Sophia - a Filha do Presidente escrita por Camila_santos


Capítulo 16
Ciuminho básico!




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Segurei a mão de Hilbert o puxando e ele me olhou tipo “O que você vai fazer para escapar?”.

Atrás ficava a casa da mulher, a qual parecia uma casinha de boneca! Ela chamou uma menina, a qual quase caiu de costa quando olhou para mim.

 

-Mãe! OMG! É a filha do presidente aqui em casa!

-É sim querida, agora fique na loja para mim. E não diga a ninguém que ela está aqui.

-Você a raptou? –A menina olhou assustada.

-Não seja idiota! É claro que não. –A mãe respondeu sem paciência.

-Mãe, mas eu quero ficar perto dela, ao menos um tiquinho. –Ela falou baixinho, mas eu ouvi.

-Vá para a loja e atenda direito! –Ordenou ela.

 

A mulher nos puxou para dentro da casa, de talhado, e janelas coloridas. A casa era pequena mais muito fofa! Parecia casinha de boneca. Lá ela nos serviu chá, e Hilbert se sentiu meio peixe fora d’ água no meio daquilo tudo.

 

-É uma honra tê-la aqui!

-Obrigada! É uma honra estar aqui.

 

A mulher não parava de falar nem um segundo, e me enchia de perguntas. Por fim, decidi ir embora, os fotógrafos não deviam estar esperando mais. E Lucy devia estar preocupada, e a família de Hilbert também. E, além disso, eu ainda tinha de ver Lile hoje.

 

-Não vá, está cedo!

-Eu preciso. Obrigado por tudo.                                                                    

-Espere. Posso ao menos tirar uma foto com você?

-Claro!

 

Tiramos não só essa uma foto, tiramos umas vinte. E Hilbert coitado nem era lembrado. A filha da mulher quis varias fotos também. E eu atendi aos pedidos delas.

 

-Ufa! –Exclamei quando saímos da casa, e não vi os fotógrafos.

-Sua vida não é fácil nem um pouco!

-Agora viu né?

 

O meu motorista me esperava imóvel no carro, provavelmente ele viu que eu tinha corrido. Essa não era a primeira vez que eu fazia isso. E ele nunca ia atrás, era pior. Despedi de Hilbert, agradeci e dei um beijo amigável na bochecha dele, ele sorriu e agradeceu. Que fofo!

 

(...)

 

-Sophia! –Nancy, veio correndo feito louca e me abraçou. Ela estava na sala de estar me esperando pelo que pareceu.

-Oi Nancy! Por que não foi à aula hoje?

-Estava ajeitando algumas coisas da minha viagem.

-Por que você faltou ontem?

-Longa historia!

-Tem a ver com aquela manchete da menina de rua?

-É isso mesmo. Mas ela não é de rua. Ela só é pobre.

-Ah, dá no mesmo! –Falou indiferente.

-Não Nancy não dá! –Falei brava.

-Calma Sophy! O que deu em você em?

-Nada! Você que...

-Você muda de humor muito rápido! Muito rápido! –Ela me interrompeu.

-Tá legal, desculpe. Eu falei brava né?

-Que bom que percebeu.

-Olha, não diga isso ok? Existem muitas pessoas diferentes de nós, mas isso não faz delas moradores de rua entende?

-É você está levando mesmo a sério, esse negocio de filha de presidente! Defendendo a nação oprimida! –Ela falou debochando.

-Ai, não me tire do serio! Eu vou à cozinha pedir um lanche para gente, e a gente conversa!

 

Sai, Lucy estava na cozinha, falei a ela o motivo da minha demora, e ela disse que já imaginava. Pedi a ela que mandasse fazer um lanche para mim e para Nancy, que avisasse ao Kelvin que daqui umas horas eu iria à casa de Lile, se ele quisesse ir também, podia.

 

Nancy estava andando pela sala, olhando o celular nervosa, quando eu cheguei.

 

-O que foi Nancy?

-Minha mãe ficou de ligar!

-E precisa desse desespero todo? –Perguntei curiosa.

-Ai! Eu não te disse né?

-Não disse? Não disse o que?

-Minha mãe, está suspeitando que está... bem, ela suspeita que está grávida. –Ela falou tímida.

-O que? Grávida. Oh Céus! –Eu ri de orelha a orelha. –Você Terá um irmão!

-Sophia é suspeita só suspeita entende?

-Mas suspeita já é bom sinal. Ai amiga que máximo tanto eu quanto você sempre quis ter irmão.

-Ah mais agora não sei se eu quero.

-Por favor, né Nancy, não haja como uma garota de cinco anos ciumenta!

-Não é ciúme não... É... –Ela não conseguiu achar uma palavra.

-É ciúme sim senhora!

-Como você é chata Sophia! –Ela disse vencida se jogando no sofá.

-Não sou não! –Sentei no sofá de frente para ela.

-Agora me conta da sua mais nova amiguinha! A Polêmica dos séculos. Oh menina que saiu em jornal saiu mais que eu.

-Você não está esperando ligação? Depois eu falo.

-Minha mãe disse que depois ligava, deve que vai demorar. Fala eu quero saber. –Insistiu.                

 

Contei a historia toda pela terceira vez, e ela ouvia atenta. Depois de só eu muito falar ela se manifestou:

 

-Caramba que historia em. Coitadinha da Li...

-Lile.

-É coitadinha da Lile. Agora vê se não vai me abandonar para ficar com a vendedora de balas em...

-Como você é ciumenta! Coitado do seu futuro irmão.

-Nem me lembre. –Ela acabou de falar o lembre e o celular tocou. Ela gesticulou me mandando esperar, e começou a ouvir a mãe dela, respondendo um tanto de Arã, sei, é. Ela estava prestando atenção nervosa. E eu curiosíssima.

 

Ela desligou o telefone, fez um biquinho e me encarou. Eu mortinha de curiosidade, perguntei o que era. Ela abriu a boca para falar, e Lile chegou a minha casa. Nancy só fechou a cara e murmurou chateada:

 

-Olhe o que a vendedora de bala quer, e me ligue depois! –Ela saiu chateada, enquanto Lile entrava até a sala.

-Ei Nancy! Espere quero apresentar você a Lile.

-Estou com pressa Sophia. Deixe para próxima. –Falou seca.

-O que deu nela Sophia? –Lile.

-Ciuminho básico!

-Desculpe? –Pediu.

-Não esquenta.

 

Lile e eu começamos a olhar na internet, acordos, leis e etc. Que ajudasse na situação dela. Ela não queria que eu mexesse com isso, mas eu insisti e muito. Ela não ia trabalhar essa semana, afinal eu tinha comprado as balas tudo da semana. Eu estava acabando com meus dentes de tanto chupar bala. (Rsrsrs)

 

- Se não tem lei, nem acordo nem nada. Eu vou propor o presidente. –Falei por fim. Depois de tanta procura.

-O que? Você vai fazer o acordo?

-Por que não? Afinal eu tenho que ter algum ganho em ser filha do presidente também né!

-Afinal eu já tinha pensado nisso. Em propor algo a ele.

-E o que está pensando?

 

Comecei a explicar meu projeto a ela, e ela estava de boca aberta. Pesquisei os detalhes necessários e escrevi todo o projeto. Lile não falava nada, só sorria nas melhores partes.


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