The Chosen One escrita por Ducta


Capítulo 21
New Direction




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/90277/chapter/21

<!--         @page { margin: 2cm }         P { margin-bottom: 0.21cm } -->

A idéia da tirolesa foi fácil. Até chegarmos ao telhado.

A chuva estava mais forte e em questão de segundos nós estávamos molhados até os ossos.

— E agora? – Jean perguntou a Lucas que mexia em sua mochila.

— Leon, vá bolando um segundo plano meu amigo. – Foi a resposta de Lucas. – Thalia, você consegue mirar no poste de luz do estacionamento?

Thalia deu um passo à frente e olhou por um segundo.

— Acho que sim.

Lucas tirou da mochila uma corda enorme e uma das flechas que atingiu os carros, depois ele amarrou a ponta da corda na flecha e a entregou a Thalia.

Quando Thalia pegou a flecha seu arco e sua aljava apareceram em suas costas.

— Como é que pode ter uma cobra de 18 metros lá em baixo e eu não to vendo? – Danniele perguntou.

— O Basilisco não é uma cobra. – Eu disse vagamente.

Só então eu vi que ela estava debruçada sobre a borda do prédio.

— Sai daí Danni! – Leon gritou. – Você quer morrer?

— Foi mal.

— Bem que podia. – Jean disse. – Até a Barbie é mais fácil de suportar do que essa aí.

Eu quase sorri.

— O propósito do basilisco não é matar. Só caçar. – Justin disse.

— Como você sabe? – Perguntei.

Justin me ignorou.

— Vamos Thalia. – Lucas disse.

Thalia já tinha o arco e a flecha prontos, mas hesitava.

— Que foi? – Perguntei.

— Quantos metros têm daqui pra lá?

— Uns vinte. – Leon disse.

— Quantos metros têm a corda? – Perguntei.

— Vamos torcer pra que tenha 21. – Lucas disse apreensivo.

E Thalia soltou a flecha.

— Não vai chegar! – Ela exclamou logo em seguida.

Lucas tentou pegar a ponta da corda, mas era tarde, a ponta já caíra pela borda do prédio. A flecha perdeu a força na metade do percurso.

Justin, Leon, Jean, Lucas, Danniele e eu xingamos alto.

— A chuva está muito forte e a corda pesou, nenhuma flecha ficaria no ar muito tempo. – Thalia disse.

— Você podia ter dito antes. – Danniele disse aborrecida.

— Culpar Thalia não vai trazer a corda de volta. – Lucas disse.

— Alguém desce lá e pega a corda. – Danniele disse.

— Ok, senhorita óbvia, e o Basilisco? – Jean disse enraivecida.

— E agora? – Drake perguntou.

— Sinto muito damas e cavalheiros, mas vamos ter que ir por terra. – Leon disse.

— Como? – Todos perguntamos ao mesmo tempo.

— Vamos ter que atrair o bicho pra esse lado do hotel e depois correr por outro lado.

— De jeito nenhum. – Justin disse.

— Porque não? – Leon disse.

— Eu já disse, o Basilisco está caçando. Tem várias outras coisas esperando pra nos pegar.

— Justin ta certo. – Jean disse. – 8 semideuses deve ser um prato cheio.

— Ok, então vamos nos separar. – Danniele disse.

— Ou vai todo mundo ou ninguém vai. – Thalia disse.

— Então vamos logo! –Eu disse.

Leon, cujas mãos foram desamarradas por sérias ameaças de Jean, olhou pela borda do prédio e disse:

— Seguindo a sequência, nós vamos descer e correr como nunca corremos na vida. Não olhem para trás e não parem caso um de nós for pego.

Todos assentiram. Eu olhei para Drake. Ele parecia assustado e sua mão tremia quando ele segurou a minha.

— Eu estou com medo. – Drake disse a mim e a Justin que se aproximara dele.

— Não precisa ficar. Vai dar tudo certo. – Justin disse sorrindo encorajador.

— Justin você vai à frente e liga um dos carros. – Leon disse. Justin assentiu. – Entrem quantos couberem no carro com Justin, mesmo que ficar desconfortável. Alethia, você sabe dirigir?

— Sei.

— Você entra no outro carro e se eu não chegar em até 3 segundos depois da Thalia, vai embora ok?

— Ok. – Eu disse nervosa, desejando ardentemente que não precisasse deixar ninguém para trás.

— Todo mundo pronto? – Leon perguntou. Ninguém assentiu. - Eu vou falar os nomes e vocês desçam.

Com uma espiada pela borda do prédio, Leon começou a chamada dando um intervalo de cinco segundos entre cada um.

— Justin. Jean. Drake. Lucas. Alethia. Danniele. Thalia.

Enquanto eu descia as escadas, minhas mãos tremiam e eu não segurava com firmeza porque as barras estavam escorregadias. Eu comecei a fazer uma prece para todos os deuses que eu lembrei para que pudéssemos todos chegar vivos aos carros pelos menos.

Quando alcançamos o corredor externo do terceiro andar, Justin, Jean e Lucas não se deram ao trabalho de chegar às escadas e se atiraram pela grade. Drake ia tentar, mas eu puxei seu pulso e o arrastei pelas escadas.

No corredor externo do segundo andar, apenas eu e Drake não pulamos a grade, mas não ficamos para trás. Drake era bem rápido e eu sempre fui boa em corridas.

De repente, um silvo de cobra encheu o ar.

— Rápido! – Justin gritou a frente quando alcançamos a área externa do hotel.

— Barbie pega! – Jean gritou jogando uma chave por cima dos ombros. Thalia foi quem pegou e ficou ela.

Outro silvo. Mais alto, mais forte. Mais perto.

— Mais rápido! – Leon gritou.

— Alethia! – Justin chamou desacelerando um pouco.

Eu aumentei meu ritmo para alcançá-lo e Justin pegou minha mão quando emparelhamos. Então ele acelerou me puxando com ele.

De repente Justin jogou-se no chão próximo a sebe do jardim. Eu caí espetacularmente. Jean e Drake caíram por cima de nós e eu não vi onde os outros foram parar. E quando eu ia perguntar a Justin o que aconteceu, alguma coisa prensou o corpo de Jean contra o meu dolorosamente. Meus braços estavam estendidos a frente do meu corpo, Justin ainda segurava minha mão. Tudo ficou no mais absoluto silêncio apesar da chuva. Eu soltei a chave do carro e tateei o que estava em cima de nós. Eu senti uma pele formada por escamas pegajosas, porém muito dura. Eu baixei minha mão rapidamente quando ela começou a tremer violentamente e meu coração começou a martelar contra o chão molhado.

E quando eu comecei a pensar que não poderia ser pior, eu comecei a ouvir passos fortes ao redor e o Basilisco começou a farejar ainda nos usando de apoio.

— Ferrou. – Justin sussurrou ao meu lado. – Encolham as pernas.

Para Justin era fácil, porque ele tinha um garoto de oito anos em suas costas. Eu estava começando a ficar sem ar e sentia que minhas costas iam se partir a qualquer segundo devido ao peso excessivo do Basilisco.

— Você vai ter que sair de cima de mim! – Eu sussurrei a Jean.

— Não dá! – Ela sussurrou de volta.

— Se vira!

Jean começou a arrastar-se para meu lado esquerdo. Foi difícil e isso fez com que nós duas ficássemos sem ar por um momento, mas ela conseguiu. A pele do Basilisco era tão dura que ele nem devia ter sentido o movimento.

— Minhas costas! – Drake choramingou.

— Shiiiii. – Justin fez.

Então alguém começou a falar. As palavras difíceis de entender porque quem falava tinha a voz rouca e baixa e parecia agitado.

— Eles ainda estão aqui, os carros estão no estacionamento.

— Mas onde? – Perguntou outra voz muito parecida, mas era mais grave.

— Eu não sei! – Urrou o primeiro. – Vamos olhar os quartos.

E eu pude ouvir os passos se afastando, então o Basilisco começou a se mover para minha esquerda e então o peso se foi.

Jean se levantou com um gemido de dor e me puxou com ela enquanto Justin e Drake levantavam também. Nenhum de nós olhou para trás enquanto corríamos até a sebe mais próxima.

— Minhas costas vão quebrar ao meio! – Jean resmungou.

— A minha também. – Drake disse com uma careta.

Eu decidi não reclamar das minhas costas, devido ao humor instável de Justin, eu achei que ele poderia gritar comigo.

— Cadê os outros? – Justin perguntou olhando rapidamente pela borda da sebe.

— Melhor irmos pro estacionamento já que o plano deu errado. – Eu disse.

Justin tomou a frente e fez sinal para que o seguíssemos. Nós andávamos com o corpo dobrado para nos manter ocultados pela sebe.

Mas quando chegamos ao estacionamento o Porsche de Leon não estava mais lá.

— Droga! – Jean exclamou. – E agora?

— A gente faz o mesmo que eles: vamos embora. – Justin disse se adiantando e abrindo o carro.

Mais por hábito do que por outra coisa, eu sentei no banco do carona e olhei para Justin para ver sua reação; ele sequer olhava pra mim.

— Que vamos fazer agora? – Perguntei.

— Vamos pra longe daqui e arrumar um jeito de mandar o Drake pro Acampamento. – Justin disse dando partida.

— E os outros? – Jean perguntou.

— Vamos ver isso depois.

E ninguém disse nada por um tempo.

Drake esticou-se no banco usando as pernas de Jean de travesseiro e Justin apenas dirigia. Eu duvidava que ele tivesse um destino certo em sua mente. Eu tentei imaginar o que nós faríamos se não achássemos os outros e vice-versa. Será que eles voltariam ao Acampamento, arrumariam um jeito de nos encontrar ou simplesmente continuariam a tarefa? E nós?

Então, por volta das duas da manhã quando a chuva cessou, Justin ligou o rádio bem baixinho porque Drake dormira de novo. Era uma rádio que só tocava músicas antigas.

— Queria ser que nem ele. – Justin disse me olhando e depois voltou a atenção para a estrada – Dormir depois de momentos como esse.

Eu apenas o olhei e ele começou a cantar quando a música chegou ao refrão. Eu precisei ouvi-lo cantando para saber que eu conhecia aquela música. Nós havíamos cantado no karaokê uma vez. Ou duas. Ou várias. Eu só não consigo dizer em qual das nossas vidas foi.

Leather and Lace. – Eu disse.

Justin sorriu e concordou enquanto continuava a cantar.

— Jura que você está com humor para cantar? – Jean perguntou emburrada.

— Na verdade não. – Justin disse. – Mas ajuda a distrair a mente.

— E se eles foram pra outro lugar? – Jean perguntou.

— Sinto muito, não tem nada que eu possa fazer. – Justin resmungou.

E nós ficamos em silêncio por um longo tempo. E eu comecei a ficar sonolenta. Talvez fosse a música lenta...

— Dorme. – Justin quando me viu lutar contra meu sono.

— Não.

— Dorme. – Ele insistiu. – Eu te acordo se acontecer alguma coisa.

Justin parecia calmo e instável o bastante para sorrir para mim. E ele sorriu. Mesmo sem querer, eu sorri de volta. Então eu me aconcheguei no banco e fechei os olhos.

 

Então eu estava de volta àquele paredão rochoso. E lá estava o rapaz com grandes olhos cor de chocolate. Eu Estava ao seu lado e conseguia ver bem seu rosto magro e sofrido, mas ainda sim muito bonito. E ele continuava acorrentado.

— Graças aos deuses! – Ele exclamou quando me viu. Sua voz não era mais do que um sussurro. – Me tira daqui!

— Onde você está? – Perguntei.

— Não sei.

— Último lugar que você se lembra de estar?

— Caindo.

— Da onde?

— Empire... Empire... – Ele começou, mas pareceu ficar com falta de ar.

— Empire State. – Completei temendo que ele desmaiasse a qualquer momento. – E então?

— Não sei.

— Tenta puxar alguma coisa!

— Lótus... – Ele começou a voz fraca. – Homem alto... Perigo... Bonito... Uma troca... Rei... Uma... Uma de nós... Ele comeu... Sangue... Todo lugar...

Então ele ameaçou cair para frente. Eu me adiantei e o segurei.

— Tudo bem? – Perguntei.

— Tem mais... Mais... Nós... Salvar... Avisar... Prot... – Então ele desmaiou.

 

Eu acordei assustada.

— Que foi? – Justin e Jean perguntaram juntos.

Eu contei a eles meu sonho, só que aos pedaços. Minha cabeça começou a doer. A dor era tão forte que eu tinha que parar de falar. Um zumbido forte começou no meu ouvido e ia crescendo.

Justin parou o carro no acostamento e se debruçou sobre mim. Ele dizia alguma coisa, mas eu não conseguia ouvir. Eu comecei a falar tudo o que o rapaz acorrentado me disse entre gritos porque a dor e o ruído aumentavam sem parar ameaçando explodir minha cabeça. Eu realmente esperava que algum deles tivesse gravado.

Eu desci do carro e podia sentir que mais cambaleava do que andava. Andar me parecia a única coisa a fazer para acabar com aquele barulho maldito. Eu não sei bem quanto eu andei, mas então a dor triplicou, o ruído nos meus ouvidos tornou-se absurdamente insuportável, meus olhos arderam como se tivessem sido jogados em um braseiro; meu coração batia alto e rápido e senti que iria morrer.

Por um minuto inteiro eu desejei morrer logo.

E tão de repente quanto começou, acabou.

Quando eu abri meus olhos eu estava caída no asfalto molhado, meu corpo inteiro doía e estava mole. No segundo seguinte Justin estava ao meu lado e Jean a minha frente. Ele me segurou pelo topo dos meus braços e quando ele me colocou sentada apoiada em seu peito, um gosto de ferrugem subiu a minha boca e quando eu cuspi era sangue. E então, com tempo apenas para me desviar dos braços de Justin e empurra Jean para o lado, eu vomitei sangue. Alguém segurou meu cabelo, acho que foi Jean, porque eu tenho certeza que eram as mãos de Justin me segurando pelos ombros enquanto eu continuava a me debruçar no asfalto vomitando sangue incontrolavelmente. Eu já estava começando a me sentir tonta e pronta para desmaiar quando a vontade de vomitar passou. Eu tentei levantar meu tronco, mas ele estava mais mole do que eu pensei e se Justin não tivesse me aparado, eu teria batido a cabeça no asfalto.

— Eu tenho a ligeira impressão que alguém não queria que ela dissesse o que viu. – Jean disse meio sombria.

— Ale você ta bem? – Justin perguntou.

Eu podia sentir que começava a suar frio.

— Não. – Eu disse me mantendo de olhos fechados. – Quero morrer.

— Eu vou buscar água pra ela. – Jean disse.

— Não se atreva. – Justin disse. – Eu desço até o Tártaro atrás de você e vou garantir pessoalmente que sua eternidade lá seja um inferno!

Eu sorri. Ou pelo menos tentei.

— Barbie você consegue abrir os olhos? – Jean perguntou.

— Acho que sim. – Eu disse, mas não tentei.

— Por quê? – Justin perguntou preocupado.

— Sei lá... De repente deixaram ela cega pra que ela não visse mais nada. – De novo Jean soou sombria.

Eu abri meus olhos no mesmo segundo e quase gritei de alegria quando vi os rostos preocupados de Justin e Jean olhando pra mim.

— É, eu to vendo vocês. – Eu disse.

Justin suspirou aliviado.

— Consegue segurar a garrafa? – Jean perguntou me oferecendo a garrafa de água.

— Eu ainda tenho um pouco de dignidade. – Eu disse pegando a garrafa.

Eu precisei de apenas segundos para esvaziar a garrafa. E quando terminei me sentia melhor. Não bem. Apenas melhor. Forte o bastante para me sentar sem o apoio de Justin e respirar sem que minhas costelas doessem.

— Tudo bem? – Jean perguntou.

— Dá pra levar.

— Não entendi.

— O quê? – Justin perguntou.

— Água deveria deixar ela nova em folha não?

Eu dividia essa opinião com Jean, mas também não entendi porque estava apenas melhor.

— Talvez ela precise de mais água. – Justin disse.

— Vamos dirigir até achar um lago ou coisa parecida. – Jean disse.

— Você sabe que Manhattan é uma ilha não sabe? – Perguntei.

— Sim. Mas estamos longe das bordas agora. – Jean disse. – Então, particularmente, eu torço pra que achemos um córrego.

— Pra quê? – Eu e Justin perguntamos juntos.

— Pra você pagar pelo terrível susto que me deu. – Jean disse dando as costas.

Justin e eu rimos enquanto ele me ajudava a levantar.

— Esse sangue todo vai ficar aí? – Perguntei enquanto Justin passava seu braço por meus ombros.

Ele analisou o céu antes de responder:

— Vai chover de novo.

Quando entrei no carro, Drake me olhava assustado.

— Ta tudo bem Ale? – Ele perguntou aterrorizado.

— Ta sim Drake, relaxa.

— Tomei um susto enorme quando você gritou.

— Desculpe. – Eu disse envergonhada.

— Não se preocupe. – Ele disse sorrindo.

Justin deu a partida outra vez. O rádio não estava mais ligado.

— Eu não memorizei uma palavra do que você disse Barbie. – Jean lamentou.

— Nem eu. – Justin disse. – Estava quase tendo um ataque cardíaco. Outro.

— Você já teve um ataque cardíaco? – Jean perguntou surpresa.

— Acho que sim. – Justin disse. – Me lembro que tive, mas não lembro quando.

— Hãn? – Jean fez.

— Deixa pra lá. – Justin disse.

Eu lembrava exatamente o que havia dito, mas estava amedrontada demais para repetir. Não sei se ainda restava tanto sangue no meu corpo para repetir a dose.

Então Drake falou:

— Lótus. Homem alto. Perigo. Bonito. Uma troca. Rei. Uma. Uma de nós. Ele comeu. Sangue. Todo lugar. Tem mais. Mais. Nós. Salvar. Avisar. Prot.

E quando todos nós o olhamos totalmente surpresos, ele disse tímido:

— Ela tava gritando então eu achei que era importante.

Jean gritou satisfeita e beijo a testa de Drake. Ela pegou uma caneta na mochila e pediu a Drake para repetir enquanto ela escrevia em seu braço.

— Ok. – Ela disse após copiar. – Vamos analisar isso. Lótus. Homem alto. Perigo. Uma troca. Rei. Uma. Uma de nós. Ele comeu. Sangue. Todo lugar. Tem mais. Mais. Nós. Salvar. Avisar. Prot... Hm.

— Um homem alto, perigoso e bonito, fez uma troca com o rei por uma de nós. Então ele a comeu e tinha sangue por todo o lugar. Tem mais de nós. Temos que salvar, avisar, proteger. – Drake disse encarando os próprios joelhos. – É isso que a Alethia quis dizer. Eu só não entendi o Lótus.

Eu e Justin nos olhamos assustados.

— Como você sabe? – Justin perguntou.

— Não sei. Eu só sei que é isso. – Drake disse tímido.

— Esqueçam o que eu disse sobre mandá-lo para o Acampamento. – Justin disse.

— Lótus Cassino! – Eu exclamei de repente.

— O quê? – Justin e Jean perguntaram juntos.

— Lótus Cassino, Las Vegas, Nevada. – Eu disse. – É pra lá que estamos indo!

— Vocês dois estão começando a me assustar. – Jean disse.

— Percy e Annabeth já estiveram no Lótus. – Eu disse. – É o covil dos comedores de da Flor-de-Lótus.

— Oh! – Justin fez. – Lembrei.

No Lótus um homem alto, perigoso e bonito, fez uma troca com o rei por uma de nós. Então ele a comeu e tinha sangue por todo o lugar. Tem mais de nós. Temos que salvar, avisar, proteger. É isso? – Drake perguntou.

— Tem que ser. – Respondi.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Chosen One" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.