A Terceira Vida de Bree Tanner escrita por BellsCF, Gaabz


Capítulo 12
Capítulo 11 - Dons


Notas iniciais do capítulo

Iniciado por Gaabz e terminado por Bells. Trabalho em equipe, peoples.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/81761/chapter/12

Não agüentava o peso do meu próprio corpo e meus joelhos desabaram. Como isso era possível? Diego não se lembrava mais de mim e eu não sabia como ele poderia me esquecer. É claro que Jane tinha seu dom “super-incrível”, mas nem ela seria capaz de roubar a memória dele. E mesmo se pudesse, por que faria isso? Definitivamente eu não entendia.

Ao meu lado, Edward estava em estado de choque. Eu sabia que como o seu dom inconveniente, a versão dele para o que acabara de acontecer seria mais interessante que a minha. Me virei para perguntar, mas não precisei completar ação. Edward já sabia qual seria a minha pergunta.

– Chelsea. Foi ela, com certeza! Aquela... aquela... AH! – Ele estava completamente fora de si e eu não sabia o motivo.

– Quem é Chelsea? – Perguntei, assustada. Aliás, apavorada, seria uma palavra melhor.

– Uma Volturi. A vampira que estava com Jane. Uma cobaia, eu diria. Apenas um brinquedinho para que a guarda permaneça firme. – Eu o olhei sem entender e ele suspirou, impaciente com o meu raciocínio. – Ela tem o dom de fortalecer ou enfraquecer os laços afetivos. É muito forte.

– Onde “moram” os Volturi? – Eu perguntei, já preparando os meus planos.

– Na Itá... NEM PENSE NISSO, BREE! ISSO SERIA SUICÍDIO E VOCÊ SABE MUITO BEM DISSO! – Edward respirou fundo e se acalmou. – Você não duraria um dia lá, Bree. Estou falando sério. Nem pense nisso. E se você pensar – ele deu um sorriso de vencedor –, eu vou saber.

– Quer saber? – retruquei, já cansada dos joguinhos mentais dele. – Vou pra casa. E quem decide o que eu vou ou não fazer sou eu, ok? E se o que eu quiser fazer for errado, eu vou saber. – Agora fui eu quem sorri como uma vencedora. – Se você pensar bem, o meu dom é mais conveniente que o seu, não acha? – Eu gargalhei e praticamente voei de volta pra casa.

Mas havia coisas que eu realmente precisava esconder de Edward. Faltavam mais ou menos 2 km pra chegar em casa e resolvi andar. Precisava pensar.

Diego era com certeza o amor da minha vida. Da minha existência. Mas eu não podia ir à Volterra. Não duraria um dia lá, me lembrei do que Edward havia me dito. Mas não era uma questão de sobrevivência, era necessidade. Eu poderia não sobreviver – tinha uma grande chance disso acontecer. Mas eu precisava tentar. Não poderia morrer sabendo que nem ao menos tentei.

O modo mais rápido de ir à Volterra seria de avião. Disso eu tinha pura certeza – fala sério! Estamos falando da Itália. Nem Edward seria capaz de chegar mais rápido. Mas onde eu arrumaria dinheiro? Precisaria ter uma identidade falsa, afinal eu estava morta. Bem, não morta de verdade, mas era isso que todo habitante de Seattle pensava.

Eu tinha que ir pra Volterra.

Pense, Bree, disse uma voz no fundo da minha mente. Mesmo que você consiga sobreviver, que garantia terá que Diego se lembrará de você?

Eu estava completamente arrasada. Até a minha própria intuição – meu próprio eu –, sabia que eu falharia na minha “missão de resgate”. E eu tinha razão, não fazia a menor ideia do que faria para recuperar a memória de Diego.

Na verdade, havia uma opção. Poderia ser impossível, mas era a única que eu tinha. Poderia levar um dos lobos. O da estrada, Seth, não parecia ter tanta aversão aos vampiros. Suspirei. Eu estava fazendo a “missão de resgate” virar uma “missão de suicídio”.

Eu – e minha intuição também – tinha certeza de quatro coisas.

Primeira, Diego não se lembrava de mim.

Segunda, havia sido obra dos Volturi. E o motivo eu não sabia.

Terceira, eu precisava ir para Volterra. Se dependesse de mim (e se eu tivesse poder suficiente), acabaria com todos eles.

Quarta e última, eu não tinha nenhuma ideia do que ia fazer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Quer dar uma sugestão? Ela pode sair na fic. Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Terceira Vida de Bree Tanner" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.