Maria sai de sua tenda bocejando, nota que já entardecia, mas mesmo assim soldados retornavam do campo de batalha e outros treinavam.

Passa a mão em seu cabelo, como poderia segurar as pontas em Seles enquanto Sebastian atacaria a aldeia dos Lótus, tentando assim subir ao trono de Santiago?

Não é algo que deseja fazer, lhe feri o orgulho não mexer no exercito que mais perdia do que ganhava.

Só que Sebastian fora claro “apenas segure as pontas”

Vê suas companheiras ordenando algumas coisas e cuidando dos feridos.

Só que sabia bem que estão tão desgostosas quanto si diante de tal situação.

Maria vai então até elas.

-Mudanças de planos – diz ela solene enquanto chama Maki

Logo então vê Igarashi monitorando seus soldados.

Trinca os dentes.

Um comandante meramente singular.

-O que aconteceu? – pergunta Maki após fazer um reverencia a ela

-Prepare vinte homens – respondi ela seria – Tomarei as rédea agora.

Maki a olha redundante, assenti se afastando.

Maria vê suas companheiras se preparando.

Agora atacariam o esquadrão certo.

Ela passa a língua no lábio inferior.

Encontraria-se com o estonteante Usui e com aquele soldado que parecia uma mulher se é que não fosse uma.

Encaminha-se para sua tenda indo pegar suas espadas.

Ao sair novamente Igarashi vinha ao seu encontro com uma expressão furiosa.

-O que pensas fazer? – pergunta ele quase esbravejando

-Atacarei os Lótus novamente – respondi ela indo ao encontro do seu cavalo

-Não permitirei mais baixas!- exclama ele serio

-Comandante – diz ela seria – Isso é uma guerra morrer é o mesmo que beber água. Agora se não quer baixas pegue sua espada e nos acompanhe. Acredito que tem contas a acertar com um certo soldado.

Igarashi torna-se sombrio e logo depois encaminha-se para seu cavalo vociferando rápidas ordens.

Maria sorri enquanto sobe em seu cavalo.

-Fará algum mal deixar nas mãos dele? – indaga uma de suas companheiras

-Deixemos ele guiar as coisas, assim não ficaremos na linha da morte – diz outra mulher.

A primeira olha para Maria que assenti.

Esta volta seu olhar para o pelotão organizado.

Igarashi ordena que se toquem á marchar.

O quarteto espera por alguns minutos antes de seguir rumo ao exercito.

-Ficaremos com o esquadrão do norte, sim? – indaga uma das mulheres.

-O do general Usui – diz outra enfática

-Ele é da capitã – alerta a primeira atiçando seu cavalo

-Eu sei – resmunga a outra

-Vamos indo – diz uma terceira mulher pondo-se á galope

Maria acompanhada das demais logo a alcançam, seguindo juntas rumo ao esquadrão do general Usui.

Este começa a ver como o ataque dos Lupus destruía seus homens á ordená-los da melhor forma que podia.

Que descuido tolo.

-General!- ouvi alguém gritar seu nome

Volta-se para trás vendo Misaki vir ao seu encontro com sua espada nas mãos.

Ela logo a entrega, voltando para os Lupus que avançam ferozes sobre eles.

Com golpes preciso conseguem eliminá-los.

Misaki puxa Usui rumo á um cavalo que vira.

Deixá-lo em terra firme seria perigoso demais.

-Suba – ordena ela sem pensar

Ele monta a puxando também.

Ela olha-o surpresa, mas nada diz.

Tinha que protegê-lo.

Ambos vêem Igarashi vir a seu encontro com um ódio estampado em seu rosto.

-Vamos nos distanciar – sugeria Misaki já ajeitando uma flecha em seu arco.

Usui bate as rédeas de seu cavalo que logo se põe á galope enquanto Misaki elimina todos os Lupus que pode com suas flechas.

Ao notar que tinham se distanciado o suficiente de Seles, Usui apeia seu cavalo voltando-se para Igarashi que se aproximava rapidamente.

Misaki desce do cavalo, não acha correto ficar no meio da luta.

Nisso o vento lhe trás o cheiro de gardênia, desembainha uma de suas espadas, a levando na mesma hora para costas evitando o corte proveniente da espada de Maria que logo se interpõe á sua frente montada imponente sobre seu cavalo.

Misaki olha rapidamente para Usui que lutava friamente contra Igarashi Tora.

Maria avança contra ela que a bloqueia e com sua outra espada feri o cavalo fazendo Maria ir ao chão.

Misaki gira suas espadas enquanto Maria faz o mesmo.

As duas avançam, tendo suas espadas chocadas.

Maria livra-se de uma das espadas de Misaki, tenta um golpe na lateral da garganta, mas ela desvia e revida no mesmo instante, só que Maria recua.

As duas respiram fortemente.

A adrenalina corria em suas veias.

Misaki novamente avança contra Maria que a bloqueia, contra-atacando.

Uma das espadas foge da mão de Misaki que vira sua ultima na horizontal bloqueando as duas de Maria que a chuta no estomago, fazendo-a cambalear.

Sem demora, Maria avança feroz contra ela que abaixa-se desferindo um soco no estomago dela antes que suas espadas finalizassem o ataque.

As espadas de Maria caem enquanto ela leva as mãos ao estomago.

Agora tratava-se de luta corporal.

Misaki aplica uma joelhada no rosto de Maria que ergue-o sentindo uma aguda dor.

Esta ergue-se sentindo fúria tomando seu corpo.

Segura o soco de Misaki, torcendo seu braço para trás. Esta bate com seu cotovelo novamente no estomago dela que afrouxa o aperto dando liberdade para Misaki projetar seu corpo para frente, só que Maria a leva junto.

Ambas batem as costas no chão.

A noite já cai sublime e ainda os quatro lutavam, mas começavam a sentir seus corpo cansarem.

Maria tenta acertar um soco em Misaki, só que os punhos de ambas chocam-se.

As duas arfam, sentindo seus músculos doloridos.

-Paremos por aqui – sugeri Misaki em meio de uma e outra arfada

Maria a olha hesitante.

Não é de deixar uma briga dessa maneira, mas seu corpo não agüentaria por muito tempo.

Assim ela assenti, indo depois pegar suas espadas.

Misaki faz o mesmo, logo vê o breu que erguia-se por toda a extensão da floresta.

Procura por Maria, mas nem sombra dela via.

Senti por um instante o nervosismo dominar seu corpo cansado. Só que logo repõe a calma.

Olha ao redor.

Onde está?     

Agora ultimo uniforme que falta.

O do Lupus.