As Ruínas de Shinto escrita por Tatatorterra


Capítulo 4
Reencontros Inesperados




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Eu: Tatatorterra na área! Novo capítulo!

May: E quanto a continuação de Meu Dia-a-Dia?

Brock: Não me fale dessa fic...

Eu: Pois é, essa que me preocupa... Eu tenho umas idéias, mas não consigo colocá-las no papel... Mas vamos deixar para lá por enquanto temos um capítulo para escrever! Dawn, por favor.

Dawn (super animada): Tatatorterra não é dona de Pokémon!!! ...Assim tá bom? 

Eu: Sim!

Todos: Que continue a história!!!

 

 

As Ruínas de Shinto

 - Reencontros Inesperados -

 

No último capítulo, vimos que, além de nossos heróis, várias outras pessoas conhecidas estão viajando rumo às recém-descobertas ruínas. Também vimos uma figura desconhecida espionando as ruínas em busca de informação...

 

Após um longo dia de viagem, Ash, Misty e Tracey estão nos arredores da cidade de Celadon. Praticamente só pousaram durante a hora de almoço – horário sagrado do estomago de Ash... Agora que já está escurecendo, eles estão à procura de um lugar para descansar.

“Hmmm...” – Tracey vasculha a área com seus binóculos – “Espere! Staraptor, ganhe mais altitude!” – imediatamente, o grande pokémon gavião sobe vários metros com um único bater de asas. O observador pokémon dá zoom máximo e grita para seus companheiros de viajem.

“Eu sabia!” – ele aponta para o leste – “Tem um centro pokémon a alguns quilômetros!”

“Sério?!” – Ash exclama alegremente enquanto Misty suspira, aliviada. Ela gosta de estar juntinho de seu namorado, mas a viajem tinha sido longa e cansativa – tudo o que ela queria era esticar as pernas um pouco.

“Tudo bem, Tracy. Mostre o caminho!” – Ash olha para a Misty – “Segure firme.” – ela o abraça de forma firme.

“Você ouviu, Staraptor... A toda velocidade!” / “STARRRRRRATORRRR!” – o pokémon pássaro acelera a toda velocidade em direção ao prédio com um "P" vermelho no teto.

“Não vamos ficar para trás, né, Charizard?” / “CHAAAAARRRRRRRR!” – sem perder tempo, o poderoso pokémon de fogo voa velozmente no encalço de Staraptor. Em dois minutos eles chegam ao centro e pousam em frente à entrada.

“Hora de vocês descansarem.” – ele agrada ambos os pokémons – “Charizard! Staraptor! Voltem!” – os raios vermelhos vindos de suas pokébolas atingem os pokémons e os transferem para dentro delas. Ash guarda as duas esferas em seu cinto cuidadosamente.

“Eu tô impressionado com seus pokémons, Ash. Eles parecem ótimos mesmo depois de voarem o dia inteiro!” – elogia Tracey – “Ainda por cima, essa ultima arrancada foi incrível!”

“Valeu Tracey!” – o treinador pokémon coça atrás da cabeça, claramente sem jeito.

Ao ver aquilo, Misty sorri de forma carinhosa e pensa – Apesar de tudo, continua o Ash de sempre...

 

Região de Hoenn – Proximidades de Slateport. May e Max estão viajando no SS Tidal, navio que faz a rota Petalburg-Goldenrod. Antes de partir em direção ao mar aberto, porém, ele faz uma pequena parada em Slateport. Os irmãos estão no deck do navio admirando o mar e pensando na viajem. De repente eles ouvem uma voz familiar:

“Ora, quem temos por aqui?” – May se vira e dá de cara com uma bela rosa vermelha. Apenas uma pessoa a cumprimentava daquele jeito.

“Drew?!” – ela aceita a rosa. Drew ajeita o cabelo com a mão esquerda e lança um olhar especial na direção de May.

“Olá May.” – ele se vira para Max, levemente irritado – “Oi Max...”

“Não me diga que está indo ver as ruínas também, Drew?!” – pergunta Max, espantado. O coordenador fica surpreso com a pergunta.

“Sim... Como assim ‘Também’?! Não me diga que...”

“Isso é ótimo!” – May fica animada – “Poderemos viajar juntos!”

“Não sei não, May...” – Max retribui o olhar irritado de Drew.

“Por quê, Max?! O Drew está indo para o mesmo destino que a gente e é nosso amigo.” – May encara o irmão de forma séria, como se fosse matá-lo. Max percebe isso e tenta consertar a situação – mas acaba se enrolando mais.

“É... que... A gente pode atrapalhar e atrasá-lo! Isso, aí! Atrasá-lo!”

“Para mim seria uma honra viajar ao seu lado.” – o coração de May dispara com as palavras ditas por Drew que olha novamente para o irmão caçula dela – “E do Max, é claro...”

“Ótimo! A partir de agora somos companheiros de viagem!” – nisso, o estomago da coordenadora começa a roncar – “Err... Quem tá com fome?”

“Tem um restaurante excelente aqui no navio se te interessar, May.” – fala Drew, mas Max o interrompe.

“Tem uma lanchonete ótima aqui também!”

Drew e Max começam a se encarar com raiva. Já May, ao olhar aquilo, perde parte do apetite e suspira, desanimada...

 

Essa será uma loooonga viagem...

 

Divisa de Kanto e Johto – arredores do Monte Silver. Abordo do famigerado balão Meowth, a Equipe Rocket está tentando estabelecer uma rota até Shinto – sem muito sucesso...

“Mas que ódio! Essas ruínas não podiam ser mais perto, não?!” – Jessie já estava indignada, afinal, não tinham a mínima idéia de como chegar lá. Enquanto isso, Meowth, James e Mime Jr. estavam observando um mapa.

“Quer ficar quieta?! Não vê que estamos aqui nos matando pra achar uma solução enquanto você não faz nada além de reclamar o tempo todo?!!” – Meowth, indignado, enquanto observa a região com um par de binóculos.

“Mime mimime!”

“Woooobbuffet!”

“EU NÃO RECLAMARIA SE A GENTE NÃO DEMORASSE TANTO PRA CHEGAR!!!”

“Woooobbuffet!” – Jessie se enfurece com seu pokémon.

“Volta pra pokébola seu inútil!” – ela vai até seus companheiros e tira os binóculos do pokémon falante à força – “Pelo visto eu tenho que fazer tudo aqui!”

James e Meowth ficam furiosos e partem pra cima de Jessie – os três começam a trocar sopapos enquanto Mime Jr. e Wobbuffet (que saiu de sua pokébola novamente) ficam incentivando a pancadaria!

“Wobbu! Wobbu!” / “Mimemime! Mimemime!”

De repente, no meio da confusão, os binóculos caem do balão, acertando a cabeça de um Tyranitar que passeava lá embaixo, ficando extremamente louco de raiva! Ele olha para cima e não hesita em lançar um poderoso Hiper Raio, explodindo o balão!

“Equipe Rocket decolando sem saber o porquê!!!!!!!”

“Woobbuffeeeeet!!!”

“Mime mimimeeeee!!!”

Pra sorte deles, voaram em direção a Johto...

 

Região de Sinnoh – cidade de Sandgem. Como chegaram duas horas e meia antes da hora de embarque, Dawn e seus amigos resolveram fazer uma visita ao Professor Rowan em seu laboratório.

“Hmm... Então vocês estão indo ver as ruínas...” – fala o pesquisador, pensativo.

“Sim!” – Dawn animada pra variar – “A gente não sabe o porquê, mas desde que vimos o plantão do Sinnoh Agora, queremos visitá-las.”

“Interessante.” – Rowan olha para os três jovens – “Se, por acaso, descobrirem algo interessante, por favor, entrem em contato comigo, está bem?” – ele vai até um turtwig que está se alimentando – “Adoraria poder ir com vocês, mas tenho que cuidar desse pequenino aqui, pois seu treinador virá buscá-lo a qualquer momento.”

“Certo!” – os três concordam ao mesmo tempo. Após se despedirem, eles pegam a estrada rumo ao porto, enquanto o sábio pesquisador pokémon os observa.

“Ruínas de Shinto...” – Rowan fala para si mesmo – “Algo me diz que um grande segredo se esconde por trás dessas construções antigas...”

 

Mar de Hoenn - Navio rumo a Goldenrod. Após alguns minutos de indecisão, May decide ir jantar no restaurante que Drew tinha recomendado, para a raiva de Max... Afinal, com o apetite que ela tem, cedo ou tarde dará uma passada na lanchonete.

Os três vão até uma mesa próxima à janela e escolhem seus pedidos. Após o garçom atendê-los, uma figura que não esperavam ver tão cedo surge, para desespero de May...

“O casal de pombinhos e o tampinha! Como vão vocês?” – May se vira em direção da voz terrivelmente conhecida rezando que tenha sido um engano, mas não era. Cabelo roxo, olhos azuis, sorriso falso, roupa verde com estampas estilo cacturne, umbigo de fora e um chapeuzinho verde escuro de muito mal gosto:

“Harley?!”

“Eu mesmo, querida! O que os três estão fazendo nesse maravilhoso navio?”

“Não é da sua conta!” – responde Max.

“Vejo que continua o mesmo palhaço de sempre.” – Drew, ajeitando o cabelo.

“E você o mesmo metido de sempre, né Drew.”

“Porque não nos deixa em paz?!” – a coordenadora estava claramente irritada. Harley faz cara de quem está magoado.

“Que é isso gente, não posso nem dar um oi para meus amigos?”

“Você não é nosso amigo!” – retruca Max – “E o que VOCÊ faz por aqui?”

“Hellooow! Eu estou viajando até Johto como todo mundo aqui, colega!” – Max fica sem graça, pois aquilo era verdade – “Vai haver uma mega competição em Goldenrod e eu estou indo participar.”

“Competição?” – May pergunta, curiosa.

“Por fora como sempre, né querida.” – Harley faz pose de pouco caso – “É uma competição de pokémons organizada por Montanha Wake e com apoio da líder de ginásio Whitney chamada de PokéLuta. É uma competição livre para todos, sejam treinadores ou coordenadores, mas só pode usar um único pokémon durante toda a competição.”

“Nossa... Essa competição deve ser dureza...” – Max pensou alto, ajeitando os óculos.

“Só se for para vocês, porque o meu Cacturne vai arrasar!” – o coordenador escandaloso vai embora – “Até logo, trouxas!”

“Sujeitinho irritante...” – May o observa de forma maligna enquanto Max e Drew concordam.

 

Região de Kanto - cidade de Vermilion. Após levar quase o dia todo pra atravessar o Tunel Digglet com ajuda de seus pokémons, Brock está chegando ao centro pokémon local. Após passar pela porta de entrada, seu lado mulherengo assume o controle:

“Enfermeira Joy...” – ele vai até ela de forma saltitante e segura suas mãos delicadamente – “Sua beleza me fascina, nenhuma outra Joy se compara a você! Seu rosto angelical me hipnotiza! Eu seria capaz de qualquer coisa por-“

“Croa-GUNK!!!” – o sapo lutador usa seu Jab Envenenado no traseiro de Brock, colocando-o de volta ao lugar.

“...Te vejo... de novo daqui... a cinco minutos...” – o criador desmaia e é carregado pra longe por Croagunk enquanto Joy olha a cena sem entender nada...

“Até depois!...”

 

Região de Johto – em menos de um dia, o trio de New Bark chega a Violet – tudo graças a Morrison e seu gigantesco Metagross.

 

- Flashback -

“Gente, vai demorar uma eternidade pra chegar em Cherrygrove!” – Vincent, pra variar, demonstrava sua paciência, irritando Jimmy.

“Estamos na estrada só faz cinco minutos Vincent, chega de drama e caminha, vai...”

“É, Vincent!” - Marina – “Tenha paciência!”

“Tá bom! Tá bom! Mas só porque a Marina pediu!”

Morrison estava pensativo. Tentava achar uma maneira de apressar a viagem.

“Hmm... Já sei!!!” – ele pega a pokébola de seu mais leal pokémon – “Vai Metagross!!!”

“METAAAH!!!” – saúda o pokémon metálico enquanto pousa no chão, causando um pequeno tremor de terra com o seu peso.

“Por que o Metagross?!” – pergunta Jimmy curioso enquanto Morrison anda até seu pokémon.

“Vocês não querem chegar rápido em Cherrygrove?”

“Você só pode estar louco!!!” – Vincent – “Como um pokémon pesadão desses vai nos levar até Cherrygrove?!!”

“Vão por mim, eu garanto!” – o treinador ruivo agrada seu Metagross – “Metagross, use Psiquico e nos coloque sobre seu corpo!” – o pokémon metálico o obedece e se concentra. Através de seus poderes psíquicos super desenvolvidos, ele levanta os quatro treinadores no ar e os põe suavemente sentados sobre si.

“O que você vai fazer?!!” – a coordenadora pergunta surpresa.

“Olhe e veja.” – Morrison dá uma piscadinha pra Marina, deixando Vincent e Jimmy com ciúmes – “Ascensão Magnética!”

Metagross levita no ar enquanto retrai suas pernas, deixando-as rente ao corpo como se fosse uma nave espacial. Aos poucos ele começa a se mover pra frente.

“Desse jeito não vamos a lugar nenhum...” – retruca Vincent, porém Morrison nem se incomoda.

“Já sabe o esquema, Metagross.” – o grandioso pokémon metálico envolve todos com seus poderes psíquicos, impedindo-os de cair – “Agilidade!!!”

De repente Metagross acelera a toda velocidade como se fosse um trem-bala! Aos outros três só restou uma coisa a fazer:

“AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!”

 

- Fim do Flashback -

“Nunca mais faço isso de novo...” – Jimmy, ainda tonto por causa da viagem.

“Dois...” – Vincent, mais atordoado ainda. 

“E o pior que tanto o Morrison quanto a Marina parecem que estão prontos pra outra viagem louca dessa...” – Jimmy, enquanto olha o treinador e a coordenadora conversando alegremente como se nada tivesse acontecido...

 

Região de Kanto – cidade de Pallet. Professor Carvalho está no videofone falando com Brock (que já havia se recuperado do Jab Envenenado):

“Excelente noticia, Brock! Assim que eu conseguir contato com Ash, Misty e Tracey eu os informo sua localização.”

“Obrigado Professor, eu que agradeço!... Enfermeira Joy...”

“Croaaaa...GUNK!” – Jab Envenenado sem misericódia...

“Talvez... mais... tarde...” – o vídeofone desliga, deixando o Professor sem reação.

“... Croagunk interessante...”

 

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

 

“Laboratório Pokémon, Samuel falando.” – nisso, aparece a imagem de Ash na tela.

“Olá Professor! Estou ligando pra avisar que estamos perto de Celadon.”

“Grande noticia, Ash! Também tenho novidades. Acabei de falar com o Brock e ele está em Vermilion.” – Ash fica surpreso aproxima seu rosto próximo da tela.

“O Brock também vai pra Johto?!”

“Sim. Ele pediu pra avisar para que vocês esperem por ele em Saffron.”

“Isso vai ser muito legal!!!” – Samuel ouve a voz de Tracey ao fundo – “Tenho que ir agora, Professor! Ligo quando tiver alguma novidade.”

“Até lá, então!”

Novamente a tela se desliga. Samuel decide que está na hora de jantar – como sua empregada está de férias ele e Gary estão tendo que se virar com tofu... Mas então...

 

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

 

“Laboratório Pokémon, Samuel falando.” – dessa vez que aparece na tela é o professor Elm.

“Boa noite, Professor.”

“Elm! Que bom revê-lo!”

“Digo o mesmo.” – Elm ajeita os óculos – “Estou te ligando pra informar que mandei alguns treinadores de confiança pra visitar as ruínas recém-descobertas na montanha Shinto.”

“Que coincidência! Eu enviei meu assistente e mais alguns amigos pra lá também!”

“Hahahaha! Vejo que pensamos de forma parecida, então!”

“Concordo plenamente! Hahahahaha!” – nisso, Gary chama o Professor para ajudá-lo – “Sinto muito, Elm, adoraria conversar um pouco mais, mas tenho que ajudar meu neto agora.”

“Tudo bem Professor, tenho que cuidar de alguns pokémons também. Até outro dia.”

“Até.”

Pela terceira vez a tela se desliga, mas quando o Professor ia se levantar, o telefone toca novamente.

 

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

Trim, trim, trim! Trim, trim, trim! Telefonema, Telefonema!

 

“Isso já tá ficando chato...” – ele se senta de novo e atende - “Laboratório Pokémon, Samuel falando.”

“Oi Professor!” – era Delia, mãe de Ash – “Queria convidar você e o Gary para jantar aqui em casa. Soube que a sua empregada tirou férias e como você e nem o Gary sabem cozinhar direito eu pensei em...” – Samuel nem espera ela terminar e responde.

“Já estamos indo aí, Delia! Espere só cinco minutinhos que já estamos chegando!!!” – o pesquisador pokémon sai correndo, deixando Delia rindo espantada.

“Vou entender isso como um sim...”

 

Enquanto isso em algum local de Kanto, várias figuras sinistras se reúnem através de vídeo conferência...

 

Continua no próximo capítulo... 

 

Eu: Aleluia! Acabei o capítulo!

Todos menos eu (surpresos): VIVA!!!

Eu: Criticas? Elogios? Sugestões? Comentem a vontade! o/

 


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