Será que o Amor Volta? escrita por Gibs
Notas iniciais do capítulo
e ai gente? cade meus reviews? to falando que vocês tão me devendo, eu to aqui inspirada, colocando os caps mais rapido e nada... de reviews, olha só ein
3 anos depois...
- Juuuuu? - chamou minha mãe - vem cá garota, o que você acha?
- Tá bom mãe, é lindo como os outros 4 que você experimento.
- Eu to indecisa, me ajuda..
- Mãe, você ficou linda em todos que vestiu, decida-se logo, eu tenho que trabalhar ainda.
Minha mãe tirou e colocou praticamente TODOS os vestidos da loja, eu to cansada fisicamente e mentalmente, e ainda tinha que trabalhar.
Ela que me queria trabalhando, agora que eu to trabalhando ela me tira o tempo, e do meu ALMOÇO!
- Mãe, quer mesmo minha opinião? Você não vai reclamar não NE?
- Não, juro.. Gostou de qual?
- Do 3º
Ele me olhou com cara de nojo, bufei e fui embora.
- JU? - berrou
- A gente se fala mãe. - sai daquela loja antes que eu perdesse a paciência..
Fui pro meu trabalho, cheguei é claro, com a cara mais emburrada que alguém possa ter.
- O que houve Ju? - perguntou Charlie, meu chefe.
- Minha mãe, não sabe que vestido escolher, ai fico tomando meu tempo, foi mal o atraso.
- Tá tudo bem, não é todo dia que nossa mãe casa de novo, certo? - sorriu, voltando pra sua mesa.
Uma coisa sobre Charlie, ele gosta de mim, é meu chefe, o que paga meu salário, gosta de mim. Claro que eu não dou sinal verde nenhum, afinal eu to e vou ficar com o Sandro.
Que no momento está me ligando. - Oi amor - Oi minha linda, e ai... Ta aonde? - perguntou ele, todo empolgado. Desde do dia que seu pai resolveu se casar de novo. Com a minha mãe. - Acabei de chegar no trabalho, e cansada. - Minha sogrinha, é? - Ainda pergunta? Não sei qual a animação que ele vê experimentando aqueles vestidos. - Você devia tomar pra si um pouco dessa animação. - Eu?! Tá maluco?! E porque? - Bebeu, só pode. - Ué, você não vai querer experimentar o seu vestido? - falou, pondo ênfase ao ‘seu’. - Que vestido Sandro? Bebeu?
- Aaah Ju, deixa, nem adianta NE? Vou falar mais nada não, tenho que ir, tão me esperando pra consulta. Beijo
- Tá, você chega tarde hoje?
- Não amor, vai dar pra jantarmos juntos.. Tchau.
- Ok. Tchau.
Desliguei o telefone e pensei no que ele disse. MEU vestido. Me casar... Com ele... Sério, era o que mais queria...Mas ai eu teria que entrar numa igreja... E eu não gosto muito daquilo tudo. Não acho necessário uma festança. Mas com a mãe que eu tenho, ou melhor com a mãe que eu to tendo. Sério, nunca vi minha mãe agindo desse jeito, parece uma piruá que não sabe o que é se casar, ou simplesmente é MALUCA!
Sentei-me em minha cadeira, confortável, e fui trabalhar. Tinha muitas crônicas e textos para escrever e editar. Fui fazer algo de útil que não requer muito da minha paciência, só do meu singelo brilhantismo e bom, imaginação.
******
Já era 19h quando sai da redação, estava exausta, só queria ir pra casa deitar e dormir, até.
- Alô?
- Ju, você tem que me ajudar - falou minha mãe do outro lado da linha
- Ai mãe, eu to muito cansada, tem que ser hoje?
- Por favor minha filha, vem pra cá, preciso da sua opinião.
- É sobre algo do casamento? - Eu ainda pergunto por que?
- Digamos que sim.
- Ai mãe, ta bom, to indo.
Desliguei o telefone e me arrastei pra casa da minha mãe. No caminho avisei pro Sandro que estava indo pra lá e ele me disse que me encontraria na casa dela. Cheguei na minha mãe e ela estava a base de um colapso nervoso.
- Mãe? - a chamei, entrando na sala
- Aaaah filha que bom que chegou. Me ajuda aqui.
Ela estava cheia de caixas, pra tudo quanto é lado, tinha caixas. Aonde ela ia?
- Mãe que caixas são essas?
- Mudança. - falou, enquanto pegava uma e colocava em cima da mesa.
- Pra onde você vai?
- Não sou eu que vou, é você - foi ai que eu vi que dentro das caixas, estavam mesmo as minhas coisas.
- Você ta me expulsando de casa?!
- Não, óbvio que não.. Afinal você tem pra onde ir.
- O que?! Não mão, não tenho. Eu moro com você, ta caducando já é?
- Filha, espera ta bom? Calma. O Sandro ta vindo pra cá?
- Ta - falei, sentando-me na ponta que restava do sofá.
Pouco tempo depois Sandro chegou.
- Oi meu amor - falou, me beijando como se minha mãe não estivesse ali.
- Oi.
- Tudo bem? Oi sogrinha!
- Oi meu genro lindo! - nossa, que amor é esse? Perdi alguma coisa?
- Você sabe alguma coisa sobre as minhas coisas estarem sendo encaixotadas? - perguntei ao Sandro, que apenas sorria
- Um pouco, sim.
- Então... - falei, para que continuasse.
- Bom, lembra que eu falei sobre você experimentar o vestido? Que devia pegar pra si um pouco da empolgação de sua mãe?
- Lembro. O que isso tem a ver com as minhas coisas nas caixas?
- Quero que venha morar comigo.
Eu o olhei chocada sem poder acreditar no que ele havia proposto. Mas perai, morar aonde? Ele morava com o pai, como a gente... Ai que caiu a ficha!
- Perai, deixa ver se eu entendi, bom a conclusão que eu cheguei. - comecei a falar, sentando na cadeira. - Provavelmente seu pai vem morar aqui com a minha mãe, e o apartamento onde você mora com ele, vai ficar pra gente, é isso? - O olhei esperando uma resposta.
- Sabe que eu amo seu raciocínio rápido! - brincou, ajoelhando na minha frente me dando um beijo - O que acha? Você quer?
Se eu quero? Na verdade.... Ah gente, para NE? Óbvio que eu quero.
- Mas é claro. - falei, sorrindo e o abraçando.
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revieeeeeeeeeeeeeews!