Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 38
37. Vitor.


Notas iniciais do capítulo

Oi suas flores lindas! *-*
Sei que estou sumida, mas minhas últimas semanas foram extremamente corridas e estressantes. É flores, faculdade não é fácil, ainda mais no final de semestre, mas agora sou uma moça praticamente de férias. (Segunda tenho uma última prova. =S E férias total õ.)

Bom, quero agradecer demais todos os reviews lindos que eu recebi no último capítulo. Obrigada de coração mesmo, vocês não sabem o quanto isso é importante pra mim.

Bom, boa leitura...
Nos falamos mais lá embaixo.



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Manoela acabou adormecendo nos braços do amado. Gustavo, por sua vez, apenas ficou acariciando-a e a observando fascinado. Em pensamentos se perguntava como era possível amar tanto uma pessoa? Olhando para ela que ressonava tranquilamente deitada sob o seu peito, tinha cada vez mais certeza que faria tudo pela felicidade da pequena em seus braços.

O rapaz foi tirado de seus devaneios por insistentes batidas na porta.

- Manu? Você viu o Gu?

A garota remexeu-se e abriu os olhos com o barulho. Abraçou mais forte o namorado, para então olhá-lo nos olhos. Ele arqueou as sobrancelhas e ela corada deu de ombros, fazendo com que ele lhe desse um sorriso torto como resposta para aquela conversa silenciosa entre os doía.

- O Gustavo está aí? – Perguntou Giovana na porta.

[...]

Uma semana havia se passado. Gustavo e seu pai tiveram uma conversa “de homens”, pela evolução de seu namoro com Manu. Mas não foi uma conversa que o pai repreendeu o filho. Carlos apenas deu alguns conselhos a respeito do assunto para o filho caçula. O garoto a todo o momento dizia que não era mais criança e que já fazia algum tempo que não era mais virgem e que sabia se prevenir. Carlos concordou, mas mesmo assim reforçou todos os conselhos que já havia dado a ambos os seus filhos, mais uma vez.

  Em uma tarde de quinta-feira Manoela recebeu a notícia de que seu irmão havia retornado para o Brasil e que no final de semana iria vê-lo. A partir de então, a ansiedade aumentou, em compensação, os dias pareciam mais longos e as horas não passavam. Depois de uma grande espera, o domingo finalmente chegou, juntamente com ele, o dia em que ela veria novamente Vitor.

A garota arrumou-se calmamente e próximo das dez horas da manhã, ela desceu até a sala onde Carlos, Clara e Gustavo a esperavam.

- Estou pronta! – anunciou e então deixaram a casa e entraram no carro de Carlos. – Você já o viu? – perguntou ela ao médico, enquanto apertava uma mão na outra.

- Não. Só falei com o Roger, pai adotivo do seu irmão, por telefone. – ela assentiu. Gustavo pegou uma das mãos dela e a segurou forte com as suas, dando um beijo na face dela. Ela olhou-o nervosa.

- Vai dar tudo certo, amor. – ela concordou e recostou sua cabeça no ombro do rapaz.

Quando os quatro finalmente chegaram ao local, avistaram uma bela mansão. Dois seguranças estavam no portão, Carlos parou o carro e informou seu nome, os seguranças assentiram e abriram o imenso portão. Manoela estava acostumada com a luxuosa casa da família Ferreira, mas aquela casa possuía praticamente o dobro do tamanho da casa do médico. Engoliu em seco e olhou para Gustavo, que estava tão impressionado quanto ela.

- Garanto que nada faltou para o seu irmão. – murmurou ele. – Materialmente falando. – completou, então olhou para ela que assentiu uma vez.

- Espero que amor, carinho e compreensão também não tenham lhe faltado. – todos no carro concordaram.

Quando Manoela olhou para a sua janela, avistou ao longe um garoto de cabelos escuros e cacheados jogando bola com um homem que aparentava ter aproximadamente uns quarenta anos. Os dois pareciam se divertir juntos. Sentada em uma cadeira, um pouco mais a frente, estava uma mulher elegante, aparentava ser um pouco mais nova que o homem.

- Aparentemente, isto responde as suas dúvidas, filha. – comentou Carlos e Clara concordou.

A garota não prestou muita atenção ao comentário, estava vidrada olhando para o garoto. Ele estava tão grande, tão bem, parecia tão feliz. Suspirou, limpando uma lágrima que escorria por seu rosto. Gustavo percebeu a situação dela, porém não se intrometeu sabia que este era um momento só dela e ela precisava fazer isso sozinha.

Quando o carro se aproximou mais do local, onde os três estavam, foi que a presença dos visitantes fora notada.

Sophia levantou-se, fazendo um gesto para o marido. Roger parou o jogo, tomando a bola de futebol em suas mãos e recebeu um muxoxo do garoto em protesto.

- Sua irmã chegou! – Anunciou o homem com um singelo sorriso, explicando o porquê da interrupção do jogo. O garoto abriu um sorriso e voltou sua atenção para o carro parado a poucos metros. Olhava em expectativa para o automóvel, esperava ver a garota dos cabelos escuros das fotos que seus pais mostravam para ele. Roger e Sophia, nunca esconderam que Vitor era adotado e que o menino possuía uma irmã, inclusive o casal possuía duas fotos onde os dois irmãos apareciam juntos. Em ambas ele era muito pequeno e a garota dos olhos extremamente verdes com ele em seu colo, aparentava estar com cerca de onze anos de idade.

- Ela vai jogar bola com a gente, não é pai? – perguntou ele, sem desviar a atenção do carro que agora estava com suas portas sendo abertas pelos seus passageiros.

- Ela é uma moça, filho. Acredito que ela não saiba jogar futebol. – disse o homem divertido e o garoto fez uma careta.

A garota foi a primeira a descer. Os olhos do menino a analisavam, enquanto o restante da família descia do carro. Manu secou uma nova lágrima que correu de seus olhos. Vitor olhou para o pai confuso.

- Ela não era menor? – perguntou confuso. O homem soltou uma leve risada e agachou-se em frente ao filho dizendo que ele também não era mais o bebê das fotos, ele concordou.

Hesitante, Manu deu um passo na direção do irmão. Ela olhou para o lado e Carlos, Clara e Gustavo, encorajaram-na com um aceno. A garota mordeu o lábio inferior, nervosa, mas logo deu um segundo passo olhando para frente.

- Ela cuidou de você Vitor. E garanto que aquela moça bonita lhe ama tanto quanto nós. – O garoto coçou a cabeça, porém assentiu. – Que tal você ir lá e dar um abraço bem forte nela? – ele murmurou ao ouvido do filho. Vitor sorriu travesso e saiu correndo pelo campo de um verde intenso em direção a bela morena dos olhos verdes.

Ela se surpreendeu pela atitude do pequeno. Abriu um sorriso e de braços abertos correu em direção a ele. No meio do caminho os irmãos se encontraram e se abraçaram fortemente.

- Eu senti tanto a sua falta, meu irmãozinho. – disse emocionada. Vitor, apenas acariciava os cabelos compridos dela.

- Não chora. – ele disse, quando ela começou a fazê-lo.

- É de felicidade, maninho. Você não sabe o quanto eu estou feliz em te ver e saber que você está bem. – olhou para ele e acariciou seu rosto infantil. – Eu te amo tanto, pequeno! – Ele sorriu.

- Nas fotos que eu vi de você, você era bem menor.

- Garanto que você também era bem menor nestas mesmas fotos. – O garoto assentiu.

- Você sabe jogar futebol? – perguntou o menino de repente.

- Não sei, mas ele sabe. – disse apontando na direção do namorado.

- Quem é ele? É meu irmão também? – perguntou confuso fazendo com que Manoela risse.

- Não, ele é meu namorado.

- Hum... – disse olhando curioso para o rapaz que encostado no carro conversava com os pais juntamente com Roger e Sofia. – Ele é legal?

- É sim. Às vezes é um pouco estressado, mas na maioria do tempo ele é bem legal. – disse brincando, o menino riu.

- Meu pai me disse que era pra eu te proteger, sabe? Você é minha irmã, então antes de alguém namorar com você tem que falar comigo. – Manoela negou com a cabeça rindo.

- Claro, depois ele vai vir conversar com você. E se você não gostar dele, ele não será mais meu namorado.

- É isso mesmo! – assentiu orgulhoso. - Sabe... Gostei muito de você, acho que somos irmãos mesmo.

- Somos sim, você ainda tem dúvidas? – ele negou com a cabeça, sério. Ela sorriu e mais uma vez acariciou delicadamente o rosto daquele menino por quem ela enfrentaria tudo. Ele resolveu tocar na face dela também.

- Você é tão bonita!

- Obrigada. Você também é lindo, pequeno. – ela fez cócegas nele e ele se contorceu entre risadas e súplicas para que ela parasse. Todos olhavam a cena, sorridentes e emocionados.

Roger e Sofia aproximaram-se dos irmãos, ambos sorriram por vê-los juntos novamente. Manoela assim que percebeu a presença deles, os olhou e sorriu.

- Olá! – cumprimentou o homem.

- Oi. – respondeu timidamente.

- Querida, queremos pedir desculpas por não termos cumprido a promessa que lhe fizemos a anos atrás. Mas logo depois de adotarmos o Vitor, tivemos que nos mudar para a Itália. – Justificou Sofia, a morena apenas assentiu.

- Obrigada. – eles a olharam confusos. – Por ter cuidado tão bem do meu irmãozinho. Vejo o quanto ele está bem e feliz.

- Que isso, Manu... Posso chamá-la assim? – ela assentiu com a cabeça. – O Vitor é nosso filho, amamos esse pestinha. – respondeu brincalhão, Roger, bagunçando os cabelos do filho.

- Para pai. – disse o garoto se esquivando.

A tarde transcorreu agradável, o casal anfitrião os recebeu com muita simpatia e descontração, ao longo da tarde Gustavo e Carlos montaram uma dupla para jogar futebol contra Roger e Vitor, já as mulheres conversavam, enquanto assistiam a partida.

Entre risadas, fotos, brincadeiras e conversas a tarde chegou ao seu final e assim que partiram Manoela sorria feito uma criança diante de um parque de diversões. Agora sua alegria estava completa. Rever o seu amado irmãozinho era apenas o que faltava para tal. E uma última frase dita por seu irmão à fez sorrir sozinha com a lembrança “Você pode namorar ele. Afinal ele disse que me trará meu chocolate favorito da próxima vez.”

- O que foi? – perguntou Gustavo.

- Você. – ele a olhou confuso. - Que feio! Já começou subornando o meu irmão para conquistá-lo. – disse ela dando um leve tapa no braço do rapaz que, em um primeiro momento, deu de ombros e depois gargalhou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostou? Não?

Muito obrigada por todo o carinho.
Obrigada por gastar seu tempo aqui lendo, comentando e por gostar da fic! Vocês que me motivam desde o primeiro capítulo até aqui.

E me desculpe por ter sumido, mas foi necessário. Prometo não sumir mais.

Ah, agora só faltam mais dois capítulos para a fic chegar ao fim. Sim, eu estou triste e feliz ao mesmo tempo por isso.
Triste por ter que dar tchau pros personagens e feliz por concluir minha primeira estória e saber que vocês gostaram dela.

(sim, estou sentimental hoje! hihi)

Beijo ;*
Naathy



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