Misa Mercenary escrita por plemos


Capítulo 5
Bem vinda à Inglaterra


Notas iniciais do capítulo

Se você for uma criança inocente, não lhe recomendo este capítulo, repleto de palavrões! D; Misa irritada só da palavra feia mesmo KKKK BOA LEITURA!



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Misa Mercenary

Bem vinda à Inglaterra

  Depois que eu disse que passaria um final de semana inteirinho com um amigo da escola, minha mãe imediatamente pediu um adiantamento e fez compras pra mim. Claro que eu me irritei, quer dizer, podíamos gastar o dinheiro em outra coisa, e depois, eu nem gostava desse "amigo" e seria apenas um final de semana... Mas sabe como são as mães, nunca querem ver seus filhos molambentos, apesar de eu ser uma convicta.

Já eram 11 horas da noite quando o meu telefone toca, era Raito.

— Misa, fiquei preocupado... Como está hoje? – Falava meio baixo ao telefone, ao fundo pude escutar Mikami falando algo que não identifiquei.

— Estou morrendo de sono...

— Não vai sair hoje?

— Não não,  acho que vou já é dormir. – Levantei-me da cama e tranquei a porta do quarto.

— Ah, entendo. Escuta, o que L queria com você?

— Então você o viu conversando comigo né? – Claro que sim, babaca.

— Aconteceu algo para ele estar te incomodando? – Aumentou o tom de voz, aquele garoto era mais neurótico que eu.

— Não, nada demais. Ei Raito, minha mãe ta chamando aqui. Até mais. – Desliguei o telefone, não, minha mãe não estava me chamando, mas eu também não queria alongar o papo com ele.

— Misa minha filha, vá dormir! – Minha mãe gritou da cozinha. Ela mandou, então eu fui mesmo, estava muito cansada.

  A noite foi péssima, sonhei com L e mais L e L o tempo todo. Era ele copiando minha prova, ele roubando meus amigos [Que amigos, aliás? Só havia Raito, e o liiiiiindo do Matt], ele roubando meu cabelo! [SIM, MEU CABELO] AAAH, por quê?!

Não demorou até que eu abrisse meus olhos, minha cabeça doía muito mesmo. Onde eu estava afinal? Era um quarto grande com cores sóbrias, algo realmente muito estranho e havia uma grande cama. Seria um sonho? Levantei-me desnorteada, abri a porta do quarto e havia um grande corredor, segui até o final, onde havia uma porta de madeira com detalhes em dourado. Nossa, com certeza era um sonho. Ao abrir a porta, o tal monstro que sempre nos persegue nesses pesadelos!

— Porra doido, até nos meus pesadelos tu aparece! – Sim, o inglês de merda.

— Sinto lhe decepcionar, Misa-san, mas isto não é um sonho. Aliás, você tem um sono bem pesado. - O inglês tomava uma xícara de café ou sei lá o que, estava sentado estranhamente em frente de uma mesa repleta de bolos e sorvetes. Argh! Que ódio! Como eu fui parar ali? E por que ele tinha de ser sempre tão irônico e irritante? Pus a mão nos olhos esfregando pra ver se despertava daquele pesadelo. Foi aí que vi, ainda usava meu pijama-vestido de ursinhos todo furado.

— PUTA MERDA! – Fui para trás da porta tentando me esconder.

— Nem adianta, já vi isso aí que você ta usando... – Lambeu o polegar sujo de glacê. – Confesso que não esperava de você...

— SEU NOJENTO! Mas vamos, me diga uma coisa, que porra de lugar é esse? – Ainda atrás da porta, eu estava tão corada que nem o olhei mais.

— Aqui? Ah, nada demais. Apenas a Inglaterra.

— O QUE?! – Criei coragem não sei da onde e fui até ele, ameaçando lhe dar um novo soco. Inglaterra?! Mas que diabos... Nem pensei duas vezes, esqueci tudo o que acontecera ao meu redor, inclusive do meu pijama-vestido-furado e pulei no pescoço do maldito. Caímos os dois no chão, foi doce pra todo lado, melando nós dois. Eu por cima de L, era minha chance de enforcá-lo. Perfeito, eu o mataria e depois fugia. Rolamos de um lado para o outro, uma hora ele por cima, mas eu era melhor nisso, pude finalmente ficar no comando, foi aí que pus minhas mãos em seu pescoço e me preparei para o golpe final. Falha. O inglês apertou minhas coxas com tanta força que me fez gritar de dor, foi aí que eu caí e ele pôde me passar. Agora L por cima, e eu me via perdida.

— O que acha de eu te morder pra ver se me respeita mais? – Aquilo nele era um olhar pervertido?

— Espera, tu pode me matar, e vai me morder?! – MELDELS que história é essa? Hahaha! Imaginem o que eu pensei? Morder-me?

— Com licença Ryuuzaki... Oh! Desculpem atrapalhar! – Um senhor saiu de não sei aonde nos flagrando naquela situação constrangedora.

— PUTA QUE PARIU! NÃO, NÃO É NADA DISSO, EI SENHOR! PORRA L SAI DE CIMA DE MIM. – Empurrei o inglês maldito para o lado.

— Ah, desculpe. – Levantou-se e lambeu o doce que estava em seu braço.

 — Mais que merda, de onde aquele velho saiu? Agora ele vai pensar que... Que nós... – Falava enquanto buscava algo que pudesse me cobrir ali.

— Nós o que Misa-san? – Voltou à poltrona que sentava e serviu café para si mesmo.

— Deixa para lá... Odeio você, tchau. - Saí caminhando pelo corredor esperando achar algo que pudesse ao menos me cobrir, pois não achara nem uma cortina naquele quarto estranho. O que L pensava afinal? Inglaterra?! E minha mãe? Entrei no quarto em que acordara, olhei dentro do guarda-roupa e finalmente achei algo que eu pudesse vestir. Uma saia xadrez e uma camiseta preta, ao lado, umas chinelas. "Nossa, exatamente o meu tamanho." As roupas, claro, não eram minhas... Mas também, eu não era um brinquedo dele... Então, a partir daquele momento, tudo o que pertencia a L naquele lugar, seria meu também. Essa seria minha vingança. O tocar de um telefone me assustou. O atendi depressa.

— Que é porra?! – Sabia que era o inglês.

— Misa-san, agora que encontrou algo para vestir, poderia vir até aqui? – Ai meldels tinha câmeras ali? – E sim, estou monitorando todo o prédio. – Respondeu como se lesse meus pensamentos.

— Tô indo cacete! – Bati o telefone e fui até o quarto que estava antes.

Então, a minha tese se confirmara. FUI SEQUESTRADA PELO INGLÊS. ELE IA ME FAZER DE ESCRAVA, DEPOIS ME ESTUPRAR, ESQUARTEJAR E JOGAR MEUS PEDAÇOS PARA OS CACHORROS FAMINTOS QUE DEVERIA TER POR ALI, PIOR, PARA OS JACARÉS DAQUELA MASMORRA DE MERDA. Vou pelo menos fingir que não sei do plano maligno dele.

O garoto permanecia na mesma posição de antes, desta vez não havia doces, apenas o notebook sobre a sua mesa. Sentei-me nela, cruzando as pernas de frente para ele. O garoto olhou para o meu rosto, mas logo desviou a atenção para o notebook.

— Misa-san, aí não é lugar para se sentar. – Protestou.

— Não L-chan, quero ficar aqui... – Fiz biquinho, nossa que ridículo.

— Vá para o sofá. – Com umas das mãos, ele praticamente me derrubou da mesa.

— Ai caralho! – Falei enquanto tentava arrumar a saia, fui para o tal sofá de merda. – Agora diz aí, estamos mesmo na Inglaterra ou é só onda tua?

— Estamos sim, conheci a sua mãe, foi fácil persuadi-la para lhe trazer, mesmo você adormecida. Será apenas um final de semana. E a propósito, pode tentar falar menos palavrão?

— Nossa, eu sabia que a minha mãe era manipulável, mas não tanto... FALO A PORRA DO PALAVRÃO DE MERDA QUE EU QUISER, CACETE!

— Não me faça lavar sua boca...

— Ei L, eu não ia passar apenas um final de semana na sua casa!

 — Se eu dissesse que viríamos à Inglaterra, era óbvio que você não ia aceitar, simples. - L falou de maneira segura e determinada. Pensei por um instante se seria legal bancar a mimada, tipo a pessoa que foge pra não obedecer alguém manipulador que nem ele. Mas até que seria legal. Ele estava na vantagem e o bom é ganhar quando não se está tão certo da vitória. Poxa vida, aquilo não era uma disputa... Ou era? - Vai colaborar, Misa-san?

  Aproximei-me do inglês me ajoelhando em frente ao seu corpo sentado de maneira estranha. Segurei uma de suas mãos entre as minhas e olhei fixamente em seus olhos. De maneira provocante disse:

— E se eu tentar fugir?

— Não vai conseguir, mas se insistir, terei que acorrentá-la a mim...

— Tudo bem. – Fiquei em pé, porem continuei olhando-o. – Vou colaborar.

— Ótimo. – Levantou-se da cadeira puxando um pirulito do bolso e pondo-o na boca. – E, aliás, pare de tentar me seduzir, vai ser em vão.

VAI SE FUDER L!


Continua...



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Notas finais do capítulo

Eita, esse L ta safadinho...E aí, gostaram? MEREÇO REVIEWS? SIIIIIM! \O/ kkk Até o próximo!