Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 37
36. Pra você guardei o amor.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.

Bom, esse foi o capítulo mais difícil de escrever.
É a primeira vez deles, quem não se sentir à vontade tem uma marca ( #####################) indicando onde inicia, mas acho que está bem suave, nada de detalhes exagerados, como eu havia prometido e espero que todas gostem.

Obrigada pelo carinho e me desculpem por andar desnaturada ultimamente, mas ainda responderei todos os reviews e darei boas vindas oficiais pra todas que ainda não dei.

Mas muito obrigada pelo carinho e pelos reviews lindos *-*

Boa leitura...


(P.S.: Pra você guardei o amor - Nando Reis é a música dos dois, pois a história combina muito com o Gustavo e por isso o nome do capítulo.)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83503/chapter/37

As férias dos três casais terminaram. Três semanas naquela bela praia fizeram muito bem para os seis, mesmo com o pequeno desentendimento entre Gustavo e Manoela.

As aulas de Manu tiveram início uma semana depois do retorno da praia. No horário habitual, a garota chegou em casa, foi até a cozinha e o almoço estava pronto com a mesa posta para dois. Sorriu com aquilo e subiu correndo as escadas indo ao segundo andar. Parou em frente à porta do quarto do namorado. Esta estava apenas encostada, ela então a empurrou levemente e espiou. Gustavo estava deitado despojadamente na cama, sem camiseta dormindo serenamente. Ela cuidadosamente abriu o restante da porta e entrou, caminhando pé por pé, parando em frente à cama admirando o rapaz a sua frente. Sentou-se na beira da cama e ele se remexeu um pouco ao sentir a cama afundar. Ela acariciou os cabelos dele superficialmente e curvou seu corpo para depositar um beijo neles, porém com um movimento rápido Gustavo a puxou e virou o seu corpo, fazendo com que Manoela deitasse com as costas na cama e ele ficando por cima dela.

- Eu não queria te acordar. – ele sorriu de canto, em resposta e roçou seus lábios nos dela.

- Ah é? – ela assentiu. – Por mim, você podia me acordar sempre. – e a beijou rapidamente. – Você realmente ia sair sem nem, ao menos, me dar um beijo? – ela deu de ombros. Ele a olhou com uma falsa indignação no rosto, pegou as duas mãos dela e as prendeu com uma de suas mãos a cima da cabeça dela. – Agora você só sairá daqui quando eu quiser. – disse com um sorriso no canto dos lábios e ela riu.     

- Por mim tudo bem. – ela disse sorrindo e inclinando-se para beijá-lo. A mão livre do rapaz foi para a cintura dela apertando levemente o local, ela soltou um gemido tímido em resposta, ele, então, aprofundou o beijo.

- Você deve estar com fome. – disse encerrando o beijo. Ela assentiu com a cabeça. – Vamos almoçar, então. – Saiu de cima dela e levantou-se vestindo sua camiseta que estava sobre a cadeira. Ela permaneceu deitada, virou-se de lado ficando com o cotovelo apoiado na cama e admirou-o enquanto ele estava de costas, ele a olhou por cima dos ombros. – Você vai ficar aí me admirando?

- Convencido... Eu estava apenas descansando um pouco – ele se virou e arqueou a sobrancelha. – Tudo bem, eu confesso! Estava pensando em como eu tenho sorte por namorar um cara tão lindo e... – corou.

- É realmente, você tem sorte mesmo. – disse brincalhão, indo até ela e enchendo-a de cócegas.

- Para, Gu! – ela disse enquanto se contorcia e ria. De repente ele parou e ela ofegou.

- Você cansa fácil, hein? – zombou, ela então deferiu um tapa em seu ombro, cruzando os braços em seguida. - Você fica ainda mais linda fazendo esse beicinho. – ele disse dando um selinho no local e a abraçando. – Vamos almoçar! – ele disse sussurrando em seu ouvido e assim eles fizeram.

O almoço transcorreu tranqüilo, assim como à tarde. Gustavo havia saído com Felipe e Manoela aproveitou para passar um tempo com Juliana e suas outras amigas do colégio. Quando o rapaz retornou para casa já passava das dezenove horas e ela estava deitada em sua cama com os fones no ouvido e lendo um livro que contava a história de um vampiro com uma garota. Ele revirou os olhos e aproximou-se lentamente, enquanto ela permanecia distraída com seu livro.

- Queria entender o que esse vampirinho gay tem... - ela soltou o livro e colocou a mão sob o peito.

- Que susto Gustavo!

- Desculpa amor. – sentou-se na cama e ela encostou a cabeça em seu ombro.

- Não foi nada. – ela suspirou. – Ele é perfeito... – ele franziu o ceno. – Mas eu prefiro um garoto normal, repleto de defeitos. – ela sorriu e ele fez o mesmo.

- Onde está a família? – ela deu de ombros. Ele sorriu de canto e ela negou algo com a cabeça. – Que perigo eles me deixarem sozinho com uma bela menina indefesa. – ela gargalhou.

- Eles confiam no filho caçula. – e então ele gargalhou.

- Se eu fosse eles, não confiaria tanto assim. – virou-se ficando de frente para ela e levando uma mão para a nuca dela puxando-a suavemente para tomar seus lábios em seguida. Ela envolveu o pescoço dele com seus braços, que acabou ficando por cima dela. O beijo que começou gentil, carinhoso e calmo, foi se tornando urgente. O casal separou-se apenas quando o respirar se fez necessário, os dois estavam levemente ofegantes. – Desculpa, era para ser apenas uma brincadeira.

- Gustavo? – ela tocou sua face. – Eu quero você amor.

- Manu... Você não... – ela levou seu dedo indicador até os lábios do rapaz, silenciando-o.

(PRA VOCÊ GUARDEI O AMOR - NANDO REIS http://www.youtube.com/watch?v=FxIVXfPslCE)

- Pare de dizer que eu não sei, que eu não estou pronta, que eu não tenho certeza. Eu tenho certeza que estou pronta, assim como tenho certeza do que eu sinto e do que você sente... – fez uma pausa e respirou fundo. - Eu já vivi o pior dos pesadelos. – seus olhos se encheram d’água pela lembrança dos estupros que ela sofreu, ele entendendo a que ela se referia, acariciou seu rosto. – Eu te amo e sei que você não irá me machucar de nenhuma forma.

- Não chore meu amor. Isso é passado, e eu nunca mais vou deixar que nada de mal te aconteça. – virou o rosto encarando a porta. – se eu me encontrasse com um dos monstros que fez isso com você não sei do que eu seria capaz. – ela pegou o rosto dele com suas mãos, virando-o para que ele a encarasse novamente e esboçou um sorriso murmurando um “eu sei”. – Mas eu vou lhe mostrar o quanto isso pode ser bom. – ele sorriu e ela beijou seus lábios calmamente, mas logo o beijo fora se aprofundando mais, as mãos dela foram para os cabelos dele o puxando para mais perto, enquanto uma das mãos dele fora para a cintura dela puxando-a ainda mais para si. – Só queria que fosse especial para você. – ele suspirou triste por não ter arrumado um local romântico como dos filmes. Ela sorriu.

- Será especial, por que será com o homem que eu amo. – ele então beijou mais uma vez seus lábios e depois sua boca fora para o pescoço dela, beijando e dando leve mordidas no local.

 ###################################################

 Manoela jogou a cabeça para trás, arqueando um pouco seu corpo. Ele sorriu ao ver o corpo dela respondendo ao seu. Desceu um pouco mais seus lábios beijando o colo dela e quando se viu impedido de continuar pelo sutiã que ela vestia, afastou-se um pouco e beijou a barriga lisa dela, um fraco gemido escapou dos lábios da garota.

Gustavo ergueu o seu corpo, afastando-se e a namorada soltou um gemido tímido em protesto, ele levantou-se e foi até a porta trancando-a, rapidamente voltou para a cama e a olhou por um momento estava fascinado por ver as reações que estava causando nela, eram novas até para ele. Afinal, era diferente do que fazer apenas sexo, ele tinha certeza que pela primeira vez faria amor. Analisou o rosto dela e ela estava de olhos fechados, mas logo os abriu e se encararam por alguns segundos. Gustavo foi para a beirada da cama e pegou delicadamente um dos pés da namorada e começou a beijá-los calmamente e carinhosamente. Manoela apoiou-se com os cotovelos na cama e observando a cena, os beijos foram subindo por suas pernas até chegarem a suas coxas, causando arrepios em todo seu corpo. Porém o rapaz parou quando chegou ao short que ela vestia. Ele ergueu a cabeça e a olhou, ela sorriu o incentivando, alisou as pernas dela com uma das mãos enquanto a outra estava no botão do cós do short, ele a olhou mais uma vez como se pedisse permissão e ela assentiu uma vez com a cabeça e ele o abriu, logo descendo o zíper. Ela arqueou o quadril permitindo que ele retirasse a peça. Ela agora estava apenas com um conjunto delicado de roupas intimas rosa bebê. Gustavo sorriu, pois isso o lembrou da inocência. Como desejava que tivesse sido ele o primeiro homem a tocá-la. Balançou a cabeça em negativa, para afastar esses pensamentos.

- O que foi amor? – perguntou ela confusa.

- Nada. – ele sorriu. – Você tem certeza que está pronta?

- Gustavo...

- Eu sei o que você vai dizer, mas eu preciso ter certeza, por que eu não sei se eu conseguirei parar se passarmos daqui.

- Eu não quero que você pare. O que eu mais desejo nesse momento é que você retire todas as sombras do meu passado que se encontram nesse ato e me mostre o quanto isso pode ser bom, como muitos dizem. – ele a beijou impedindo que ela prosseguisse lembrando-se da maneira horrível de como havia perdido a virgindade.

- Eu te amo. – sussurrou ao pé do ouvido dela e ela estremeceu levemente quando ele mordeu delicadamente o lóbulo da sua orelha e depois começou a traçar beijos e suaves mordidas começando pela mandíbula dela, passando por seu pescoço, colo, barriga, pernas e finalmente voltando aos pés. Ele retirou sua camiseta e levou a mão ao botão de sua bermuda jeans. Porém, Manuela, mesmo envergonhada sentou-se na cama e perguntou se ela podia ajudá-lo. Ele sorriu e assentiu, conduzindo a mão da garota até o zíper, ela corou ainda mais e mordeu o lábio inferior, olhou para ele envergonhada e ele beijou seu testa e ela finalmente desceu o zíper e puxou a bermuda pelo cós para baixo, deixando à mostra a cueca boxer que Gustavo vestia. Ela fechou os olhos assim que olhou o volume que ali se encontrava, baixou a cabeça. Ele então levou seu dedo indicador até o seu queixo e levantou-o, beijando-a em seguida. – Não sinta vergonha, apenas aproveite cada sensação. Quero que seja inesquecível para você ao ponto de lhe fazer esquecer tudo de ruim que você já passou. – Ela o enlaçou pelo pescoço e ambos deitaram na cama novamente.

O rapaz explorava com as mãos cada pedaço do corpo da sua amada, ela, por sua vez, não conseguia conter o quanto estava gostando das novas sensações que a cada toque descobria. Os dois estavam ajoelhados na cama, beijando-se apaixonadamente, ele então posicionou suas mãos no feixe do sutiã, abrindo-o. Manoela por instinto parou o beijo e levou as mãos aos seios desnudos, porém ele a olhou com certa reprovação.

- Minha linda, não os esconda de mim. – levou suas mãos até as dela, afastando-as do local e admirou. – Você é mais linda do que eu imaginava meu amor.  – Ela corou e ele a deitou novamente, continuando suas carícias e sentindo uma enorme satisfação em ver que a cada toque ela se entregava mais para ele. Quando ele finalmente retirou a última peça de roupa que ela vestia, sem quebrar o contato visual de ambos, desceu a peça até seus pés e a jogou em algum canto qualquer e aos pés da cama, ficou admirando sua bela namorada. – Você é perfeita. – ela sorriu timidamente e ele deitou-se sobre ela, reiniciando os beijos e as carícias, quando ele a tocou intimamente, um gemido alto escapou dos lábios dela, arrancando um sorriso de satisfação dele, nunca imaginou que poderia sentir tanto prazer, apenas em dar prazer para alguém, quando seus lábios tocaram o músculo feminino tão sensível, ela soltou outro gemido alto e pouco tempo depois estava tendo o seu primeiro momento de prazer supremo.

Ele aproveitou e retirou rapidamente sua última peça de roupa, capturou os lábios dela para si e a penetrou calma e pausadamente. Ela pouco tempo depois começou a se movimentar e ele a seguiu. Em sincronia e sintonia, entre gemidos e juras, chegaram ao ápice juntos.

- Eu te amo Gustavo. – ela disse assim que ele caiu ofegante com a cabeça sobre os seus seios, alisando os cabelos suados dele.

- Eu também... Muito, minha linda... Você está bem?

- Melhor do que nunca... Obrigada.

- Não tem que me agradecer por nada, meu amor... – fez uma pausa, erguendo-se apenas o suficiente para fitá-la. – Eu queria que essa tivesse sido a sua primeira vez, assim sem traumas e com o devido carinho, cuidado e amor que você merece. – ela acariciou o seu rosto e sorriu.

- Essa foi à primeira vez. – ele sorriu prevendo o que possivelmente ela iria dizer. - A primeira vez que eu fiz amor, o resto já não tem mais importância.

Ali naquele momento ambos tiveram certeza que os traumas que ela possuía haviam ficado para trás, uma página triste que havia sido virada e superada, daquelas passagens da vida que sabemos que passamos, mas que foram deixadas de lado para dar lugar a lembranças de algo que realmente vale ser lembrado e que se torna inesquecível.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?

Como disse anteriormente, esse foi o capítulo mais difícil de escrever.

Obrigada pelo carinho e pela paciência.
Acho que nesse final de semana consigo ficar em dia com os reviews (assim espero).

Ah, dia 17 a fic completa 4 meses, então acho que teremos surpresa. Aguardem ;) hihi

Beijo ;*
Naathy



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pequena Flor de Lótus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.