The Chosen One escrita por Ducta


Capítulo 20
Awkward




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Quando eu finalmente consegui me mover, eu corri de volta ao quarto e esbarrei em Justin na porta. Eu fui direto para o banheiro e me olhei no espelho. No primeiro momento eu só consegui perceber que ficava terrivelmente pálida sem blush. “Mais fundo.” Disse a voz em minha mente. Eu comecei a esquadrinhar cada canto do meu reflexo procurando por alguma coisa fora do normal. E finalmente eu vi meus olhos. Eles costumavam ser verde bem claro o que era um verde bem apagado perto do verde dos olhos de Percy, mas agora pareciam um pouco mais forte do que de costume, mas ainda não pareciam com a cor que eu lembrava dos olhos de Percy.

E então eu pensei no que Justin havia dito sobre as características de Semideuses Gregos e Romanos e uma espécie de pânico começou a tomar conta. Eu comecei a repartir meu cabelo desesperadamente procurando por alguma raiz que tivesse mudando de cor.

— Thalia! – Eu chamei mais apavorada do que imaginava estar.

No momento seguinte Thalia, Lucas e Leon estavam no banheiro.

— Que foi? – Eles perguntaram juntos.

— Olhem meu cabelo! – Eu pedi, mas eles apenas subiram o olhar. – É pra mexer no meu cabelo, repartir!

— Pra quê? – Thalia perguntou se adiantando.

— Vê se tem alguma raiz escura?

E me lançando um olhar avaliador os três começaram a abrir meu cabelo e olhar.

— Totalmente loira. – Leon anunciou depois de um tempo.

E todos tiraram as mãos dos meus cabelos.

— Qual o problema? – Lucas perguntou.

— Eu não quero ficar morena. – Eu disse tristonha.

— Não é tão ruim. – Thalia disse.

— Nada contra Thalia. – Eu disse sem olhá-la. – “Mas é que eu ficar morena é mais uma característica de Poseidon, um passo a menos de Percy e Annabeth e eu não nasci pra ser morena.” – Completei mentalmente.

— Há uma chance de acontecer. – Thalia disse.

— Eu sei que há. Mas eu não quero.

Ninguém disse nada.

— Bom,eu vou dormir. – Eu disse saindo do banheiro antes deles.

— Vou levar a Jean para o outro quarto. – Leon disse.

— Eu vou dormir também. – Thalia disse pegando a mochila em cima da cama de Lucas.

Danniele, que eu não notara estar no quarto, abaixou a cabeça quando eu passei e se afastou de Justin, cujo eu não levantei o olhar para seu rosto.

Eu fechei meus olhos e segurei o fluxo de lágrimas que marejou meus olhos.

— Você vem Danniele? – Thalia perguntou.

— Depois. – Ela respondeu baixinho.

Leon nos seguiu até o outro quarto com Jean adormecida em seus braços e entrou primeiro e a acomodou em uma cama no fundo quarto.

Eu sentei em uma das camas e tinha a cabeça baixa quando Leon me puxou pelo pulso e me levou para fora do quarto.

— Você está querendo chorar. – Ele disse quando estávamos a sós no corredor.

— Não estou. – Menti sem olhá-lo.

— Que ele te disse agora?

— Nada que eu queira dividir.

— Eu não vou te aconselhar a nada se você quiser contar.

— Você está me chantageando?

— Sim, eu estou.

Eu quase sorri, mas não tinha forças pra isso. Leon colocou a mão em meu queixo e levantou meu rosto me obrigando a olhá-lo. E ele tinha um olhar penetrante e parecia saber o que estava se passando em minha mente o que me fez ter mais vontade de chorar.

— Você está triste. – Ele sentenciou.

Eu poderia dizer exatamente o que aconteceu a seguir, mas estou com medo de parecer muito dramática agora, então eu vou resumir: Leon não disse mais nada, apenas me abraçou e me deixou chorar e tentar parar de chorar e voltar a chorar várias vezes até eu conseguir parar de soluçar.

 

— Vá buscar sua espada. – Leon disse quebrando o silencio.

— Pra quê?

— Você verá.

Eu o olhei de cenho franzido, mas fui buscar minha espada e quando voltei, ele já estava com a dele em mãos.

— Não é perigoso alguém te ver com essa espada? – Perguntei.

— Sim. – Leon sorriu e saiu me puxou pelo corredor pelo pulso.

— Aonde vamos? – Perguntei.

— Telhado.

— O que vamos fazer lá? – Perguntei preocupada.

Por um momento insano eu pensei que Leon me levaria ao telhado e me mataria e depois enfiaria minha espada no meu coração para os outros pensarem que eu me matei e depois sairia matando os outros. Loucura. Tem que ser loucura. E no momento seguinte eu percebi que estava em pânico.

“Ok, sem pânico. É só o Leon.” Eu disse a mim mesma quando ele indicou a escada de manutenção na lateral do prédio. Caso eu não tenha mencionado, o hotel tinha três andares e nós estávamos no segundo.

Eu segurei no quinto degrau com a mão, coloquei o pé no primeiro e olhei para Leon.

Ele parecia normal. Os olhos cinza brilhando, os cabelos dançando na brisa fraca e um sorriso mínimo nos lábios. Tão lindo. Ér...

— Algum problema? – Leon perguntou.

— Não. – Eu disse e me virei para a escada. – Vamos lá.

Conforme eu subia o vento parecia aumentar com uma velocidade incrível fazendo as folhas das arvores mais próximas virem de encontro ao meu cabelo. Eu olhei para o céu, eram poucas as estrelas que resistiam as nuvens cinzentas que começavam a se carregar de raios.

Eu olhei para baixo e Leon acabara de começar a subir a escada com a espada firmemente segura em sua mão.

Me perguntei o que Leon estava planejando. “Sua morte.” Respondeu aquela voz na minha cabeça. “Bobagem.” Eu respondi em minha mente quando meu coração acelerou assustado. “É só o Leon. Está tudo bem.”

Eu cheguei ao telhado que era reto, de cimento, com as bordas altas apenas para bater nos meus joelhos.

Eu dei alguns passos em direção ao outro lado olhando o céu e isso foi tempo o bastante para Leon terminar a subida.

— Vai chover pra caramba essa noite. – Eu disse quando ouvi os pés de Leon batendo no cimento.

— Eu não tenho medo de água.

Eu sorri antes de olhá-lo e senti meu sorriso morrer quando o olhei.

Leon estava sério, respirava lentamente e rodava o punhal da espada entre os dedos fazendo a lâmina dar giros de 360º.

— Leon? – Perguntei tentando não parecer tão assustada quanto fiquei.

— Espero que você goste de noites nubladas, porque ela vai ser a última coisa que você vai ver. Já que você não vai tempo o bastante para ver a chuva começar a cair.

E Leon começou a avançar vagarosamente com a espada ainda girando daquele jeito. Eu dei dois passos para trás o encarando. Eu estava prestes a gritar, mas não consegui, paralisei de medo.

— Você vai facilitar? – Leon perguntou sem parecer surpreso. – Vai me deixar aproximar o bastante para apenas empurrá-la pela beira do prédio? Não vai nem me dar a chance de sujar minha espada? Que pena. Eu queria tanto brincar um pouquinho.

“Levante sua espada!” Ordenou uma voz em minha mente. Mas não parecia minha consciência. Na realidade eram duas vozes. Um homem e uma mulher. Por um breve momento eu pensei em Percy e Annabeth, mas não eram eles. “Lute!”

— Não. – Eu respondi a Leon. – Eu não vou facilitar. Se quer brincar, ok garotão, vamos brincar.

Eu me surpreendi com o quão confiante eu parecia, mesmo que não estivesse nem um pouco. Leon deu mais um passo em minha direção, eu girei a tampa do meu gloss ainda de olho nele e no momento seguinte eu podia sentir a espada em minha mão.

“Ok, você consegue fazer isso.” Dessa vez era minha consciência. “Você lutou esgrima sua vida inteira.” Mas era só hobby, era só para fingir que eu era uma Semideusa como Percy e Annabeth, eu nunca levei a sério. “Ok. Seja o que Deus quiser.” Eu disse para mim mesma e ergui minha espada na direção do peito de Leon que estava a menos de um metro agora.

Um trovão ribombou no céu e parecia perto o bastante para me ensurdecer.

A ponta da espada de Leon encontrara a minha e ele jogou peso o bastante para fazer a minha espada pesar em minhas mãos. Eu joguei meu peso também e minha espada subiu levantando a de Leon para o alto também. Alguma coisa me disse que ele estava apenas brincando, se aquecendo... Estava fácil demais.

Eu dei um passo para frente e empurrei minha lâmina para frente, deixando a de Leon bastante perto de seu rosto.

Leon sorriu perversamente e girou sua espada com uma velocidade tremenda, mas eu sabia o que ele ia fazer e puxei minha espada antes que ele completasse o circulo.

Mas eu estava tremendo. Leon recuperou-se rapidamente e jogou a espada em mim e ela passou perto o bastante para sua lâmina fria rasgar minha blusa na altura da cintura. E de novo eu não me recuperei a tempo e Leon jogou sua espada de cima para baixo.

— Não! – Eu gritei e nossas espadas colidiram no ar.

Leon puxou sua espada e continuou tentando me acertar em todas as direções e eu mais corri e me joguei para os lados do que repeli seus golpes com a espada, por isso eu tinha alguns vários arranhões a mais que ele.

Leon e eu estávamos a centímetros um do outro agora, nossos braços totalmente erguidos e nossas espadas estavam com as bases juntas provocando ruídos de metal contra metal quando nós tentávamos empurrar as espadas um contra o outro.

— Porque isso Leon? – Perguntei ofegante ainda olhando as espadas.

Leon não respondeu.

Vários trovões explodiram no céu se juntando aos clarões que os raios provocavam enquanto as nuvens estavam cada vez mais juntas.

Eu levantei meu olhar para o céu e vi nuvens negras se juntando de um modo estranho acima de nós e um arrepio involuntário subiu sobre minha espinha.

“Afaste-se!” Ordenou aquela voz dupla em minha cabeça.

Eu tentei puxar minha espada, mas Leon colocou sua outra mão em cima da minha e eu não pude mover a espada.

Um trovão explodiu acima de nós e foi seguido por um clarão muito forte que me obrigou a fechar os olhos.

Eu tentava puxar a espada a todo o custo, mas Leon era inúmeras vezes mais forte.

Eu o olhei. Seus olhos estavam tão escuros quanto às nuvens e vagos. Era como se Leon não estivesse lá.

O vento ficou mais forte e eu tive que transformar meus olhos em fendas para suportar. Eu levantei meus olhos para o céu quando as primeiras gotas da chuva me alcançaram. O intervalo entre os raios e trovões estava ficando cada vez menor e as gotas eram grossas e continuas.

“AFASTE-SE!” Gritou a voz dupla em minha cabeça.

Eu tentei puxar minha espada mais uma vez, mas Leon me reteve de novo.

Eu olhei para o céu a tempo de ver um raio particularmente grande se formar.

— Leon! – eu gritei quando percebi o que ia acontecer, mas Leon não soltava minha mão. – Você vai nos matar! Solta!

Mas ele não o fez.

Juntos nós olhamos para cima e eu vi quando o raio desceu de encontro às duas espadas. E então era tarde. Eu senti o calor descer por meu corpo e queimar cada molécula do meu corpo provocando um ruído contínuo em meus ouvidos e naquele mesmo segundo eu fui arremessada com força o bastante para bater na borda do prédio e ganhar um ferimento na testa que começou a sangra profusamente.

Eu não me mexi porque meu corpo doía por completo, por dentro e por fora, em especial minha cabeça. Só quando eu comecei a chorar eu ouvi as espadas batendo no chão.

— Alethia! - Leon gritou.

Meu coração acelerou sem limites e eu levantei a cabeça, mas ele não estava em lugar nenhum no telhado.

Tentando ignorar a dor latente em todo lugar, eu levantei aos choramingos e gemidos e vi as duas espadas jazendo no lugar em que eu e Leon estávamos.

— Alethia! – Leon gritou novamente e eu segui sua voz até a escada pela qual subimos.

Eu olhei pela borda do prédio e vi Leon se agarrado aos degraus na altura da metade do terceiro andar, escalando de volta.

Eu gritei em pânico e me afastei da borda correndo direto para minha espada.

Quando eu empunhei Kýma, eu vi que tremia mais do que antes e quando eu levantei o olhar novamente, Leon caminhava em minha direção. Seu rosto estava coberto por sombras, sua roupa estava toda chamuscada e faltavam grandes pedaços de pano, ele adquirira um fundo corte no abdômen e estava mancando.

Leon parou no caminho para pegar sua espada, ele parou e deu um longo suspiro. Um raio muito claro brilhou atrás de Leon entre a chuva espessa e eu vi seu rosto. Ele parecia surpreso e assustado. E tinha um corte que ia da bochecha até a base do seu nariz derramando sangue sem sua boca. Eu franzi meu cenho de curiosidade, mas não abaixei minha espada.

— Porque você está com a espada apontada pra mim? – Ele perguntou.

— Você ainda quer lutar? – Eu perguntei em um choramingo.

— Lutar? – Leon perguntou surpreso. – Não! Pelos deuses! Eu fiz isso com você?

Eu não sabia se podia confiar nele. Leon continuou avançando e eu continuei recuando.

— Alethia...

— Você não vai me matar! – Eu disse sem querer.

— Quê? – Ele perguntou estancando. – Eu nunca te mataria, está louca?

— Eu não acredito em você!

— Alethia!

— Não!

Leon deixou a espada cair e em seguida caiu nos próprios joelhos.

— Não era eu. Eu apaguei. Eu juro!

— Eu não acredito em você!

— Você está bem?

— Eu fui eletrocutada! – Eu gritei – É claro que não estou bem!

Isso fez Leon parecer mais surpreso ainda.

— Você precisa descer e comer um pedaço de Ambrósia!

— Não tente me enganar! – Eu disse.

“Acalme-se criança, esse é realmente Henzo.” Disse a voz em minha mente, mas dessa vez era apenas a mulher. Eu me perguntei quem seria, mas ela não respondeu. “Abaixe sua espada.” Foi o que ela disse.

Eu a obedeci. Leon levantou o olhar para mim.

— Desculpe. – Leon sussurrou.

Eu suspirei aliviada e apertei o botão no punhal da minha espada e me vi segurando meu gloss Rosa 18. Eu passei por Leon sem olhá-lo e transpassei a borda do prédio para chegar à escada.

Eu estava quase alcançando o segundo andar quando eu ouvi a voz em minha cabeça outra vez. Era apenas o homem agora.

“Rápido. Ele voltou.”

Eu olhei para cima e Leon estava na borda do prédio. Ele sorriu pra mim com os dentes sujos de sangue e ele murmurou “Você vai morrer por minhas mãos.”

Eu apressei o passo nas escadas, ainda de olho em Leon, mas ele não se precipitou pela escada. O que eu achei estranho.

Eu corri o mais rápido de pude pelo corredor em direção ao quarto dos meninos e cai estatelada na soleira quando abri a porta.

— Alethia! – Lucas e Justin disseram surpresos.

— Que aconteceu? – Justin perguntou se adiantando e me segurando pelo topo dos braços.

— Leon... Me matar... Telhado.

— Leon? – Lucas perguntou incrédulo.

— Leon! – eu disse desesperada tentando respirar. – Possuído.

— Quê? – Justin disse confuso. – Leon está possuído?

Eu assenti.

— Mais que... – Lucas começou, mas foi interrompido porque uma sombra me cobriu.

— Basilisco! – Leon gritou assustado.

Então várias coisas aconteceram ao mesmo tempo.

Eu gritei de pânico ao ver sua figura tão perto novamente. Justin me envolveu em seus braços e me apertou contra seu peito. Lucas puxou uma espada de cima da cama e a colocou sob o queixo de Leon.

— Que isso Lucas? – Leon perguntou assustado. – A gente tem que dar o fora daqui! Tem um Basilisco aí fora!

— Como você sabe? – Justin perguntou desconfiado se levantando e me puxando consigo.

— Eu vi. – Leon disse. – Vamos fazer alguma coisa!

Então Jean apareceu atrás de Leon na porta.

— Lucas! – Ela gritou e baixou a espada de Lucas com violência. – Que é que aconteceu com você?

— Ele é o problema. – Lucas disse ainda olhando Leon.

— Leon? – Jean perguntou no tom incrédulo que Lucas usara quando cheguei.

— Ele acabou de tentar matar a Alethia. – Justin disse.

— Quê? – Leon e Jean perguntaram ao mesmo tempo.

— Claro que não! – Leon disse.

— Olha aqui sua garotinha mimada – Jean disse se aproximando de mim queimando de raiva, com o dedo indicador apontado pra mim – pare já com essa sua mentira cretina!

— Não é mentira! – Eu gritei. – Eu não seria capaz disso.

Jean olhou para Leon e eu vi que ela estava confusa.

— Leon?

— Eu não fiz isso. – Leon disse. De novo ele estava daquele jeito assustado e surpreso.

— Que gritaria é essa? – Thalia perguntou aparecendo na porta seguida de Danniele.

Justin me puxou para o fundo quarto e me embrulhou em um cobertor ainda mantendo os braços circundados em cima dos meus que estavam cruzados em x na frente no meu corpo segurando as pontas do cobertor.

— Ele não vai te machucar mais. – Justin sussurrou em meu ouvido.

Eu fechei os olhos e respirei aliviada.

“Não confie nele.” Era minha consciência. “Ele já mentiu pra você e vai continuar mentindo.”

— Eu sei. – Eu murmurei e soube que Justin achou que era uma resposta a seu comentário.

— Gente tem um Basilisco lá fora! – Leon gritou.

Thalia que ainda estava do lado de fora xingou em voz alta e depois empurrou Leon e Danniele para dentro do quarto e bateu a porta.

— Tem mesmo. – Ela disse em choque.

— E agora? – Danniele perguntou assustada.

— Leon é o menor de nossos problemas. – Lucas disse.

— Vamos sair daqui! – Jean disse -Ele não vai demorar a nos encontrar.

Justin tirou seus braços de mim e pegou sua espada em cima da cama.

— Jean, Danni e Thalia me ajudem. – Ele disse e começou a atacar a parede que dava ao quarto das meninas.

Jean, Danniele e Thalia começaram a ajudá-lo.

— Lucas, fique de olho em Leon. – Justin disse.

— Isso é um absurdo sabia? – Jean disse também atacando a parede.

— Quem não deve não teme. Ele vai ficar bem. – Lucas disse tirando cordas da mochila e indo amarrar as mãos de Leon.

Só então eu vi Drake sentado na cama totalmente acordado e assustado. Eu fui até sua cama e ele me abraçou quando me aproximei o bastante.

— Que está acontecendo? – Ele perguntou.

— Acho que vamos fugir.

Drake me olhou meio assustado, meio empolgado e eu não soube o que fazer.

— Justin se você está pretendo quebrar paredes até chegar ao estacionamento, esquece. – Leon disse. – Toda essa barulheira vai chamar a atenção de alguém. Principalmente daquela cobra.

Justin deu um grito de frustração e soltou a espada. Jean, Danniele e Thalia pararam de atacar a parede.

— Estou aceitando sugestões. – Justin resmungou.

— Vamos correr. – Leon disse.

— Com uma cobra de 18 metros lá fora? – Thalia disse.

— 18 metros? – Drake perguntou assustado.

— No mínimo. – Thalia disse.

— Eu to passando mal. – Drake disse.

— Calma. – Justin disse. – Nós vamos conseguir.

— Mais alguma idéia? – Danniele perguntou.

— Telhado. – Leon disse.

— Não mencione aquele telhado perto de mim. – Eu disse.

— É a única saída.

— Aham, aí você joga todo mundo de lá. – Thalia disse revirando os olhos. – Próxima idéia.

— Odeio admitir – Lucas disse. – Mas o bonitão tem razão.

— Beleza. – Jean disse. – A gente sobe. E desce como?

— Olha... Espero que todo mundo aqui goste de tirolesa. – Lucas disse.

 


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