Amor e Guerra escrita por Razi


Capítulo 16
XV - Curativo


Notas iniciais do capítulo

Momento Usui e Misaki.
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Misaki leva Usui até a tenda onde já havia muitos soldados feridos.

-Deixe-me – pedi Usui tentando se afastar dela

Ela olha-o severa, fazendo-o relaxar sobre seu corpo.

Misaki nota que Yukimura e Kanou estão sobrecarregados, tentando cuidar de todos os feridos.

Ela suspira e sai da tenda.

-O que está fazendo? – pergunta Usui a olhando

-Cuidarei de seu ferimento – respondi ela indicando para ele que entrasse na tenda dele.

Usui a olha por um segundo, logo depois entra com ela no seu encalço.

Misaki tira seu casaco enquanto ele se senta sobre seus pés.

-Faça pressão – instrui ela lhe entregando seu casaco antes de sair

Usui leva o casaco ao ombro e respira fundo.

Que tipo de soldado aquele garoto é!

Misaki entra novamente na tenda que funcionava como enfermaria encontrando o caos completo.

Procura por Yukimura, o encontra fazendo um curativo.

-Yukimura – ela o chama ao se aproximar

-O que houve? – pergunta ele sem interromper seu trabalho

-Preciso de bandagens e iodo – respondi ela rapidamente

Ele então a olha.

Vê apenas arranhões e algumas vermelhidões.

-O general foi ferido no ombro – esclareci ela – Farei o curativo.

Yukimura assenti levantando-se.

Caminha até uma mesa e entrega a ela o que pediu.

Ela o agradeci e a passos rápidos vai para tenda do general que está acompanhado de Shin, Pierre e Victor.

Misaki bati continência á eles e logo encaminha-se até Usui.

Preocupada que o ferimento fosse grave.

-Este deve ser Misaki, sim? – indaga Pierre o olhando de cima abaixo

-Sim – diz Usui retirando o casaco ensaguentando do ombro.

-É um prazer conhecer o soldado glorioso de Takumi - diz Shin com um rápido sorriso

-O único soldado glorioso que há é o general Usui – diz Misaki no tom mais cordial que encontrara

Shin sorri enquanto Pierre a encara.

Seu rosto é parecido demais com o de uma moça.

Chega até a pensar que trata-se da moça que trabalha na aldeia que vira certa vez.

Pierre logo espanta tal pensamento.

Misaki realmente é um homem, seu jeito denuncia isso, fora apenas uma pena que seu rosto fosse andrógino.

Shin ergue-se dando um sorriso á Misaki e Usui.

Ambos são uma dupla que os levaria a vitória.

-Deixemos você aos cuidados de Misaki – diz Shin – Até breve, soldados.

Usui e Misaki retribuem com um aceno de cabeça.

Pierre e Victor também se despedem deles acompanhando Shin.

Misaki volta seu olhar para Usui, o sangramento fora estacando, basta apenas fazer o curativo.

-Tire a camisa, general – pedi ela escondendo o rosto, envergonhada.

Usui tira seu casaco e logo depois a camisa sem qualquer pudor.

Logo depois Misaki molha numa bacia uma das bandagens, em seguida começa a limpar o ombro e o tórax de Usui, sentindo um calor subir de sua mão alastrando-se para todo seu corpo.

Usui vê sua deslizar por seu tórax enquanto ela se inclina um pouco mais para perto de si.

Senti sua respiração calma e compassada, causando-lhe um arrepio que não passa despercebido por Misaki que afasta-se indo pegar as demais bandagens, mas também para recuperar seu bom senso.

Já que por um instante quis tocar os lábios de Usui.

Respira profundamente.

Não poderia mais vacilar.

Volta-se para Usui que tinha uma expressão opaca no rosto sedutor.

O que ele está pensando?

Sua curiosidade torna-se aguçada, mas a extingue no instante que põe suas mãos no peito de Usui.

É tão quente e acolhedor.

Por estar próxima demais dele luta para não ficar ruborizada enquanto enrola as bandagens em torno do ombro de Usui.

O trabalho segue-se e o mais profundo silencio.

Não porque não tinham o que falar, pois isso se tinha demasiadamente, mas porque seus dilemas internos eram caóticos.

Misaki afasta-se de Usui.

Mesmo que não quisesse já não podia mais negar para si.

Se apaixonara por seu general.

-Obrigado Misaki – agradeci Usui pondo uma mão em seu ombro.

Ela sorri para ele.

Tinha que esconder esse sentimento.

 

 

 

 

Tal como tinha dito antes mostraria os uniformes dos exercitos.

Como não encontrei nenhum medieval que não tivesse uma cruz no peito, resolvi novamente usar do Anacronismo.

Assim sendo o primeiro uniforme, trata-se dos Lotus.

 


 


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Notas finais do capítulo

Reviews são bem-vindos.
^^



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