Coração Imortal escrita por isabellatmassei


Capítulo 17
I will die


Notas iniciais do capítulo

Gente, ta ai mais um cap recheado de coisinhas demais
Obrigada pelos reviews e boa leitura.
Quem ainda não viu o trailler dá uma olhada aqui: http://www.youtube.com/watch?v=caLePUOC0pY



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- É a Kathy amor- murmurou ele se virando de costas para mim.

Ufa, me senti uns trinta quilos mais leve. Se fosse a Kathy ela provavelmente não se importaria de me ver aqui agarrada com meu namorado, mas a Blair ficaria tão irada que me mataria e mataria o Edu.

Ela chegou ao quarto e acendeu a luz. Franzi a testa por culpa da luminosidade.

- Desculpe Best, esqueci uma coisinha aqui- sussurrou ela

- Joguei fora o Ópio- contei-a

Ela olhou pra mim e deu um sorriso.

- Ficaram dormindo mesmo?

- Ficamos sim- respondi dando de ombros- Estávamos cansados.

- Então bons sonhos. Vou lá com o Beto- falou ela saindo com uma camisinha na mão.

Sorri ao saber o que ela havia esquecido. Ela tinha me escutado e enfim estava se dando bem com uma pessoa muito legal. Não vou mentir, mas gostei de todos os meninos que ela me apresentou, talvez por sermos tão parecidas e gostarmos das mesmas coisas. Teve um que se chamava Paulo, ele era feio, mas era muito engraçado. Sempre que ele aparecia, já brotava um sorriso em meus lábios. Ela era um ótimo piadista e só terminaram porque eles eram jovens, treze anos, e a mãe da Kathy descobriu.

Teve também o Tyler que era o maior gato, e até hoje vemos fotos dele em revistas jovens. Ele sempre foi modelo, desde criança, e a mãe dele era atriz também. Ela terminou com ele quando descobriu que ele a traia. Tenho que admitir que para uma menina de quatorze anos, na época, ela era bem madura e decidida.

Depois veio o Junior, um de meus grandes amigos. Eles sempre ficavam as escondidas até o dia em que descobri tudo e dei uma força legal pra eles. O Ju não saia daqui. Comia, dormia, tomava banho, tudo. Uma vez cheguei a casa e peguei os dois no rala e rola. Quando ele saiu, eu corri perguntar o que era aquilo, e ela disse que estava pronta. Pronta? Como assim pronta? Discutimos a noite toda e no fim dei conselhos, de uma virgem para uma virgem. Na outra semana Katheriny Stryder não era mais uma adolescente inexperiente, ela era uma mulher. Depois no meio do ano o Ju disse que sairia da escola e que tudo tinha que terminar. Kathy ficou desconsolada e sempre nos falávamos pelo celular. Quando ele me ligava eu dizia pra ele voltar e às vezes aumentava a história, dizendo que a Kathy chorava dia e noite, não comia mais nada e estava com anemia. Ele não levou nada a sério e com o tempo perdeu contato. Nessa época eu já namorava o Edu, então me esqueci da falta de interesse dele. Agora que ele estava por perto tinha medo de que a Kathy se afastasse do Beto.

O Beto era um doce de amigo e era lindo demais também. Agora que os dois estariam se ligando dessa forma, seria mais forte e resistente. O Beto era cabeça de vento, mas em compensação era gentil e educado. Não entendi como puderam o confundir com um assassino.

- Estou com ciúmes- disse o Edu me fazendo olhar para ele.

- Ciúmes de que?

- De quem!- corrigiu ele- Desses namorados da Kathy.

Olhei perplexa, então ele gostava mesmo da Kathy?

- Ash, você esta ficando pior do que o Beto- ao invés de rir, mostrei a língua pra ele- Mas não é ciúmes daquela coisa, é ciúmes de te ver falando deles assim.

- Assim como?

- Você disse que gostou de todos e que meio que... Ama o Beto?

- Ta brincando não é?

- Mais ou menos- e deu de ombros.

- Ah, eu amo o Beto como amigo e com todos os outros foi assim.

Ele assentiu com a cabeça e se recostou na cabeceira da cama.

- Com sono ainda?- perguntei

- Um pouco e você?

- Não dormi, mas estou sem sono.

Ele me abraçou e repousou a mão em minhas costas.

- Sabe o que é ter alguém tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo?

Fiz que não com a cabeça.

- É assim com você Ash.

Abri os olhos e o encarei. O que ele queria dizer com aquilo?

- Quando você esta comigo sempre esta pensando em outra coisa e nunca em mim. Como você acha que me sinto?

Olhei para baixo. Ele estava certo, mas por mais que não pensasse nele quando ele estava aqui, pensava quando ele estava longe.

- Edu, eu não penso em você quando esta aqui, mas penso mil vezes quando não esta.

Ele sorriu pra mim e acariciou meu cabelo.

- Me diz uma coisa, você teve alguém além de mim?

Olhei assustada para ele, é lógico que não. Ele foi o primeiro namorado que tive.

- Não nesse sentido Ash, você já teve o coração de alguém?

- Não que me lembre- respondi confusa. A Kathy tinha meu coração e eu tinha o dela?

- De certo modo não. Vocês têm uma grande amizade, e tudo gerado pela confiança.

- Então não tenho- e dei de ombros.

Ele sorriu para mim e balançou a cabeça.

- O que foi?- perguntei com um sorriso no rosto também.

- Descobri que posso fazer uma coisa.

Sentei na cama para olhá-lo nos olhos, o que mais viria à tona?

- Posso te entregar minha vida Ash.

- Como sabe disso?- perguntei nervosa. Ele não faria isso, faria?

- Você sabe que eu não recebi nenhum manual de como seria essa vida, mas a Kathy entende muita coisa. Ela teve uma visão de nós dois num campo cheio de flores, e você me dizia que estava pronta. Eu te entregava meu coração e você ficava com ele para todo o sempre.

Fiquei olhando pra cara dele enojada. Não enojada dele, mas a ponto de vomitar, não queria ter a responsabilidade de guardar o coração dele.

Levantei e sai correndo até o banheiro. Joguei tudo pra fora e fiquei ali no banheiro, sentada no chão frio, mas ao mesmo tempo tão aconchegante. Ouvi a porta da sala se abrir, enxagüei minha boca e voltei ao quarto.

- O que foi isso Eduardo?- perguntou a Kathy gesticulando com a mão- Ela não pode cuidar de uma coisa que é sua!

- Kathy, isso não é problema seu- disse ele se levantando e ficando de frente para ela- Pare de pensar essas bobagens, você sabe que isso é possível.

- É mesmo Edu? Você acha que ela vai poder cuidar de duas vidas? Como você pode ser tão medíocre?

Aquilo estava me magoando, ela não botava fé em mim, mas o Edu botava até demais.  Limpei a lagrima que escorria em minha face e voltei a prestar atenção nos olhares penetrantes dos dois.

- Ela me ama, e pode cuidar de mim se for preciso- disse ele apontando para mim.

- Ela ama a mim também, acha justo eu lhe entregar o meu?- Ela o fuzilou com os olhos e deu de ombros- Por que, se por acaso eu morrer, ela pode me ressuscitar tendo o coração de uma feiticeira na mão.

Então era isso, ele me daria seu coração para voltar a viver caso algo viesse a acontecer. Respirei fundo e engoli as lagrimas que estavam por vir. Ele foi tão egoísta em pensar só nele...

- Ash, deixe que eu me explique! – implorou ele.

- Não, eu quero ouvir o que a Kathy sabe disso- olhei pra ela e assenti com a cabeça.

Ela coçou a cabeça e suspirou. Sabia que ela me contaria, mas não sabia se seria agora.

- Tudo bem Kathy, pode me contar...

Ela virou-se para mim e botou a mão na testa, massageando-a.

- Eu te vi na High Line com o Edu. Ele já tinha te contado sobre esse lance de entregar o coração e só estava ali pra resposta final. Você disse que estava pronta e ele te levou para uma avenida próxima, entrou num casarão abandonado e lhe entregou sua alma. Eu sei o que você esta pensando: Mas não era coração? Então, esse é só o termo! - disse ela andando pelo quarto- Depois, tudo o que me lembro é de você em alguns relances protegendo a alma dele, e correndo perigo.

Congelei dos pés a cabeça. Eu poderia estar super feliz de ter o coração de meu namorado, mas não era bem assim. Isso custaria minha vida e não queria morrer pelo beneficio dele.

- Você não morreria por mim?- perguntou-me ele

- Você que não morreria por mim! – disse me virando para ele- Você morreria sim, mas depois voltaria a viver e eu? Como fico nessa história? Morro?

Ele balançou a cabeça. Ele estava sendo injusto comigo.

- Ash, eu sei o que ele queria fazer, mas não temos certeza se dá certo isso- ela se virou para ele- Você sabe Edu, não podemos nos arriscar!

- Eu prometo tentar até morrer- a voz dele falhou e ele se sentou na cama- Você tem razão!

Eles ficaram se olhando e comecei a chorar. O que estava pra acontecer não era nada bom, eu sentia isso.

- Edu, não entregue sua alma para ela. Entregue seus poderes- disse ela se sentando ao lado dele.

- NÃO! – gritei indo até eles- Não quero ser assim, eu não posso escolher?

- Ou você vive na imortalidade ou morre- sussurrou Kathy

- Então vocês já são imortais? E não é isso que acontece com os mortais? Eles não morrem? Eu quero morrer se for preciso!

- Sim, somos imortais- respondeu ela apoiando a cabeça na mão.

- Não Ash, você não tem escolhas- disse o Edu levantando a cabeça.

- Eu que mando em minha vida- gritei sentindo um aperto no coração.

- Eu vou morrer Ash, logo. - sussurrou ele

Dei um passo para trás e botei minha mão no coração, ele estava blefando.

- Eu vou morrer Ash- repetiu ele

- Não! – gritei deixando as lagrimas caindo em minha face- Você não pode morrer Edu.

Ele me chamou para um abraço e fui até ele. Ele não podia morrer, ele era tudo para mim. Deus, não deixe isso acontecer, eu morro no lugar dele. Desculpe-me Deus, eu vou no lugar dele, eu só estava blefando. Deus me ajude!

- Ash, a Kathy premeditou isso- disse ele segurando firme em meu cabelo- Agora você me entende. Eu preciso morrer no seu lugar- disse ele olhando em meus olhos.

- O que?- disse com a voz engasgada.

- Eu soube de tudo isso e quando você decidisse cuidar de meu coração, eu na verdade estaria lhe dando mais uma vida. A minha! – disse ele me apertando mais contra seu peito.

- Ash, ele não entende que sua hora chegou! – disse ela com a mão na cabeça- Isso esta me matando, não agüento mais isso. Porque eu não te dou minha vida?

Olhei pra ela e balancei a cabeça negando aquela oferta. Eu não aceitaria nenhuma das duas, eu tinha que ir sem que ninguém morresse por mim. Agora eu chorava por saber que a morte de que falavam é a minha.

Levantei do colo do Edu e fiquei de frente para os dois.

- Gente, eu amo vocês, amo mesmo, mas não posso deixar que façam isso. Vocês têm a imortalidade e tem um ao outro, não me deixe fazer isso com vocês. Você Kathy me entenderá melhor do que ele, então escute bem. Eu nunca agüentaria perder um de vocês, mas vocês juntos superaram minha perda- Parei de falar e levantei as mãos para o céu- Meu Deus, o que eu fiz pra merecer uma segunda chance? Quem sou eu para tirar a vida de alguém em meu proveito?

Choramos juntos, mas um choro de alivio. Eu sabia que era a coisa certa a se fazer, então tinha meu coração leve, mas eles deviam estar se sentindo impotentes sabendo que nunca aceitaria o que eles propunham.

- Ash, eu também nunca deixaria que você desse a vida por mim, mas só estando no nosso lugar pra saber- Kathy disse vindo me dar um abraço- Deixe-me te ajudar, por favor.

- Não- sussurrei no ouvido dela- Me deixe descansar em paz, ok?

Ela chorou mais ainda depois de ouvir este pedido, como se fosse de uma pessoa já morta. Ela não parecia querer me soltar e muito menos eu. Se aquilo era uma despedida, teria de ser perfeita.

- Kathy! Ainda temos uma chance- disse o Edu se levantando- Vamos contar a ela.

- Tudo bem- disse a Kathy saindo de meu abraço

Fiquei olhando para os dois. O Edu estava todo empipocado com manchinhas vermelhas no rosto de tanto chorar. A Kathy estava com o nariz vermelho e os olhos inchados.

- Podemos evitar sua morte. Sabemos como vai acontecer e o que temos que fazer é tentar mudar o futuro, o que eu sei fazer, mas não tão bem ainda. E podemos tentar te transformar em imortal, se você quiser, é claro!

- Tentar mudar o futuro, tentar transformá-la. Qual é Kathy, nós vamos conseguir! – resmungou Edu passando a mão em seus cachos loiros.

Fiquei intrigada com uma coisa que a Kathy tinha me contado.

- Como vou morrer?

Eles se entreolharam e o Edu concordou que ela contasse. Ela respirou fundo e olhou em meus olhos.

- A Blair contratou o Junior pra te matar.

Revirei os olhos.

- Já sabia disso, e acredite: Eu não acredito!

- Ash, me diga uma coisa, qual é o nome do Ju?- perguntou-me ela

Pensei bem. Que eu me lembre era... Willian! Meu Deus era ele. Como que lendo minha expressão ela concordou com a cabeça.

- Mas ele parecia tão amigo à umas horas atrás, nunca duvidaria dele, nem mesmo o Edu me falando.

- Tudo bem Ash, eu também me surpreendi- disse ela dando de ombros.

Olhei para o Edu como que me desculpando por ter duvidado. Ele fez que não se importava. Respirei fundo e tentei formular mais uma pergunta.

- Porque a Blair quer me matar?

Ela soltou um risinho histérico e olhou para o Edu pedindo que ele respondesse.

- Ela foi contratada pra te matar e esta usando o Junior para isso.

 O Junior? De todos os possíveis, porque logo ele, que era meu amigo há tanto tempo? E meu Deus, quem iria querer me ver morta? Não tinha inimigas... A não ser a Bia!

- Não, a Bianca não tem nada a ver Ash- disse ele balançando a cabeça

- Quem então?

Eles permaneceram em silêncio, mas o Edu decidiu quebrá-lo me contando de uma vez.

- Provavelmente é sua tia!

Sentia-me dormente. Tudo estava travado, minha boca, minha coluna, minhas pernas. Era óbvio que a única pessoa que iria querer me ver morta para ter o dinheiro da família era tia Vera. Não mais tia, somente Vera. Olhei para a cara de Edu, ele estava com a mão sobre os joelhos, batendo os pés nervosamente no piso. Voltei os olhos para Kathy, ela me olhava como quem pedia perdão. Abaixei a cabeça e tentei pensar no que fazer talvez pegar minha tia antes que ela me pegasse. Mas e a Blair? Ela iria atrás de mim mesmo depois de minha tia morta. E o Ju? Mataria os dois então se fosse o necessário, por mais que me machucasse mexer com ele.

- Tem um de nós na jogada e não é sua tia, muito menos a Blair e o Junior- disse o Edu se virando para a janela.

- Quando diz um de nós quer dizer...

- Um feiticeiro Ash!

Engoli em seco, feiticeiro atrás de mim e por quê?

- Edu, nós não temos certeza de que é um feiticeiro. Pode ser outra coisa... – comentou Kathy

Levantei a cabeça e procurei o olhar de Kathy.

- O que mais poderia ser?

- Não sei. Talvez um mago, um vidente, tem tantas coisas Ash.

Soltei uma risada histérica. Pelo menos morreria sabendo que existem coisas anormais.

- Você não tem certeza dessas coisas Kathy, não a assuste.

- Não estou assustada- respondi ao Edu

Ele olhou pra mim e se limitou a sorrir. Percebi a tristeza em seu olhar, será que ainda continuava com a idéia de dar a vida a mim?

- Eu nunca vou desistir- sussurrou ele

- Ahn?- disse Kathy franzindo o nariz.

- Tudo bem não desistir de mim- sussurrei baixando a cabeça- Eu só quero que você não desista de mim, só!

Ele se levantou e sentou-se a meu lado. Ouvi ele se remexer varias vezes na cama. Voltei o olhar para a Kathy e ela me deu um meio sorriso indo até a sala. O bom de nós duas era entendermos uma a outra por um simples olhar.

- Eu gosto dela- disse me virando para ele- Ela é uma das duas coisas da qual irei sentir falta.

Ele pegou minha mão e botou em seu rosto. Baixou a cabeça e então senti lágrimas escorrerem pela minha mão. Não havia percebido o quanto o afetava saber que eu iria morrer. Agora pensando bem, eu não ligava de ser eu a pessoa a morrer. Se fosse um deles eu ficaria louca, pirada, maluca. Tirei minha mão de baixo da dele e coloquei-a em seu rosto. Ele estava abatido e terrivelmente acabado de tanto sofrer, a quanto tempo ele sabia disso?

- Não me faça mal ficando mal Edu, por favor- sussurrei

- Não consigo evitar, te perder é difícil para mim- murmurou ele fungando o nariz.

Perto dele não tinha como pensar, devia falar na lata.

- Vou rever meus pais- disse revelando meu sorriso.

- Não sei se posso deixar que isso aconteça.

- Fico feliz que tente, mas não pense em um absurdo de entregar-me teu coração.

- Eu sei que tudo dará certo- disse ele jorrando mais lágrimas.

- Se sabe por que chora então?- perguntei rindo.

- Porque eu sempre fracassei, e por mais que saiba que tudo dará certo, tenho medo de errar.

Sem essa de que sempre fracassou porque você me conquistou isso não é uma grande conquista?

Ele fez biquinho com a boca e sorriu. Ele sabia que sim, sabia muito bem, aliás.

- Você se lembra de quando nos conhecemos?- perguntou-me ele

- Como se pudesse esquecer.

- Vamos fazer assim, nos deitamos na cama, você fica pensando em como foi e eu te acompanho.

- Tudo bem- concordei indo até a cama. Ele deixou o braço esticado e eu encostei a cabeça nele, como se fosse meu travesseiro, meu melhor travesseiro!

- Não gosto que compare meu braço com um travesseiro, mas apesar de gostar de ouvir sua voz, quero adormecer com as cenas passando em sua cabeça.

- Posso começar?- perguntei já pensando em contar, 1, 2, 3... E já!

- Eu estou acompanhando você a todo o momento, não se preocupe em contar- disse ele caindo na risada.

Aproximei-me mais dele e o envolvi em meus braços.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu acho que não está TÃO grande quanto o 16 estava. Desculpa pelo tamanho, mas é necessário porque senão a fic terá 400 capitulos, kkk. Obg a todos os que leem e pelos 200 e poucos reviews, mt mt obg. Proximo cap tem a Ash pensando em como eles se conhecendo, e tenho que dizer: PROMETEEEEE!
Espero vocês no proximo cap ein, beijos ♥