The Chosen One escrita por Ducta
A idéia da tirolesa foi fácil. Até chegarmos ao telhado.
A chuva estava mais forte e em questão de segundos nós estávamos molhados até os ossos.
— E agora? – Jean perguntou a Lucas que mexia em sua mochila.
— Leon, vá bolando um segundo plano meu amigo. – Foi a resposta de Lucas. – Thalia, você consegue mirar no poste de luz do estacionamento?
Thalia deu um passo à frente e olhou por um segundo.
— Acho que sim.
Lucas tirou da mochila uma corda enorme e uma das flechas que atingiu os carros, depois ele amarrou a ponta da corda na flecha e a entregou a Thalia.
Quando Thalia pegou a flecha seu arco e sua aljava apareceram em suas costas.
— Como é que pode ter uma cobra de 18 metros lá em baixo e eu não to vendo? – Danniele perguntou.
— O Basilisco não é uma cobra. – Eu disse vagamente.
Só então eu vi que ela estava debruçada sobre a borda do prédio.
— Sai daí Danni! – Leon gritou. – Você quer morrer?
— Foi mal.
— Bem que podia. – Jean disse. – Até a Barbie é mais fácil de suportar do que essa aí.
Eu quase sorri.
— O propósito do basilisco não é matar. Só caçar. – Justin disse.
— Como você sabe? – Perguntei.
Justin me ignorou.
— Vamos Thalia. – Lucas disse.
Thalia já tinha o arco e a flecha prontos, mas hesitava.
— Que foi? – Perguntei.
— Quantos metros têm daqui pra lá?
— Uns vinte. – Leon disse.
— Quantos metros têm a corda? – Perguntei.
— Vamos torcer pra que tenha 21. – Lucas disse apreensivo.
E Thalia soltou a flecha.
— Não vai chegar! – Ela exclamou logo em seguida.
Lucas tentou pegar a ponta da corda, mas era tarde, a ponta já caíra pela borda do prédio. A flecha perdeu a força na metade do percurso.
Justin, Leon, Jean, Lucas, Danniele e eu xingamos alto.
— A chuva está muito forte e a corda pesou, nenhuma flecha ficaria no ar muito tempo. – Thalia disse.
— Você podia ter dito antes. – Danniele disse aborrecida.
— Culpar Thalia não vai trazer a corda de volta. – Lucas disse.
— Alguém desce lá e pega a corda. – Danniele disse.
— Ok, senhorita óbvia, e o Basilisco? – Jean disse enraivecida.
— E agora? – Drake perguntou.
— Sinto muito damas e cavalheiros, mas vamos ter que ir por terra. – Leon disse.
— Como? – Todos perguntamos ao mesmo tempo.
— Vamos ter que atrair o bicho pra esse lado do hotel e depois correr por outro lado.
— De jeito nenhum. – Justin disse.
— Porque não? – Leon disse.
— Eu já disse, o Basilisco está caçando. Tem várias outras coisas esperando pra nos pegar.
— Justin ta certo. – Jean disse. – 8 semideuses deve ser um prato cheio.
— Ok, então vamos nos separar. – Danniele disse.
— Ou vai todo mundo ou ninguém vai. – Thalia disse.
— Então vamos logo! –Eu disse.
Leon, cujas mãos foram desamarradas por sérias ameaças de Jean, olhou pela borda do prédio e disse:
— Seguindo a sequência, nós vamos descer e correr como nunca corremos na vida. Não olhem para trás e não parem caso um de nós for pego.
Todos assentiram. Eu olhei para Drake. Ele parecia assustado e sua mão tremia quando ele segurou a minha.
— Eu estou com medo. – Drake disse a mim e a Justin que se aproximara dele.
— Não precisa ficar. Vai dar tudo certo. – Justin disse sorrindo encorajador.
— Justin você vai à frente e liga um dos carros. – Leon disse. Justin assentiu. – Entrem quantos couberem no carro com Justin, mesmo que ficar desconfortável. Alethia, você sabe dirigir?
— Sei.
— Você entra no outro carro e se eu não chegar em até 3 segundos depois da Thalia, vai embora ok?
— Ok. – Eu disse nervosa, desejando ardentemente que não precisasse deixar ninguém para trás.
— Todo mundo pronto? – Leon perguntou. Ninguém assentiu. - Eu vou falar os nomes e vocês desçam.
Com uma espiada pela borda do prédio, Leon começou a chamada dando um intervalo de cinco segundos entre cada um.
— Justin. Jean. Drake. Lucas. Alethia. Danniele. Thalia.
Enquanto eu descia as escadas, minhas mãos tremiam e eu não segurava com firmeza porque as barras estavam escorregadias. Eu comecei a fazer uma prece para todos os deuses que eu lembrei para que pudéssemos todos chegar vivos aos carros pelos menos.
Quando alcançamos o corredor externo do terceiro andar, Justin, Jean e Lucas não se deram ao trabalho de chegar às escadas e se atiraram pela grade. Drake ia tentar, mas eu puxei seu pulso e o arrastei pelas escadas.
No corredor externo do segundo andar, apenas eu e Drake não pulamos a grade, mas não ficamos para trás. Drake era bem rápido e eu sempre fui boa em corridas.
De repente, um silvo de cobra encheu o ar.
— Rápido! – Justin gritou a frente quando alcançamos a área externa do hotel.
— Barbie pega! – Jean gritou jogando uma chave por cima dos ombros. Thalia foi quem pegou e ficou ela.
Outro silvo. Mais alto, mais forte. Mais perto.
— Mais rápido! – Leon gritou.
— Alethia! – Justin chamou desacelerando um pouco.
Eu aumentei meu ritmo para alcançá-lo e Justin pegou minha mão quando emparelhamos. Então ele acelerou me puxando com ele.
De repente Justin jogou-se no chão próximo a sebe do jardim. Eu caí espetacularmente. Jean e Drake caíram por cima de nós e eu não vi onde os outros foram parar. E quando eu ia perguntar a Justin o que aconteceu, alguma coisa prensou o corpo de Jean contra o meu dolorosamente. Meus braços estavam estendidos a frente do meu corpo, Justin ainda segurava minha mão. Tudo ficou no mais absoluto silêncio apesar da chuva. Eu soltei a chave do carro e tateei o que estava em cima de nós. Eu senti uma pele formada por escamas pegajosas, porém muito dura. Eu baixei minha mão rapidamente quando ela começou a tremer violentamente e meu coração começou a martelar contra o chão molhado.
E quando eu comecei a pensar que não poderia ser pior, eu comecei a ouvir passos fortes ao redor e o Basilisco começou a farejar ainda nos usando de apoio.
— Ferrou. – Justin sussurrou ao meu lado. – Encolham as pernas.
Para Justin era fácil, porque ele tinha um garoto de oito anos em suas costas. Eu estava começando a ficar sem ar e sentia que minhas costas iam se partir a qualquer segundo devido ao peso excessivo do Basilisco.
— Você vai ter que sair de cima de mim! – Eu sussurrei a Jean.
— Não dá! – Ela sussurrou de volta.
— Se vira!
Jean começou a arrastar-se para meu lado esquerdo. Foi difícil e isso fez com que nós duas ficássemos sem ar por um momento, mas ela conseguiu. A pele do Basilisco era tão dura que ele nem devia ter sentido o movimento.
— Minhas costas! – Drake choramingou.
— Shiiiii. – Justin fez.
Então alguém começou a falar. As palavras difíceis de entender porque quem falava tinha a voz rouca e baixa e parecia agitado.
— Eles ainda estão aqui, os carros estão no estacionamento.
— Mas onde? – Perguntou outra voz muito parecida, mas era mais grave.
— Eu não sei! – Urrou o primeiro. – Vamos olhar os quartos.
E eu pude ouvir os passos se afastando, então o Basilisco começou a se mover para minha esquerda e então o peso se foi.
Jean se levantou com um gemido de dor e me puxou com ela enquanto Justin e Drake levantavam também. Nenhum de nós olhou para trás enquanto corríamos até a sebe mais próxima.
— Minhas costas vão quebrar ao meio! – Jean resmungou.
— A minha também. – Drake disse com uma careta.
Eu decidi não reclamar das minhas costas, devido ao humor instável de Justin, eu achei que ele poderia gritar comigo.
— Cadê os outros? – Justin perguntou olhando rapidamente pela borda da sebe.
— Melhor irmos pro estacionamento já que o plano deu errado. – Eu disse.
Justin tomou a frente e fez sinal para que o seguíssemos. Nós andávamos com o corpo dobrado para nos manter ocultados pela sebe.
Mas quando chegamos ao estacionamento o Porsche de Leon não estava mais lá.
— Droga! – Jean exclamou. – E agora?
— A gente faz o mesmo que eles: vamos embora. – Justin disse se adiantando e abrindo o carro.
Mais por hábito do que por outra coisa, eu sentei no banco do carona e olhei para Justin para ver sua reação; ele sequer olhava pra mim.
— Que vamos fazer agora? – Perguntei.
— Vamos pra longe daqui e arrumar um jeito de mandar o Drake pro Acampamento. – Justin disse dando partida.
— E os outros? – Jean perguntou.
— Vamos ver isso depois.
E ninguém disse nada por um tempo.
Drake esticou-se no banco usando as pernas de Jean de travesseiro e Justin apenas dirigia. Eu duvidava que ele tivesse um destino certo em sua mente. Eu tentei imaginar o que nós faríamos se não achássemos os outros e vice-versa. Será que eles voltariam ao Acampamento, arrumariam um jeito de nos encontrar ou simplesmente continuariam a tarefa? E nós?
Então, por volta das duas da manhã quando a chuva cessou, Justin ligou o rádio bem baixinho porque Drake dormira de novo. Era uma rádio que só tocava músicas antigas.
— Queria ser que nem ele. – Justin disse me olhando e depois voltou a atenção para a estrada – Dormir depois de momentos como esse.
Eu apenas o olhei e ele começou a cantar quando a música chegou ao refrão. Eu precisei ouvi-lo cantando para saber que eu conhecia aquela música. Nós havíamos cantado no karaokê uma vez. Ou duas. Ou várias. Eu só não consigo dizer em qual das nossas vidas foi.
— Leather and Lace. – Eu disse.
Justin sorriu e concordou enquanto continuava a cantar.
— Jura que você está com humor para cantar? – Jean perguntou emburrada.
— Na verdade não. – Justin disse. – Mas ajuda a distrair a mente.
— E se eles foram pra outro lugar? – Jean perguntou.
— Sinto muito, não tem nada que eu possa fazer. – Justin resmungou.
E nós ficamos em silêncio por um longo tempo. E eu comecei a ficar sonolenta. Talvez fosse a música lenta...
— Dorme. – Justin quando me viu lutar contra meu sono.
— Não.
— Dorme. – Ele insistiu. – Eu te acordo se acontecer alguma coisa.
Justin parecia calmo e instável o bastante para sorrir para mim. E ele sorriu. Mesmo sem querer, eu sorri de volta. Então eu me aconcheguei no banco e fechei os olhos.
Então eu estava de volta àquele paredão rochoso. E lá estava o rapaz com grandes olhos cor de chocolate. Eu Estava ao seu lado e conseguia ver bem seu rosto magro e sofrido, mas ainda sim muito bonito. E ele continuava acorrentado.
— Graças aos deuses! – Ele exclamou quando me viu. Sua voz não era mais do que um sussurro. – Me tira daqui!
— Onde você está? – Perguntei.
— Não sei.
— Último lugar que você se lembra de estar?
— Caindo.
— Da onde?
— Empire... Empire... – Ele começou, mas pareceu ficar com falta de ar.
— Empire State. – Completei temendo que ele desmaiasse a qualquer momento. – E então?
— Não sei.
— Tenta puxar alguma coisa!
— Lótus... – Ele começou a voz fraca. – Homem alto... Perigo... Bonito... Uma troca... Rei... Uma... Uma de nós... Ele comeu... Sangue... Todo lugar...
Então ele ameaçou cair para frente. Eu me adiantei e o segurei.
— Tudo bem? – Perguntei.
— Tem mais... Mais... Nós... Salvar... Avisar... Prot... – Então ele desmaiou.
Eu acordei assustada.
— Que foi? – Justin e Jean perguntaram juntos.
Eu contei a eles meu sonho, só que aos pedaços. Minha cabeça começou a doer. A dor era tão forte que eu tinha que parar de falar. Um zumbido forte começou no meu ouvido e ia crescendo.
Justin parou o carro no acostamento e se debruçou sobre mim. Ele dizia alguma coisa, mas eu não conseguia ouvir. Eu comecei a falar tudo o que o rapaz acorrentado me disse entre gritos porque a dor e o ruído aumentavam sem parar ameaçando explodir minha cabeça. Eu realmente esperava que algum deles tivesse gravado.
Eu desci do carro e podia sentir que mais cambaleava do que andava. Andar me parecia a única coisa a fazer para acabar com aquele barulho maldito. Eu não sei bem quanto eu andei, mas então a dor triplicou, o ruído nos meus ouvidos tornou-se absurdamente insuportável, meus olhos arderam como se tivessem sido jogados em um braseiro; meu coração batia alto e rápido e senti que iria morrer.
Por um minuto inteiro eu desejei morrer logo.
E tão de repente quanto começou, acabou.
Quando eu abri meus olhos eu estava caída no asfalto molhado, meu corpo inteiro doía e estava mole. No segundo seguinte Justin estava ao meu lado e Jean a minha frente. Ele me segurou pelo topo dos meus braços e quando ele me colocou sentada apoiada em seu peito, um gosto de ferrugem subiu a minha boca e quando eu cuspi era sangue. E então, com tempo apenas para me desviar dos braços de Justin e empurra Jean para o lado, eu vomitei sangue. Alguém segurou meu cabelo, acho que foi Jean, porque eu tenho certeza que eram as mãos de Justin me segurando pelos ombros enquanto eu continuava a me debruçar no asfalto vomitando sangue incontrolavelmente. Eu já estava começando a me sentir tonta e pronta para desmaiar quando a vontade de vomitar passou. Eu tentei levantar meu tronco, mas ele estava mais mole do que eu pensei e se Justin não tivesse me aparado, eu teria batido a cabeça no asfalto.
— Eu tenho a ligeira impressão que alguém não queria que ela dissesse o que viu. – Jean disse meio sombria.
— Ale você ta bem? – Justin perguntou.
Eu podia sentir que começava a suar frio.
— Não. – Eu disse me mantendo de olhos fechados. – Quero morrer.
— Eu vou buscar água pra ela. – Jean disse.
— Não se atreva. – Justin disse. – Eu desço até o Tártaro atrás de você e vou garantir pessoalmente que sua eternidade lá seja um inferno!
Eu sorri. Ou pelo menos tentei.
— Barbie você consegue abrir os olhos? – Jean perguntou.
— Acho que sim. – Eu disse, mas não tentei.
— Por quê? – Justin perguntou preocupado.
— Sei lá... De repente deixaram ela cega pra que ela não visse mais nada. – De novo Jean soou sombria.
Eu abri meus olhos no mesmo segundo e quase gritei de alegria quando vi os rostos preocupados de Justin e Jean olhando pra mim.
— É, eu to vendo vocês. – Eu disse.
Justin suspirou aliviado.
— Consegue segurar a garrafa? – Jean perguntou me oferecendo a garrafa de água.
— Eu ainda tenho um pouco de dignidade. – Eu disse pegando a garrafa.
Eu precisei de apenas segundos para esvaziar a garrafa. E quando terminei me sentia melhor. Não bem. Apenas melhor. Forte o bastante para me sentar sem o apoio de Justin e respirar sem que minhas costelas doessem.
— Tudo bem? – Jean perguntou.
— Dá pra levar.
— Não entendi.
— O quê? – Justin perguntou.
— Água deveria deixar ela nova em folha não?
Eu dividia essa opinião com Jean, mas também não entendi porque estava apenas melhor.
— Talvez ela precise de mais água. – Justin disse.
— Vamos dirigir até achar um lago ou coisa parecida. – Jean disse.
— Você sabe que Manhattan é uma ilha não sabe? – Perguntei.
— Sim. Mas estamos longe das bordas agora. – Jean disse. – Então, particularmente, eu torço pra que achemos um córrego.
— Pra quê? – Eu e Justin perguntamos juntos.
— Pra você pagar pelo terrível susto que me deu. – Jean disse dando as costas.
Justin e eu rimos enquanto ele me ajudava a levantar.
— Esse sangue todo vai ficar aí? – Perguntei enquanto Justin passava seu braço por meus ombros.
Ele analisou o céu antes de responder:
— Vai chover de novo.
Quando entrei no carro, Drake me olhava assustado.
— Ta tudo bem Ale? – Ele perguntou aterrorizado.
— Ta sim Drake, relaxa.
— Tomei um susto enorme quando você gritou.
— Desculpe. – Eu disse envergonhada.
— Não se preocupe. – Ele disse sorrindo.
Justin deu a partida outra vez. O rádio não estava mais ligado.
— Eu não memorizei uma palavra do que você disse Barbie. – Jean lamentou.
— Nem eu. – Justin disse. – Estava quase tendo um ataque cardíaco. Outro.
— Você já teve um ataque cardíaco? – Jean perguntou surpresa.
— Acho que sim. – Justin disse. – Me lembro que tive, mas não lembro quando.
— Hãn? – Jean fez.
— Deixa pra lá. – Justin disse.
Eu lembrava exatamente o que havia dito, mas estava amedrontada demais para repetir. Não sei se ainda restava tanto sangue no meu corpo para repetir a dose.
Então Drake falou:
— Lótus. Homem alto. Perigo. Bonito. Uma troca. Rei. Uma. Uma de nós. Ele comeu. Sangue. Todo lugar. Tem mais. Mais. Nós. Salvar. Avisar. Prot.
E quando todos nós o olhamos totalmente surpresos, ele disse tímido:
— Ela tava gritando então eu achei que era importante.
Jean gritou satisfeita e beijo a testa de Drake. Ela pegou uma caneta na mochila e pediu a Drake para repetir enquanto ela escrevia em seu braço.
— Ok. – Ela disse após copiar. – Vamos analisar isso. Lótus. Homem alto. Perigo. Uma troca. Rei. Uma. Uma de nós. Ele comeu. Sangue. Todo lugar. Tem mais. Mais. Nós. Salvar. Avisar. Prot... Hm.
— Um homem alto, perigoso e bonito, fez uma troca com o rei por uma de nós. Então ele a comeu e tinha sangue por todo o lugar. Tem mais de nós. Temos que salvar, avisar, proteger. – Drake disse encarando os próprios joelhos. – É isso que a Alethia quis dizer. Eu só não entendi o Lótus.
Eu e Justin nos olhamos assustados.
— Como você sabe? – Justin perguntou.
— Não sei. Eu só sei que é isso. – Drake disse tímido.
— Esqueçam o que eu disse sobre mandá-lo para o Acampamento. – Justin disse.
— Lótus Cassino! – Eu exclamei de repente.
— O quê? – Justin e Jean perguntaram juntos.
— Lótus Cassino, Las Vegas, Nevada. – Eu disse. – É pra lá que estamos indo!
— Vocês dois estão começando a me assustar. – Jean disse.
— Percy e Annabeth já estiveram no Lótus. – Eu disse. – É o covil dos comedores de da Flor-de-Lótus.
— Oh! – Justin fez. – Lembrei.
— No Lótus um homem alto, perigoso e bonito, fez uma troca com o rei por uma de nós. Então ele a comeu e tinha sangue por todo o lugar. Tem mais de nós. Temos que salvar, avisar, proteger. É isso? – Drake perguntou.
— Tem que ser. – Respondi.
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