinhava cada aluno. Ninguém deu nenhum pio. Pareciam amedrontados.

“É brincadeira né. Vocês estão achando divertido brincar com a minha cara?” – falou o professor, contrariado.

“Que o autor dessa brincadeira sem graça apareça aqui agora! Eu não tenho tempo para essas infantilidades. Vocês não são crianças. Já são bem grandinhos pra saber o que é certo e o que é errado. Ninguém aqui me deu atestado de mongolice.” – ele falou. - “Já que não foi ninguém que fez isso, devo presumir que apareceu aqui do nada, né? É o que querem que eu pense? Então está bem. Voltem aos seus afazeres. E eu espero que isso não se repita mais.” – falou ele, severamente.

Todo mundo continuava paradão lá, feito estátuas. Todos com cara de idiotas. Enquanto isso o diretor saia bufando e resmungando algo como: Crianças..eu não mereço isso. Pelo visto ele não acreditou muito no que a mensagem dizia. Mas podia muito bem ser uma brincadeira de alguém.

De repente sinto alguma coisa vibrar em meu bolso. Tateei o bolso procurando a maldita moeda.

Ai, bendita hora que eu fui aceitar ajudar esse bando de malucos! – resmunguei em pensamento.

Olhei a moeda que brilhava incansavelmente. Me afastei um pouco dos outros e dei um toque com a varinha e pude ouvir a mensagem.

“Urgente: Reunião na hora do almoço. Mesmo lugar.”

Não duvido nada que eles vão querer aprontar alguma. Alice estava na minha cola, colocou a mão em meu ombro assim que o sinal tocou, e indicou com a cabeça na direção da nossa próxima aula.

“Você também vai para a aula de História?” – perguntei.

“Vou. Eu mudei o meu horário para todas as nossas aulas coincidirem.” – disse ela animando-se um pouco.

“Que idéia genial, Lice.”

“É. Eu sei.” – disse ela batendo palminhas.

Fomos para a aula num clima mais leve. Mas a tensão ainda podia ser sentida entre nós. Nenhuma de nós duas esquecemos o que acontecera ali á pouco. Será mesmo que algo de ruim estava acontecendo? Eu não conseguia imaginar o grupinho do Malfoy fazendo aquilo. Não uma coisa nessa dimensão. Isso era grave demais, não era um plano para se fazer sozinho.

Bom, talvez eles tenham alguma ajuda. Alguém de fora. Ou mesmo alguém aqui de dentro para ajudá-los a fazer isso. Mas..quem?

As aulas da manhã passaram-se rapidamente. Talvez porque todo mundo estava preocupado. As aulas acabaram mais cedo do que o normal. Eu e a Alice então, nos demos o direito de ir almoçar antes de ir para a tal reunião.

Almoçamos rapidamente, conversando sobre como seria a reunião. O clima já tinha voltado ao normal, e o alvoroço de sempre já tinha retomado todas as mesas. Nem dez minutos depois sinto alguém me cutucando.

“O que vocês duas estão fazendo? Acho que a gente tinha uma reunião agora, né?” – perguntou uma Hermione irritadiça.

“Aii desculpa. É que como as aulas acabaram mais cedo, pensamos que não faria mal nenhum em vir almoçar primeiro.” – explicou a Alice.

“Pois é. Agora que já almoçaram, podemos ir? Todo mundo já está esperando. Mas...afinal, onde aquele Edward se meteu?”

“Ele não está lá?” – perguntei.

“Não. Já procuramos em todo lugar, mas nem sinal dele.”

“Então vamos..” – falou a Alice.

Depois de sair para fora do Salão Principal, fomos andando lentamente atrás da Hermione até a entrada do castelo.

“Porque será que o Edward não está lá?” – sussurrei para a Alice.

“Porque será né, Bella. Você não consegue lembrar de nada que você disse pra ele....?” – falou ela, mal-humorada. Ela não gostava nada dessa situação.

“Mas aquilo não tem nada a ver com as reuniões do grupo, isso é irresponsabilidade da parte dele.”

“Humpf. O problema é que ele está levando a sério demais o que você disse” – falou ela, me encarando.

“Não, não Alice. Deve ser outra coisa...tem de ser outra coisa.”

Ela não falou nada depois disso. Chegamos ao jardim e fomos até a árvore onde todos já estavam esperando. Exceto Edward.

“Até que enfim.” – exclamou o Harry. – O que a gente pode fazer?”

“Que tal nada?” – falei.

“Como assim nada? Temos que fazer alguma coisa!”

“Não temos o que fazer, Harry. Se fizermos alguma coisa, acabaremos caindo em confusão. E eu não quero que nada aconteça.” – disse.

“Mas..eles vão acabar com a escola..e vocês viram..eles têm uma vítima!” – Harry falou, exasperado.

“Mas não temos prova! Quem garante que eles não estão só brincando? Harry...se eu fosse você eu não arriscaria nada...não pode colocar todos nós em perigo, sem ao menos ter a certeza que alguém foi mesmo pego.” – falei, tendo total convicção de que o que eu falara era o correto.

“Pensa, Harry. Mesmo que isso fosse verdade, o que a gente ia fazer? Ninguém aqui sabe duelar. Não temos chance.” – falou a Jessy, sabiamente.

Todos ficaram em silêncio, como se concordando com o que eu dissera. Harry passava as mãos pelo cabelo, frustrado. Ele sabia que eu tinha razão, mas não queria admitir. Pela primeira vez na vida, eu falei alguma coisa que fazia sentido. Até eu fiquei surpresa.

“O que vocês acham? Querem esperar então até alguém ser morto para fazer alguma coisa?” – perguntou o Harry.

Todo mundo continuou calado.

“Então tá. Já que vocês não tem opinião própria, vamos esperar eles acabarem com a escola.” – Harry falou, passando pelo nosso meio e saindo.

Ninguém queria correr o risco. Todos foram se afastando lentamente, cada um para o seu lado. A Alice saiu dizendo que ia encontrar o Jasper. Eu disse que tudo bem, e fiquei sentada ali na árvore observando o castelo.

Será mesmo que eles tem uma vítima? E mesmo que tivesse o que poderíamos fazer? Não temos experiências em duelos, e nada que sabíamos seria útil. Éramos totalmente inexperientes, e poderíamos acabar nos ferindo tentando fazer alguma coisa. Não tinha alternativa. O grupo foi criado com um objetivo, mas ninguém sabia o que teria que enfrentar. Muito menos tínhamos idéia de que chegaria tão longe.

Olhando ao longe vi de relance um menino que me observava da entrada do castelo. Ele saiu e antes de desaparecer deu uma olhada e eu pude ver seu rosto. Era o Edward. No primeiro momento eu senti vontade de ir atrás dele. Mas logo depois descobri que eu não tinha coragem. Com todas essas coisas acontecendo, ainda não tive tempo de pensar sobre o que acontecera.

Não tinha visto mais o Mateus, e não desejava vê-lo. Ele não fazia idéia do que aquilo me causaria. Eu ia ficar devastada. Mas mesmo ele me contando tudo, eu não conseguia perdoá-lo. Era cruel demais. E aí, eu me lembro do Edward. Ele estava me protegendo, mas o que ele fez também foi cruel. Ele quase acabou com o Mateus. Podendo até ser expulso por aquilo.

O que eu falei para ele, não fazia sentido nenhum. Eu realmente queria vê-lo. Fui burra, e totalmente ignorante. Nem ouvi o que ele tinha a me dizer. E agora eu não sabia como consertar a burrada que tinha feito. Eu só faço merda. Como eu diria, eu nunca acerto no amor!

Alice apareceu para me buscar. Aparentemente eu me perdi tanto em pensamento que não ouvi o sinal tocar. Ela correu até mim e me levantou do chão num puxão.

“Aii.”

“Andaaa. É aula de Transfiguração. A MacGonnagol nos mata se atrasarmos.”

“Ahh não. Eu não estou com nenhum clima pra assistir aula. Muito mesmo dela. Acho que vou para o quarto.”

“Na na ni na não. Você tem que vir.” – falou ela com a mão na cintura.

Seguimos até a sala, e eu sentei na mesa mais afastada da professora. A Alice, no entanto, sentou lá na segunda carteira e me deixou sozinha lá atrás. Ela sorriu abertamente pra mim. Pelo menos todos os alunos já tinham entrado e eu ia ficar sozinha. Abri meu caderno e comecei a fazer umas anotações.

Edward PDV

Não sei porque concordei com a minha irmã. Mas ela me convenceu a fazer o sacrifício. Nada que eu dissesse tiraria a idéia da cabeça dela. Eu não tive outra opção a não ser aceitar. Ela disse que a Bella precisava de uma oportunidade, e de um incentivo. E falou que se eu sentasse com ela na próxima aula, que seria a mesma, talvez ela tomasse coragem e falasse comigo.

Depois que os alunos entraram, esperei uns minutos e adentrei a porta, procurando um lugar vazio. Para minha sorte o único lugar que tinha era ao lado de Bella. Ela não percebeu minha aproximação. Estava concentrada escrevendo algo em seu caderno. Parei ao seu lado e perguntei.

“Posso me sentar?” – perguntei, cauteloso.

Ela olhou para mim e seus olhos arregalaram de surpresa. Depois ela vasculhou a sala, procurando um outro lugar vazio e como não encontrou disse.

“Se-senta...” – gaguejou.

Sentei ao seu lado e peguei meus materiais. Ela ficou calada, mas eu via ela olhar de relance para mim, de vez em quando. A professora falava calmamente, ensinando alguns feitiços de transformação.

Eu olhava de canto para ela. Ela inspirava o ar como se fosse começar a falar, abria a boca, mas a fechava rapidamente. Fez isso repetidas vezes, até que eu não agüentei mais e falei.

“Fala logo pelo amor de Deus, Bella.”

Ela olhou para mim um pouco espantada.

“Err..eu..é que..não é nada..eu..”

“Olha, Bella....eu não queria que tivesse sido daquele jeito..eu não estava fazendo por mal..e..”

O sinal tocou, me atrapalhando.

Ela me fitou e saiu deixando seu caderno para trás. Joguei meus materiais na mochila, peguei seu caderno e saí atrás dela. Ela já estava lá na frente.

“Edward vai! Não deixa ela escapar.” – falou a Alice atrás de mim, me dando um empurro.

Voltei minha atenção para ela e por um momento sorri. Ela sorriu também e fez sinal com as mãos para eu ir. Olhei procurando pela Bella, mas eu não conseguia mais vê-la. Havia muitos alunos andando pelo corredor.

“No Salão Principal, Edward. Anda logo” – Alice falou, atrás de mim.

Corri até o salão. Saí empurrando todos os alunos. Hoje a Bella não me escapa. Ao virar a porta do salão, esbarro com alguém, brutalmente. Caí para trás e bati com a cabeça no chão.

Ai merda! – pensei.

Levantei do chão, querendo ajudar a minha vítima que também tinha caído no chão. Mas ela já tinha levantado, e estava tirando a poeira de sua roupa. E então, eu a reconheci.

“Bella??...” – perguntei.

Não, seu idiota. É a sua avó cinqüenta anos mais nova.

“Edward?”

“É. Parece que a nossa vida está cheia de encontrões.”

“Mais outro como esse e eu acabaria no hospital....Edward, eu...” – falou ela sorrindo.

“Escuta..eu não queria que a gente ficasse desse jeito...eu..me desculpa, eu fui um monstro..” – supliquei.

Bella PDV

Vê-lo ali daquele jeito na minha frente partiu meu coração. Ele estava sofrendo, dava para ver em seus olhos.

“Edward.. – falei colocando a mão em seu rosto. Ele fechou os olhos ao meu toque. – eu não o culpo, sei que você fez aquilo para me proteger...me desculpa, eu fui uma tola..falei aquelas coisas para você da boca pra fora.”

“Bella, eu preciso tanto de você.” – falou ele abrindo os olhos. Eles brilhavam intensamente.

“Eu também, Edward. Eu também...” – falei.

Joguei-me em seus braços e dei um abraço forte. Inspirei forte, inalando seu cheiro. Afundei meu rosto em seu ombro, sentindo algumas lágrimas escaparem dos meus olhos. Ficamos por um tempo desfrutando a sensação que um simples abraço nos causava.

Nos desvencilhamos do abraço quando ouço um pigarro, e vejo a baixinha nos encarando. Não agüentei e comecei a rir. Ela estava com uma carranca, de braços cruzados e batendo o pé. Era muito engraçado.

“Está rindo de quê Bella? Não é engraçado. Será que vocês não estão esquecendo de nada não?”

“O que?” – perguntei ainda sorrindo.

“A parte mais importante ué.” – falou – Edward, por favor, me faz esse obséquio de completar a minha missão?”

“Claro. Com prazer Alice.” – Edward falou numa voz rouca.

Edward entrelaçou sua mão na minha e com a outra me puxou de seu peito. Sua boca à centímetros da minha. Descargas elétricas passavam meu corpo onde ele tocava. E quando ele me beijou senti meu estômago revirar, e minhas pernas fraquejarem. Enrolei meus braços em seu pescoço e me segurei para não desmaiar. Ele me apertou com mais força, e me beijou com mais vontade. Nossas línguas se moldavam, e ele completava o beijo dando uma mordiscada em meu lábio inferior.

Nos separamos ofegantes. Seus olhos brilhavam com uma alegria imensa. Sorrimos. E quando olhamos para a baixinha, ela nos olhava boquiaberta com uma cara de nojo. Caímos na gargalhada.

“Isso foi...nojento. não podiam ter maneirado, não? Eu estava aqui.”

“Ué, foi você quem pediu.” – falei conseguindo parar de rir.

“Desculpa, maninha. Mas é que a vontade foi maior que tudo.” – Edward falou, se desculpando.

“Mas mesmo assim. Podiam ter dado um selinho e deixar o esfrega-esfrega pra depois. Enfim, pelo menos eu posso dizer: missão cumprida.” – disse ela batendo palmas.

“Claro. Agora você pode até abrir uma loja de cupido.” – falou Edward.

“Eu não. Porque eu abriria uma loja se fazer escondido é bem melhor?” – disse ela, maquinando.

“Hummm. Você é quem sabe.” – Edward falou, enlaçando minha cintura.

“Ok..ok..vou deixar os pombinhos á sós. Acho que não tem nada mais que eu possa fazer.”

“Alice...já que você está se sentindo O Cupido, porque não ajuda o Harry e a Ginna?” – falei.

“O Harry e a Ginna?” – perguntou ela, franzindo o cenho.

“É. Nunca reparou? E também tem o Rony e a Hermione. Aqueles dois brigam mais que gato e cachorro.” – o Edward me completou.

“Humm..obrigada pelas dicas. Eu vou pensar no que fazer.” – ela disse, saindo saltitante.

Eu e o Edward matamos a última aula. Ficamos em nosso lugar preferido. Debaixo da arvore perto do lago, onde ficamos conversando e apreciando o pôr-do-sol. Não poderíamos estar mais feliz.

Algum tempo depois, antes do sol terminar de se por, avistei um casal andando em direção a um banco, perto do lago. Eles sentaram e conversaram por um tempo. Logo depois, os dois estavam se beijando...e..esperaí. Era o Jacob!

Nossa, ele era rápido. Já tinha conseguido outra. Mas quando eu olho melhor, vejo que não é outra...era a menina que estava com ele no dia em que o Edward me dissera que estava com outra. Ela até tinha dado uma picada para mim.

“O que está olhando, Bella?” – perguntou o Edward, ás minhas costas.

“Nada...não é nada.” – falei, dando-lhe um selinho.

“Que bom que não é nada...” – disse ele me dando um beijo.

Jacob PDV

Em meio á tantas coisas acontecendo, eu me sentia feliz. Quando há muito eu não me sentia. Acho que isso se devia ao fato de eu passar muito...tempo com ela.

Ela me fazia sentir de um jeito diferente. Não era o mesmo que eu sentia pela Bella, não mesmo. A Bella foi apenas uma bobagem, comparado com a Lôyane. Com ela era diferente, eu me sentia preso á ela de um modo inimaginável. Ela sim era uma menina atraente, além de ter muitas qualidades. Ela era bem tagarela, então sempre era bom ficar com ela.

“Vamos até o lago? Deve estar uma bela vista lá agora.” – falou, mordendo o lábio inferior.

“Vamos. Vamos sim.”

Eu ainda não tinha falado com ela. E ela também não. Mas demonstrava sinais, que eu comecei a perceber ao longo do tempo, mas ela nunca chegara a falar. Caminhamos lentamente, começando a admirar o pôr-do-sol. Sentamos em um banco e admiramos a vista por alguns segundos. Ela deu um suspiro.

“Lô...eu..err..não sei como falar..e-eu..” – gaguejei demais.

“O que Jacob?” – perguntou ela, curiosa.

Dei um meio sorriso e soltei uma lufada de ar. Olhei seus olhos, examinando o que se passava naquela cabeça...e naquele coração.

“Anda Jake. Eu estou ficando curiosa.”

Lôyane PDV

“Anda Jake. Eu estou ficando curiosa.” – falei.

Ele estava inseguro. E estava mesmo. Ele nunca ficou assim para me contar alguma coisa. Nos tornamos bons amigos. Mesmo eu querendo ser mais do que uma mera amiga, eu aceitei a condição. Era melhor do que ficar sem nada. Eu tinha que me contentar com isso. Não podia querer mais do que eu posso.

“Humm...” – ele tomou um ar, e falou – Eu estou apaixonado por você.”

Senti meu pobre coração começar a palpitar, parecia que a qualquer momento ele ia sair do meu peito de tanta emoção. Aquilo era tudo o que eu queria ouvir, desde que comecei a me aproximar dele. Ele me olhava com uma intensidade inigualável nos olhos.

Eu já não agüentava mais. A emoção e o meu desespero tomaram conta de mim. O puxei para um beijo. Não foi um beijo desesperado, foi calmo e cheio de paixão. Ardente, como alguns diriam. Ele correspondia com a mesma intensidade. Até sermos interrompidos pela falta de ar.

“Nossa..” – exclamei.

“UAU.” – ele disse simplesmente.

“Jake eu...eu também sou apaixonada por você. Quer dizer, eu sempre fui. Só tive medo de admitir.”

“E porque não?”

“Porque eu tinha receio do que você podia achar disso, e...eu não queria perder a sua amizade.”

“Ahh..eu...” – ele foi interrompido por uma voz estridente que ecoou do castelo.

‘Todos os alunos se dirijam imediatamente ao Salão Principal!” – era a voz da MacCgonagol.

Na mesma hora lembrei a cena que acontecera logo de manhã, e o modo como o diretor saíra sem acreditar muito nas palavras escritas na parede. Mas vou confessar, aquilo parecia mesmo uma brincadeira de mau gosto.

Eu e o Jake acompanhamos a multidão de alunos até o Salão Principal. A professora MacCgonagol nos levou até os corredores. Não andamos muito até ela parar em frente a outra parede que continha a seguinte mensagem.

Continuem sem acreditar...mas quando a garota aparecer morta, será só o começo!”

Jake estremeceu ao meu lado. Eu peguei sua mão e apertei com força. Queria que ele soubesse que eu estaria ao seu lado para o que der e vier.

“PROFESSORA! PROFESSORA!” – um menino apareceu correndo do outro lado do corredor.

“O que foi Neville?” – a professora perguntou, estridente.

“A Luna...ela desapareceu o dia todo...” –disse ele, arfando.

“O que? Mas, como assim? E porque não avisou antes?”

“Porque só agora eu senti a falta dela...e porque eu achei isso na minha cama.” – ele falou, com a voz normalizada, entregando um papel á professora.

Ela o leu em voz alta: ‘Não está sentindo falta de alguém Longbottom?...eu não iria querer que ninguém fizesse nada, enquanto minha querida amiga estivesse correndo perigo..Vem! Salve-a Neville!

A professora engoliu em seco e nos fitou com os olhos marejados.

Mas o que é que está acontecendo com essa escola?


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Notas finais do capítulo

Ok...tá na hora de colocar mais ação na fic né? O que acham disso?

Os próximos capítulos prometem!!
Aguardo seus reviews!!

*MilBeijos*



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