My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 78
Capítulo 78




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- Primeiro que tudo, ela agora encontra-se estável. – Começou o médico fazendo-me suspirar de alívio. - Encontra-se com uma máscara de oxigénio mas apenas por precaução. A crise dela foi grave, foi grave ao ponto de os medicamentos dela não provocarem qualquer efeito, mas já a estabilizámos e ela encontra-se bastante calma, o que é bom.
- Quando é que ela pode ir para casa? – Perguntei. Não gostava nada que ela ficasse no hospital.
- Ela vai passar apenas mais algumas horas em observação, se ela se mantiver estável, não vejo porque não voltar para casa, mas se houver qualquer mudança que seja, eu prefiro que ela fique a noite em observação. – Explicou o médico.
- Obrigada, doutor. Será que posso ir ter com ela, agora? – Perguntei.
- Claro. – Disse ele sorrindo. – É o último quarto ao fundo do corredor. – Disse ele. Despedi-me dos médicos e fui até ao quarto, quando entrei, ela estava deitada com os olhos levemente fechados e com uma máscara de oxigénio, tal como o médico tinha dito. Ela começou a levar a mão à máscara, devia querer tirá-la.
- Não, princesinha! – Adverti. Ela olhou imediatamente para mim e sorriu de certa forma aliviada. Eu sabia que ela estava assustada por estar sozinha. – Não tires, precisas disso para melhorares e voltares para casa. – Disse-lhe, pegando na mãozinha dela.
- Mamã. – Disse ela com a voz abafada, mas compreendi que era um suspiro de alívio.
- Está tudo bem agora, amor. A mãe está aqui contigo. – Disse-lhe, beijando-lhe a testa. – Como te sentes? – Perguntei acariciando-lhe levemente as bochechas.
- Bem. – Respondeu ela. – Mas quero ir para casa. Tenho que ficar aqui a dormir? – Perguntou ela, já manhosa.
- Se ficares bem nas próximas horas, não, querida. Se ficares estável, podes ir para casa.
- Mas eu já me sinto bem, mamã. Podes dizer isso ao doutor? – Perguntou ela. Eu sabia que ela não gostava de ficar no hospital, mas que criança gostaria?
- O médico daqui bocado vem ver-te e aí, ele diz se podes ir para casa ou não. Está bem?
- Está bem. – Disse ela voltando a fechar os olhos levemente. – Estou com sono. – Murmurou ela.
- Dorme, amor. A mãe está aqui. – Disse-lhe.
- Deita aqui, comigo. – Pediu ela já um pouco sonolenta. Sorri levemente e deitei-me junto a ela. Ela aconchegou-se prontamente a mim e fechou outra vez os olhos para dormir. Era bom que ela descansasse. Só queria que ela fosse para casa e que não passasse a noite no hospital. Não demorou muito tempo para que ela adormecesse completamente. Passado um pouco, bateram à porta. Era o Jasper. Ele vinha com um semblante preocupado. Aproximou-se automaticamente da cama, assim que entrou.
- Como é que ela está? – Perguntou ele, dando-lhe um beijo carinhoso na testa.
- Estava um pouco cansada quando falei com ela, mas de resto estava bem. Só dizia que queria ir para casa. – Disse.
- E o que o médico disse? Ela pode ir para casa quando? – Perguntou o Jasper ainda com o semblante carregado de preocupação.
- Se ela se mantiver estável, poderá ir para casa ainda hoje, mas se houver alguma alteração, ele diz que prefere que ela passe aqui a noite em observação. – Expliquei-lhe o que o médico me tinha dito. – Ela, até agora, tem estado bem. Espero que se mantenha assim. Não quero que ela passe a noite aqui.
- Eu sei. Também não quero isso. – Concordou ele comigo. – Mas como é que ela teve uma crise de asma grave? – Perguntou o Jasper. – Ela tinha os medicamentos com ela.
- Foi a mesma pergunta que eu fiz à directora. Ela disse que o professor de desporto sabia que ela era asmática, mas quando a Amber lhe disse que estava com falta de ar, ele não lhe ligou porque pensava que ela só não queria fazer a aula. Claro que a crise piorou. – Disse-lhe um pouco indignada.
- O que é que lhe dá o direito de fazer isso? E se a Amber tivesse uma paragem respiratória? Ela poderia morrer. Eu quero esse professor despedido. – Falou o Jasper indignado.
- Pelo que a directora me disse, já o despediram. Fiquei de falar com ela noutro dia, para ela esclarecer tudo. – Informei-o.
- Sim, eu quero saber tudo o que se passou concretamente. – Ele estava mesmo chateado e não era para menos. A asma não pode ser negligenciada, se a professora dela não entrasse nesse momento na aula, provavelmente a Amber teria uma paragem respiratória e isso ainda era mais grave do que a crise em si. A Amber mexeu-se um pouco, virando-se para o outro lado, mas continuou a dormir.
- Há quanto tempo é que ela está a dormir? – Perguntou o Jasper olhando carinhosamente para ela.
- Não há muito. Ela estava cansada, só fechava os olhos. – Disse fazendo carinho na cabeça dela. O silêncio reinou o quarto o que só fez com que eu me sentisse sonolenta também. Acabei por fechar os olhos e dormir um pouco. Claro que não dormi muito. Primeiro porque estava um pouco desconfortável e depois porque a Amber acordou e mexeu-se na cama o que fez com que eu acordasse também.
- Já podemos ir para casa, papá? – Perguntou ela.
- Ainda não, princesinha. Mas deve estar a quase. O médico deve estar aí a chegar.
- Eu quero ir para casa! – Disse ela manhosa.
- Eu sei, princesinha, mas tens de ter paciência. Está bem?
- Está bem. – Disse ela um pouco amuada.
- A minha mãe ligou. – Informou o Jasper assim que me viu acordada. Tinha-me esquecido completamente que a Esme estava lá em casa à espera de notícias minhas.
- Esqueci-me de lhe ligar. – Exclamei.
- Não te preocupes, ela percebeu isso. – Disse ele carinhosamente.
Ficámos o resto da tarde no hospital. O médico não apareceu a tarde toda. A Amber estava impaciente, ela queria ir para casa e estava com medo de ter de passar a noite no hospital. Ela só dizia que não queria. Esperava mesmo que o médico lhe desse alta. Decidi não ir à universidade nesse dia. Não estava com cabeça para isso, enquanto não soubesse se a Amber ia para casa ou não. O Jasper insistiu para eu ir, visto que eu já estava atrasada na matéria, mas não valia a pena insistir. Se eu fosse, não estaria com a atenção devida, estaria apenas a pensar na Amber, por isso decidi não ir.
Era por volta das sete e meia quando o médico apareceu no quarto para dizer que a Amber poderia ir para casa. Como não houve qualquer mudança e a Amber não sentiu mais falta de ar, ele deu-lhe alta. Assim que ele disse que ela podia ir embora, ajudei a vestir a Amber e fomos para casa. Estávamos os três cansados de estar no hospital e a Amber estava a crer dormir outra vez. Assim que entrámos em casa, a Esme veio ter connosco. A Amber estava no colo do Jasper com a cabeça encostada ao ombro dele.
- Dá-ma! – Pediu a Esme.
- Mãe… - Advertiu o Jasper. A Amber já estava pesadinha para a Esme lhe pegar.
- Jasper, não me deram notícias a tarde toda. Não sabem na aflição que estive. Pelo menos deixa-me pegar na minha neta para a ir deitar. – Disse a Esme um pouco autoritária. O Jasper não disse mais nada e passou a Amber cuidadosamente à Esme para esta a ir deitar.
- Como te sentes, querida? – Perguntou a Esme à Amber assim que lhe pegou ao colo. A Amber respondeu-lhe que estava bem e eles foram numa conversa até ao piso de cima.
- A minha mãe não existe! – Comentou o Jasper rindo um pouco.
- Ela só estava preocupada com a Amber, Jasper. Tem todo o direito de deitar a neta. – Disse-lhe. Ele só se riu mais. Como a Esme foi deitar a Amber, eu aproveitei para ir dar de biberão ao Will. Já estava na hora de o alimentar e ele devia estar rabugento por não ter estado com ele de tarde. Ele muitas vezes ficava assim. Fui até à sala e ele estava a brincar na mantinha com alguns brinquedos. A Liv estava ao lado dele.
- Mamã, como está a Amber? – Perguntou ela um pouco nervosa.
- Está bem, amor. Ela foi descansar. – Disse-lhe.
- Sério que ela está bem? – Perguntou ainda preocupada.
- Claro, amor. Ela, agora, só precisa de descansar. – Respondi-lhe e ela acabou por sorrir para mim um pouco menos nervosa.
- Será que posso ir ter com ela para lhe dar um beijinhos antes de ela dormir? – Perguntou-me.
- Podes, amor. – Respondi sorrindo ternamente para ela. – Cuidado a subir as escadas. – Adverti quando vi que ela ia a correr. – E tu, homenzinho? Como estás? – Perguntei ao Will. Ele já estava a reclamar por não lhe ter dado atenção, ainda. – Eu sei, está com fominha, não é? Vamos comer. – Fui até à cozinha e aqueci um biberão que já estava preparado no frigorífico. Dei-lhe de biberão e depois de ele acabar de comer, adormeceu com a cabecinha encostada ao meu peito. Subi cuidadosamente as escadas e coloquei-o no seu berço. Assim que saí do seu quarto, vi a Esme a sair do da Amber com a Liv ao colo.
- Ela já adormeceu. – Disse referindo-se à Amber. – Dei-lhe um banho e dei-lhe algo para ela comer, antes de dormir. – Informou ela.
- Obrigada, Esme. – Agradeci sorrindo para ela. – Agora, está na hora, desta princesinha ir comer qualquer coisa, para ir para a caminha também.
- Sim, já estou com fominha, mamã! – Disse ela sorrindo para mim. Fomos as três para baixo e eu fiz algo rápido para comermos. O Jasper acabou por se juntar a nós também. Depois de termos acabado de comer, a Esme despediu-se e foi para sua casa, o Carlisle estava à espera dela. Eu deitei a Liv e depois fui dormir também. Mal me aconcheguei no Jasper, adormeci. 


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Notas finais do capítulo

Estou aqui, a tempo, desta vez! (: (: Consegui postar a tempo e horas! :D
Espero que tenham gostado do capitulo e fico à espera dos vossos comentários!
Beijinhos
S2



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